Manuel Alegre, passou dos limites. O PS estará a fazer bem em não lhe dar muita atenção, em não utilizar o confronto político. Alegre não pensará certamente que o tal milhão de votos que recebeu nas presidenciais tem hoje o mesmo peso neste tipo de eleições. Até ao momento, Alegre não tem discutido ideias, tem isso sim, procurado no confronto com o PS, utilizando a chantagem e a hipocrisia pessoal e política, tentar colocar o PS contra si e contra aquilo que chama de "os seus apoiantes".
Tornou-se ainda mais daquilo que sempre foi, vaidoso e petulante.
Hoje está ainda mais gordo de físico e de soberba e cada vez mais vazio, mais leve de ideias.
A sua mente está toldada pela estranha visão da chegada a Belem – o seu grande e final objectivo de toda esta actitude.
Por isso, ao melhor estilo da Roma antiga, não tem qualquer pejo em morder a mão de quem durante muitos anos lhe deu o comer.
A politica, sendo ou não sendo uma ciência, exacta, nunca será. Razão porque dentro de um qualquer partido democrático e isso tem sido feito no PS, diversas correntes de opinião podem manifestar-se, serem ouvidas e discutidos todos os seus temas.
Alegre, movido pelos seus interesses pessoais, tem fugido a que dentro do seu partido, sejam discutidas sus suas ideias, se as tiver.
Entre um PS e um governo estável capaz de fazer sair este país da beira do abismo em que se encontra e um governo de direita, Alegre e os seus companheiros da vereda da chantagem, preferem, a troco das suas vaidades, protagonismo e interesses pessoais, dar a mão a um possível governo de direita. Então, no futuro, por mais mea culpa carpida já nada haverá a fazer.
Helena Roseta, volta aos bons velhos tempos do PPD. Tem procurado tambem o seu protagonismo pessoal defendendo ora sim, ora não, uma filosofia politica qure apenas se enquadra e pretende trazer à ribalta os seus interesses pessoais mais imediatos e as suas vaidades.
Helena Roseta, não sendo caso único no nosso panorama de politicos vaidosos e egocentricos que apenas vislumbram o seu umbigo, passou a ser um optimo exemplo do que na política não se deve fazer. Tem passado de partido para partido, pondo sempre na sua frente o protagonismo e a sua arrogância e vaidade pessoal. Tal como o poeta Alegre, apenas dará trunfos à direita, a troco, apenas, dos seus interesses pessoais imediatos.
Mais do que qualquer valor ideológico, o Poeta Alegre e Helena Roseta, não hesita em favorecer a direita para chegarem aos seus objectivos.