Setubal – Praça do Bocage
28 junho, 2009
Cavaco Silva
O Cavaco de Boliqueime
O maior erro que Sócrates terá cometido, para gáudio dos alegristas, pois ter acreditado que poderia governar com Cavaco como Presidente ou, pior ainda, que Cavaco se ajustava que nem uma luva no papel de presidente. Sócrates não percebeu duas coisas: que Cavaco sempre ambicionou mandar simultaneamente em Belém e em São Bento e que tem como único objectivo político a projecção da sua própria imagem pessoal.
Enquanto Sócrates parecia cair nas graças do eleitorado Cavaco aceitou uma posição subalterna, colou-se à imagem do primeiro-ministro, os seus assessores mantiveram-se em silêncio, até elogiava as reformas promovidas por José Sócrates, incluindo a da Educação, usava-as de forma vaidosa nas suas viagens ao estrangeiro. Nunca foi solidário nos momentos difíceis, limitou-se a colar-se aos sucessos de Sócrates.
Com a crise financeira Cavaco mudou radicalmente, Manuela Ferreira Leite e a demais tralha cavaquista que andava dispersa e sem objectivos políticos animou-se, os assessores de Belém saíram do anonimato para ajudarem à eleição da antiga directora-geral da Contabilidade Pública, o único cargo público onde a actual líder do PSD poderá ter tido uma nota acima da negativa.
Com a chegada de Ferreira Leite à liderança do PSD Cavaco Silva mudou a sua estratégia, passou a acumular as funções de presidente da República com as de presidente vitalício do PSD, o tal PSD do qual se desvinculou tal como tanto disse no debate com Soares durante a campanha das presidenciais. Enquanto com Marques Mendes Cavaco tentava impor ao país a partilha do poder pelo PSD com recurso a pactos de regime, com Manuela Ferreira Leite e a crise financeira já a provocar estragos Cavaco Silva passou a usar o argumento dos consensos alargados para vetar todas as decisões do Parlamento que não lhe agradassem ou que fossem contra os interesses estratégicos do PSD. Sempre que Ferreira Leite protestava contra uma votação parlamntar Cavaco vetou ou questionou os diplomas, a não ser em questões menores.
A partir do momento em que acreditou que Sócrates poderia perder a maioria absoluta Cavaco começou a alinhar com as posições de Ferreira Leite, chegou-se ao ridículo institucional de deixar que Ferreira Leite antecipasse as suas intervenções políticas ou de tornar suas as posições políticas de Manuela Ferreira Leite. A partir daí sempre que Manuela Ferreira Leite espirrava era declarada a gripe em Belém, o extremo do ridículo ocorreu agora com a suposta compra da TVI pela PT.
Enquanto Manuela Ferreira Leite era administradora não executiva do banco Santander Cavaco Silva não questionava as obras públicas, limitava-se a meter grãos no processo de decisão política, como sucedeu com a localização do aeroporto, nunca questionou a sua necessidade nem a capacidade de o país o financiar, optou por questionar a sua localização. Em relação às restantes obras públicas, como o TGV, nunca as questionou. Com Ferreira Leite em líder do PSD o presidente passou a considerar mais importante para o desenvolvimento do país a construção de estradas para carroças de burros do que quaisquer outras vias de comunicação. Se há coisa que Cavaco Silva sempre apreciou foram as grandes obras, porque mudou de opinião? O caso do financiamento da SOMAGUE à campanha eleitoral de Durão Barroso e Ferreira Leite diz tudo, quando o PSD voltar ao poder vamos perceber que Cavaco não é assim tanto a favor daquelas estradinhas que Salazar mandava construir.
Mais do que presidente da República Cavaco é neste momento o líder do PSD usando as suas competências para manipular a opinião pública. Veja-se a forma como se tem comportado em relação aos casos BPN e Freeport. No caso BPN usou toda o poder da instituição para que em má hora foi eleito para proteger um dos maiores responsáveis do BPN, até hoje Dias Loureiro nem sequer foi incomodado pelos investigadores e não há o mais pequeno sinal de evolução nas investigações. No caso Freeport chegou a chamar a Belém o representante sindical dos magistrados, passando pró cima do Procurador-Geral da República.
Cavaco tem um projecto pessoal para cuja concretização a democracia é meramente instrumental, Cavaco quer ficar na história como um grande político, algo que nunca foi nem será, limitou-se a surfar nas circunstâncias, a usar os poderes que teve para gerir a sua imagem e poder. Cavaco não tem ideologia nem projecto político, o seu projecto é o de um rural de Boliqueime deslumbrado com o poder que sonha tê-lo de forma absoluta graças a uma democracia que apesar dos seus trinta anos ainda gera não tem anti-corpos suficientes para rejeitar falsos salvadores da Pátria.
PS: a partir desta data neste blogue "Presidente da República" passa a escrever-se com letra pequena, pela actuação partidarizada de Belém o termo não merece a utilização de maiúscula, o actual inquilino de Belém é um presidente menor na curta história da democracia portuguesa. « in O Jumento»
Cavaco Silva
Será que ainda alguem tem dúvidas de que Cavaco Silva não é o Presidente de todos os portugueses?
«Não comentava questões de política nacional fora do País, mas agora, a propósito das datas das eleições legislativas e das autárquicas, não só o fez - solidarizando-se com o (seu) isolado PSD - como se pronunciou sobre um assunto de Estado, baseando-se em sondagens que não têm credibilidade ou, simplesmente, nem existem.
Depois, decidiu abrir uma excepção. E, em vez dos silêncios ou comunicados com que reagiu ao envolvimento do seu nome no caso BPN ou às suspeições sobre Dias Loureiro, Cavaco Silva intrometeu-se no negócio PT/Prisa. E não falou como economista, falou à político - daqueles de quem tantas vezes se demarca, exigindo explicações aos responsáveis de uma empresa privada cotada nas bolsas de Lisboa e Nova Iorque.
Ambas as intervenções contrariam tudo aquilo que tem feito enquanto Presidente da República. Uma pena. Até porque, como ambas foram tão excepcionais e tão favoráveis ao PSD, é fácil perceber os que o acusam de oposição ao Governo.»
Freeport
Por onde andará o processo disciplinar sobre as alegadas pressões sobre os Procuradores?
A tempestade só tinha interesse antes das eleições para o Parlamento Europeu?
Dúvidas?
27 junho, 2009
Economistas
Para que vos quero.
Uns sim, outros não.
« Depois de, a semana passada, um grupo de 28 economistas terem defendido que se parasse para pensar nalguns grandes projectos de obras públicas, agora é a vez de cerca de 60 académicos proporem políticas económicas à esquerda das seguidas nos últimos anos. Um ex-secretário de Estado num governo do PS, José Reis, e o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, contam-se entre os subscritores»
BCP - Fraudes
Em vez de os prender ...
Especialistas em colocar o dinheiro fora das vistas dos inimigos, deve ser mesmo verdade.
Ficamos em espera para ver.
«Os cinco arguidos no processo BCP podem ver apreendidas e declaradas perdidas as vantagens patrimoniais que obtiveram, caso o Ministério Público consiga provar em julgamento a prática dos crimes de manipulação de mercado, falsificação de documento e burla qualificada.»
TGV
Assim foi e assim será?
«"A dança do TGV é a imagem de Portugal ao espelho. Perdemos tanto tempo a fazer estudos que ficamos sem tempo para os materializar."
Daniel Amaral, "Diário Económico", 26-6-2009
Norte - Sul
O provincianismo destes políticos nunca mais acaba.
«A Junta Metropolitana do Porto acusou, ontem, o Governo de promover um "verdadeiro escândalo" na aplicação das verbas provenientes do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Em causa está a resolução 86/2007 do Conselho de Ministros que permite a transferência, para a capital, de verbas destinadas às regiões de convergência (as mais pobres), desde que se considere que os projectos em causa beneficiarão o país todo.»
Professores
Sempre vão ter que se esforçar.
Mas coitados, com tanto tempo de férias e de trabalho extra-escolar, vão ter dificuldade em se adptar às novas exigências.
« Os professores avaliados com Muito Bom e Excelente durante períodos consecutivos terão uma redução de quatro anos no tempo de serviço exigido para aceder à categoria de professor titular, anunciou o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira»
Legislativas 2009
Cavco Silva ouviu as "preces" da maioria dos partidos.
O PSD, alija sempre a responsabilidade para os outros, quando os seus interesses não são aceites.
Desta vez coube dizer que todos os outros partidos é que são os responsáveis por o PR ter marcado em datas diferentes os próximos actos eleitorais.
Deveria ter responsabilizado o seu mentor que está em Belém, mas não.
«A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 12 a 25 de Setembro. A data das eleições, anunciada este sábado por Cavaco Silva, vai ser a 27 de Setembro para a escolha dos 230 deputados, de acordo com o que noticia a Agência Lusa.»
Professores
Ser professor
É despertar a magia do saber
É abrir caminhos de esperança
É desvendar o mistério do cálculo da fala e da escrita
É criar o real desejo de ser.
É promover o saber universal
Especializar políticos, médicos, cientistas
Técnicos, administradores, artistas...
É participar profundamente do crescimento social.
É trabalhar em grande mutirão
lançando as primeiras frases
que transformarão idéias em projetos
Executados em terra firme ou em imensidão.
É não se dar conta da amplitude
de um trabalho que é MISSÃO
Mover o mundo através do operário ou
presidente que um dia passou por sua MÃO.
15 de Outubro dia do Professor.
de Eudália Moreira de Sampaio
26 junho, 2009
TGV e Manuela Ferreira Leite
Em que ficamos.
«'Não sou contra os investimentos públicos. Vou analisar os grandes investimentos para ver quais são susceptíveis de avançar.'» <>
Cavaco Silva
Também não me recordo de ter ouvido Cavaco imiscuir-se em negócios privados, nem mesmo quando o BPA foi privatizado de forma muito estranha, para não referir milhentos negócios duvidosos a começar pelo BPN dos seus velhos amigos.
Também não ouvi Cavaco manifestar qualquer preocupação com o jornalismo praticado pela TVI apesar da condenação generalizada e das violações primárias aos mais elementares valores e princípios do jornalismo.
Mas bastou Manuela Ferreira Leite espirrar num dia para que no dia seguinte Cavaco Silva aparecesse cheio de tosse, nem se deu ao trabalho de dissimular a fonte do contágio. Se alguém tinha dúvidas de que Cavaco Silva abandonou a camisola de Presidente para vestir a de um qualquer J do PSD pode deixar de as ter. Há muito que Belém era uma fonte de crise política, agora evoluiu de forma clara para o envolvimento no processo político.
Mas pode ser que Cavaco Silva tenha azar e os portugueses não lhe satisfaçam o desejo de acumular o cargo de Presidente com o de primeiro-ministro, algo que sempre ambicionou. E se isso suceder Cavaco corre um sério risco de voltar a Boliqueime mais depressa do que espera.
Resta-me fazer uma sugestão a Cavaco Silva: que vá perguntar ao Moniz se este não estará interessado em ser despedido e receber três milhões de euros. Eu diria mesmo que o director da TVI tem feito tudo para isso. Aliás, é ridículo vir com estas intervenções quando há apenas uma semana Moniz pôs a hipótese de deixar a TVI e ir para o Benfica. Terá sido Sócrates a pressionar a candidatura?
É muito grave que um Presidente da República use uma empresa privada para lançar suspeitas em público sobre o primeiro-ministro. É o bater no fundo de Cavaco Silva enquanto Presidente da República.»
Cavaco Silva
A PT decidiu equacionar a hipótese de comprar a Media Capital e Manuela Ferreira Leite não perdeu tempo, insinuou a o envolvimento de Sócrates com o objectivo de se livrar da família Moniz que, como se sabe, tem sido o “abono de família” da líder do PSD. Compreende-se que os partidos da oposições levantem questões e nos últimos tempos deixaram de respeitar as empresas privadas, Jerónimo de Sousa meteu-se na Autoeuropa fazendo perigar o seu futuro e Manuela Ferreira Leite atacou a PT e a Media Capital. Num país onde deixou de haver princípios a direita aproveita-se do jornalismo rasca, a esquerda conservadora faz tudo para agravar a situação económica do país, os votos tudo justificam.O Presidente da República poderia ter ficado de fora, fazendo de conta que respeita a sua promessa de cooperação estratégica, mas o petisco era tão apetitoso que não resistiu à tentação, mal os outros partidos alinharam com Ferreira Leite sentiu-se em condições para evitar a crítica do alinhamento com a líder do seu partido. Mas Cavaco não se limitou a pedir explicações, usou a necessidade de transparência nos negócios de que se tanto fala desde que deflagrou a crise financeira.Ora, Cavaco nem é presidente da assembleia de accionistas da PT nem do regulador da concorrência e, como é óbvio, a referência a transparência pode ser interpretada e é entendida por muitos portugueses como uma insinuação em relação ao primeiro-ministro, uma insinuação de que o governo mandou a PT comprar a Media Capital para se livrar da família Moniz. O que Cavaco fez foi dar força institucional a uma insinuação de Manuela ferreira Leite, diria que a líder do PSD espirrou e Cavaco constipou-se.Isto é grave, um Presidente da República que em vez de pedir explicações ao primeiro-ministro vem a público quebrar todos os laços de solidariedade institucional e lança insinuações sobre a gestão interna de uma empresa privada sabendo que essa insinuação vai ser interpretada como uma insinuação sobre a actuação do primeiro-ministro, é um Presidente da República que intervém no processo político não hesitando em provocar uma crise política num momento de grandes dificuldades para o país. É a irresponsabilidade levada ao mais alto nível.Mas já que Cavaco Silva fala de transparência nos negócios é bom recordar que o seu negócio de acções da SLN é um péssimo exemplo de transparência nos negócios privados de um político, o argumento de que não estava no activo não pega, o célebre artigo em que designou Santana Lopes por “má moeda” é a prova de envolvimento activo na política. É também um péssimo exemplo de transparência nos negócios de um banco, Cavaco ganhou muito dinheiro ao confiar as suas poupanças a um banco gerido pelos seus antigos subordinados, poupanças que serviram para comprar e vender acções da empresa dona desse banco, acções que não estavam cotadas pela bolsa e cujo valor foi arbitrariamente fixadas por um burlão que está preso e sobre o qual recaem suspeitas de fraude de valor superior a mil milhões. Mas nesta república das bananas parece ter-se abandonado o mais elementar princípio republicano, o de que todos os cidadãos são igual perante a lei, tratamos o Presidente da República como se fosse um Rei-Sol.Se tivesse sido Sócrates a fazer este negócio ficaria sob suspeita, seriam analisados os negócios com acções de todos os seus familiares, até ao quinto grau de parentesco. Mas como foi Cavaco Silva e a filha a fazerem um negócio de lucro fácil e altamente lucrativo (que bom seria se todos os portugueses tivessem podido duplicar as suas poupanças num ano) não mereceu grandes críticas, bastou a Presidente fazer um “choradinho” público para o assunto ficar encerrado. Nos Estados Unidos um presidente pode ser posto em causa, mas nesta democracia de pacotilha o Presidente está acima de tudo, não pode ser questionado, como se a democracia dependesse do seu bem-estar. Em qualquer país com uma democracia a sério em vez de estar a falar da transparência nos negócios da PT, Cavaco Silva estaria a enfrentar um processo de demissão compulsiva na sequência do seu negócio estranho e altamente lucrativo com acções da SLN.Para Cavaco Silva transparência é afirmar publicamente a inocência de Dias Loureiro, um dos ex-homens fortes do BP e, usando a mesma via, lançar insinuações sobre a PT e, pelo menos de forma indirecta , lançar insinuações sobre actuação do primeiro-ministro. Para Cavaco Silva a amizade pessoal parece ser mais importante para o país do que a lealdade institucional.»
TVI
«Estou muito triste com o nosso presidente da republica, deixou cair a máscara, e voltou a vestir a camisola do seu partido ,(o que é uma pena ), não costuma falar de negócios de empresas particulares, mas desta vez abriu uma excepção, para falar da PT. Eu pergunto porque não abre mais uma excepção para falar do seu pessoal dos BPN e BPP etc...daqueles milhares de milhões. Parece o porta-voz da dra manuela, a dama de ferro , do antigamente, para agora """ela sim """ se tornar dócil, mudando a sua imagem, parece uma outra pessoa, a nossa avó cantigas, está muito mais simpática, digo eu ....ainda bem.»
TVI - PT
Será que estes esclarecidos politicos deste país, desconheciam esta situação?
A Oposição tem todo o interesse em deitar gasolina da fogueira, mas o Governo e o partido que o apoia não deveria ter falado neste assunto?
Compreende-se que a Oposição, em especial o PSD não queira perder uma das bases fundamentais na acção de oposição ao Governo que é feita pela estação TVI, razão porque empolou o caso, mas o Governos, senhores, como se deixaram ambrulhar?
«Entrevista à RTP1
Zeinal Bava: "Qualquer sugestão de instrumentalização é um insulto"
O presidente da comissão executiva da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, diz que "qualquer sugestão da instrumentalização é um insulto", referindo-se às críticas de vários partidos da oposição às negociações entre a Prisa e a Media Capital, que argumentam que o Estado (que detém uma golden share na PT) poderá ter interesse em que a empresa de telecomunicações fique com parte da TVI.
Em entrevista à RTP1 há minutos, Zeinal Bava respondeu ainda às afirmações do Presidente da República Cavaco Silva, que disse hoje que, "por uma questão de transparência", a PT deve explicar que motivos a levam a querer comprar 30 por cento da Media Capital à espanhola Prisa.
"O nosso estatuto de empresa cotada em bolsa garante ética e transparência", afirmou o presidente da comissão executiva da PT, salientando que, a concretizar-se, o negócio terá sempre de ser submetido ao aval de vários reguladores.
Zeinal Bava garantiu não haver ainda nenhum acordo firmado com a Media Capital e refere que os 30 por cento (a participação que a PT assumiria na dona da TVI) e os 150 milhões de euros (o valor de negócio) são "especulações".
Respondendo à questão sobre se a PT informou o Governo sobre o potencial negócio, Zeinal Bava referiu apenas que a empresa não discutiu o tema na comissão executiva, "o primeiro fórum em que o assunto tem de ser discutido".
O presidente da PT adiantou que o tema não foi abordado na reunião do conselho de administração de hoje, mas que teve de "prestar esclarecimentos", devido ao comunicado feito à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Zeinal Bava afirmou ainda que a venda da Lusomundo não foi aprovada pelo Estado, que detém uma golden share (posição accionista minoritária, composta por 500 acções, que confere alguns direitos especiais).»