06 fevereiro, 2009
05 fevereiro, 2009
Cavaco Silva e Francisco Van Zeller
«Vejo-o muito preocupado com a situação actual», referiu Francisco Van Zeller em entrevista à «Antena 1». Na sua opinião, Cavaco «gostava de ser primeiro-ministro agora, para fazer parte da solução e ajudar o país». Confrontado com o facto de que já se trata de um Presidente da República, Van Zeller refere que «esse cargo é destinado a acções vastas e não para pequenas actuações». Isso só possível «nas reuniões com o primeiro-ministro à quinta-feira», mas «como as relações esfriaram com a situação do estatuto dos Açores» até essa intervenção parece estar dimunuída.
Socrates e a família
Serve tudo para atacar José Socrates.
A campanha nos jornais e TV assume o caricato.
Ele diz e com razão, contra si e sua família a companha assume contornos até agora impensáveis.
Um tablóide dá destaque inusitado à notícia de que, em 1998 (o Freeport, passa-se vários anos depois, não é?), a mãe de Sócrates (que à data nem sequer era ministro do Ambiente) comprou a pronto um apartamento em Lisboa, sem ter dado "cavaco" aos jornais e TV, questionando de onde lhe tinha vindo o dinheiro. Mais, até sabem quem foram os vendedores.
Mas afinal que jornalismo é este?
O segredo da fuga
Cremos que desde há uns tempos deixámos de olhar para a justiça como o sinal da suprema honestidade.
Os magistrados , uma classe de portugueses que por mando dos deuses terá sido dotada dos sagrados dotes de honestidade e anticorrupção.
As dúvidas surgem com tudo o que se tem passado nos últimos anos.
A "globalização" já começou a chegar ao "circuito fechado" do mundo da justiça.
O normal pagante dos seus salários, terá começado a perceber que aquilo que se apregoa pela justiça afinal não corresponde em muitas situações à verdade.
As constantes fugas ao segredo de justiça são feitas a preceito, no tempo e no modo. Melhor, com uma pontaria tal que certamente fará inveja às mais certeira armas letais utilizadas pelos modernos exércitos da actualidade.
Da concha da "justiça", as quebras de segredo dela mesmo, certamente que saem a título gratuito, nenhum dos intervenientes, nem mesmo quando é o mais modesto "manga de alpaca" o faz a troco do que quer que for.
04 fevereiro, 2009
Retalhos
Banco Portugues de Negócios.
José Coimbra, quem o conhece?
Um dos donos da SLN, empresário ligado ao PSD.
Comprou parte do capital dum jornal meio falido e agora na berra?
03 fevereiro, 2009
Ordem dos Professores
Associação Nacional inicia processo para criação de Ordem dos Professores
A Associação Nacional de Professores (ANP) iniciou em Braga o processo conducente à criação da Ordem dos Professores, com a realização da primeira reunião do conselho instituído para o efeito
Freeport – Durão Barroso e Barrosistas
Afinal concordaram e de entre alguns que questionaram, o "Freeprt" não foi questionado. Então?
«O gabinete de Durão Barroso não quis comentar o comunicado que Sampaio difundiu pelos media. Nele, Sampaio esclarecia que apenas promulgou o decreto que alterou os limites da Zona Protegida onde veio a construir-se o Freeport "após os responsáveis do novo Governo prestes a entrar em funções, ao terem sido chamados a pronunciar-se, não terem manifestado quaisquer reservas ou objecções". "Sem comentários", afirmou Leonor Ribeiro da Silva, assessora de Durão Barroso em Bruxelas, enquanto, em Lisboa, a irritação provocada pelas palavras de Sampaio não passou despercebida entre os barrosistas. "Entrou-se no vale tudo", foi um dos mais softs desabafos captados pelo Expresso.
Os argumentos do ex-Presidente encontram, no entanto, algum eco nos relatos históricos do que se passou na transição entre os governos de Guterres e o de Durão. É que da extensa lista de diplomas que Sampaio enviou para avaliação do Governo PSD/CDS, alguns foram travados na sequência dessa consulta. Sarmento confirma-o: "Houve, de facto, uma atenção especial a alguns diplomas sensíveis à luz dos temas da nossa campanha eleitoral". Exemplo: tudo o que implicasse obras públicas. É que Barroso tinha afirmado na campanha que enquanto houvesse gente a viver na pobreza não daria luz-verde a grandes investimentos. Foi quanto bastasse para a consulta prévia à lista de Sampaio travar, entre outros, o diploma que previa a construção de um novo pólo universitário em Viseu.
O que isto prova é que a consulta pedida por Sampaio não é um mero pró-forma. Isso acontece com a chamada "referenda", outro acto administrativo previsto na transição entre governos, que se traduz, esse sim, num mero acto do Governo que entra de referendar os diplomas acabados de promulgar pelo PR. Neste caso não há espaço para quem chega condicionar leis aprovadas pelo governo cessante e já promulgadas. O que se passou com o decreto que liga ao Freeport é diferente: houve consulta ao Governo de Durão que deu luz-verde à sua promulgação. Morais Sarmento sublinha, no entanto, que "fizemos o que é normal fazer-se: vimos se formalmente estava tudo bem com os diplomas. Era impossível dissecá-los a todos". »" In Expresso"
Davos - Sem solução para a crise
Davos termina sem soluções para a crise
Sem soluções. Foi assim que terminou mais uma edição do Fórum Económico Mundial (FEM), que nos últimos cinco dias reuniu mais de dois mil líderes políticos, economistas e empresários em Davos. O FEM encerrou com um apelo à reconstrução do sistema económico global mas sem medidas concretas para a actual crise económica e financeira.
02 fevereiro, 2009
Justiça por onde vais?
"O medo dos cidadãos de cair na justiça não é por causa dos tribunais e dos juízes, é daquilo a que se costuma designar por "malhas da justiça". Essas malhas são hoje manipuladas por gente sem escrúpulos, gente que é paga pelos contribuintes para servir o país, mas prefere servir-se desse mesmo país e usar a "justiça" para quem ousar incomodá-los ou retirar-lhe mordomias miseráveis." In "O Jumento"
FREEPORT
Vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia o Sunday Times
O semanário britânico refere um relatório onde a falta de melhores resultados do Serious Fraud Office (SFO) é atribuído em parte ao facto de vários funcionários terem sido contratados e promovidos por favorecimento dos superiores e não pelas suas competências.
O relatório, da autoria da ex-magistrada norte-americana Jessica de Grazia, aponta ainda a falta de liderança e descontentamento entre os funcionários, apesar de estas críticas terem sido retiradas da versão tornada pública.
Como consequência, o jornal noticia que estão a ser oferecidas indemnizações elevadas para dispensar muitos dos trabalhadores do SFO, que tem um quadro de pessoal de mais de 300 advogados e investigadores.
Criado em 1988, o SFO é uma agência governamental britânica que investiga e age judicialmente em casos de fraudes complexas, normalmente superiores a um milhão de libras e que envolvam várias jurisdições nacionais.
Apesar de funcionar de forma autónoma, o seu director, Richard Alderman, que substituiu Robert Wardle em Abril de 2008, é nomeado pelo Procurador-Geral da República, que por sua vez é nomeado pelo primeiro-ministro britânico.
No ano passado, o SFO recebeu um orçamento de 42 milhões de libras (47 milhões de euros).
Actualmente, o SFO tem em mãos a investigação aos alegados pagamentos ilícitos por parte da Freeport para obter a alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET), decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei, quando José Sócrates, actual primeiro-ministro, era ministro do Ambiente.
PSD - Sempre em festa
01 fevereiro, 2009
Freeport- Manuel Pedro
31 janeiro, 2009
Ingleses, não
Gonçalo Amaral está mesmo de candeias às avessas com os Ingleses. Lá terá as suas razões.
Matéria de facto
O Reino Unido, país com dificuldade em responder a pedidos de cooperação, solicitou acesso às contas bancárias do nosso primeiro-ministro.
Parece que tal pedido se torna imperioso face a meras hipóteses e a poucos ou nenhuns indícios de práticas ilegais no caso Freeport. No 'caso Maddie' apenas se pedia registos de cartões de crédito dos pais e amigos.
A resposta foi hilariante: "Desconhece-se contas bancárias e quaisquer cartões de crédito." Aqueles médicos tinham hipotecas e usavam cartões de crédito para viajar e adquirir bens e serviços, no entanto a informação foi negada, nem com carta rogatória se obteve o que se considerava essencial para a investigação, baseada em fortes indícios e não em meras especulações.
Se neste momento, por razões políticas, a morte daquela criança é considerada, em Inglaterra, assunto de segurança nacional, o que dizer do ataque britânico ao primeiro-ministro de um país independente e democrático. Será que os ingleses continuam a pensar Portugal como uma república das bananas em que por tudo e por nada se diz sempre 'sim'? Vai sendo tempo de dizer 'não'.
Espera-se uma resposta que respeite o princípio da reciprocidade: não são conhecidas contas bancárias nem cartões de crédito do nosso primeiro-ministro…
Gonçalo Amaral, ex-inspector da PJ
Ricardo Costa – anti-Socrates e anti-Governo
Não queiram meter a mentira pelos olhos dentro...
Algum jornalista foi falar com o ex-presidente da camara de Alcochete? Mas foram a França, tentar falar com o principal responsável do Freeport. O tal que terá desviado o dinheiro. Porquê ?
Freeport: "A situação é politicamente muito complicada"
Comentários
O pessoal anda todo esquecido! Os jornalistas, quem devia investigar e não investiga, pelo menos não se dá conta. Vamos sistematizar alguns casos:
A Ponte Vasco da Gama e as suas cláusulas escandalosas acerca de novas Pontes sobre o Tejo acerca da questão das tarifas! Os decisores políticos não sabiam que eram precisas mais pontes sobre o Tejo? Conversa para boi dormir! O pagode continua a pagar à Lusoponte a diferença entre as tarifas políticas e o valor real! Porque não se fizeram buscas nos gabinetes e nas emporesas de construção? Era o céu no caso?
Os Submarinos, que o pagode vai pagar e que pelos vistos, segundo saiu nos jornais e por .... outros meios... utilizados parece que se ouviram umas conversas e finalmente umas parar? Os Sobreiros, que se sabe tanta coisa mesmo através dos jornais e tb parece pelo que dizem os jornais por escutas! O que se a passa Congelou?
A pouca vergonha do "Casino Lisboa" que ao contrário do que é normal no fim, o bem reverte para o CASINO! Na concessão do "Casino Estoril" isso nunca aconteceu! Então que força é essa , que como elixir de Aladino transforma tudo num campo de fadas?
A distinta pouca vergonha do célebre concurso de fornecimento de um sistema de comunicação, que segundo parece era a Sociedade Lusa de Negócios/BPN representante de uma sociedade francesa que adjudicou por 500 milhões de euros ( para o PAGODE ir pagando e que parece que a Siemens podia fazer por metade)TVI fez reportagem séria! E assim vai a procissão
Só se for para os srs. jornalistas da intriga e da calúnia que são capazes de tudo só para vender mais algum papel. A coisa mais simples para o jornalismo de "investigação" seria comprovar com o então presidente da Câmara de Alcochete se a tal reunião se realizou a seu pedido e quem estava presente e para que fim foi realizada.
A não ser talvez para as polícias que estão a investigar o caso, não vejo para já mais qualquer complicação... não é verdade, sr António Costa?
É preciso ser muito obsecado e estúpido para imaginar que um ministro de qualquer governo iria alguma vez ser tão, tão bruto, em se prestar a receber "luvas" de um desconhecido com quem falava pela primeira vez.
Nuno Costa
Socrates - Rua
Desiludam-se os que imaginam que me convenci de que José Sócrates recebeu umas massas a troco de um metros de baldio no meio de uma criação de patos-bravos, para me convencerem de que Sócrates ou seja quem for é corrupto terão que mostrar as provas em tribunal e ainda assim esperarei que o acusa tenha a oportunidade de as rebater. Nessa ocasião convencer-me-ão.
Não confio em polícias mesmo que tenham o estatuto de magistrados, neste país há muita gente pequena e tanto quanto sei nem na PJ na no Centro de Estudos Judiciários medem a altura aos candidatos, nem sequer lhes fazem um exame médico para se verificar se têm pés chatos, ou alguma micose difícil de coçar debaixo das vestes medievais do teatro judicial.
Nos tempos que correm também não confio em jornalistas que foram para a profissão por engano, pela correria em que vivem, num vaivém alucinante entre o gabinete do garganta funda da justiça e a redacção muitos deles já se esqueceram do ofício, quando os seus jornais falirem vão ter de se converter a estafetas.
Mais grave do que um primeiro-ministro corrupto ou ex-corrupto é um primeiro-ministro estúpido, o corrupto mete umas massas ao bolso, o estúpido faz asneira em tudo o que se mete e, por isso mesmo, seria um desastre para o país ter um primeiro-ministro estúpido. Depois de não termos encontrado petróleo, de a Ferreira Leite ter conseguido chegar a líder do PSD e de não termos convencido os europeus a comerem a nossa couve-galega em vez daquelas coisinhas a que chamam couve de Bruxelas (que não abonam nada a favor dos dotes dos belgas, o que justifica o sucesso de Durão Barroso), pior do que tudo isso mais um tsunami seria termos escolhido um estúpido para primeiro-ministro.
Quando a polícia inglesa nos diz que Sócrates reuniu com quatro desconhecidos e uma hora depois voltou a reunir com eles para lhes apresentar a factura e sacar-lhes o pilim temos que chegar à conclusão que Sócrates não é apenas um corrupto, é um corrupto muito estúpido. Lembra-me aquele ladrão que recentemente tentou assaltar uma ourivesaria e foi apanhado porque deu tempo a que telefonassem para a GNR, dois agentes chegassem e entrassem pelas traseiras para visionarem o vídeo confirmando que era um assalto e ainda tiveram tempo para pender o desgraçado.
Só um ministro muito estúpido é que em vez de arranjar um intermediário pedia ele próprio o dinheiro e ainda por cima à frente de uma reunião que parecia a assembleia geral da Freeport. Se não fosse o facto de os filmes cómicos nunca terem sido o forte de Manuel Oliveira e a justiça portuguesa só completar o enredo deste filme quando o realizador tiver aí uns 12º anos isto daria um filme de nos levar às lágrimas.
E nem é preciso imaginação para conceber outras cenas hilariantes, aquela de uma reunião da Freeport onde se discutia a distribuição da massa é mesmo digna do humor britânico. Quase aposto que os polícias ingleses anda a abusar dos filmes do Benny Hill!
Justiça cega, surda e muda, mas só para alguns
Há algo de errado em toda esta trama.
Nada se sabe do que o Ministério Público está a fazer a quem colocou cá fora todas as notícias e informações que estavam em segredo de justiça.
Quialquer jornal pode colocar nas páginas de quem lhe paga o salário aquilo que bem quer e lhe apetece, a coberto do "seu segredo de justiça" e ninguem lhe pode deitar a mão.
As notícias são colocadas como a conta gotas, para irem alimentação, corroendo a opinião pública, mesmo que sejam mentiras, tantas vezes ditas, passará a haver quem admita que sejam verdades.
Por exemplos anteriores, este sistema já produziu efeitos num dos mais honestos políticos dos nossos tempos - Ferro Rodrigues. Com ele. Tambem não houve preocupação de se esclarecer donde vinham as atuardas, especulações e mentiras.
Diz-se que, fala-se, insinua-se, mas até ao momento, provas, nada.
O tio de José Socrates disse com alguma razão – se o PPD estiver por detrás de tudo isto ...... Pois, no caso de Ferro Rodrigues não terá acontecido o mesmo.
A verdade é que, enquanto a tal carta rogatória andou por Londres, não houve passarinho que piasse sobre o assunto. Chegou ao "escritório da nossa justiça" e não há papagaio que à parte de uma
Com os telediários a qualquer hora com um esoaço de tempo traduzido em mais do dobro que o habitual, os custos de programação com os enlatados do costume têm vindo a baixar, pois estes artistas que se prestam a este tipo de novelas, são de borla.
Assim vai o país e a justiça.
A Fenprof deve estar em desespero, pois de um momento para o outro deixou de estar no dia a dia nas primeiras páginas dos jornais e nas horas nobres dos noticiários das TV.
Até quando?
Socrates
Em 1998 – a devassa da vida privada é colocada na praça pública, sem qualquer pudor.
Afinal, não era só no tempo da Pide que havia Bufos. Os de hoje ainda são piores
Mãe compra a pronto casa a offshore
Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).