Sondagens
Partido que irá ganhar as eleições europeias?
- PS: 52,8%
- PSD: 22,5%
- Sem opinião: 24,4%
Partido mais votado
VOTANTES (31,9% do total dos inquiridos)
PS: 38,5%
PSD: 32,3%
BE: 9,2%
PCP: 8,7%
CDS/PP: 5,6%
Indecisos: 5,0%
Para ler com atenção
«O magistrado Lopes da Mota não deve sair do Eurojust. Não deve suspender o seu cargo. Nem pedir a demissão. Nem ser demitido. Se a representação de um Estado deve traduzir a verdade, ele é o homem certo no lugar certo. Não se compreenderia, por exemplo, que o representante do Estado português, em qualquer organização internacional, não soubesse falar a língua materna. Nem que o delegado de Portugal à NATO fosse um pacifista militante e um notório objector de consciência. Lopes da Mota é discutido e comentado em todos os jornais. É acusado de ter sido autor ou instrumento de pressões pessoais e políticas exercidas sobre outros magistrados. Por causa dessa acusação e após averiguações, é alvo de um processo disciplinar mandado fazer pelo procurador-geral da República. A maioria dos políticos e dos comentadores diz que se deve demitir e não reúne condições para exercer o cargo. O primeiro-ministro, que o nomeou, diz que não tem nada a ver com o caso. Este currículo, limitado a uns factos recentes de conhecimento geral, faz dele o representante ideal num organismo europeu de coordenação entre os sistemas judiciários. Ele é o genuíno e fiel símbolo da justiça portuguesa.
Ajustiça portuguesa é cara, lenta e burocrática. Está geralmente mais interessada no processo do que no apuramento da verdade dos factos e na prova. Os magistrados não são avaliados por entidade independente. Os sindicatos de magistrados são máquinas de poder político e corporativo a que o Estado democrático não soube opor-se. Os conselhos superiores servem os interesses das corporações e impedem que a voz dos cidadãos tenha alguma força e que a legitimidade democrática tenha eficácia na sua organização.
A justiça portuguesa é um condomínio fechado, hermético e impermeável ao interesse público e às ansiedades dos cidadãos. A circulação entre conselhos superiores, sindicatos e tribunais superiores, passando, por vezes, por cargos políticos, consagra o poder de uma casta impune e inamovível.
Muitos agentes da justiça, juízes, procuradores, polícias e advogados participam, sem contenção nem reserva, nos debates públicos, têm presença garantida nas televisões, nas rádios e nas capas dos jornais. Alguns orgulham-se dos seus sindicatos, entidades híbridas e absurdas dedicadas a organizar duas classes profissionais, a dar-lhes peso e força política e a preservar privilégios. Dirigem-se à opinião pública com ilimitada arrogância, evocando a sua independência, que consideram autogestão e soberania.
As técnicas de investigação são toscas e, por vezes, atentatórias dos direitos dos cidadãos. Questões de família são adiadas anos, por vezes até à morte de um dos interessados. Conflitos comerciais não têm resolução, a não ser pelo desaparecimento das respectivas pessoas ou empresas. Por causa do processo e do atraso, as compensações obtidas pelas vítimas ficam aquém dos prejuízos causados. Crimes de corrupção, apesar de provados, são desculpados.
Os procuradores têm poder a mais e não têm qualquer reserva na sua intervenção política, nem no modo como querem condicionar juízes, advogados e políticos. As fugas de informação e as famigeradas quebras de segredo e sigilo de justiça, geralmente dirigidas e deliberadas, são o mais impressionante retrato do estado a que a justiça portuguesa chegou.
A reputação da justiça portuguesa no estrangeiro é medíocre e risível. A opinião pública portuguesa considera os magistrados e a justiça como um dos sectores da vida pública que menos merecem respeito e confiança. A justiça portuguesa cria, não resolve problemas.
Aculpa é um fenómeno errático e fugidio. A sua trajectória é circular. Juiz, procurador, oficial de justiça, advogado, solicitador, polícia, ministro e deputado: cada um tem a certeza do seu comportamento exemplar e não hesita em culpar o vizinho ou todos eles.
Para o juiz, a culpa do estado em que se encontra a justiça portuguesa é, sem dúvida, dos agentes do Ministério Público, dos advogados e dos políticos incompetentes.
Já o procurador se queixa do Governo, da falta de meios que este lhe concede, dos deputados que fazem más leis, dos juízes que se julgam infalíveis, dos advogados que não cessam de criar problemas e das polícias que estão às ordens do Governo.
Os advogados não têm dúvidas e apontam o dedo aos deputados, aos magistrados e aos procuradores, sem esquecer as polícias.
O ministro, por sua vez, invoca a independência dos juízes para justificar o seu absentismo, ao mesmo tempo que se queixa das polícias, dos advogados e da verdadeira máquina de poder que é a Procuradoria-Geral. Os polícias consideram os juízes brandos, os deputados inúteis, o Governo oportunista e os advogados obstáculos à justiça.
Em comum, os corpos judiciais e outros "operadores" condenam os cidadãos impacientes, os comentadores e os jornalistas. Também em comum, o seu desinteresse pela causa pública e pela reforma deste estado de coisas.
Há centenas de magistrados, procuradores, polícias e advogados que cumprem os seus deveres, que se esforçam por ser bons profissionais, que trabalham mais horas do que deles se esperaria, que resolvem casos a tempo, que dirimem conflitos, que nunca são fonte e origem de problemas e que resistem à volúpia do protagonismo televisivo e jornalístico. Mas essa não é a percepção que os cidadãos têm da justiça. Essa não é a marca da justiça portuguesa. Algumas características do sistema e o comportamento de uns punhados de "operadores" fazem da justiça o pior da sociedade, quando deveria ser o melhor.
A justiça portuguesa sofre, no seu conjunto, da má reputação que alguns dos seus dirigentes ou responsáveis têm na opinião pública. É atingida pela incompetência dos deputados e pelo medo dos governantes. Colhe as consequências das políticas públicas. Tem a má fama causada pela rede de cumplicidades tecida há muito entre políticos e magistrados e fielmente traduzida na génese e na actividade dos sindicatos de magistrados. A justiça deveria ser a última instância de confiança. Deveria ser o exemplo. Em vez disso, é um caso. Um problema. O mais grave problema português.» [Público assinantes]
Pelo andar desta carruagem, a Procuradoria Geral da República bem pode deixar de existir.
Temas entregues aos procuradores para investigação ou processos disciplinares, passam a ser analizados nas comissões da Assembleia da República em simultaneo com o seu desenvovimento normal na PGR.
Os procuradores, pelo que tem vindo a público, pouco ou nada fazem, quando o fazem, fazem mal e como o segredo de justiça, foi chão que já deu uvas, a chamada à Ass da Republica, sempre poupava aso jornalistas alguem tempo e dinheiro, pois nas comissões, ao que se sabe ainda não chegou o segredo de justiça.
Nos últimos tempos, passaram pelas comissões da AR várias personagens envolvidas em diversos escandalos.
Daí, até agora, o que resultou, nada. Ninguem foi obrigado a sair pela porta pequena do Conselho de Estado, teve pena agravada se está preso ou foi julgado mais rapidamente se o seu processo está em fase de instrução.
Que lógica é esta de, para satisfação ao "ego partidário", se transforme uma comissão da AR em braço inquiridor da PGR?
Alguna partidos, muitos politicos, se querem aparecer diáriamente nos ecrãns das TV e nos jornais, devem fazer por isso, mas, com raqzões muito mais sérias.
Ao que se sabe, até o próprio arguido na fase de inquèrito judicial, pode recusar-se a responder, porque razão o haverá de fazer na AR?
«Quando foi construído, o Bairro da Bela Vista em Setúbal, não seria um paraíso, mas tinha condições de qualidade de vida muito razoáveis, muito acima do que os que para lá foram viver estavam habituados e muito próximo daquilo que de melhor um país que não é rico pode fazer por comunidades desfavorecidas. Nem a crise actual nem o desemprego ou a exclusão social podem justificar que, na Bela Vista, como em outros 'bairros sociais' construídos de raiz e com condições mais do que aceitáveis, ao fim de pouco tempo tudo esteja escavacado pelos seus habitantes. Não é porque alguém está desempregado ou se sente marginalizado socialmente que tem o direito de rebentar com o elevador do prédio, pintar e sujar as paredes, vandalizar os espaços verdes ou ficar meses sem mudar uma lâmpada fundida.
O debate desta semana na Assembleia da República sobre os acontecimentos violentos da Bela Vista foi uma oportunidade perdida para que, com a contribuição de todos os quadrantes políticos, se iniciasse uma discussão séria sobre estas questões, antes que o incêndio, por enquanto sob controlo, nos bata à porta, como sucedeu em França ou na Grécia. Infelizmente, estamos em ano plurieleitoral e parece que toda a política se resume a duas abordagens: por um lado, o Governo a fazer a propaganda do que fez; por outro, a oposição a atribuir ao Governo a culpa de todos os males, desde a crise do subprime nos Estados Unidos até à responsabilidade pelos jovens que disparam tiros sobre a esquadra da PSP na Bela Vista.
Pela esquerda, Loucã repetiu os lugares-comuns mais primários da enciclopédia política, exigindo ao Governo "um programa de emergência, a aprovar amanhã, que dê segurança, pão e emprego e acabe com os guetos no país inteiro". Um pouco mais de ousadia e teria pedido um programa social que desse a cada habitante dos guetos um bólide 'quitado' para eles se entreterem a fazer corridas nocturnas clandestinas na Ponte Vasco da Gama ou na Via de Cintura Interna. Visto assim, o problema é simples: o desemprego gera fatalmente violência, a pobreza gera crime. Logo, a solução é simples: emprego para todos (onde?), bem-estar para todos. Quanto custa, quem paga, como se paga, isso são pormenores.
Pela direita, pediu-se o habitual: mais polícia, menos imigrantes, mais repressão. Mas Paulo Portas acrescentou, e com razão, que mais polícia só António Costa é que a teve em Lisboa para a caça à multa.
Pelo Governo, Sócrates fez o que lhe competia — defender a polícia — e aquilo que faz em qualquer situação: responder com números, números que ninguém controla, ninguém sabe se são verdadeiros ou não e se alguma vez saíram das leis e do papel para se transformarem em actos concretos com reflexo na vida concreta das pessoas.
Acontece que todos têm uma parte da razão e ninguém a tem por inteiro. Porque a compulsão para o debate político infrutífero, para o confronto visando exclusivamente as sondagens e a popularite, impede um esforço concertado de todos para se chegar a um consenso sobre uma visão de conjunto para um problema que é mais do previsível que terá de ser atacado, de cima a baixo, antes que se transforme numa bomba de fragmentação a explodir estilhaçando tudo à volta.
Se quisermos começar por ir à mina de água, o problema nasce logo no desordenamento territorial que se tem vindo a agravando. Seria necessário compreender, de uma vez por todas, que quando se seguem anos a fio de políticas que conduzem à morte do mundo rural e ao despovoamento do interior, se está a criar um problema que vai ser sentido a jusante. Quando, como fez este Governo recentemente, se acaba de liquidar a Reserva Agrícola, quando a agricultura é substituída por plantações de eucalipto que não criam um posto de trabalho, ou por campos de golfe, quem não queira ou não possa reconverter-se em caddie ou vigilante de fogos florestais só tem como destino vir habitar um desses guetos nas grandes cidades, onde lhes prometem emprego, com comodidades novas e centros comerciais para passear ao fim-de-semana. E o mesmo acontece quando não há políticas fiscais agressivas, políticas de descentralização administrativa séria, que fixem populações nos centros urbanos do Interior. E, quando essas populações que desaguaram nas grandes cidades por falta de alternativa, se deparam com uma crise que lhes rouba os prometidos empregos, não lhes restam sequer as relações de vizinhança e de entreajuda a que estavam habituadas. Porque, como bem sabemos, não é por haver uma multidão à nossa volta que estamos menos sós.
Depois, é evidente que a questão da imigração e das quotas para imigrantes é uma questão séria e que precisa de ser debatida, sem preconceitos, quer do ponto de vista social, como criminal. Porque se, por um lado, os imigrantes acrescentam uma multiculturalidade que é salutar, se rejuvenescem a população e até são essenciais para o financiamento da Segurança Social, também parece inescapável pensar que o país não pode acolher, sob pena de graves custos e distúrbios sociais, aqueles que não tem condições para receber decentemente. E se, do ponto de vista criminal, é mais do que abusivo pretender que o aumento da imigração corresponde fatalmente ao aumento da criminalidade, também não há como negar o que todos os relatórios dizem: que a criminalidade violenta, organizada, grupal, está a ser largamente importada e protagonizada por imigrantes, sobretudo do Leste.
O passo seguinte é reflectir até que ponto a construção de bairros sociais — sobretudo se habitados por comunidades étnicas particulares, misturadas ou não entre si — é uma boa solução ou antes um barril de pólvora pronto a explodir. Quantos bairros sociais destes temos com bons resultados? Porque é que em Braga, onde eles acabaram, a criminalidade diminuiu? As populações autóctones rejeitam a integração nos seus bairros de negros, ciganos ou oriundos do Leste? Mas terão elas o direito de decidir ou isso é política inalienável do Estado (foi a questão de Oleiros)?
Decisiva é também a questão de saber quais os limites de actuação que devem ser concedidos à polícia e quais os meios necessários para que a polícia não fique à defesa, entrincheirada na esquadra, enquanto os bandidos ocupam a rua, fazendo dela o seu farwest privado. Mas também é necessário que se assente que um carro em fuga, mesmo que com presumíveis delinquentes lá dentro, não justifica que se atire a matar. E, sobretudo, que a falta de treino ou de perícia da polícia não pode continuar a servir de desculpa para os tiros que são disparados para os pés e acabam por atingir a cabeça dos suspeitos.
E, finalmente, julgo que as próprias comunidades destes bairros têm de ser responsabilizadas, naquilo que são os seus deveres. O país não tem obrigação de pagar prédios que são vandalizados ou jardins que só servem para largar os dejectos dos cães ou passar droga. Os pais têm de ser responsabilizados pelo que fazem os filhos, os condóminos pelo estado do prédio, as associações locais pelo uso dos espaços de fruição comum. E um delinquente de 14 anos tem de ser travado e castigado, antes que se transforme num bandido de 20 anos. A liberdade de não viver cativo de uma minoria de arruaceiros também é tarefa de cada um.» [Expresso assinantes] «Miguel Sousa Tavares»
Quem passa por um qualquer supermercado e procura nesperas, chega a esta conclusão – só espanholas. Portuguesas, nem vê-las.
A economia portuguesa está comparada às nesperas espanholas e portuguesas.
As nossas, aquelas do que "é nacional é bom", raramente são comercializadas, são mais doces,mas minorcas e cheias de "ferrugem". As arvores estão votadas ao abandono, por quintas e quintais, sem serem tratadas. A fruta, a nespera, cresce e amadurece apenas sob a ordem da natureza. Não existe para com ela, uma mãozinha de ajuda. Não há poda, tratamento contra os fungos ou pestes. A apanha acontece por casualidade ou por necessidade. Acontece.
As nesperas espanholas, são enormes, bem parecidas, menos saborosas e doces que as portuguesas, mas as suas arvores e os frutos foram tratados e os frutos resultaram. Postas no mercado, à falta de melhores são comercializadas e compradas. No final dão lucro a quem as produz.
Agora que se faça a comparação com a nossa agricultura, com a nossa indústria, com a nossa economia.
A culpa da nossa nespera não se comercializar, de quem é?
Com uma imagem um pouco mais cuidada, pois deverá ter mudado de alfaiate e de barbeiro, apresenta a novidade suprema –combater a crise com os fundos comunitários.~´
Ao que se sabe, todos os países europeus, muito menos "espertos" que Portugal, ainda não tinham decoberto esta nova "mina de Euros" e, mesmo que tenham que pagar direitos de autor, todos vão passar a utilizar esta "nova descoberta para a crise"
Por azer, esqueceu-se o PSD de colocar nos cartazes a data em que com este sistema a crise vai acabar.
O problema ainda pode ser resolvido com uma tarja colocada sobre o cartaz.
Esperemos que tal venha a acontecer.
Sociais-democratas começam amanhã a afixar cartazes
Europeias: PSD promete combater a crise com fundos europeus
Será que este politico já pediu o mesmo ao Sr Presidente da República no qyue lhe diz respeito ao Conselheiro de Estado do PSD?
Monteiro que tem conhecimento dos factos, face ao inquérito, já respondeu a estes "senhores alcoviteiros da política", mas eles continuam, continuam.
Porquê?
Porque pouco ou nada tem para apresentar ao pais e então utiulizam este tipo de discurso, acima de tudo para encher o olho aos seus apoiantes.
Com um tipo de discurso que melhor ficava no cimo de um púlpito, continua a descurar as coisas importantes do país.
O cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, disse hoje que o Governo "está a prejudicar a imagem de Portugal" ao manter Lopes da Costa na presidência do Eurojust.
Alguêm iria pensar que o Santuário de Cristo Rei em Almada era devedor de 1.000.000,00 € ?
Longe deveriam andar os pensamentos dos muitos crentes da fé católica qaundo lhes terá chegado ao conhecimento, não só a divida, mas cima de tudo o seu valor.
Fruto duma vaidade de Cerejeira quando confrontado com o Cristo do Rio de Janeiro, logo lhe terá passado pela mente a ideia de edificar em Portugal, algo semelhante mas até em maior dimensão.
Como não havia no solo pátrio num morro tipo Corcovado, terá achado por bem, escolher o Pragal, um arrabalde de Almada naquele tempo, sobranceiro a Lisboa, para a edificação do Cristo, Rei dos cristãos.
Sucederam-se os peditórios, oferendas, etc. Eis que, segundo rezavam as crónicas de então, ditas em surdina, o pároco gestor do capital até então arrecadado, deu às de Vila Diogo para o Brasil com o enorme pecúlio no bolso e, por lá terá ficado.
Com este contratempo, o inicio da construção do monumento foi sendo adiado até que se construiu.
Da inauguração, recordo a pompa e circunstância de então, pelos jornais e revistas à época, onde era patente e bem visível a presença do Velho Estado Novo, Laico e eclesiástico.
Passado pouco tempo, já o monumento tinha sido crismado como Papa 25, pois eram os vinte e cinco tostões da época que pagavam a subida de elevador ao seu cimo.
Hoje, o espanto de alguns, veio juntar-se ao inacreditável valor da dívida do Monumento.
Pois a vaidade de esconder o que não se pode pagar, veio a acrescentar mais umas obras, estas resultantes de tentar lavar a cara ao exterior do monumento para que, como aquele que com calças novas, esconde as ceroulas rotas e gastas, por que esta não se vêem.
A Igreja, com tantos milhões gastos na Cova da Iria, numa nova, majestosa e caríssima construção, cuja utilidade tem sido posta em causa, bem poderia ter um pouco mais de consideração para com os credores desta verba em dívida, promovendo a sua liquidação e dando um beato exemplo de uma simple maneira de ajudar a combater a crise e o desemprego neste país.
Um milhão de euros, é muito dinheiro.
Vamos ficar na expectativa de que aqueles que continuadamente tem pressionado o Governo para liquidar aos seus credores o façam de igual modo agora com a Igreja, pois de outrs forma seremos obrigados a pensar que querem DEUS para si e o DIABO para os outros.
Por onde ainda andam as dívidas de Santana Lopes e Companhia . . .
Curiosos são os argumentos dos "comentários " a esta notícia.
Câmara de Lisboa aprova Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras de 2008
Costa pagou 112,1 milhões a credores
A consolidação de uma dívida de 112,1 milhões de euros com os maiores credores é uma das conclusões do Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras de 2008, ontem aprovado pela Câmara de Lisboa.
No final do encontro, o vereador das Finanças, Cardoso da Silva, destacou ainda a redução da despesa em 286 milhões de euros, bem como o corte no efectivo municipal em 3,17%. Apesar das boas-novas, a Oposição reservou críticas ao documento. Helena Roseta, dos Cidadãos por Lisboa, acusou o município de não estar a cumprir com o plano de saneamento financeiro. Já Ruben de Carvalho, da CDU, apelidou o relatório de "patético".
A reunião camarária ficou ainda marcada pela polémica em redor da inclusão de 500 mil euros numa proposta de alteração orçamental por parte de Manuela Júdice para a realização de duas exposições de arte africana. A vereadora dos Cidadãos por Lisboa esteve ausente da reunião e a dotação foi retirada. «Correio da Manhã»
14 Maio 2009 - 16h13 bacterium
Reparem "com os maiores credores", para k interessa os pequenos?São os pequenos k estão a passar dificuldades Sr Costa.
14 Maio 2009 - 14h28 BC5
e Lisboa a cair aos bocados. não faz mal o histórico, faz-se hotéis.
14 Maio 2009 - 13h58 sandra duarte
O estado devia ser colocado em tribunal pelas dividas as empresas pagem o que devem, voces são os maiores caloteiros.
14 Maio 2009 - 11h39 Zé
Pagou? Coitado. Ficou sem dinheiro para ir ao hipermercado e à praça da ribeira...
A PSP tem muita razão ao reagir desta forma.
Dão o corpo ao manifesto, contrariamente aos Juizes que não saem do "ar condicionado" e no fim são "premiados" desta forma.
Não seria uma boa razão para ser dado um exemplo "aos meninos bem comportados, coitadinhos" ?
Só faltou o BE vir logo a seguir que tinha achado bem o "menino não ter ficado por uns tempos atrás das grades".
«"Caiu muito mal", disse ao DN um alto quadro da PSP, a propósito da libertação pelo tribunal de Setúbal do jovem de 19 anos, suspeito de ser um dos principais instigadores da violência na Bela Vista.
O morador que foi detido, quarta-feira, após ter dado uma entrevista à SIC, ficou sujeito a apresentações semanais na esquadra na PSP, mas fontes policiais ouvidas pelo DN pretendiam ver aplicada uma medida de coacção mais severa, alegando "que esta podia ser uma oportunidade de diminuir o sentido de impunidade".»« in Diário de Notícias»
Nos últimos tempos temos verificado que algo não vai bem no condado do Ministério Público.
As queixinhas de que as Leis não prestam, que quando são alteradas ainda ficam piores, etc., etc., já a começar a dar os seus frutos no dia a dia.
Demonstra que cada dia que passa o vulgar cidadão começas a não acreditar ainda mais naquele "ramo da Justiça", começa a perceber que uma grande parte dos seus elementos, faz pouco trabalho e quando o faz, não o faz bem. Todos os dias são levados a ttribunal arqguidos que, ou são postos em liberdade ou as suas penas, nada tem a ver com as que foram propostas.
Os meses e anos de demora na proposta de acusação são para além dum exagero, um atentado ao normal funcionamento da justiça.
O que tem acontecido no caso Freeport, no caso Felgueiras, no Apito Dourado e o que já sabe que irá acontecer no caso Casa Pia, talvez tenham servido para com estas denuncias sem fundamento, querer tapar a verdade crua da incompetência com a neblusa argumentação agora posta nas páginas dos jornais e televisões.
As intrigas, as quezílias, entre os seus membros demonstram que algo de complicado não está bem por aquelas paragens. A nova Pide do Sindicato quando diz que vai estar de "olho" no funcionamento da Procuradoria nem sequer mereceu uma reprovação do Procurador.
Pelos vistos o Sindicato não está nada preocupado com as contínuas e orientadas no tempo e no espaço, fugas ao segredo de justiça. Um inquérito às fugas, ainda anda pelas calendas gregas sem resultados.
Agora, culpar as Leis e as reformas que foram introduzias por todas essas situações, como o tem feito Pinto Monteiro e agora Maria José Morgado, pelos cosntantes insucessos, para alem de não corresponder à verdade demonstram acima de tudo que não tem capacidade para por o Ministério a funcionar e a defender os interesses mais imediatos da legalidade democrática que deveria defender
Sem comentários.
Notem-se os diversos comentários e assim se toma um pouco o pulso de como uma grande parte dos portugueses acham como vai a Justiça.
A Polícia Judiciária (PJ) de Leiria pôs mão a quatro homens que estavam a ser investigados pela prática de crimes violentos praticados na zona de Mação em Fevereiro de 2008.
Comentários à notícia:
15 Maio 2009 - 18h26 | Victor C
Ó dr. Juiz! Ponha-os no Sheraton!
15 Maio 2009 - 18h23 | dacosta
para que ? para sairem em liberdade vao pra porra 'bom era k a noticia fosse a pj pos mais 4 dentro
15 Maio 2009 - 18h19 | Carlos Gomes
A juiza decretou tbem orações antes de se deitarem, leitinho, bolachinhas, e 3 boas acções. Viva o sindicato dos juizes!
Estas "unidades" representativas têm a garnde facilidade de mobilização e reunião dos seus componentes.
Em dois ou três dias, surgem com uma nova ideia para acabar com a "pouca vergonha e o desaforo de muitas fardas" dos alinos das escolas públicas.
Vai dai, passaram do 8 ao 80.
Esperemos para ver como isto fica.
A Confederação Nacional das Associações de Pais
(Confap) defende que as escolas públicas adoptem um uniforme para os alunos, com o objectivo de esbater as desigualdades sociais. António Amaral, vice-presidente da confederação e presidente da Federação Regional de Setúbal, afirma ao CM que "a adopção de um uniforme é um assunto muitas vezes discutido nas escolas, numa altura em que se ultimam os pormenores dos regulamentos internos".
Com a "reforma assegurada desde há anos, apenas perde as "mordomias" de vice-presidente da Ass da República.
Que outro camunho queria?
Está aguardar forças para novo confronto com Cavaco Silva nas próximas presidenciais.
Os seus eleitores valem muito pouco para a grande maioria do "Zé Povinho" – tardou a perceber.
Manuel Alegre, ex-candidato presidencial, anunciou esta sexta-feira aos seus apoiantes do MIC (Movimento de Intervenção Cívica) que não integrará as listas de candidatos a deputados do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas, apesar de continuar militante do partido.