31 janeiro, 2009

Ingleses, não

Gonçalo Amaral está mesmo de candeias às avessas com os Ingleses. Lá terá as suas razões.

Matéria de facto

Telhados de vidro...

O Reino Unido, país com dificuldade em responder a pedidos de cooperação, solicitou acesso às contas bancárias do nosso primeiro-ministro.

Parece que tal pedido se torna imperioso face a meras hipóteses e a poucos ou nenhuns indícios de práticas ilegais no caso Freeport. No 'caso Maddie' apenas se pedia registos de cartões de crédito dos pais e amigos.

A resposta foi hilariante: "Desconhece-se contas bancárias e quaisquer cartões de crédito." Aqueles médicos tinham hipotecas e usavam cartões de crédito para viajar e adquirir bens e serviços, no entanto a informação foi negada, nem com carta rogatória se obteve o que se considerava essencial para a investigação, baseada em fortes indícios e não em meras especulações.

Se neste momento, por razões políticas, a morte daquela criança é considerada, em Inglaterra, assunto de segurança nacional, o que dizer do ataque britânico ao primeiro-ministro de um país independente e democrático. Será que os ingleses continuam a pensar Portugal como uma república das bananas em que por tudo e por nada se diz sempre 'sim'? Vai sendo tempo de dizer 'não'.

Espera-se uma resposta que respeite o princípio da reciprocidade: não são conhecidas contas bancárias nem cartões de crédito do nosso primeiro-ministro…

Gonçalo Amaral, ex-inspector da PJ

Ricardo Costa – anti-Socrates e anti-Governo

Não queiram meter a mentira pelos olhos dentro...

Algum jornalista foi falar com o ex-presidente da camara de Alcochete? Mas foram a França, tentar falar com o principal responsável do Freeport. O tal que terá desviado o dinheiro. Porquê ?

Freeport: "A situação é politicamente muito complicada"

Comentários

O pessoal anda todo esquecido! Os jornalistas, quem devia investigar e não investiga, pelo menos não se dá conta. Vamos sistematizar alguns casos:
A Ponte Vasco da Gama e as suas cláusulas escandalosas acerca de novas Pontes sobre o Tejo acerca da questão das tarifas! Os decisores políticos não sabiam que eram precisas mais pontes sobre o Tejo? Conversa para boi dormir! O pagode continua a pagar à Lusoponte a diferença entre as tarifas políticas e o valor real! Porque não se fizeram buscas nos gabinetes e nas emporesas de construção? Era o céu no caso?
Os Submarinos, que o pagode vai pagar e que pelos vistos, segundo saiu nos jornais e por .... outros meios... utilizados parece que se ouviram umas conversas e finalmente umas parar? Os Sobreiros, que se sabe tanta coisa mesmo através dos jornais e tb parece pelo que dizem os jornais por escutas! O que se a passa Congelou?
A pouca vergonha do "Casino Lisboa" que ao contrário do que é normal no fim, o bem reverte para o CASINO! Na concessão do "Casino Estoril" isso nunca aconteceu! Então que força é essa , que como elixir de Aladino transforma tudo num campo de fadas?
A distinta pouca vergonha do célebre concurso de fornecimento de um sistema de comunicação, que segundo parece era a Sociedade Lusa de Negócios/BPN representante de uma sociedade francesa que adjudicou por 500 milhões de euros ( para o PAGODE ir pagando e que parece que a Siemens podia fazer por metade)TVI fez reportagem séria! E assim vai a procissão


 

Só se for para os srs. jornalistas da intriga e da calúnia que são capazes de tudo só para vender mais algum papel. A coisa mais simples para o jornalismo de "investigação" seria comprovar com o então presidente da Câmara de Alcochete se a tal reunião se realizou a seu pedido e quem estava presente e para que fim foi realizada.
A não ser talvez para as polícias que estão a investigar o caso, não vejo para já mais qualquer complicação... não é verdade, sr António Costa?
É preciso ser muito obsecado e estúpido para imaginar que um ministro de qualquer governo iria alguma vez ser tão, tão bruto, em se prestar a receber "luvas" de um desconhecido com quem falava pela primeira vez.
Nuno Costa

Socrates - Rua

In "O Jumento"

Desiludam-se os que imaginam que me convenci de que José Sócrates recebeu umas massas a troco de um metros de baldio no meio de uma criação de patos-bravos, para me convencerem de que Sócrates ou seja quem for é corrupto terão que mostrar as provas em tribunal e ainda assim esperarei que o acusa tenha a oportunidade de as rebater. Nessa ocasião convencer-me-ão.

Não confio em polícias mesmo que tenham o estatuto de magistrados, neste país há muita gente pequena e tanto quanto sei nem na PJ na no Centro de Estudos Judiciários medem a altura aos candidatos, nem sequer lhes fazem um exame médico para se verificar se têm pés chatos, ou alguma micose difícil de coçar debaixo das vestes medievais do teatro judicial.

Nos tempos que correm também não confio em jornalistas que foram para a profissão por engano, pela correria em que vivem, num vaivém alucinante entre o gabinete do garganta funda da justiça e a redacção muitos deles já se esqueceram do ofício, quando os seus jornais falirem vão ter de se converter a estafetas.

Mais grave do que um primeiro-ministro corrupto ou ex-corrupto é um primeiro-ministro estúpido, o corrupto mete umas massas ao bolso, o estúpido faz asneira em tudo o que se mete e, por isso mesmo, seria um desastre para o país ter um primeiro-ministro estúpido. Depois de não termos encontrado petróleo, de a Ferreira Leite ter conseguido chegar a líder do PSD e de não termos convencido os europeus a comerem a nossa couve-galega em vez daquelas coisinhas a que chamam couve de Bruxelas (que não abonam nada a favor dos dotes dos belgas, o que justifica o sucesso de Durão Barroso), pior do que tudo isso mais um tsunami seria termos escolhido um estúpido para primeiro-ministro.

Quando a polícia inglesa nos diz que Sócrates reuniu com quatro desconhecidos e uma hora depois voltou a reunir com eles para lhes apresentar a factura e sacar-lhes o pilim temos que chegar à conclusão que Sócrates não é apenas um corrupto, é um corrupto muito estúpido. Lembra-me aquele ladrão que recentemente tentou assaltar uma ourivesaria e foi apanhado porque deu tempo a que telefonassem para a GNR, dois agentes chegassem e entrassem pelas traseiras para visionarem o vídeo confirmando que era um assalto e ainda tiveram tempo para pender o desgraçado.

Só um ministro muito estúpido é que em vez de arranjar um intermediário pedia ele próprio o dinheiro e ainda por cima à frente de uma reunião que parecia a assembleia geral da Freeport. Se não fosse o facto de os filmes cómicos nunca terem sido o forte de Manuel Oliveira e a justiça portuguesa só completar o enredo deste filme quando o realizador tiver aí uns 12º anos isto daria um filme de nos levar às lágrimas.

E nem é preciso imaginação para conceber outras cenas hilariantes, aquela de uma reunião da Freeport onde se discutia a distribuição da massa é mesmo digna do humor britânico. Quase aposto que os polícias ingleses anda a abusar dos filmes do Benny Hill!

Justiça cega, surda e muda, mas só para alguns

Há algo de errado em toda esta trama.

Nada se sabe do que o Ministério Público está a fazer a quem colocou cá fora todas as notícias e informações que estavam em segredo de justiça.

Quialquer jornal pode colocar nas páginas de quem lhe paga o salário aquilo que bem quer e lhe apetece, a coberto do "seu segredo de justiça" e ninguem lhe pode deitar a mão.

As notícias são colocadas como a conta gotas, para irem alimentação, corroendo a opinião pública, mesmo que sejam mentiras, tantas vezes ditas, passará a haver quem admita que sejam verdades.

Por exemplos anteriores, este sistema já produziu efeitos num dos mais honestos políticos dos nossos tempos - Ferro Rodrigues. Com ele. Tambem não houve preocupação de se esclarecer donde vinham as atuardas, especulações e mentiras.

Diz-se que, fala-se, insinua-se, mas até ao momento, provas, nada.

O tio de José Socrates disse com alguma razão – se o PPD estiver por detrás de tudo isto ...... Pois, no caso de Ferro Rodrigues não terá acontecido o mesmo.

A verdade é que, enquanto a tal carta rogatória andou por Londres, não houve passarinho que piasse sobre o assunto. Chegou ao "escritório da nossa justiça" e não há papagaio que à parte de uma

Com os telediários a qualquer hora com um esoaço de tempo traduzido em mais do dobro que o habitual, os custos de programação com os enlatados do costume têm vindo a baixar, pois estes artistas que se prestam a este tipo de novelas, são de borla.

Assim vai o país e a justiça.

A Fenprof deve estar em desespero, pois de um momento para o outro deixou de estar no dia a dia nas primeiras páginas dos jornais e nas horas nobres dos noticiários das TV.

Até quando?

Socrates

Em 1998 – a devassa da vida privada é colocada na praça pública, sem qualquer pudor.

Afinal, não era só no tempo da Pide que havia Bufos. Os de hoje ainda são piores

Mãe compra a pronto casa a offshore

Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link

O Ministério Público demorou duas semanas para vir assegurar publicamente que Sócrates não é suspeito e que nem sequer está a ser investigado. Nesse tempo, o primeiro-ministro foi frito a todo o gás, com base em "factos" alegadamente saídos do processo, perante o silêncio de quem o tinha à sua guarda.
O mal causado ao visado é em porventura irreparável.

Como sempre sucede, a responsabilidade não é gerada somente por acções mas também por omissões de quem tem o dever de agir...


 

José Sócrates «não está a ser investigado», confirma DCIAP


A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, confirmou que o nome do primeiro-ministro, José Sócrates, consta do processo Freeport, mas «não está a ser investigado».

No programa «Grande Entrevista», na RTP1, quinta-feira à noite, a responsável garantiu que, até ao momento, «não há qualquer suspeita relativamente ao envolvimento» do actual chefe do Governo no caso.

Em causa, está uma carta anónima, enviada à Polícia Judiciária (PJ), em Setembro de 2004, sobre a existência de irregularidades na construção do outlet, referindo, «num parágrafo, o envolvimento de José Sócrates e da mãe», explicou.

Cândida Almeida adiantou, contudo, que, «nesta fase, suspeitos serão todos aqueles que poderão ter tido uma intervenção maior ou menor» no sentido de influenciar as decisões acerca do projecto, mas o processo «ainda não tem arguidos».

A investigação está a tentar descobrir provas de tráfico de influências, «que acontece quando uma pessoa se gaba de conhecer alguém que possa fazer alguma coisa e pede dinheiro por isso», e de corrupção, «que passa por dar um despacho em contrário das suas obrigações legais» em troca de dinheiro, esclareceu.

A directora do DCIAP garantiu ainda que vai investigar as quebras do segredo de justiça que têm marcado este caso, pedindo o empenho, nesta questão, da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.

Cavaco Silva – corrector de Decretos e Leis

O Presidente, começa a trilhar caminhos que lhe trarão muitos engulhos.

Não passaria pela cabeça de ninguém dizer que pela via da Lei do Divórcio, esta estava a criar novos pobres.

Será que passado tão pouco tempo em que a lei está em vigor já há estatísticas sobre o tema? São credíveis?

Esta do Presidente passar atestados de estupidez e incompetência aos deputados, já começa a passar das marcas.

Ou será que apenas gostaria que os deputados fizessem as Leis a seu mando e belo prazer?

Quando se quer detupar a verdade "conhecida" dos factos, a língua portuguesa serve às mil maravilhas, como uma "luva" para o efeito.

Diz-se que os E-mails revelam conluio e luvas, em letra garrafal.

Duas linhas abaixo, diz-se ilustram. Nem uma coisa, nem outra têm o mesmo significado. Pior que tudo isso, revelar ou ilustrar não significam incriminar.

Que o Sol anda pelas ruas da amargaura já todos nós sabemos. Outra coisa é certa, não serão estes títulos que os vão safar da falência.

Esperemos mais uns tempos.


 


 

Caso Freeport
E-mails revelam conluio e 'luvas'

Por Felícia Cabrita

 
 

Ontem  


E-mails recebidos pela Freeport ilustram amplamente a corrupção.

O Estudo de Impacto Ambiental é o que requer maiores 'luvas', designadas por 'bribery'.

Um dos homens-chave português é designado por 'Pinocchio'.

A empresa conhecia por antecipação as decisões políticas

Manuela Moura Guedes

Foi lindo. Por sorte apanhamos a entrevista ao tio de José Sócrates no seu início.

Durante toda a entrevista não deu para ver aquelas monstruosas "caretas" que a senhora tem por hábito fazer com lê as notícias ou opina sobre qualquer tema que lhe é muito querido, em especial quando é para o bota abaixo do Governo ou do Primeiro Ministro.

O ar materno-paternalista com que "enfrentou" a calma do tio do nosso Primeiro foi espantosa. As perguntas não passaram de uma laracha pegada. Nem sequer retorquiu quando o tio de José Socrates lhe disse que tinham, os jornalistas, que investigar por outras "paragens"., pois por ali não "pescavam" nada

Freeport – Qual segredo de justiça?

Se dúvidas houvesse que as "notícias" são passadas para foras dos Tribunais, investigadores, etc., etc, agora ficaram esclarecidas.

Afinal, há ou não há gente desonesta por todos esses locais? Quem os "apanha", quem os "penaliza"?

Tome-se nota:

OS POMBOS SÃO ANIMAIS ESTÚPIDOS


Ferreira Fernandes

José Sócrates gamou? Um ministro que recebe luvas para tomar uma decisão, o que faz é gamar. Gamou? Se o fez: 1) Ele é um canalha (que é o que é um ministro que gama); 2) ele é parvo (quem gama, não se candidata meses depois a lugar tão exposto como a chefia do Governo); e 3) ele tem uma daquelas deficiências cerebrais, tipo Vale e Azevedo, com cara de não passa nada, quando se passa muito e grave. Sócrates é tudo isso - se gamou. Se! Ora para a pergunta trivial - culpado ou inocente? - eu só posso responder: não sei. Sobre os factos não sei nada, só posso ser testemunha abonatória de José Sócrates: ele é o melhor primeiro--ministro que já tive. Mas isso é irrelevante. Por isso, já que a suspeita foi instalada, só posso afirmar a minha dúvida: não sei. Mas já sei, tenho até absoluta certeza, que há quem queira instrumentalizar essa minha dúvida. Enquanto esteve com a polícia e magistrados ingleses, a investigação foi o que devia ser, silenciosa. Desde que chegou a Portugal, há dez dias, foi um ver se te avias de informações às pinguinhas. Sou do meio, sei do que falo: investigação jornalística, o tanas.

Milho atirado.|

Juízes e velhos do Restelo lado a lado

Quem pensava que não havia deste tipo de personagens na nossa justiça, estava anganado.

Estes "cavalheiros" detentores de um "pedaço de soberania", afinal são contra as mudanças.

Adinhem porquê?

Juízes dizem que Governo viola segredo de justiça

Citius.

Manifesto de juízes alega que funcionários do Ministério da Justiça têm acesso a processos desde que a digitalização entrou em vigor

Um grupo de juízes acusa o Ministério da Justiça de estar a violar o segredo de justiça com o Citius- programa que transforma processos em forma digital e que permite a prática de actos judiciais também em via digital.

30 janeiro, 2009

Freeport – Acabar com o circo

"Para os empresários, neste momento, José Sócrates tem toda a legitimidade e condições para continuar a governar. O pior para o país seria a ingovernabilidade crónica. Portanto, é melhor acabar com o circo. Investigar o que há para investigar. Noticiar o que há para noticiar. E trabalhar para ultrapassar a crise económica e social." –Bruno Proença – Diário Económico

Freeport – Telenovela inglesa

Ainda não responderam à carta rogatória das autoridades portuguesas e foram tão expeditos agora a mandaram a sua. E Esta hein!!!!!

"Após a carta rogatória - que, até hoje, está por cumprir - e da saída de Santos Cabral da PJ, o processo parou, segundo afirmou ao PÚBLICO o procurador-geral da República, até este ter decidido avocar o processo em Setembro do ano passado. Esta versão é, contudo, contrariada pelo presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC), Carlos Anjos, garantindo que o inquérito "nunca esteve parado".

Segundo informações prestadas ao PÚBLICO com pedido de anonimato, a decisão do PGR foi tomada depois de este ter sido informado das diligências em curso por parte da polícia inglesa e da preparação de uma reunião entre os investigadores portugueses e britânicos, em Haia, na Holanda, em Novembro de 2008. "

Freeport – “Novela entre policias”

Vamos lá ver se els se entendem, para que não passem agora a vida a sacudir a água do capote

"A responsabilidade pelo facto de o processo ter estado parado desde que a carta rogatória foi expedida em 2005, até que o actual procurador-geral da República avocou o processo, em Setembro de 2008, é agora "empurrada" de polícias para magistrados do Ministério Público e de magistrados para polícias.

"Não faço a mínima ideia do que aconteceu com o processo depois da minha saída", diz Santos Cabral, que foi demitido em Abril de 2006 na sequência de um conflito institucional com o ministro da Justiça. Na altura alguns observadores relacionaram essa demissão com o empenho posto na investigação do processo Freeport. Foi substituído na direcção da PJ por Alípio Ribeiro e era então procurador-geral da República Souto Moura. "


O "Público e Jose Manuel Fernandes"

Os vira-casacas.
Assim escreve um antigo apoiante de Sócrates, hoje um dos mais acérrimos "contras" do Governo e do Primeiro Ministro.
Está a defender os interesses de quem? Adivinhem?

«Em dias de crise é mais importante do que nunca que os cidadãos confiem nos seus líderes. Essa confiança pode perder-se por erros políticos ou quando surgem dúvidas sobre o comportamento do cidadão. É por isso que Sócrates está a viver a pior crise do seu mandato.»

29 janeiro, 2009

Professores - Concurso

Mas outra coisa não será de esperar.
Dá-se o benefício ao infractor?

Secretário de Estado Jorge Pedreira avisa que avaliação já conta para o concurso de professores de 2013
O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, frisou ontem, em declarações ao PÚBLICO, que, caso o diploma aprovado em Conselho de Ministros venha a ser promulgado, os professores que este ano não forem avaliados "perderão tempo de serviço para efeito do concurso de colocação em 2013".

Freeport - Cavaco Silva longe, longe

Cavaco sobre o seu amigo, sempre veio falar.
Agora, deverá ter pensado - deixa passar a agua por baixo da ponte, depois logo se verá.
Que dizer?
Freeport (2)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
O Presidente da República perdeu uma excelente ocasião, no seu discurso na sessão inaugural do ano judicial, de denunciar e censurar a inaceitável demora das investigações penais, a maciça e impune violação do segredo de justiça e a notória instrumentalização, por forças ocultas, de informações ou pseudo-informações não confirmadas de um inquérito penal para fins de assassínio político do governo em funções.A jurisdição do PR como supervisor do sistema político não consiste somente em impedir os abusos do governo e da maioria parlamentar, mas também em defender as instituições contra o abuso de funções por parte de poderes não responsáveis democraticamente.Há silêncios que comprometem ...

Freeport

Só quem quizer ser cego é que não vê
Freeport (1)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Como se deduz do comunicado da PGR, a notícia de que a polícia inglesa consideraria Sócrates "suspeito" -- que faz hoje manchete em alguns jornais -- é mais uma pura invenção na campanha de falsificações lançada contra o primeiro-ministro.A imprensa, mesmo a de referência, reduziu-se ao indigno papel de megafone da manobra conspirativa com origem na investigação do caso Freeport.
Uma vergonha!

Freeport

Tudo isto pode estar muito bem.Mas, a PGR não diz nada sobre a fuga de informação do segredo de justiça?
Afinal no ponto 7º, tudo o que é adiantado na dita carta, já era do conhecimento dos investigadores portugueses desde 2005.
Afinal, como é: Sobre o Licenciamento naõ podem pegar, sobre o Dec-lei que alargou a tal zona, idem, porque até Duraão Barroso o assinou, sobre a carta, desde 2005 que o asunto está a ser investigado e só agora é que se lembraram?
Será que esta carta rogatória é resposta aquela célebre carta rogatória em que as entidades judiciais portuguesas remeteram aos ingleses e que eles desde 2005 até agora se tinham esquecido de responder?
Socrates, se não tiver mesmo "custas no cartório", não tem, mais do que "partir a loiça toda" e chamar pelos nomes aos "bois".
Para vender jornais e publicidade nas TV, será necessário chegarem tão baixo, truncando notícias, alterando o sentido das coisas, lançando atuardas, etc.
A coluna de fumo está lançada para com ela esconder os próprios e os amigos. Adivinhem quem?
NOTA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Procuradoria-Geral da República/Departamento Central de Investigação e Acção Penal, face ao alarme social causado pelas notícias vindas a público e relativas ao chamado “Caso Freeport”, ao abrigo do disposto no artigo 86º n.º 13, alínea b), do Código de Processo Penal, esclarece o seguinte:

O processo relativo ao “Caso Freeport” encontra-se a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal desde Setembro de 2008, estando neste momento a ser efectuadas perícias pelo Departamento competente da Polícia Judiciária sobre diversos fluxos bancários e a serem realizadas diligências várias, consideradas essenciais para a descoberta da verdade, pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Tais diligências foram consideradas prioritárias e a elas serão afectados todos os meios considerados necessários.

Serão seguidas quaisquer pistas consideradas com interesse, analisados todos os fluxos bancários e inquiridas todas as pessoas ligadas ao caso, realizando-se as diligências tidas como necessárias para a descoberta da verdade.

Não foram recolhidos até este momento indícios que permitam levar à constituição de arguido de quem quer que seja.

Logo que a Lei Portuguesa o consinta será dado conhecimento público das diligências efectuadas, desde que o processo se iniciou em 2004, com uma carta anónima recebida na Polícia Judiciária de Setúbal.

A carta rogatória inglesa agora divulgada pela Comunicação Social, foi recebida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal em 19 de Janeiro do corrente ano e irá ser cumprida, de acordo com a Convenção sobre a Cooperação Internacional em Matéria Penal, como tem acontecido durante a investigação.
Os alegados factos que a Polícia inglesa utiliza para colocar sob investigação cidadãos portugueses são aqueles que lhe foram tra
nsmitidos em 2005 com base numa denúncia anónima, numa fase embrionária da investigação, contendo hipóteses que até hoje não foi possível confirmar, pelo que não há suspeitas fundadas.

A carta rogatória inglesa não contém nenhum facto juridicamente relevante que acresça aos factos conhecidos e investigados pelas autoridades portuguesas, nem contém nenhum elemento probatório considerado válido e que justifique uma alteração da posição tomada nos comunicados anteriores.

Ninguém está acima da lei, mas nenhum cidadão português pode ser considerado arguido, nem sequer suspeito, unicamente porque a polícia de outro país o coloca sob investigação com base em hipóteses levantadas e não confirmadas e que servem somente para justificar um pedido de colaboração.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2009
O Gabinete de Imprensa
Ana Lima
Comunicado da Procuradoria-Geral da República
Caso Freeport: PGR não tem suspeitos e revela que está a analisar fluxos bancários

A Procuradoria-geral da República esclareceu hoje que a carta rogatória inglesa que recebeu a 19 de Janeiro "não contém nenhum facto juridicamente relevante" para a investigação do caso Freeport, reiterando que não há arguidos ou suspeitos no processo. No entanto, revela que está a analisar "diversos fluxos bancários" relacionados com o caso.
José Sócrates já prometeu uma declaração sobre o tema, durante a tarde de hoje

Segredo de Justiça por onde andas?

Ontem a partir do meio da tarde, com uma metodologia estudada e programada ao pormenor, enquadrada numa eficiente estratégia de marketing comercial e político foi posta a circular a notícia. Armou-se a tenda.

Serviu para "tapar" a notícia do envolvimento de altas e gradas figuras nacionais e estrangeiras na área da finança, empresarial e política, no Banco Privado Português e no BPN este, em desenvolvimento no Parlamento.

A Operação Furacão, que pelos vistos, "envolve meia dúzia de pobretanas deste país que, quando apanhados no furacão da operação à fuga ao fisco, mais não fizeram que ir "pronta e voluntariamente", liquidar a falta dos seus deves fiscais.

Até agora, pouco ou mesmo nada de importante se sabe - valores, nomes de pessoas ou empresas.

Na Op. Furacão, não há fuga de informação ao segredo de justiça. Nada.

Por mais néscio que se seja, estúpido ou até sofrendo de uma dessas doenças "loucas" e com nomes esquisitos que por aí vão proliferando, não se pode acreditar só nas tais coincidências que aos ventos se vão explicando.

Os pormenores que constam desta e doutras notícias, relacionadas com o Freeport denunciam que "a garganta funda" que vai soprando as informações confidências, não só sabe o que faz, mas também, sabe como fazer, no espaço e no tempo.

O PGR e alguns dos seus subordinados, vão ter alguma dificuldade em explicar como é que ontem pela manhã, diziam uma coisa e no mesmo dia, com origem nos serviços de que são os máximos responsáveis, saíram informações que os desdizem, isto é, dizem exactamente o contrário.

Atente-se bem nos pormenores que estão com um sublinhado nosso.

Para Sócrates – é suspeito de , para Manuel Pedro e Charles Smith, apenas apontam os dedo.

Então que justiça é aquela em que o "corruptor", nem sequer é suspeito, mas tem motivos razoáveis para acreditar em "alegações de suborno" por parte de Sócrates. Isto é, acredita, mas não tem provas.

Charles Smith, que até disse que não conhecia Sócrates, confessou o pagamentos corruptos. Então este cidadão de sua Magestade nem sequer é argüido? Em Portugal ou no Reino Unido? A quem, como, quando, onde procedeu aos pagamentos?

Uma nota mais – a carta ficará para sempre anexa ao processo.

O conhecimento do número de volumes e de apensos ao processo é duma minudência que indicia até a possibilidade de quem cede ou faculta as noticias e informações tem acesso aos autos.

Alguém aí se lembra das diatribes da polícia Inglesa no caso Maddi?

A propósito, convém não esquecer que a Visão e SIC, onde foi longamente debatido o tema ontem pela noite dentro, é pertença do grupo onde o maior accionista é também um dos maiores accionistas e depositantes do BPP ( não será também do BPN ? – São da mesma família)

Vamos esperar, mas que é muito estranho, é.


 

Caso Freeport 

Polícia inglesa suspeita de José Sócrates 

A polícia inglesa considera que José Sócrates é suspeito de ter «solicitado, recebido, ou facilitado pagamentos» no âmbito do licenciamento do Freeport. Conheça os detalhes de um processo escaldante na VISÃO desta semana

O pequeno envelope continha uma grande bomba. No passado dia 19 de Janeiro, chegou a um gabinete do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa, uma carta rogatória enviada pela polícia inglesa. Nesse documento, diz-se, explicitamente, que o primeiro-ministro José Sócrates é suspeito de ter «solicitado, recebido
ou facilitado pagamentos» no âmbito do processo relativo ao licenciamento do empreendimento Freeport, em Alcochete.

A carta foi enviada pelo Serious Fraud Office – a unidade da Justiça inglesa que averigua o crime económico mais complexo e que, desde 2007, investiga alegados desvios de dinheiro relacionados com a aprovação da construção daquele outlet. Os investigadores também apontam o dedo a Manuel Pedro e Charles Smith – consultores contratados pela Freeport PLC para ajudarem a concretizar as diligências conducentes ao licenciamento do projecto – e, ainda, a quatro responsáveis ingleses ligados à empresa promotora, e a dois outros portugueses envolvidos na operação, que a VISÃO apurou tratar-se de um outro funcionário da Smith&Pedro e de um técnico de uma organização da área do Ambiente. No que respeita a todos estes protagonistas, a polícia inglesa diz ter «motivos razoáveis» para acreditar em «alegações de suborno e de corrupção», prática que, remata a carta, entra «em contravenção com as leis de Inglaterra e do País de Gales». Contactado pela VISÃO, o gabinete do primeiro-ministro escusou-se a comentar a existência desta carta, que ficará para sempre anexa ao processo. O que demonstra um desejo claro, da parte da polícia britânica, de que as suas suspeitas fiquem devidamente registadas nos autos que já levam 12 volumes e mais de cem apensos.

Os magistrados que leram o documento, e que conduzem a investigação desde Setembro de 2008, ficaram estupefactos com a informação chegada de terras de Sua Majestade. Esta não era a primeira vez que as autoridades inglesas implicavam José Sócrates. A 17 de Novembro, Cândida Almeida, directora do DCIAP, viajou para Haia, acompanhada por Pedro do Carmo, subdirector da Polícia Judiciária (PJ) e Moreira da Silva, responsável pela unidade da PJ que investiga o crime económico. À sua espera estavam alguns elementos da polícia inglesa para uma reunião com vista a concertar estratégias relativamente ao caso do outlet.

Foi nesta altura que as autoridades portuguesas foram confrontadas com o teor de um DVD, que contém um registo áudio de uma conversa entre um administrador da Freeport e o intermediário Charles Smith. Nesse diálogo, Smith terá confessado pagamentos corruptos, durante a fase de licenciamento do empreendimento, em 2002, tendo o nome de José Sócrates – que, na altura, era ministro do Ambiente – sido mencionado. Cândida Almeida torceu de imediato o nariz perante esta exposição, alegando que, à luz da lei portuguesa, aquele material nunca seria admitido no processo. Para isso, a gravação da conversa deveria ter sido autorizada por um juiz. A directora do DCIAP recusou, também, a criação de uma equipa mista, com o propósito de investigar a conduta do primeiro-ministro português. Indignada, terá mesmo afirmado que jamais admitiria a interferência de uma polícia estrangeira numa investigação a um chefe de Governo.