10 agosto, 2009

MANUELA FERREIRA LEITE

Não consta que esteja com uma gripe semelhante à que a impediu de ir à Madeira, não há conhecimento que tenha ido uns dias de férias, pois informou a seu tempo que as não iria ter,

Por onde andará?

A esconder-se da trapalhada que arranjou com a listas para deputados?

Será que quem tanto apregoa a verdade agora se esconde dela?

Esperemos pela “verdade” das explicações.

 

 

CRISE

Em momentos de crise,só a imaginação é mais importante do que o conhecimento

(Albert Einstein – 1879-1955)

 

Forte das Maias - Santo Amaro de Oeiras




Estado de degradação do Forte das Maias - Santo Amaro de Oeiras

Eleições em Oeiras



Será que a trapalhada das autárquicas do PSD já acabaram ? Uma longa discussão entre as secções de Algés e de Oeiras, e teve de ser a distrital a assumir o ónus da escolha e propor o nome de Isabel Meirelles como candidata à Câmara. Retiraram os cartazes de Pedro Simões, que estavam colocados nos sítios estratégicos.
Depois de andarem a publicitar, durante cerca de dois meses, Pedro Simões, eis que voltam em coligação, sem ondas, para não dar muito nas vistas.
O CDS já tinha anunciado a sua candidata e eis que aparece agora em coligação de braço dado com a nobreza falida do PPM.

09 agosto, 2009

 

Conselho de Bioética

 

Desde fins de Maio que a Lei foi publicada e só agora, porque as nomeações não lhes agradam, poem em causa o Governo?

 

 

“Segundo a nova lei que rege a formação e competência do CNECV - a lei 24/2009 de 29 de Maio -, são eleitos 19 membros, menos dois que os 21 da formação anterior. E os organismos que nomeiam os membros, bem como o número de membros eleitos por cada um dos organismos, sofrem algumas alterações.”

 

Eleições em Oeiras


Marcos Perestrello

Perfil

Marcos Perestrello, candidato do PS à Câmara Municipal de Oeiras, tem 37 anos, é casado e tem dois filhos. É advogado de profissão, escreve uma crónica quinzenal no semanário Expresso e integra o painel fixo do programa Corredor do Poder da RTP. Foi até recentemente vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa.Em 1994, com 22 anos, licenciou-se em direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e exerceu depois a advocacia.Em 2001, funda e assume a direcção do CIMASA - Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Seguros Automóveis., onde se encontram reunidos representantes das empresas seguradoras, através da Associação Portuguesa de Seguradores, dos consumidores, através da DECO, e dos automobilistas, através dos ACP. Durante seis anos dirigiu este organismo.O seu percurso político começa em 1993, quando, com 22 anos, e ainda estudante na Faculdade de Direito de Lisboa, se torna militante do Partido Socialista. Dois anos depois, assume funções como adjunto de António Costa no Ministério dos Assuntos Parlamentares do Governo liderado por António Guterres, trabalho que o ocupa até 1999. Nesse ano, assume funções como chefe do gabinete do então secretário de Estado da Administração Interna, Luís Patrão.Em 2004, é eleito membro do Secretariado Nacional do PS, função que ainda hoje mantém.Em 2005, é eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Beja. Do trabalho desenvolvido em Beja, destaca-se o papel desempenhado na concretização de investimentos como o do aeroporto de Beja, do IP8, da reabertura das minas de Aljustrel e na antecipação de 2025 para 2015 dos investimentos necessários para a conclusão da rede de rega do Alqueva.É eleito vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e Integra a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. No Parlamento, merecem destaque as suas intervenções em defesa da paridade, da Interrupção Voluntária da Gravidez, da criação do cartão do cidadão e na definição de estratégias e orientações para a política criminal.Em 2007, Marcos Perestrello é eleito vereador e assume a vice-presidência da Câmara Municipal de Lisboa, onde tem os pelouros da Mobilidade, Espaço Público e Ambiente, Desporto, Mercados e Obras Municipais e da Protecção Civil. Em Lisboa, dedica-se a repor em funcionamento a Direcção Municipal de Obras, que já sob a sua direcção lançou, iniciou e concluiu inúmeras obras, depois de um período de estagnação resultante da complexa situação em que ficou a CML após os mandatos de Santana Lopes e a saída de Carmona Rodrigues. Dessas obras destacam-se: o plano de recuperação de pavimentos, que abrangerá até ao final do ano de 2009 mais de duas centenas de ruas, (ver fotos); a coordenação dos trabalhos no Terreiro do Paço (ver fotos) e outras intervenções no saneamento da cidade (ver foto), iniciando a resolução de um grave problema ambiental; a recuperação do jardim de São Pedro de Alcântara, diversos miradouros, e jardins (ver fotos); a recuperação da futura Casa-Museu Júlio Pomar e da Casa dos Bicos, para instalação da Fundação José Saramago (ver fotos); o rebaixamento e recuperação de passeios e limpeza do espaço público de obstáculos vários, designadamente de quiosques abandonados e cujos processos se arrastavam há anos (ver fotos); aprovação do projecto de recuperação da encosta do Casal Ventoso, cuja obra está prestes a começar (ver fotos). O projecto mais importante e estruturante, foi o plano de recuperação do parque escolar, que se traduz num conjunto de intervenções em cerca de 80 escolas básicas e jardins de infância do Concelho (o que representa cerca de 90% do parque escolar), a realizar ao longo de quatro anos e na construção de algumas novas escolas. O regime especial aprovado pelo Governo para relançar as obras públicas permitiu que as obras em escolas fossem feitas por ajuste directo, o que permitiu a antecipação dos concursos em 18 escolas – ainda assim, e a bem da transparência e da livre concorrência, os procedimentos foram antecedidos da publicação de um anúncio nos jornais nacionais (ver fotos).No plano do complexo assunto da mobilidade, coordenou a recuperação da operação da EMEL, que depois de anos a abandonar zonas onde deixava os parquímetros a apodrecer na via pública, voltou a alargar a sua zona de regulação do estacionamento e criou o conceito de estacionamento para residentes, limitando a moradores o estacionamento em ruas de cariz residencial em certas zonas da cidade, onde se tornava impossível aos moradores parar os seus carros (ver fotos). Marcos Perestrello coordenou o lançamento dos programas de eficiência energética na cidade de Lisboa, que se traduz na instalação em edifícios municipais, designadamente nas escolas, de painéis solares para aquecimento de águas e produção de energia para uso próprio e venda à rede (ver fotos) e na substituição de lâmpadas nos edifícios municipais por lâmpadas mais eficientes. Paralelamente, conduziu a integração de Lisboa no plano de instalação de pontos de abastecimento de electricidade para veículos eléctricos, que é já utilizado pela Polícia Municipal, e que, no âmbito do Protocolo assinado pelo Governo com a Renault-Nissan, colocará a cidade e o país como pioneiros na criação de condições para a generalização da utilização de carros eléctricos, cujas vantagens ambientais e energéticas são hoje quase indiscutíveis (ver fotos). É também o vice-presidente que promove o alargamento da rede de corredores bus (ver fotos), há muitos anos pedida pela Carris e pelos operadores de Táxi e lançou o concurso público internacional para instalação em Lisboa, sem custos para o município, da rede de bicicletas de uso partilhado, à semelhança de outras grandes cidades como Paris, Barcelona, Lyon ou Toronto (ver fotos). Ainda no domínio da mobilidade, vinculou o município de Lisboa à Carta Europeia dos Direitos dos Peões, que define a prioridade ao peão na via pública, que se traduziu já na implementação progressiva da alteração da temporização dos semáforos, com incremento do tempo de verde para o peãoNo âmbito do Desporto, relançou os Jogos de Lisboa e lançou o programa de natação para as crianças do básico, que se traduz na abertura das piscinas municipais a cursos de natação gratuitos para todos os alunos das escolas municipais (ver fotos). Em termos de infra-estruturas, concluiu as obras da pista municipal de atletismo, e da piscina da Boavista e deixou prestes a ser concluída a recuperação do campo de futebol do mesmo bairro. Encontrou solução para os equipamentos desportivos encerrados por não estarem concluídos ou por motivos de degradação: lançou o concurso público internacional para as piscinas municipais do Areeiro, Campo Grande e Olivais e celebrou protocolos com clubes da cidade para a gestão das piscinas do Alvito, de Campo de Ourique e da Boavista. Numa parceria com o Instituto do Desporto de Portugal, assegurou a instalação de cinco mini-campos desportivos em Lisboa, dos quais um já está montado (ver fotos); em conjunto com o IDP, encontrou ainda solução para o abandonado Pavilhão Carlos Lopes, que receberá o Museu Nacional do Desporto.No final de Abril último, Marcos Perestrello, deixou as suas funções na autarquia da capital para se candidatar à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, propondo um novo dinamismo, uma nova estratégia e uma nova exigência para o concelho

Paço de Arcos - Murais


Mural pintado pela CMOeiras por baixo da Marginal na Praia de Paço de Arcos

08 agosto, 2009

Lobo Antunes

De 23 de Julho até agora, demoraram muito tempo a reagir?

Foi uma encomenda, por falta de temas ou para encobrir outros que não interessam colocar nos media?

Com estes, sempre se encobrem outros.

Os lugares cativos acabaram em muitos lugares, no PSD tambem.

«Na resolução do Conselho de Ministros de 23 de Julho (através do qual o Governo designou cinco dos membros) não constava o nome de Lobo Antunes e de outros conselheiros.

"Acabei o mandato e saí porque não fui nomeado", disse Lobo Antunes à Sábado.  A nomeação de cinco dos 20 membros compete ao Conselho de Ministros.

Daniel Serrão diz que ficou surpreendido. Do gabinete do Presidente da República,  Aníbal Cavaco Silva, ao jornal Sol, a reacção foi de "estupefacção".»

 

 

Vila FRia - Av 25 de Abril

Vila Fria – Av 25 Abril

Engarrafamento

Porto Salvo


Marco divisório das Freguesias de Oeiras e Barcarena
(Aldeia do Meio - Porto Salvo)

Esquerda Conservadora

Por muito que lhes custe, a verdade é esta:

«A esquerda conservadora e o PS
O PCP e o BE têm-se esforçado por tentar fazer passar a ideia de que lhes é indiferente que seja o PS ou o PSD a governar porque o primeiro pratica uma política de direita. A verdade é que o ódio da esquerda conservadora às correntes social-democratas é mais antigo do que o leninismo e sempre que os comunistas tiveram a oportunidade de o fazer eliminaram os social-democratas. Seo PCP assume cada vez mais este ódio ideológico nas páginas do Avante, já a “esquerda moderna” do BE não assume, da mesma forma que não assume os valores ideológicos dos seus dirigentes.
Nunca um governo português foi tão atacado pela esquerda conservadora, com vagas sucessivas de greves e manifestações, com a intervenção activa de corporações da justiça a promover processos difamatórios. Nem mesmo quando se pôs fim à “reforma Agrária” ou a outras “conquistas de Abril”, um governo português foi tão odiado pela esquerda conservadora. A defesa da bandalhice nas escolas é bem menos importante do que a sustentabilidade da segurança social, a sobrevivência do Sistema Nacional de Saúde ou o aumento dos apoios sociais. A acusação de que o governo de Sócrates é de direita não passa de uma treta que apenas serve para distrair os eleitores mais incautos.
Cavaco conseguiu levar a CGTP a assinar um acordo de concertação social e Manuela Ferreira Leite calou os sindicatos da Administração Pública quando foi ministra das Finanças. Nunca a esquerda conservadora combateu um governo desde a primeira como o fez com o governo de Sócrates. Quaisquer que fossem as políticas a esquerda conservadora faria o mesmo, haveriam sempre argumentos. É necessário eliminar o PS, é mesmo preferível um governo de direita.
Basta ler cós comentários em privado dos militantes do PCP e do BE destacados para encherem as caixas de comentários dos blogues para se perceber que trabalham activamente para que Portugal seja governado pela direita. Esta estratégia foi claramente assumida pelos militantes do PCP e do BE em muitas das “lutas”, como sucedeu com os professores, o apelo ao voto em todos menos no PS foi constante.
Para a esquerda conservadora pouco interessa o país ou quem governa, o que importa é o seu projecto e o PS, hoje como no passado, é o grande obstáculo à sua concretização. É por isso que se omitem todas as conquistas sociais, têm de ser o resultado das grandiosas lutas conduzidas pela esquerda conservadora.
A luta nas próximas eleições vai ser entre o PS e esquerda conservadora e não entre a esquerda e a direita. A direita e a esquerda conservadora estão de acordo na tentativa de colocar Manuela Ferreira Leite no poder., uns porque querem o poder a curto prazo, outros porque sonham com ele a longo prazo. Votar na direita é ajudar a esquerda conservadora, votar na esquerda conservadora é ajudar a direita
. »

07 agosto, 2009

UM PSD JÀ ESCREVE ASSIM:

 

«Parece realmente ser o nosso fado. Depois deste triste espectáculo haverá quem acredite que é Manuela Ferreira Leite que manda no PSD? Um homem do Porto para cabeça de lista por Vila Real? Um homem do Porto para cabeça de lista por Santarém? Um homem dos Açores para cabeça de lista por Castelo Branco? Um homem que nada fez por Setúbal, que é um mau vereador em Lisboa, cabeça de lista por Setúbal? Já agora: por que não um lisboeta cabeça de lista pela Madeira ou pelos Açores? Alberto João e Berta Cabral aceitariam? O "aparelho" domina e controla Manuela Ferreira Leite, não restam dúvidas. O que o "aparelho" e Manuela Ferreira Leite fizeram em Lisboa é sintomático: destruiram a credibilidade que Carlos Carreiras vinha construindo. Com práticas destas como poderemos GANHAR OEIRAS? Mais uma oportunidade perdida, que hipoteca um bom resultado para o PSD e digo bom porque seria a viória, o muito bom um resultado que permitisse uma maioria parlamentar com o CDS e um excelente resultado, que seria a vitória com maioria absoluta, o que é uma miragem. Pelo exemplo dado pela Comissão Política Nacional hipotecamos a vitória nas legislativas, condicionamos Isabel Meirelles. Com que cara irão os militantes de Castelo Branco vender a imagem de Costa Neves? Como irão os militantes de Santarém vender a imagem de Pacheco Pereira? Eu não conseguiria, produto no qual não acredito não vendo, muito menos compro! Em relação a Costa Neves deve ser o prémio pela derrota humilhante nos Açores...Pobre PSD! Onde pára a "POLÍTICA DE VERDADE"?»

 

Vila Fria - Escolas

Isaltino, mais não...
Que se passa com a escola de Vila Fria e com o Pingolè?
Mais de 20 anos em Vila Fria

«Escolas?
Falemos de Porto Salvo. Ora bem pelo menos três escolas(Vila Fria, Porto Salvo, Bairro AC) foram precisos mais de 20 anos e deixar chegar as escolas ao estado em que chegaram para agora criarem uma única escola? Repito 20 anos?
Se querem falar Verdade expliquem porque é que só ao fim de 20 anos o fizeram. »

Vila Fria

Avda (?) 25 de Abril
Rua Carlos Paião

A diferença entre a Av 25 de Abril ( a estreita, sem passeios,em banda sonoras e sem passadeiras para peões) e a Rua Carlos Paião (larga, com estacionamentos, passadeiras e bandas sonoras.

Ao fim de quase uma década que se pedem bandas sonoras e passadeiras para peões .

A Camara de Oeiras e a Junta de Freguesia, gastando milhões em Festas e Romarias, esquecem-se do perigo constante que é circular a pé na Av 25 de Abril.

JOSE EDUARDO MONIZ

<Cá por mim o Moniz está a rir de muitos idiotas da praça, conseguiu o que há muito tentou, sair e ganhar uns milhões, e ainda por cima a sua saída serviu pra difamar José Sócrates, deu para a sua esposa atacar o primeiro-ministro no seu pasquim televisivo, a versão noticiosa da pornografia dos primeiros tempos dos Monizes à frente da TVI.>

 

 

Luis Figo

Luis Figo – programa de governo

<Faz uma avaliação positiva deste governo?
Ainda há muita coisa a fazer, mas, visto de fora, faço uma avaliação muita positiva do trabalho deste Governo nos últimos quatro anos. No momento em que estamos com as eleições à porta, é preciso garantir a estabilidade e continuidade das decisões que foram tomadas, para que a entrada de um novo governo não signifique que se começa tudo outra vez do início. Não é positivo para o país estar sempre a mudar de rumo e de opções e é sempre necessário algum tempo para as coisas produzirem efeitos.

No seu entender, era desejável que o actual governo ganhasse as eleições legislativas?
A implementação de algumas opções políticas não se faz em quatro anos. As pessoas também têm a consciência que algumas das opções foram erradas, porque ninguém é perfeito, mas, havendo mais quatro anos de governação, esses eventuais erros podem ser corrigidos. Aliás, sou defensor de governos com dois mandatos para podermos avaliar a governação.

Fica claro em quem vai votar no dia 27 de Setembro...
Sempre votei em pessoas e não em partidos políticos. Eu vejo a energia de José Sócrates, a capacidade empreendedora, e espero que continue a ter essa capacidade de mobilizar o país. Bem precisamos!

O que é deve ser, para si, uma prioridade do próximo Governo?
O desemprego é o nosso maior problema hoje, e temos de garantir que o país se desenvolve para diminuir essa taxa de desemprego. É verdade que é um problema mundial com a actual crise, mas isso não diminui a responsabilidade do Governo. Depois deve apostar em cursos profissionalizantes, em vez dos habituais. São esses cursos que podem dar as melhores ferramentas as pessoas que querem trabalhar, os cursos clássicos não tem saída. Temos demasiados doutores, e cada vez mais desemprego. É preciso mudar de mentalidades, não temos todos de ser doutores, temos é de fazer bem aquilo que sabemos fazer! Em termos de prioridades, o foco deve ser o aumento do salário mínimo. O caminho que foi feito foi positivo, mas temos de continuar a aumentar aqueles cujos salários são mais baixos. Isso vai, de certeza, ajudar a economia, porque as pessoas têm mais capacidade para consumir, além de contribuir também para credibilizar os órgãos políticos aos olhos dos cidadãos, porque as pessoas estão a deixar de acreditar nos políticos e no que dizem. É uma questão, se quiserem, de justiça social. Depois, como já disse, é preciso apostar naquilo em que somos bons, incentivar a exportação desses produtos, além de melhorar, pouco a pouco, os pontos mais focados pelos cidadãos, boas condições de acesso à saúde e à educação. Por exemplo, é necessário ajudar as famílias numerosas.

SOCRATES – Que a verdade seja dita

O VESPEIRO

Por Eduardo Pitta | Quinta-feira, 06 Agosto , 2009, 20:00

Certas evidências pertencem ao domínio do não-dito. Ninguém o diz em voz alta, mas todos reconhecem que Portugal se encontra, 35 anos depois da queda do Estado Novo, num impasse político. À época, tratava-se de acabar com a guerra colonial e a polícia política. Hoje tudo isso pertence ao passado. Sucede que os 35 anos da III República (vamos admitir que a ditadura militar de 1926-33 foi uma espécie de comissão liquidatária da primeira, e que o Estado Novo foi a segunda) cristalizaram num patchwork de conquistas em benefício exclusivo de certas corporações. Quem teve força, impôs as regras. Os outros foram cilindrados.

No discurso de posse como primeiro-ministro, José Sócrates fez uma inesperada referência ao fim do monopólio das farmácias. O país ficou boquiaberto. Farmácias? Na tomada de posse? Era um sinal. O comércio farmacêutico é o símbolo dos interesses instalados. O XVII Governo Constitucional pôs a nu os famosos “direitos adquiridos”. Na Administração Pública, por exemplo. Melhor dito: nas várias “administrações públicas”, cada qual com benefits particulares. Isto no regime geral. Os chamados corpos especiais (magistrados, professores, médicos, diplomatas, militares, polícias, etc.) têm tabelas salariais próprias, como deve ser, mas viviam há 30 anos como feudos autónomos. Até Março de 2005 nenhum primeiro-ministro questionou o “arranjo”. Ao contrário, José Sócrates meteu-se no vespeiro, dando a conhecer ao país um quadro legal que permitia desigualdades gritantes.

E não hesitou. Acabaram as subvenções vitalícias dos deputados, concedidas ao fim de doze anos. Nenhum autarca pode agora cumprir mais de três mandatos consecutivos. A progressão salarial dos professores passou a depender de quotas e de avaliação prévia. A acumulação de pensões de reforma com o exercício de cargos públicos deixou de ser possível. (Abandonando o cargo de ministro das Finanças, o prof. Campos e Cunha pôde continuar a receber a pensão do Banco de Portugal.) As férias judiciais encolheram. Os generosos subsistemas de saúde das magistraturas, das forças armadas e das polícias foram subsumidos pela ADSE Os aposentados da função pública viram aumentar o IRS e passaram a descontar para a ADSE. O regime de aposentação entre público e privado tem sido progressivamente equiparado. Na saúde, a rede de cuidados continuados é uma realidade. José Sócrates mudou mais em quatro anos do que alguém julgou possível. Por vontade de irritar as pessoas? Não. Para tornar o país mais justo. Teria sido infinitamente mais fácil deixar os marajás sossegados.»

 

 

Três opções

Nas próximas legislativas os eleitores terão três opções, o projecto de José Sócrates, as leves ideias erráticas e vagas de Manuela Ferreira Leite e as propostas da esquerda conservadora.

Das três propostas a mais tentadora para os eleitores são as apresentadas pelo PCP e pelo BE, em especial a segunda. Embora assentes num modelo social e político muito semelhante a do PCP peca pela coerência, sabe-se o que o partido de Jerónimo de Sousa pretende em todos os domínios da sociedade. A proposta de Louçã é bem mais tentadora, parece aos olhos dos eleitores como uma montra de gelados deliciosos.

Na proposta do PP há dinheiro para quase tudo, na do BE há dinheiro para tudo e ainda sobra. Chovem subsídios para todos os fins e basta combater a evasão fiscal para se arranjar dinheiro para tudo. Acaba-se a pobreza, aumenta-se o preço do pescado, empregam-se todos os professores e jovens licenciados, dão-se benefícios fiscais para todas as maleitas, reduzem-se as taxas de juro à habitação para níveis simbólicos, proíbem-se os despedimentos nas empresas com lucros. Quem se sujeita a uma cirurgia se pode resolver o problema no endireita, dá-se um puxão daqui, outro dali e o doente vai a saltar para casa.

A alternativa da direita é uma versão pretensamente séria da proposta de Louçã, onde o país tem problemas o PSD encontra soluções e o CDS não tem ideias mas está lá para ajudar Ferreira Leite se esta chegar a São Bento. O que pensa Manuela Ferreira Leite? Eu duvido que ela pense muito, nunca tive a sua inteligência em grande conta e tanto quanto se sabe terá sido uma razoável directora-geral da Contabilidade Pública.

O projecto de Sócrates é uma seca, combater o desemprego sem a genialidade de Louçã, assegurar o crescimento económico sem as propostas de ferreira Leite e resolver o problema das pesca sem as ideias de Portas torna tudo difícil. Com Sócrates o doente não vai ao endireita nem se cura com acupunctura, tem mesmo de ir à faca e isso é coisa de que ninguém gosta.

O mais curioso é que os que julgam que vão ao endireita de Louçã vão acabar por ter uma desilusão, acabarão no consultório da dra. Ferreira Leite onde em vez de agulhinhas vão acabar por ser operados, muito provavelmente sem anestesia. In O Jumento

 

 

Paço de Arcos - Passeio marítimo

Pormenor do Passeio Marítimo

06 agosto, 2009

PSD - Deputados amigos e afilhados

Manuela Ferreira Leite

Para bom entendedor, meia palavra basta.

MFL vai ficar uns dias com una nova “gripe” até esta tempestade passar.

Depois de tudo esquecido, a verdade volta, como se alguma vez não se tivesse retirado, engripada...

«Carlos Carreira, presidente da distrital de Lisboa do PSD, criticou duramente a lista para as legislativas escolhidas pela direcção do partido que denominou de «lista gasta» para «pagar favores» e «acertar contas». Acusações feitas durante a sua intervenção no Conselho Nacional de terça-feira, de acordo com a agência Lusa.

«Em vez de apresentarem uma lista para os eleitores de Lisboa, decidiram aproveitar para fazer política interna. Para satisfazer a tribo, para acertar contas, para pagar favores, para colocar os amigos», acrescentou. A lista apresentada pelo círculo de Lisboa é, na sua opinião, «gasta, cansada, sem ambição e sem vontade de renovar». »