03 fevereiro, 2009

Freeport – Durão Barroso e Barrosistas

Afinal concordaram e de entre alguns que questionaram, o "Freeprt" não foi questionado. Então?

«O gabinete de Durão Barroso não quis comentar o comunicado que Sampaio difundiu pelos media. Nele, Sampaio esclarecia que apenas promulgou o decreto que alterou os limites da Zona Protegida onde veio a construir-se o Freeport "após os responsáveis do novo Governo prestes a entrar em funções, ao terem sido chamados a pronunciar-se, não terem manifestado quaisquer reservas ou objecções". "Sem comentários", afirmou Leonor Ribeiro da Silva, assessora de Durão Barroso em Bruxelas, enquanto, em Lisboa, a irritação provocada pelas palavras de Sampaio não passou despercebida entre os barrosistas. "Entrou-se no vale tudo", foi um dos mais softs desabafos captados pelo Expresso.

Os argumentos do ex-Presidente encontram, no entanto, algum eco nos relatos históricos do que se passou na transição entre os governos de Guterres e o de Durão. É que da extensa lista de diplomas que Sampaio enviou para avaliação do Governo PSD/CDS, alguns foram travados na sequência dessa consulta. Sarmento confirma-o: "Houve, de facto, uma atenção especial a alguns diplomas sensíveis à luz dos temas da nossa campanha eleitoral". Exemplo: tudo o que implicasse obras públicas. É que Barroso tinha afirmado na campanha que enquanto houvesse gente a viver na pobreza não daria luz-verde a grandes investimentos. Foi quanto bastasse para a consulta prévia à lista de Sampaio travar, entre outros, o diploma que previa a construção de um novo pólo universitário em Viseu.

O que isto prova é que a consulta pedida por Sampaio não é um mero pró-forma. Isso acontece com a chamada "referenda", outro acto administrativo previsto na transição entre governos, que se traduz, esse sim, num mero acto do Governo que entra de referendar os diplomas acabados de promulgar pelo PR. Neste caso não há espaço para quem chega condicionar leis aprovadas pelo governo cessante e já promulgadas. O que se passou com o decreto que liga ao Freeport é diferente: houve consulta ao Governo de Durão que deu luz-verde à sua promulgação. Morais Sarmento sublinha, no entanto, que "fizemos o que é normal fazer-se: vimos se formalmente estava tudo bem com os diplomas. Era impossível dissecá-los a todos". »" In Expresso"

Davos - Sem solução para a crise

Que dirão agora os nosso "ilustres economistas", em especial aqueles que agora falam muito, mas que nem sequer conseguiram prever, de perto ou de longe, a crise que se aproximava.
Davos termina sem soluções para a crise

Sem soluções. Foi assim que terminou mais uma edição do Fórum Económico Mundial (FEM), que nos últimos cinco dias reuniu mais de dois mil líderes políticos, economistas e empresários em Davos. O FEM encerrou com um apelo à reconstrução do sistema económico global mas sem medidas concretas para a actual crise económica e financeira.

02 fevereiro, 2009

Justiça por onde vais?

"O medo dos cidadãos de cair na justiça não é por causa dos tribunais e dos juízes, é daquilo a que se costuma designar por "malhas da justiça". Essas malhas são hoje manipuladas por gente sem escrúpulos, gente que é paga pelos contribuintes para servir o país, mas prefere servir-se desse mesmo país e usar a "justiça" para quem ousar incomodá-los ou retirar-lhe mordomias miseráveis." In "O Jumento"

FREEPORT

No melhor pano cai a nódoa.
Despedimentos em agência policial que investiga Freeport
Vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia o Sunday Times
Dezenas de funcionários da agência policial britânica de combate a grandes fraudes, que está a investigar o caso Freeport, vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia este domingo o jornal Sunday Times.
O semanário britânico refere um relatório onde a falta de melhores resultados do Serious Fraud Office (SFO) é atribuído em parte ao facto de vários funcionários terem sido contratados e promovidos por favorecimento dos superiores e não pelas suas competências.
O relatório, da autoria da ex-magistrada norte-americana Jessica de Grazia, aponta ainda a falta de liderança e descontentamento entre os funcionários, apesar de estas críticas terem sido retiradas da versão tornada pública.
Como consequência, o jornal noticia que estão a ser oferecidas indemnizações elevadas para dispensar muitos dos trabalhadores do SFO, que tem um quadro de pessoal de mais de 300 advogados e investigadores.
Criado em 1988, o SFO é uma agência governamental britânica que investiga e age judicialmente em casos de fraudes complexas, normalmente superiores a um milhão de libras e que envolvam várias jurisdições nacionais.
Apesar de funcionar de forma autónoma, o seu director, Richard Alderman, que substituiu Robert Wardle em Abril de 2008, é nomeado pelo Procurador-Geral da República, que por sua vez é nomeado pelo primeiro-ministro britânico.
No ano passado, o SFO recebeu um orçamento de 42 milhões de libras (47 milhões de euros).
Actualmente, o SFO tem em mãos a investigação aos alegados pagamentos ilícitos por parte da Freeport para obter a alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET), decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei, quando José Sócrates, actual primeiro-ministro, era ministro do Ambiente
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PSD - Sempre em festa

O vice-presidente do PSD, António Borges, que não se sabe se é Escudeiro, Oficial às Ordens, Consultor para a aérea dos Bancos Falidos ou Guarda-Costas de Manuela Ferreira Leite, felizmente que fala muito menos que a sua Presidente.
Senão, vejamos as suas tiradas filosófico-políticas:
Numa entrevista dada à Rádio Renascença, trasncrita no Público, disse coisas extraordinárias:
São de longe preferíveis as maiorias absolutas, mas desde que não sejam do PS (será que essas maiorias, só as do PSD é que têm atestado de qualidade absoluta e inquestionável?);
Se o PS não tiver maioria absoluta, "a solução é entregar o Governo ao PSD". ( o PSD seria chamado a governar mesmo sendo menos votado do que o PS).
Não admira que o Banco onde ele "trabalhava" tenha falido.
Estamos confrontados com uma nova filosofia politica sobre a democracia parlamentar.

01 fevereiro, 2009

Freeport- Manuel Pedro

São categoricamente desmentidas pelos próprios as suspeitas de reuniões "clandestinas" e de pagamento de "luvas" (o mesmo desmentido já tinha sido feito por Charles Smith).
Que vai acontecer?
Os media que têm intoxicado a opinião pública com manchetes sobre manchetes com as mais mirabolantes revelações sobre o caso vão agora dar o mesmo destaque a esta notícia que as contradiz integralmente, ou vão remetê-la, como é costume, para umas pequenas considerações e notícias em lugares secundários, como sucede, em geral, com tudo o que contrarie a opinião que "procuram vender"?

31 janeiro, 2009

Ingleses, não

Gonçalo Amaral está mesmo de candeias às avessas com os Ingleses. Lá terá as suas razões.

Matéria de facto

Telhados de vidro...

O Reino Unido, país com dificuldade em responder a pedidos de cooperação, solicitou acesso às contas bancárias do nosso primeiro-ministro.

Parece que tal pedido se torna imperioso face a meras hipóteses e a poucos ou nenhuns indícios de práticas ilegais no caso Freeport. No 'caso Maddie' apenas se pedia registos de cartões de crédito dos pais e amigos.

A resposta foi hilariante: "Desconhece-se contas bancárias e quaisquer cartões de crédito." Aqueles médicos tinham hipotecas e usavam cartões de crédito para viajar e adquirir bens e serviços, no entanto a informação foi negada, nem com carta rogatória se obteve o que se considerava essencial para a investigação, baseada em fortes indícios e não em meras especulações.

Se neste momento, por razões políticas, a morte daquela criança é considerada, em Inglaterra, assunto de segurança nacional, o que dizer do ataque britânico ao primeiro-ministro de um país independente e democrático. Será que os ingleses continuam a pensar Portugal como uma república das bananas em que por tudo e por nada se diz sempre 'sim'? Vai sendo tempo de dizer 'não'.

Espera-se uma resposta que respeite o princípio da reciprocidade: não são conhecidas contas bancárias nem cartões de crédito do nosso primeiro-ministro…

Gonçalo Amaral, ex-inspector da PJ

Ricardo Costa – anti-Socrates e anti-Governo

Não queiram meter a mentira pelos olhos dentro...

Algum jornalista foi falar com o ex-presidente da camara de Alcochete? Mas foram a França, tentar falar com o principal responsável do Freeport. O tal que terá desviado o dinheiro. Porquê ?

Freeport: "A situação é politicamente muito complicada"

Comentários

O pessoal anda todo esquecido! Os jornalistas, quem devia investigar e não investiga, pelo menos não se dá conta. Vamos sistematizar alguns casos:
A Ponte Vasco da Gama e as suas cláusulas escandalosas acerca de novas Pontes sobre o Tejo acerca da questão das tarifas! Os decisores políticos não sabiam que eram precisas mais pontes sobre o Tejo? Conversa para boi dormir! O pagode continua a pagar à Lusoponte a diferença entre as tarifas políticas e o valor real! Porque não se fizeram buscas nos gabinetes e nas emporesas de construção? Era o céu no caso?
Os Submarinos, que o pagode vai pagar e que pelos vistos, segundo saiu nos jornais e por .... outros meios... utilizados parece que se ouviram umas conversas e finalmente umas parar? Os Sobreiros, que se sabe tanta coisa mesmo através dos jornais e tb parece pelo que dizem os jornais por escutas! O que se a passa Congelou?
A pouca vergonha do "Casino Lisboa" que ao contrário do que é normal no fim, o bem reverte para o CASINO! Na concessão do "Casino Estoril" isso nunca aconteceu! Então que força é essa , que como elixir de Aladino transforma tudo num campo de fadas?
A distinta pouca vergonha do célebre concurso de fornecimento de um sistema de comunicação, que segundo parece era a Sociedade Lusa de Negócios/BPN representante de uma sociedade francesa que adjudicou por 500 milhões de euros ( para o PAGODE ir pagando e que parece que a Siemens podia fazer por metade)TVI fez reportagem séria! E assim vai a procissão


 

Só se for para os srs. jornalistas da intriga e da calúnia que são capazes de tudo só para vender mais algum papel. A coisa mais simples para o jornalismo de "investigação" seria comprovar com o então presidente da Câmara de Alcochete se a tal reunião se realizou a seu pedido e quem estava presente e para que fim foi realizada.
A não ser talvez para as polícias que estão a investigar o caso, não vejo para já mais qualquer complicação... não é verdade, sr António Costa?
É preciso ser muito obsecado e estúpido para imaginar que um ministro de qualquer governo iria alguma vez ser tão, tão bruto, em se prestar a receber "luvas" de um desconhecido com quem falava pela primeira vez.
Nuno Costa

Socrates - Rua

In "O Jumento"

Desiludam-se os que imaginam que me convenci de que José Sócrates recebeu umas massas a troco de um metros de baldio no meio de uma criação de patos-bravos, para me convencerem de que Sócrates ou seja quem for é corrupto terão que mostrar as provas em tribunal e ainda assim esperarei que o acusa tenha a oportunidade de as rebater. Nessa ocasião convencer-me-ão.

Não confio em polícias mesmo que tenham o estatuto de magistrados, neste país há muita gente pequena e tanto quanto sei nem na PJ na no Centro de Estudos Judiciários medem a altura aos candidatos, nem sequer lhes fazem um exame médico para se verificar se têm pés chatos, ou alguma micose difícil de coçar debaixo das vestes medievais do teatro judicial.

Nos tempos que correm também não confio em jornalistas que foram para a profissão por engano, pela correria em que vivem, num vaivém alucinante entre o gabinete do garganta funda da justiça e a redacção muitos deles já se esqueceram do ofício, quando os seus jornais falirem vão ter de se converter a estafetas.

Mais grave do que um primeiro-ministro corrupto ou ex-corrupto é um primeiro-ministro estúpido, o corrupto mete umas massas ao bolso, o estúpido faz asneira em tudo o que se mete e, por isso mesmo, seria um desastre para o país ter um primeiro-ministro estúpido. Depois de não termos encontrado petróleo, de a Ferreira Leite ter conseguido chegar a líder do PSD e de não termos convencido os europeus a comerem a nossa couve-galega em vez daquelas coisinhas a que chamam couve de Bruxelas (que não abonam nada a favor dos dotes dos belgas, o que justifica o sucesso de Durão Barroso), pior do que tudo isso mais um tsunami seria termos escolhido um estúpido para primeiro-ministro.

Quando a polícia inglesa nos diz que Sócrates reuniu com quatro desconhecidos e uma hora depois voltou a reunir com eles para lhes apresentar a factura e sacar-lhes o pilim temos que chegar à conclusão que Sócrates não é apenas um corrupto, é um corrupto muito estúpido. Lembra-me aquele ladrão que recentemente tentou assaltar uma ourivesaria e foi apanhado porque deu tempo a que telefonassem para a GNR, dois agentes chegassem e entrassem pelas traseiras para visionarem o vídeo confirmando que era um assalto e ainda tiveram tempo para pender o desgraçado.

Só um ministro muito estúpido é que em vez de arranjar um intermediário pedia ele próprio o dinheiro e ainda por cima à frente de uma reunião que parecia a assembleia geral da Freeport. Se não fosse o facto de os filmes cómicos nunca terem sido o forte de Manuel Oliveira e a justiça portuguesa só completar o enredo deste filme quando o realizador tiver aí uns 12º anos isto daria um filme de nos levar às lágrimas.

E nem é preciso imaginação para conceber outras cenas hilariantes, aquela de uma reunião da Freeport onde se discutia a distribuição da massa é mesmo digna do humor britânico. Quase aposto que os polícias ingleses anda a abusar dos filmes do Benny Hill!

Justiça cega, surda e muda, mas só para alguns

Há algo de errado em toda esta trama.

Nada se sabe do que o Ministério Público está a fazer a quem colocou cá fora todas as notícias e informações que estavam em segredo de justiça.

Quialquer jornal pode colocar nas páginas de quem lhe paga o salário aquilo que bem quer e lhe apetece, a coberto do "seu segredo de justiça" e ninguem lhe pode deitar a mão.

As notícias são colocadas como a conta gotas, para irem alimentação, corroendo a opinião pública, mesmo que sejam mentiras, tantas vezes ditas, passará a haver quem admita que sejam verdades.

Por exemplos anteriores, este sistema já produziu efeitos num dos mais honestos políticos dos nossos tempos - Ferro Rodrigues. Com ele. Tambem não houve preocupação de se esclarecer donde vinham as atuardas, especulações e mentiras.

Diz-se que, fala-se, insinua-se, mas até ao momento, provas, nada.

O tio de José Socrates disse com alguma razão – se o PPD estiver por detrás de tudo isto ...... Pois, no caso de Ferro Rodrigues não terá acontecido o mesmo.

A verdade é que, enquanto a tal carta rogatória andou por Londres, não houve passarinho que piasse sobre o assunto. Chegou ao "escritório da nossa justiça" e não há papagaio que à parte de uma

Com os telediários a qualquer hora com um esoaço de tempo traduzido em mais do dobro que o habitual, os custos de programação com os enlatados do costume têm vindo a baixar, pois estes artistas que se prestam a este tipo de novelas, são de borla.

Assim vai o país e a justiça.

A Fenprof deve estar em desespero, pois de um momento para o outro deixou de estar no dia a dia nas primeiras páginas dos jornais e nas horas nobres dos noticiários das TV.

Até quando?

Socrates

Em 1998 – a devassa da vida privada é colocada na praça pública, sem qualquer pudor.

Afinal, não era só no tempo da Pide que havia Bufos. Os de hoje ainda são piores

Mãe compra a pronto casa a offshore

Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link

O Ministério Público demorou duas semanas para vir assegurar publicamente que Sócrates não é suspeito e que nem sequer está a ser investigado. Nesse tempo, o primeiro-ministro foi frito a todo o gás, com base em "factos" alegadamente saídos do processo, perante o silêncio de quem o tinha à sua guarda.
O mal causado ao visado é em porventura irreparável.

Como sempre sucede, a responsabilidade não é gerada somente por acções mas também por omissões de quem tem o dever de agir...


 

José Sócrates «não está a ser investigado», confirma DCIAP


A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, confirmou que o nome do primeiro-ministro, José Sócrates, consta do processo Freeport, mas «não está a ser investigado».

No programa «Grande Entrevista», na RTP1, quinta-feira à noite, a responsável garantiu que, até ao momento, «não há qualquer suspeita relativamente ao envolvimento» do actual chefe do Governo no caso.

Em causa, está uma carta anónima, enviada à Polícia Judiciária (PJ), em Setembro de 2004, sobre a existência de irregularidades na construção do outlet, referindo, «num parágrafo, o envolvimento de José Sócrates e da mãe», explicou.

Cândida Almeida adiantou, contudo, que, «nesta fase, suspeitos serão todos aqueles que poderão ter tido uma intervenção maior ou menor» no sentido de influenciar as decisões acerca do projecto, mas o processo «ainda não tem arguidos».

A investigação está a tentar descobrir provas de tráfico de influências, «que acontece quando uma pessoa se gaba de conhecer alguém que possa fazer alguma coisa e pede dinheiro por isso», e de corrupção, «que passa por dar um despacho em contrário das suas obrigações legais» em troca de dinheiro, esclareceu.

A directora do DCIAP garantiu ainda que vai investigar as quebras do segredo de justiça que têm marcado este caso, pedindo o empenho, nesta questão, da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.

Cavaco Silva – corrector de Decretos e Leis

O Presidente, começa a trilhar caminhos que lhe trarão muitos engulhos.

Não passaria pela cabeça de ninguém dizer que pela via da Lei do Divórcio, esta estava a criar novos pobres.

Será que passado tão pouco tempo em que a lei está em vigor já há estatísticas sobre o tema? São credíveis?

Esta do Presidente passar atestados de estupidez e incompetência aos deputados, já começa a passar das marcas.

Ou será que apenas gostaria que os deputados fizessem as Leis a seu mando e belo prazer?

Quando se quer detupar a verdade "conhecida" dos factos, a língua portuguesa serve às mil maravilhas, como uma "luva" para o efeito.

Diz-se que os E-mails revelam conluio e luvas, em letra garrafal.

Duas linhas abaixo, diz-se ilustram. Nem uma coisa, nem outra têm o mesmo significado. Pior que tudo isso, revelar ou ilustrar não significam incriminar.

Que o Sol anda pelas ruas da amargaura já todos nós sabemos. Outra coisa é certa, não serão estes títulos que os vão safar da falência.

Esperemos mais uns tempos.


 


 

Caso Freeport
E-mails revelam conluio e 'luvas'

Por Felícia Cabrita

 
 

Ontem  


E-mails recebidos pela Freeport ilustram amplamente a corrupção.

O Estudo de Impacto Ambiental é o que requer maiores 'luvas', designadas por 'bribery'.

Um dos homens-chave português é designado por 'Pinocchio'.

A empresa conhecia por antecipação as decisões políticas

Manuela Moura Guedes

Foi lindo. Por sorte apanhamos a entrevista ao tio de José Sócrates no seu início.

Durante toda a entrevista não deu para ver aquelas monstruosas "caretas" que a senhora tem por hábito fazer com lê as notícias ou opina sobre qualquer tema que lhe é muito querido, em especial quando é para o bota abaixo do Governo ou do Primeiro Ministro.

O ar materno-paternalista com que "enfrentou" a calma do tio do nosso Primeiro foi espantosa. As perguntas não passaram de uma laracha pegada. Nem sequer retorquiu quando o tio de José Socrates lhe disse que tinham, os jornalistas, que investigar por outras "paragens"., pois por ali não "pescavam" nada

Freeport – Qual segredo de justiça?

Se dúvidas houvesse que as "notícias" são passadas para foras dos Tribunais, investigadores, etc., etc, agora ficaram esclarecidas.

Afinal, há ou não há gente desonesta por todos esses locais? Quem os "apanha", quem os "penaliza"?

Tome-se nota:

OS POMBOS SÃO ANIMAIS ESTÚPIDOS


Ferreira Fernandes

José Sócrates gamou? Um ministro que recebe luvas para tomar uma decisão, o que faz é gamar. Gamou? Se o fez: 1) Ele é um canalha (que é o que é um ministro que gama); 2) ele é parvo (quem gama, não se candidata meses depois a lugar tão exposto como a chefia do Governo); e 3) ele tem uma daquelas deficiências cerebrais, tipo Vale e Azevedo, com cara de não passa nada, quando se passa muito e grave. Sócrates é tudo isso - se gamou. Se! Ora para a pergunta trivial - culpado ou inocente? - eu só posso responder: não sei. Sobre os factos não sei nada, só posso ser testemunha abonatória de José Sócrates: ele é o melhor primeiro--ministro que já tive. Mas isso é irrelevante. Por isso, já que a suspeita foi instalada, só posso afirmar a minha dúvida: não sei. Mas já sei, tenho até absoluta certeza, que há quem queira instrumentalizar essa minha dúvida. Enquanto esteve com a polícia e magistrados ingleses, a investigação foi o que devia ser, silenciosa. Desde que chegou a Portugal, há dez dias, foi um ver se te avias de informações às pinguinhas. Sou do meio, sei do que falo: investigação jornalística, o tanas.

Milho atirado.|

Juízes e velhos do Restelo lado a lado

Quem pensava que não havia deste tipo de personagens na nossa justiça, estava anganado.

Estes "cavalheiros" detentores de um "pedaço de soberania", afinal são contra as mudanças.

Adinhem porquê?

Juízes dizem que Governo viola segredo de justiça

Citius.

Manifesto de juízes alega que funcionários do Ministério da Justiça têm acesso a processos desde que a digitalização entrou em vigor

Um grupo de juízes acusa o Ministério da Justiça de estar a violar o segredo de justiça com o Citius- programa que transforma processos em forma digital e que permite a prática de actos judiciais também em via digital.

30 janeiro, 2009

Freeport – Acabar com o circo

"Para os empresários, neste momento, José Sócrates tem toda a legitimidade e condições para continuar a governar. O pior para o país seria a ingovernabilidade crónica. Portanto, é melhor acabar com o circo. Investigar o que há para investigar. Noticiar o que há para noticiar. E trabalhar para ultrapassar a crise económica e social." –Bruno Proença – Diário Económico

Freeport – Telenovela inglesa

Ainda não responderam à carta rogatória das autoridades portuguesas e foram tão expeditos agora a mandaram a sua. E Esta hein!!!!!

"Após a carta rogatória - que, até hoje, está por cumprir - e da saída de Santos Cabral da PJ, o processo parou, segundo afirmou ao PÚBLICO o procurador-geral da República, até este ter decidido avocar o processo em Setembro do ano passado. Esta versão é, contudo, contrariada pelo presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC), Carlos Anjos, garantindo que o inquérito "nunca esteve parado".

Segundo informações prestadas ao PÚBLICO com pedido de anonimato, a decisão do PGR foi tomada depois de este ter sido informado das diligências em curso por parte da polícia inglesa e da preparação de uma reunião entre os investigadores portugueses e britânicos, em Haia, na Holanda, em Novembro de 2008. "

Freeport – “Novela entre policias”

Vamos lá ver se els se entendem, para que não passem agora a vida a sacudir a água do capote

"A responsabilidade pelo facto de o processo ter estado parado desde que a carta rogatória foi expedida em 2005, até que o actual procurador-geral da República avocou o processo, em Setembro de 2008, é agora "empurrada" de polícias para magistrados do Ministério Público e de magistrados para polícias.

"Não faço a mínima ideia do que aconteceu com o processo depois da minha saída", diz Santos Cabral, que foi demitido em Abril de 2006 na sequência de um conflito institucional com o ministro da Justiça. Na altura alguns observadores relacionaram essa demissão com o empenho posto na investigação do processo Freeport. Foi substituído na direcção da PJ por Alípio Ribeiro e era então procurador-geral da República Souto Moura. "