12 maio, 2009

Educação - Escolas

O comentário à notícia, revela até onde chega a maldicência deste "povinho"
Mais considerações para quê?

ME assinou contratos para a recuperação de mais seis escolas
Modernização do parque escolar envolverá 200 escolas secundárias até ao final do ano

" 12.05.2009 - 01h47 - Anónimo, sintra
Povinho não te deixes enganar! Num parque escolar com milhares de escolas, isto não passa de mera propaganda eleitoral. E como se a reabilitação fosse alguma coisa de especial. É apenas e só um DEVER do estado, nada mais. Trabalho que deve ser feito com naturalidade e que deveria fazer parte duma preservação programada. Mas para este (des)governo qualquer coisa serve para fazer demagogia e dar "show" no "prime time" das TVs."

Manuel Alegre - O Poeta

Esperemos que o PS e Sócrates deixem de vez de pensar no "chantagista" do poeta Alegre.
O velho ditado popular diz que mais vale só que mal aconpanhado.
Alegre já teve demasiado tempo para seguir o seu caminho, só ou com os seus acompanhantes.
Por desfeita, não o queria nas listas do PS.
Não seria eleito para Vide-Presidente da Assembleia da República, perdia as mordomias do cargo e talvez perdesse uma parte da arrogância que vomita a todo o momento.
Que siga o seu caminho

Jerónimo de Sousa - da Bela Vista à Lapa

Este Jerónimo anda mesmo por baixo...
«Os rapazes da Bela Vista (bairro pobre de Setúbal) que homenageiam um assaltante de caixa de multibanco, que incendeiam carros de vizinhos e que disparam sobre uma esquadra da polícia são evidentemente "um caso social" como muito bem diz o secretário-geral do PCP. Na Lapa (bairro rico de Lisboa) também há rapazes que se armam em traficantes de cocaína e são evidentemente um caso social. Se os rapazes da Lapa forem apanhados, julgados e presos, livra-se os vizinhos das suas malfeitorias. É por isso que divirjo de Jerónimo de Sousa quando ele diz que os rapazes da Bela Vista não devem ser tratados como um caso de polícia. Deviam. Por respeito pela esmagadora maioria dos habitantes do bairro da Bela Vista, que valem tanto como os da Lapa. Sendo os rapazes da Bela Vista e os da Lapa devidamente tratados como casos de polícia, poderiam, então, estudar-se os respectivos casos sociais . Aposto que iríamos descobrir que às similitudes que há entre a gente boa da Bela Vista e da Lapa correspondem semelhanças entre as canalhas de ambas.» [Diário de Notícias]

Paço de Arcos - zona histórica

Antiga Escola Primária - 1º andar
Palácio dos Arcos


Antiga Escola Primária - Entrada

Palácio dos Arcos - visto da Marginal




11 maio, 2009

Lisboa - Feira do Livro

Camião utilizado no transporte de materiais para a Feira do Livro em 2009

Setubal - pinturas rupestres


Eleições Europeias

Nesta coisa de eleições não se devm dar muitos conselhos, mas, eu cá por mim, votaria naquele que menos falasse.
Lá diz o velho ditado popular - quem muito fala, pouco acerta.
Será essa a voz do Povo?
Uma curiosidade: Os representantes dos da "direita olham para a esquerda, os da esquerda para a direita e apenas o do PS olha em frente. Porque será?

Freeport -Procurador Geral

Pelos vistos "não conseguem chegar a horas em nenhum momento". Meses, anos a investigar e no final, nada.

"Ainda não foi esta semana que se soube a conclusão das investigações às supostas pressões de um intermediário de Sócrates às investigações no caso Freeport. Aquele que parece ter sido um pequeno caso de peixeirada provocado por quem tentou transformar uma conversa de almoço num incidente grave vai colocar o Procurador-Geral numa situação difícil, se não forem provadas as pressões o que vai fazer de investigadores que usam conversas de almoço para tentar provocar uma crise institucional? Uma coisa é certa, esses senhores não terão condições para merecerem a confiança exigida a magistrados do Ministério Público
."

10 maio, 2009

Benfica - A Glória perdida

Podem chamar tudo o que quizerem ao treinador do Benfica, mas, há algo que não só os benfiquistas vão ter que reconhecer – desde há muitos anos que não passava pelo futebol português um trinador que nas suas consideraçõe e análises fosse tão honesto quanto este.

Idependentemente da sua capacidade e conhecimentos para gerir uma equipa como a do SLBenfica, ao ganhar ou a perder, manteve sempre a mesma compostura e serenidade.

As sus respostas na maioria das vezes, terão confundido os jornalistas, não lhes dando azo às especulações que são habituais no desporto dito Rei.

Talvez por isso, não tenha tido do seu lado, muitos do media deste país.

Ao assumir as victórias e as derrotas com naturalidade e modéstia ora fazendo uma análise critica profunda ao desempenho dos seus subordinados, nunca se deixou contagiar pela justificação demagógica para alguns desaires.

Não cabe ao treinador marcar os golos ou não deixar que os seus adversários os metam na baliza da sua equipa. Cabe-lhe orientar, motivar e ensinar o caminho para as vitórias.

Com bons e maus jogos, o SLB em muitos deles faltou-lhe uma pontinha de sorte. E nestas coisas do desporto de competição, convenhamos dizer que a sorte ajuda muito.

Quique Flores tem sido desde sempre um gentleman.

Nesse aspecto, pelo menos, que seja um exemplo para muitos portugueses e estrangeiros da mesma profissão que polulam por aqui e que procuram na maioria das vezes camuflar as suas próprias insuficiências utilizando a demagogia do palavreadso fácil e no fundo bem aceite pela grande massa de adeptos do futebol que apenas entendem deo desporto nas vitórias e nas derrotas, ora dizendo bem o mal dos treinadores conforme a posição da sua equipa na classificação do campeonato.

Recordar, por exemplo a maneira de estar e de ser, mas acima de tudo de se explicar, quanto a treinadores do SCP ou do FCP, tem Flores, uma grand diferença.

Basta recordar os tambem lenços brancos que foram mostrados ao treinador do FCP em algumas jornadas do campeonato.

Recordam-se?

Flores grangeou a minha simpatia desde os primeiros momentos, penso que com razão.

A propósito, o treinador do Trofense, entre muitas coisas, manifestando-se insatisfeito com o empate, disse -
"com mais astúcia poderíamos almejar um outro resultado".

Madoff e as Memórias de Vidas Fraudulentas

Sobre este artigo, apenas umas pequenas considerações:
1 . A secretária deste "distinto cavalheiro", nem sequer sonhava dos "negócios do patrão". Ela própria, também terá sido "burlada"
Para quem passa a vida a culpar o Banco de Portugal nas vigarices de alguns banqueiros, aqui fica um pequeno exemplo de como os "vigaros" agem.
2 . A sentença será a pouco mais de seis meses após o reconhecimento da burla. È caso para perguntar onde e como está a "Operação Furação"
Hace casi 90 años, Estados Unidos descubrió con horror que un inmigrante italiano llamado Charles Ponzi había estafado a cientos de ciudadanos a través de lo que desde entonces se conoce como esquema Ponzi. Fue precisamente uno de sus hombres de confianza, William H. McMasters, su relaciones públicas, quien ayudó a dBernie Madoff, el brillante sucesor de Ponzi, autor del mayor fraude financiero de la historia, nunca tuvo un relaciones públicas. No lo necesitaba. Su carisma y su reputación intachable le bastaban. Sin embargo, sí tenía una secretaria que valía su peso en oro, Eleanor Squillari, que al igual que McMasters ha resultado esencial en la investigación que empezó el pasado diciembre. Entonces se descubrió que Madoff había construido su propio esquema Ponzi defraudando a personas e instituciones por 65.000 millones de dólares (47.977 millones de euros). La casualidad ha querido que esta semana se conozca, por un lado, el afilado retrato que Eleanor Squillari ha hecho de sus 20 años a la vera de Madoff a través de un artículo publicado en Vanity Fair, y por otro, la existencia de un libro de memorias titulado The Ponzi story, firmado por McMasters, que arroja nueva luz sobre la personalidad de Ponzi y el papel que McMasters jugó en el descubrimiento del fraude.

Estas memorias acaban de ser catalogadas por el Jay John College of Criminal Justice de Nueva York y están dentro de un paquete adquirido justo antes de que se destapara el escándalo Madoff, con más de 2.000 manuscritos y documentos relacionados con fraudes y timos históricos.

Si hay alguien que conoce bien a un hombre de negocios, ésa suele ser su secretaria. Pese a ello, Squillari, al igual que los miles defraudados por Madoff, no tenía ni idea del negocio paralelo que su jefe gestionaba dos pisos más abajo.El relato de Squillari en Vanity Fair arranca en los meses previos al arresto de Madoff, cuya sentencia se conocerá el 16 de junio, para después viajar hacia atrás y visitar los tiempos de gloria del estafador. Hace hincapié en el carácter ególatra y coqueto de un hombre que tenía en su agenda más de 20 masajistas, a las que visitaba a menudo en plena jornada laboral, y que ejercía un poder irresistible sobre las mujeres. Todas, incluida ella, le adoraban, y eso que no sólo ha resultado ser Dr. Jekyll y Mr. Hyde en los negocios, sino también en su vida diaria. "Podía ser increíblemente generoso y absolutamente horrible", escribe Squillari, quien relata cómo Madoff le regaló 4.000 dólares (2.950 euros) cuando estuvo necesitada y cómo era capaz de mortificarla verbalmente cuando estaba de mal humor. También cuenta que ella misma pasó de la incredulidad al enfado y, finalmente, a sentirse responsable hacia el público y a querer colaborar con el FBI. Hay paralelismos con el relaciones públicas de Ponzi, quien sintió que le había hecho un favor a la humanidad destapando el escándalo, y en sus memorias, ingenuamente, escribió: "No creo que otro Charles Ponzi vuelva a aparecer en el futuro".

Politica, a sério?

Não vale a pena?

Gostava de ser jornalista, para dizer o que me dá na gana aqui do meu vizinho que eu não suporto ou do meu colega de trabalho que de vez em quando mete uma cunhas na empresa para me tramar ou deste ou daquele que causa náuseas só de lhe ouvir o nome.

Como não sou jornalista não o posso fazer.

Porque razão alguns jornalistas, e são muitos, acima de tudo, fazedores de opinião, não podem ser levados à barra do Tribunal por subscreverem artigos em que poem em causa a dignidade pessoal, profissional ou política de um cidadão?

Para alguns jornalistas, só "vale a pena" aquilo que fazem ou escrevem.

José Sócrates convidou o advogado Daniel Proença de Carvalho para analisar as notícias relativas ao caso Freeport, com vista à eventual instauração de processos judiciais contra órgãos de informação.

Por seu lado, o ministro da Justiça, Alberto Costa, fez o mesmo relativamente à notícia publicada no SOL sobre as pressões envolvendo magistrados, entregando o caso a José Miguel Júdice.

A divulgação destas diligências judiciais tem, obviamente, um objectivo: pressionar os meios de comunicação visados.

Se a intenção não fosse essa, os políticos desencadeariam os processos mas não teriam tanta preocupação de os divulgar aos quatro ventos, como hoje acontece

Que “Bela Vista”

Punição exemplar para todos aqueles que atentam contra as liberdades dos seus semelhantes.

Não se deve confundier a gente séria e honesta que vive nesses bairros com os drogados, passadores de droga, toda a casta de gatunos e malfeitores, barnco, pretos ou ciganos.

Se em nada contribuem para o bem comum, muito terão o "direito" de estragarem a vida e os bens dos seus semelhantes.

Muitos, se vivessem em tendas debaixos das carroças ou nas palhotas de África, talvez agora podessem saber o bem do esforço que a grande maioria dos trabalhadores portugueses com os seus impostos lhes estão a proporcionar: habitação a rendas irrisórias, acesso à saúde e a todos os bens materias proporcionado pelo Estado a qualquer cidadão, subsidios e outras benesses parq os quais nada contribuiram.

Os mais jovens que são os principaus envolvidos neste tipo de situações, têm a obrigação de saber quanto lhes custa quando lhes é estragado um dos seus bens.

A punição exemplar será um bom exemplo para todos os que não pretendem viver com normalidade na sociedade que os acolhe e que os rodeia.

A PSP merece todo o apoio, melhor, merece ser incentivada para que, moralizada por esse apoio, leve a efeito com determinação e rigor todas as acções de repressão que estas situações obrigam.


 


«O Governo tudo fará para restabelecer os valores da tranquilidade e da segurança», disse este domingo aos jornalistas o primeiro-ministro José Sócrates, acerca da tensão que se vive desde quinta-feira no bairro da Bela Vista, em Setúbal.

Em declarações em Torres Novas, no final de uma sessão da campanha para as Europeias onde esteve com Vital Moreira, Sócrates afirmou que a segurança «é a primeira das liberdades, e isso compete à polícia». «Nos Estados democráticos não se ataca a polícia. Por isso, deixo uma palavra de confiança à polícia portuguesa, que está nesse bairro a dar o seu melhor, a proteger e a dar segurança aos portugueses», afirmou.

Imprensa escrita e as novas tecnologias

Que se irá passar?

Era el mejor de los tiempos, era el peor de los tiempos, la edad de la sabiduría, y también de la locura; la época de las creencias y de la incredulidad; la era de la luz y de las tinieblas; la primavera de la esperanza y el invierno de la desesperación". Así arranca la novela Historia de dos ciudades, de Charles Dickens, el periodista más famoso de todos los tiempos. La trama del libro, escrito en 1859, se desarrolla durante la Revolución Francesa. Dickens, que trabajó en media docena de periódicos, podría haber escrito las mismas palabras hoy sobre la revolución de Internet. La irrupción de la world wide web en el antiguo imperio del periodismo ha provocado incertidumbre y confusión, sin que nadie tenga muy claro si la toma de esta Bastilla debe de ser motivo de esperanza o de desesperación. El consenso sólo existe alrededor de una gran contradicción: que vivimos en el mejor de los tiempos para el periodismo, y también en el peor.

Manuela Ferreira Leite – agita com fantasmas

As teorias "salazarentas" normalmente "arrotadas" depois das "almoçaradas ou jantaradas transformadas em comícios" demonstram a falta de credibilidade que alguns políticos colocam no seu discurso diário, apenas para aparecerem nos meios de comunicação social.

Para além de enjoar, já começa a enojar

Democracia doente

Manuela Ferreira Leite disse ontem que a democracia portuguesa está doente por causa do "clima de medo" que alastra pelo País. Há medo de tudo: de falar, de ser escutado ao telefone, de recusar isto, de pedir aquilo. A líder do PSD recua no tempo, numa viagem espectral aos tempos da ditadura.

Percebe-se a intenção, mas o exagero é manifesto. É preferível que o PSD comece a falar de propostas concretas em vez de agitar fantasmas. Hoje em dia, a insegurança é grande, a crise ameaça o emprego, a juventude afunda-se nos recibos verdes, as universidades formam legiões de gente sem esperança, os pequenos déspotas de nomeação política que mandam em algumas áreas da Função Pública mostram todos os dias a soberba típica da mediocridade exibicionista. Mas, medo!? Medo daquele que encolheu um país inteiro por 48 anos!? Não, não é esse o caminho da seriedade.

O caminho da seriedade e da credibilidade que pode convencer alguém a mudar de voto está nas respostas concretas aos problemas, não na agitação de fantasmas. Se o PSD não disser o que muda na Justiça, o que faz nas periferias explosivas, como vai gerir a segurança, reformar a Educação e a Saúde, ou se é capaz de criar um modelo de protecção social que não seja tributário da velha e salazarista misericordiazinha, então, não haverá fantasma que lhe acuda.


 

08 maio, 2009

Bela Vista

O bairros dos meninos bem comportados.

Nas horas vagas fazems puzles.

Pelos vistos, quando sacam de uma arma ou com as viaturas roubadas abalroam e destroem as vidas de quem leva uma vida honesta e exemplar devem ser homenageados.

O menino "Toninho" seria um dstes exemplos que quer se queira ou não, deverão ser banidos da sociedade em que pretendemos viver.

Quem não consegue, o caminho da prisão e de vez em quando a morgue é o resultado.

As polícias fizeram-se para defender os cidadãos cumpridores da lei e, quem não acata as suas ordens, sabe que pode sofrer as consequências.

E se o Toninho e os seus comparsas, ao fugurem da polícia matassem um cidadão que por horas más se cruzasse no seu caminho?

Que diriam estes seus vizinhos e amigos?

Servirá de exemplo ou não?

Ontem, depois de 'Toninho' ter sido sepultado em Algeruz, cerca de 200 pessoas regressaram ao bairro para 'homenagear' o falecido. 'Passámos em romaria junto à casa dos pais, em frente à PSP', disse ao CM Mónica Moreira, prima de 'Toninho'.

As explicações para os distúrbios que se seguiram divergem. A PSP assegura ter actuado só após 'apedrejamentos à esquadra e posterior tentativa de invasão'. Cerca de 70 agentes rodearam as instalações policiais, perante os insultos e arremesso de pedras da multidão, naquela altura já com mais de 300 pessoas. Automobilistas e motards tentaram intimidar a PSP, passando a alta velocidade.

Mónica Moreira desmente: 'A PSP disparou quatro tiros de shotgun para o ar durante a homenagem. A Bela Vista está revoltada com as várias mortes. As pessoas cometeram erros, mas a PSP não tem direito de tirar a vida das pessoas que têm família e filhos', disse ao CM.

As cerca de 300 pessoas começaram a dispersar pelas 21h45, mas a PSP manteve-se no bairro toda a noite. 

'FOI UM GOLPE MAL PLANEADO'

Tudo começou com um carjacking na noite de 29 de Abril, em Palmela. Ameaçado com pistolas, o dono do BMW 530D entregou as chaves. Com o carro potente, os cinco jovens da Bela Vista 'voaram' para o Algarve, para mais um ataque do gang do Multibanco – que já lucrou mais de dois milhões de euros em assaltos a caixas ATM. 'Foi um golpe mal planeado – decidiram furtar o ATM do Hospital do Algarve, em Alvor, com um carro e não uma carrinha', disse ao CM fonte próxima do grupo. Incapazes de carregar o ATM, retiraram o dinheiro e fugiram.

A GNR já os esperava e iniciada a perseguição um tiro é disparado do lado policial. A bala furou a nuca de Antonino de Jesus Vieira – o 'Toninho Tchibone'. O jovem, de 23 anos, morreria dois dias depois no Hospital de São José. 'Era um 'bon vivant', estimado no bairro. Deixa um filho com menos de um ano', disse um morador.

07 maio, 2009

Bloco Central

Com tanto tempo para a eleições e já se pensa no futuro governo.

E se Socrates voltar a ganhar com maioria absoluta?

Calma.

Há por aí muita gente, que fala, fala, mas não diz nada, não faz nada.


 

«Bloco Central possível se sair Sócrates ou Ferreira Leite»

José Bosingwa

Esqueceu-se que já não estava no FCPorto e vai daí . . . sempre é melhor dar o dito por não dito.

O defesa do Chelsea José Bosingwa retractou-se das declarações que fez depois da eliminação do clube londrino pelo Barcelona. O internacional português disse na altura, em declarações à RTP, que não sabia se o juiz que tinha apitado a partida era «árbitro ou ladrão».

Professores

Continua a 2trapalhada" nas escolas.

Pelos vistos a culpa é da Ministra quando os professores não marcam as faltas que devem, para que não tenham mais trabalho nas "recuperações" dos alunos.

Claro, mas afinal para que interessam os alunos' Que interessa que saibam muito ou pouco, que faltem ou que aprendam? Nada.

O que interessa é o dia 22 de cada mês e a conta ordenado já preenchida. Daí ainda podem sacar umas bastas "lecas" para a férias "repartidas" pelo Natal, carnaval, Páscoa e "férias grandes".

Alunos, para que vos quero? Para justificar o posto de trabalho, sua unica finalidade.

O que está escito e dito neste artigo é muito grave.


 

Manuela de Melo nega qualquer intenção persecutória a Rosário Gama

Deputada do PS considera "lamentável" denúncia de apoiante de Alegre

Manuela de Melo, deputada socialista, considerou hoje "lamentável" que a militante do PS apoiante de Manuel Alegre, Rosário Gama, tenha interpretado "como uma atitude persecutória" as questões que através do Ministério da Educação lhe foram colocadas pelo grupo parlamentar daquele partido sobre as declarações que fez ao semanário "Expresso", a propósito das faltas dos alunos.


 

"É precisamente por a Drª Rosário Gama ser uma excelente presidente do Conselho Executivo [da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra], que queremos perceber por que é que há uma contradição entre aquilo que aparentemente é a sua opinião e o número de faltas registado no estabelecimento de ensino que ela própria dirige", afirmou Manuela de Melo, quando contactada pelo PÚBLICO.

"Como é que se percebe que ela tenha afirmado a um jornal que 'os alunos não estão a faltar menos' e que os dados que a própria escola enviou à Direcção Regional de Educação revelem, pelo contrário, que o número de faltas marcadas até é mais baixo do que a média nacional?", questionou.

A Manuela de Melo não satisfaz a explicação dada por Rosário Gama, que na mesma altura justificou a diminuição do número de faltas registadas afirmando que "existe uma maior tolerância na sua marcação por parte dos professores, que, para evitarem a realização de provas de recuperação impostas pelo novo Estatuto do Aluno, são hoje menos severos em caso de atraso, de falta de material ou de problemas de comportamento dos estudantes".

"Se assim é", argumentou a deputada socialista, "há uma distorção na aplicação do estatuto, ao contrário do que concluiu a Inspecção-Geral de Educação".

Manuela de Melo, que disse ser "de todo o interesse dos deputados acompanhar a aplicação das leis que aprovam", afirmou ser "mentira" que inicialmente o requerimento visasse apenas as declarações de Rosário Gama. E assegurou que desde o primeiro momento foi decidido pedir ao ministério que solicitasse esclarecimentos aos representantes de três escolas que se pronunciaram sobre o assunto.

Teresa Portugal diz que "alguma coisa vai mal"

Também contactada pelo PÚBLICO, a deputada socialista Teresa Portugal, que em questões de divergência com a direcção do partido tem votado ao lado de Manuel Alegre, escusou-se a dizer se considera que se trata de um caso de perseguição. Mas comentou a polémica frisando "que o principal papel dos deputados é garantir o cumprimento da Constituição e fiscalizar o Governo", para concluir que "alguma coisa vai mal quando estes preferem centrar a sua atenção nas declarações que um cidadão faz aos jornais".

Uma situação que "é tanto mais peculiar", considera, "quando são estranhas as dúvidas manifestadas" pelos seus colegas deputados "e o modo como tentam esclarecê-las".

"Os presidentes dos conselhos executivos de escolas que se referiram ao assunto foram claríssimos quando explicaram que os professores, que já estão sobrecarregados, evitam marcar faltas por motivos de menor importância, para não terem de fazer provas que prejudicariam a actividade pedagógica", diz. Recorda, também, que os deputados poderiam ter pedido esclarecimentos directamente ao Ministério da Educação ou ter visitado as escolas em causa e conversado directamente com as pessoas visadas".