CRISE
Em momentos de crise,só a imaginação é mais importante do que o conhecimento
(Albert Einstein – 1879-1955)
Conselho de Bioética
Desde fins de Maio que a Lei foi publicada e só agora, porque as nomeações não lhes agradam, poem em causa o Governo?
“Segundo a nova lei que rege a formação e competência do CNECV - a lei 24/2009 de 29 de Maio -, são eleitos 19 membros, menos dois que os 21 da formação anterior. E os organismos que nomeiam os membros, bem como o número de membros eleitos por cada um dos organismos, sofrem algumas alterações.”
Lobo Antunes
De 23 de Julho até agora, demoraram muito tempo a reagir?
Foi uma encomenda, por falta de temas ou para encobrir outros que não interessam colocar nos media?
Com estes, sempre se encobrem outros.
Os lugares cativos acabaram em muitos lugares, no PSD tambem.
«Na resolução do Conselho de Ministros de 23 de Julho (através do qual o Governo designou cinco dos membros) não constava o nome de Lobo Antunes e de outros conselheiros.
"Acabei o mandato e saí porque não fui nomeado", disse Lobo Antunes à Sábado. A nomeação de cinco dos 20 membros compete ao Conselho de Ministros.
Daniel Serrão diz que ficou surpreendido. Do gabinete do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, ao jornal Sol, a reacção foi de "estupefacção".»
UM PSD JÀ ESCREVE ASSIM:
«Parece realmente ser o nosso fado. Depois deste triste espectáculo haverá quem acredite que é Manuela Ferreira Leite que manda no PSD? Um homem do Porto para cabeça de lista por Vila Real? Um homem do Porto para cabeça de lista por Santarém? Um homem dos Açores para cabeça de lista por Castelo Branco? Um homem que nada fez por Setúbal, que é um mau vereador em Lisboa, cabeça de lista por Setúbal? Já agora: por que não um lisboeta cabeça de lista pela Madeira ou pelos Açores? Alberto João e Berta Cabral aceitariam? O "aparelho" domina e controla Manuela Ferreira Leite, não restam dúvidas. O que o "aparelho" e Manuela Ferreira Leite fizeram em Lisboa é sintomático: destruiram a credibilidade que Carlos Carreiras vinha construindo. Com práticas destas como poderemos GANHAR OEIRAS? Mais uma oportunidade perdida, que hipoteca um bom resultado para o PSD e digo bom porque seria a viória, o muito bom um resultado que permitisse uma maioria parlamentar com o CDS e um excelente resultado, que seria a vitória com maioria absoluta, o que é uma miragem. Pelo exemplo dado pela Comissão Política Nacional hipotecamos a vitória nas legislativas, condicionamos Isabel Meirelles. Com que cara irão os militantes de Castelo Branco vender a imagem de Costa Neves? Como irão os militantes de Santarém vender a imagem de Pacheco Pereira? Eu não conseguiria, produto no qual não acredito não vendo, muito menos compro! Em relação a Costa Neves deve ser o prémio pela derrota humilhante nos Açores...Pobre PSD! Onde pára a "POLÍTICA DE VERDADE"?»
Ao fim de quase uma década que se pedem bandas sonoras e passadeiras para peões .
A Camara de Oeiras e a Junta de Freguesia, gastando milhões em Festas e Romarias, esquecem-se do perigo constante que é circular a pé na Av 25 de Abril.
JOSE EDUARDO MONIZ
<Cá por mim o Moniz está a rir de muitos idiotas da praça, conseguiu o que há muito tentou, sair e ganhar uns milhões, e ainda por cima a sua saída serviu pra difamar José Sócrates, deu para a sua esposa atacar o primeiro-ministro no seu pasquim televisivo, a versão noticiosa da pornografia dos primeiros tempos dos Monizes à frente da TVI.>
Luis Figo – programa de governo
<Faz uma avaliação positiva deste governo?
Ainda há muita coisa a fazer, mas, visto de fora, faço uma avaliação muita positiva do trabalho deste Governo nos últimos quatro anos. No momento em que estamos com as eleições à porta, é preciso garantir a estabilidade e continuidade das decisões que foram tomadas, para que a entrada de um novo governo não signifique que se começa tudo outra vez do início. Não é positivo para o país estar sempre a mudar de rumo e de opções e é sempre necessário algum tempo para as coisas produzirem efeitos.
No seu entender, era desejável que o actual governo ganhasse as eleições legislativas?
A implementação de algumas opções políticas não se faz em quatro anos. As pessoas também têm a consciência que algumas das opções foram erradas, porque ninguém é perfeito, mas, havendo mais quatro anos de governação, esses eventuais erros podem ser corrigidos. Aliás, sou defensor de governos com dois mandatos para podermos avaliar a governação.
Fica claro em quem vai votar no dia 27 de Setembro...
Sempre votei em pessoas e não em partidos políticos. Eu vejo a energia de José Sócrates, a capacidade empreendedora, e espero que continue a ter essa capacidade de mobilizar o país. Bem precisamos!
O que é deve ser, para si, uma prioridade do próximo Governo?
O desemprego é o nosso maior problema hoje, e temos de garantir que o país se desenvolve para diminuir essa taxa de desemprego. É verdade que é um problema mundial com a actual crise, mas isso não diminui a responsabilidade do Governo. Depois deve apostar em cursos profissionalizantes, em vez dos habituais. São esses cursos que podem dar as melhores ferramentas as pessoas que querem trabalhar, os cursos clássicos não tem saída. Temos demasiados doutores, e cada vez mais desemprego. É preciso mudar de mentalidades, não temos todos de ser doutores, temos é de fazer bem aquilo que sabemos fazer! Em termos de prioridades, o foco deve ser o aumento do salário mínimo. O caminho que foi feito foi positivo, mas temos de continuar a aumentar aqueles cujos salários são mais baixos. Isso vai, de certeza, ajudar a economia, porque as pessoas têm mais capacidade para consumir, além de contribuir também para credibilizar os órgãos políticos aos olhos dos cidadãos, porque as pessoas estão a deixar de acreditar nos políticos e no que dizem. É uma questão, se quiserem, de justiça social. Depois, como já disse, é preciso apostar naquilo em que somos bons, incentivar a exportação desses produtos, além de melhorar, pouco a pouco, os pontos mais focados pelos cidadãos, boas condições de acesso à saúde e à educação. Por exemplo, é necessário ajudar as famílias numerosas.
SOCRATES – Que a verdade seja dita
Por Eduardo Pitta | Quinta-feira, 06 Agosto , 2009, 20:00
Certas evidências pertencem ao domínio do não-dito. Ninguém o diz em voz alta, mas todos reconhecem que Portugal se encontra, 35 anos depois da queda do Estado Novo, num impasse político. À época, tratava-se de acabar com a guerra colonial e a polícia política. Hoje tudo isso pertence ao passado. Sucede que os 35 anos da III República (vamos admitir que a ditadura militar de 1926-33 foi uma espécie de comissão liquidatária da primeira, e que o Estado Novo foi a segunda) cristalizaram num patchwork de conquistas em benefício exclusivo de certas corporações. Quem teve força, impôs as regras. Os outros foram cilindrados.
No discurso de posse como primeiro-ministro, José Sócrates fez uma inesperada referência ao fim do monopólio das farmácias. O país ficou boquiaberto. Farmácias? Na tomada de posse? Era um sinal. O comércio farmacêutico é o símbolo dos interesses instalados. O XVII Governo Constitucional pôs a nu os famosos “direitos adquiridos”. Na Administração Pública, por exemplo. Melhor dito: nas várias “administrações públicas”, cada qual com benefits particulares. Isto no regime geral. Os chamados corpos especiais (magistrados, professores, médicos, diplomatas, militares, polícias, etc.) têm tabelas salariais próprias, como deve ser, mas viviam há 30 anos como feudos autónomos. Até Março de 2005 nenhum primeiro-ministro questionou o “arranjo”. Ao contrário, José Sócrates meteu-se no vespeiro, dando a conhecer ao país um quadro legal que permitia desigualdades gritantes.
E não hesitou. Acabaram as subvenções vitalícias dos deputados, concedidas ao fim de doze anos. Nenhum autarca pode agora cumprir mais de três mandatos consecutivos. A progressão salarial dos professores passou a depender de quotas e de avaliação prévia. A acumulação de pensões de reforma com o exercício de cargos públicos deixou de ser possível. (Abandonando o cargo de ministro das Finanças, o prof. Campos e Cunha pôde continuar a receber a pensão do Banco de Portugal.) As férias judiciais encolheram. Os generosos subsistemas de saúde das magistraturas, das forças armadas e das polícias foram subsumidos pela ADSE Os aposentados da função pública viram aumentar o IRS e passaram a descontar para a ADSE. O regime de aposentação entre público e privado tem sido progressivamente equiparado. Na saúde, a rede de cuidados continuados é uma realidade. José Sócrates mudou mais em quatro anos do que alguém julgou possível. Por vontade de irritar as pessoas? Não. Para tornar o país mais justo. Teria sido infinitamente mais fácil deixar os marajás sossegados.»
Três opções
Nas próximas legislativas os eleitores terão três opções, o projecto de José Sócrates, as leves ideias erráticas e vagas de Manuela Ferreira Leite e as propostas da esquerda conservadora.
Das três propostas a mais tentadora para os eleitores são as apresentadas pelo PCP e pelo BE, em especial a segunda. Embora assentes num modelo social e político muito semelhante a do PCP peca pela coerência, sabe-se o que o partido de Jerónimo de Sousa pretende em todos os domínios da sociedade. A proposta de Louçã é bem mais tentadora, parece aos olhos dos eleitores como uma montra de gelados deliciosos.
Na proposta do PP há dinheiro para quase tudo, na do BE há dinheiro para tudo e ainda sobra. Chovem subsídios para todos os fins e basta combater a evasão fiscal para se arranjar dinheiro para tudo. Acaba-se a pobreza, aumenta-se o preço do pescado, empregam-se todos os professores e jovens licenciados, dão-se benefícios fiscais para todas as maleitas, reduzem-se as taxas de juro à habitação para níveis simbólicos, proíbem-se os despedimentos nas empresas com lucros. Quem se sujeita a uma cirurgia se pode resolver o problema no endireita, dá-se um puxão daqui, outro dali e o doente vai a saltar para casa.
A alternativa da direita é uma versão pretensamente séria da proposta de Louçã, onde o país tem problemas o PSD encontra soluções e o CDS não tem ideias mas está lá para ajudar Ferreira Leite se esta chegar a São Bento. O que pensa Manuela Ferreira Leite? Eu duvido que ela pense muito, nunca tive a sua inteligência em grande conta e tanto quanto se sabe terá sido uma razoável directora-geral da Contabilidade Pública.
O projecto de Sócrates é uma seca, combater o desemprego sem a genialidade de Louçã, assegurar o crescimento económico sem as propostas de ferreira Leite e resolver o problema das pesca sem as ideias de Portas torna tudo difícil. Com Sócrates o doente não vai ao endireita nem se cura com acupunctura, tem mesmo de ir à faca e isso é coisa de que ninguém gosta.
O mais curioso é que os que julgam que vão ao endireita de Louçã vão acabar por ter uma desilusão, acabarão no consultório da dra. Ferreira Leite onde em vez de agulhinhas vão acabar por ser operados, muito provavelmente sem anestesia. In O Jumento
Manuela Ferreira Leite
Para bom entendedor, meia palavra basta.
MFL vai ficar uns dias com una nova “gripe” até esta tempestade passar.
Depois de tudo esquecido, a verdade volta, como se alguma vez não se tivesse retirado, engripada...
«Em vez de apresentarem uma lista para os eleitores de Lisboa, decidiram aproveitar para fazer política interna. Para satisfazer a tribo, para acertar contas, para pagar favores, para colocar os amigos», acrescentou. A lista apresentada pelo círculo de Lisboa é, na sua opinião, «gasta, cansada, sem ambição e sem vontade de renovar». »
Empresários?
“Retenções ilegais de impostos atingem 2,2 mil milhões de euros
Ao fim de um ano da “Operação Resgate Fiscal, o valor actual das retenções de imposto abusivamente não entregues ao Estado soma 2,2 mil milhões de euros, segundo um comunicado hoje divulgado pelo Ministério das Finanças. No início da operação, lançada em Agosto de 2008, o total dessas retenções era aproximadamente de 2,8 mil milhões de euros e foram cobrados 435 milhões de euros.”