Desde criança que me ensinaram que não deveria querer só para mim aquilo que negava aos outros.
Pela vida fora fui aprendendo que a análise de determinadas situações, embora não sendo possível, porque só quem as sofre, numa situação concreta as sabe quantificar e valorizar.
Desde há muito tempo que Socrates tem vindo a ser alvo de uma perseguição jornalistica de que não há memória neste país.
Ele sabia o que tinham tentado fazer e fizerem, ao seu antigo secretário geral de partido, Ferro Rodrigues, ( não só a ele, mas até a Jorge Sampaio, ainda na altura Presidente da República) quando do processo Casa Pia.
A partir daí por outras razões que não fossem, deveria ter bastas reservas em relação à actuação de alguns jornalistas que em conjugação com os seus patrões, iriam fazer-lhe a vida negra, como o fizeram com o seu antecessor à frente do PS.
A perseguição sistemática, programada no tempo e no espaço, tem surgido com contornos maqueavélicos, dignos dos melhores temas dum filme .
Hoje, após todo este tempo, com o processo do Freeport a voltar a ser "reaberto" e, com as hipóteses que os meis judiciais tem para a colheita da verdade sobre os eventuais indicios de crime, os jornais e as TV´s não se coibem de tentar julgar por sua conta alguns dos que terão eventualmente a ver com aquele processo.
Para além da eventual e sistemático caluniamento de Sócrates de forma directa ou indirecta por diversos meios de comunicação, pretendem a tempo e a horas escolhidas com meticulosidade "científica", nem sequer aguardando as diversas diligencias da justiça, crucificar em público o Primeiro Ministro.
A paciência terá certemente os seus limites e, bem poderá acontecer que num destes dias o feitiço se volte contra o feiticeiro., pois não acredito que muitos daqueles que hoje o agridem diàriamente, não tenham o seu telhado de vidro.
A grande maioria dos políticos, com a sua posição de surdos e mudos, olhando para o lado, deixando que um seu companheiro de caminhada esteja a ser tratado de semelhnate maneira e, não proferindo uma palavra de solidariedade, não face ao temas em causa, mas áá aviltante maneira com que está a ser tratado, mais não demonstram que afinal, querem Deus para si e o Diabo para os outros.
O jornalismo e a política, neste país e neste momento, muito mais que em outro qualquer momento, estão emporcalhados e mergulhados na lama da hipocrisia, política e profissional.
Não, não há campanha negra?
Seria bom que se soubesse, daqueles que são os seus mentores e os que a estão a por em prática como reagiriam se esta "peste" lhes tocasse à porta.