18 março, 2008

Hospitais Militares


Este nosso país teima em manter situações aberrantes.
Há já algum tempo, falou-se que a GNR tinha no seu efectivo 11, digo ONZE Generais.
Pois, isso mesmo.
Quem andou pelas guerras de África recorda com facilidade que na altura, com tropas operacionais às dezenas de milhar, não existiria esse número de Oficiais Generais por cada uma das frentes da guerra.
Então e agora por cá, guerra acabada há tanto tempo, ainda são precisos tantos generais para uma dezena de milhar de GNR’S?
Algo não estará bem.
Sobre os Hospitais Militares, apenas este Governo, pensou em reduzir o seu número e confinar a sua localização e extinções ao mínimo indispensável.
Pois, mas então, lá se levantaram as vozes dizendo que as prestações na área da saúde que os militares estão a receber são más, etc. etc.
Cada um dos hospitais militares, para conservar o seu estatuto de sobrevivência, mantendo no seu efectivo centena de funcionários, civil e militares, que custam milhões e milhões aos contribuintes, arranjaram formas de ter este ou aquele serviço, com uma “maquinaria” própria e única no país, que podem vender ou alugar aos privados ou aos outros serviços do estado.
Palavras não eram ditas e até o professor Hermano saraiva veio fazer a apologia da “câmara de não sabemos o quê”, existente e única, no Hospital da Marinha.
Muito bem, mas será que essa maquinaria, esses serviços e esse pessoal especializado, não pode mudar de poiso?
Está na hora de considerar as constipações, as hérnias ou as fracturas de um qualquer membro de um militar, principalmente dos que já não estão no activo, iguais às do comum cidadão civil.
Ou não será verdade que, existindo os mesmos hospitais militares de há trinta anos, como na altura da guerra de África, hoje, em número, já não tem sentido?

17 março, 2008

Mario Nogueira

Publicado no "Correio da Manhã"

PERFIL

Mário Nogueira nasceu em Tomar em 1958.
Casado, com um filho médico, Vasco, vive em Coimbra, fez o Magistério do Ensino Primário em 1978 e licenciou-se em Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra em 2001.
É professor da EB1 de Santa Apolónia, em Coimbra.
É dirigente sindical há 18 anos e começou esta actividade no Sindicato dos Professores da Região Centro, de que foi presidente durante largos anos.
Militante do Partido Comunista Português e adepto ferrenho do Sporting, foi eleito secretário-geral da Federação Nacional dos Professores em 2007 e continua a ser o coordenador do Sindicato de Professores da Região Centro.
Nas próximas eleições deste sindicato vai de novo concorrer ao cargo de coordenador

Não será que desde há 18 anos, os contribuintes portuigueses é que pagam o salário e este senhor professor de profissão "sindicalista".

Não será este senhor professor, um dos mil e tresentos, que o Estado foi pagando os salário para ocuparem a tempo inteiro a profissão de sindicalista ?

Todos nós pagamos os seus salários.
Quem gere os dinheiros dos contribuintes e lhes paga os salários, tem o direito e a obrigação de lhes impor alguns deveres. A avaliação é o primeiro dever e obrigação para fazer a escolha entre o trigo e o joio

Será que este senhor professor, sem dar uma aula há 18 anos, não tem progredido na carreira, como docente ?

Assim, o PCP, tem funcionários bem pagos a tempo inteiro, defendendo os seus interesses mais imediatos, sem lhes pagar um unico tostão.

Senhores Professores

Consta que os Senhores Professores, a grande dificuldade que tem em prenecher as fichas de avaliação é a falta de tempo e a complexidade das mesmas.
Para a complexidade, a dificuldade é grande, pois estão habituados, ano após ano a darem sempre a mesma matéria que o seu intelecto não suporta alteração ao hábito enraizado.
Para a disponibilidade de tempo, a dificuldade está em arranjar mais um ou dois períodos de férias durante o ano, para então, calmamente, preencherem as fichas de avaliação.

16 março, 2008

As reformas do Estado e do Sector Público

As reformas do Estado e do sector público que tem sido levadas em frente e que ainda estão programadas para serem levadas a efeito por este governo, vão deixar marcas profundas no futuro do nosso país.
Ficarão, certamente como a “marca registada” do governo Sócrates.
A que poderá deixar marca mais profunda, será a da Reforma do Ensino. Ficará como um marco histórico.
Depois das diversas promessas, depois de vários governos terem considerado que era necessário levar a cabo a modernização do Estado, fazer uma actualização ao sistema em que o país funcionava, os desígnios deste governo, estão a passar por levar até ao fim, a maioria das suas prometidas reformas, fazendo uma verdadeira modificação na promoção de um novo estado social para Portugal.
Para além da modernização do Estado e do País, o governo tem mantido, na maior parte das suas atitudes uma grande coerência.
As manifestações publicas, na grande maioria dos casos, vindo da esquerda ou da direita, apenas tem servido para demonstrar que os interesses particulares das organizações que as promovem e sustentam, estão a sobrepor-se aos interesses da grande maioria dos portugueses.
Os partidos e as organizações ditas de esquerda, bradam ao céus, pela incoerência das atitudes do governo, quando elas próprias, não querem entender que o grande símbolo de esquerda deste Governo não é mais nem menos que a grande reforma do Estado social que está a ser produzida.
Portugal não pode continuar eternamente a olhar para o lado e a deixar que se esbanjem milhões e milhões de euros, pela ineficiência dos serviços do Estado, pela falta de competitividade e de produtividade dos mesmos.
A luta que este governo tem mantido contra a manutenção do conservadorismo dos seus funcionários e instituições, merecem um registo especial.
O exemplo da educação, a continuidade das reformas, não podem parar ou ser cerceadas na sua principal estrutura, pois o Governo não pode ceder perante os protestos sindicais mais exemplificativos do mais apurado egocentrismo e conservadorismo pessoal e sindical.

Forte de S Julião da Barra


Forte de S Julião da Barra
(continuamos sem saber a razão porque não pode estar aberto ao público, mesmo com algumas restrições)
A estrutura foi erguida em cantaria e alvenaria rebocada, apresentando planta irregular com formato aproximadamente pentagonal, sendo integrada por muralhas, revelim, baluartes, esplanadas com baterias de artilharia, guaritas cobertas, caminhos de ronda, rampas e outras. Em seu interior, além das dependências de serviço (Casa do Governador, quartéis de tropas, paióis, depósitos e outros), incluía-se uma Capela, casamatas abobadadas e cisterna em segmento de círculo, também abobadada, actualmente aproveitada como salão de recepções. A torre do farol com guaritas nos cunhais, eleva-se em três pavimentos, ladeada pelos alojamentos da guarnição.
É defendida pelo lado de terra por dois
fossos e, primitivamente, por uma ponte levadiça, atualmente em aço e alvenaria.
A leste ergue-se o baluarte do Príncipe ou de El-Rei D. Fernando. A oeste, voltado para o mar, outros baluartes entre os quais se destaca o de Santo António.
" in wikipédia"

14 março, 2008

Mais um dia de férias na Escola Freitas Branco em paço de Arcos

Na Escola Freitas Branco em Paço de Arcos hoje foi mais um dia de férias.
Torneio de futebol entre turmas, organização da Associação de Estudantes.
Professores, nem um, nem um.
Torneio teve que acabar a meio porque muitos dos estudantes apanharam " grandes bebedeiras dentro da própria escola"
E então senhores professores ?
Deviam estar a estudar as fichas de avaliação ?

Os professores

Depois de termos visto pelas várias televisões, a maneira e o modo como alguns professores se dirigirem a membros do governo ( Ministra é ou foi docente) com os mais "sufisticados improprérios", não fica nada mal a anedota que se segue.

E esta hein??

Um professor de Matemática quis pregar uma partida aos seusalunos e disse-lhes:- Meninos, aqui vai um problema:Um avião saiu de Amsterdão com uma velocidade de800 km/h , à pressão de 1.004,5 milibares; a humidade relativa era de 66% ea temperatura20,4 graus C. A tripulação era composta por 5 pessoas, a capacidade era de45 assentos parapassageiros, a casa de banho estava ocupada e havia 5 hospedeiras (mas umaestava de folga).
A pergunta é... Quantos anos tenho eu?
Os alunos ficam assombrados.
O silencio é total.Então o Joãozinho, lá no fundo da sala e semlevantar a mão, diz de pronto:- 44 anos, professor!
O professor, muito surpreso, o olha e diz:- Caramba, é certo. Eu tenho 44 anos. Mas como tuadivinhastes?
E o Joãozinho:- Bem, eu deduzi porque eu tenho um primo que é meio parvo, e ele tem 22 anos...

13 março, 2008

Ainda sobre os senhores professores

Custa-me muito bater na mesma tecla, mas... quando há alguma razão para tal, é sempre oportuno para voltar ao mesmo tema dos professores.
Aqui fica mais uma pequena achega para o desmesurado trabalho, fisico e intelectual dos mesmos.
Aqui numa escola da nossa área.
Contava-me hoje pessoa amiga que o seu filho, hoje já não tinha aulas. Uma visita de estudo. Terá sido para toda a escola. Não creio que seja necessário por cada turma que todos os professorem fossem, mesmo quando dão aulas a várias turmas.
Amanhã, será outro dia de grande esforço físico e intelectual para os mestres pedagogos.
Jogos de futebol, inter-turmas durante todo o dia.
Também não se diz, que os jogos não fazem falta aos alunos. Mas na verdade todos eles tem uma disciplina para a destreza física e para o conhecimento das diversas práticas desportivas durante todo o ano.
Verdade ?

A partir de então, para além de um ou dois dias para dar as notas. Aqueles mais novos terão mais turmas, porque os mais velhos, como têm normalmente o ´horário reduzido, entram de férias, até dali a uma semana e meia no mínimo.

Claro com todos este tempo disponível, como podem ter tempo até 2009 para as avaliações ?
E as fichas respectivas, são tão difíceis de entender, de preencher, de por em prática, que, será muito melhor, ficar tudo na mesma até às calendas gregas.

Se "pegar" pega, senão, vamos fazer mais umas manifestações, pois já tem as bandeiras, as camisas, os autocolantes. As palavras de ordem não custam dinheiro. Não é verdade ?

10 março, 2008

Denunciar

As reformas são boas enquanto não se fazem

Há comentadores que durante anos e anos protestaram contra a "captura" sindical do Ministério da Educação, denunciaram a autogestão escolar, condenaram as progressões automátas sem avaliação de mérito. Agora que, finalmente, estão em curso reformas para corrigir esses factores do desastre do ensino, afadigam-se em arranjar razões para apoiar a revolta dos professores contra elas, protesto que, a triunfar, deixaria tudo na mesma durante mais uma geração. Vá-se lá entendê-los...

[Publicado por Vital Moreira] [10.3.08] [Permanent Link]

09 março, 2008

Os professores e as manifestações

Ao Governo:
Para a frente com as reformas.

Tenho achado curioso que, desde que o Ministro da Saúde, bateu com a porta e saiu, não houve mais problemas com o INEM, com as Maternidades, com as Urgências.
Como é que, umvulgar mortal, causou tantos problemas.
Está tudo na mesma como estava quando ele era ministro. Nada foi alterado.
E, por obra do destino, acabaram as entrevistas das TV sobre os acontecimentos, as manifestações sobre o INEM, sobre as urgências aqui e ali, etc etc.
Tudo corre sobre esferas.
Se o Prof Correia de Campos soubesse que isto ia acontecer, nem tinha ceite ir para o Governo.
Apesar de tudo, foi pena que tenha ido embora.

Agora sobre os professores....

Vale bem a pena ler

Saída

No dia em que um governo se visse impedido de levar a cabo uma reforma essencial do seu programa, por rebelião dos profissionais de um serviço público apoiada pela oposição, só teria uma saída democraticamente digna, ou seja, pedir a demissão ao Presidente da República para convocar eleições antecipadas a fim de saber quem governa: se o Governo eleito ou a oposição, se os cidadãos eleitores ou uma classe profissional na rua.
[Publicado por Vital Moreira]

Despojos

Vai por aí grande celebração pelo sucesso da manifestação dos professores (e ofícios correlativos), com os diversos partidos apoiantes a disputar aos sindicatos os louros da vitória. O problema é a divisão dos despojos políticos pelo PCP, pelo BE e pelo PSD. O PCP não costuma partilhar os ganhos da rua...

Reformas

A "lógica da acção colectiva" é conhecida desde há muito. Os pequenos grupos organizados em função de fortes interesses comuns têm sempre mais capacidade de acção colectiva do que os grandes grupos difusos. É fácil mobilizar o protesto de grupos profissionais contra as reformas que afectam os seus interesses corporativos. A maioria da população que pode apoiar essas mesmas reformas não tem nem a mesma intensidade de interesses nem a mesma capacidade de mobilização. Para começar, nem sequer tem sindicatos...É essa a dificuldade das reformas que mexem com fortes interesses profissionais. Como é o caso dos professores.

Publicado por Vital Moreira em: Causa Nossa

Aulas regimentais

Publicado em BCAC2877.blogspot.com

As aulas regimentais

A grande maioria dos senhores professores que agora passam a vida em manifestações, apenas na defesa dos seus interesses mais imediatos - manutenção da situação, tal como está, para tudo continuar mais na mesma e tudo continuar assim.
Não se ouve falar nem na escola, nem nos alunos. Só falam, nas avaliações e no modelo de gestão das escolas.
Claro, seria optimo que tudo ficasse como está.
Assim mesmo, férias pelo Natal, carnaval, Páscoa, bem como todos os feriados nacionais e municipais como todos os vulgares cidaddãos deste país, não é ?
A partir de meados de Junho até meados de Setembro, dificilmente se pode passar perto de uma qualquer escola, pois o odor a suor, sente-se a uma distãncia razoável, mesmo contra o vento. Resultado do diverso trabalho que por lá se vai fazendo.
Seria optimo que tudo ficasse como está, isto é, a gestão da escola estar entregue a uma qualquer comissão, composta por vários professores, que para não fazerem muito. nada fazem e pouco ou nada decidem.
Tudo na mesma, será muito melhor.
Avaliar a sua actividade e conhecimentos pedagógicos, etc. Para quê ?
Tudo na mesma está bem.
Sempre a subir e quanto mais velhos forem nas carreiras, menos aulas semanais tem para dar.
A grande maioria dos portugueses desconhece que os hórários semanais vão encurtando com a progressão na carreira e com a antiguidade na função.
E aqueles milhares de "professores", digo, "sindicalistas", que com os seus vencimentos pagos pelo Zé Povinho, nada mais faziam que exercer a suas funções sindicais ?
Foram milhares, durante anos.
Agora, crei que são centenas.
Nas entrevistas que tem aparecido, por aí ao magotes, quais são os senhores professores que estão preocupados com os alunos ou com as escolas.Contam-se pelos dedos.
A profissão de professor a seguir ao 25 de Abril e até há bem pouco tempo, era definida assim - tirava-se uma licenciatura qualquer, que podia para não se ter qualquer profissão, mas tinha que dar para professor.
Ainda se lembram da bagunça anual das colocações ? E as maningâncias que os senhores professores faziam, para mudarem de escola ?
Todos os anos, até que agora acabou.
Vai haver mudanças, mas já não são de ano para ano.
Todos os professores afinal sempre vão dizendo que, estão de cordo, mas..., não podem fazer as mudanças assim, tem que ser de maneira diferente, mais dispersas pelo tempo, mais isto, mais aquilo. Isto é, as alterações podem ser feitas desde que não colidam com os interesses individuais de cada um.
Será isto mentira ?
Recordo aqui dois casos passados com professores.
Um antigo, dos meus tempos de estudante, em que um professor de Matemática Pratica, lhe foi posta a alcunha de Shanandoa ( um herói dos anos 60 na TV, que tinha perdido a memória, sofria de amnésia)- esse professor tinha-se esquecido de aprender matemática. Numa frequência com 4 problemas para resolver em 50 minutos, ele levava no minimo 3 aulas para os resolver.
Este outro caso passado na semana passada, com um neto meu. Os alunos do 8 ano disseram à professora que estava a ensinar mal um problema. Não queria acreditar que estava errada. Chamou uma colega para derimir a "contenda" e, passou pela vergonha de dar o braço a torcer.
Destas situações há infelizmente muitas por todas as escolas do país.Que conclusão tirar ?
Com o devido respeito, por alguns que ainda serão serios e honestos nas suas relações com as escolas e com os alunos, que me perdoem, mas a maioria, se tivesse dado umas aulas regimentais pelos quarteis de África, no tempo da guerra, talvez hoje, fossem um pouco mais conscientes e não olhassem apenas para o seu próprio umbigo.

(É a primeira vez que tomo a liberdade de escrever um tema deste cariz. Que me perdoem os antigos compnheiros, mas, ao lembrar-me dos professores,lembrei-me das aulas regimentais e, a partis daí . . ., foi toda este arrazoado, que não tendo muito a ver com o BCAC2877, tem a ver com alguns dos nossos filhos e netos)

08 março, 2008

Os SENHORES Professores

Comentários
No Publico

08.03.2008 - 18h13 - Nuno Correia, Lisboa
A vida de professor tinha as suas compensações - emprego garantido, progressão automática, avaliação nada, boas reformas. Pois é. E o governo quer obrigá-los a trabalhar como todos os outros. Está mal, não se faz... Eu gostava de ir a uma manifestação para apoiar as medidas que o governo tem vindo a tomar no campo da educação. Alguém quer fazer o favor de a marcar?

08.03.2008 - 18h08 - Maria Manuela Ermeiro da Silva Gonçalves, Santa Cruz, Madeira
Será que a "NOSSA AMIGA MINISTRA" sabe o que é leccionar!!!!! Acho que não! Tenho é imensa pena que a manifestação aqui deste lado do atlântico não seja tão forte como ai no continente. Apartir de agora vou fazer com que os meus alunos não perdem de ano, claro vão ter sempre uma avaliação positiva, porque assim eu tambem terei uma avaliação positiva. O meu coração está com os meus colegas ai em Lisboa. FORÇA!!!!!

Nota: Esta senhora professora, não sabe 2 coisas
1ª – A senhora Ministra é douturada e foi ou é Docente, para além de ser decente
2ª – Que apenas, 6,5% da classificação da avaliação se refere à situação do aproveitamento dos alunos

08.03.2008 - 18h08 - MANUEL, Porto
O Governo eleito pelos portugueses não tem condições para governar. Os sindicatos tem poder para manter tudo como está ou seja...Horários zero...Vencimento máximo...Todos no topo da carreira...Adiar para o ano.


O presidente da FENPROF diz que com esta manif o Governo tem que tomar a respectiva leitura.

Acho que sim.

Se todos os presos que estão nas nossas cadeias fizessem uma reivindicação para ser postos em liberdade, o Primeiro Ministro, tinha que os por em liberdade ?

Então e todos os que não são professores e que pagam o salários aos professore, não tem uma palavra a dizer ?

Os encarregados de educação, os familiares dos alunos, não contam nada nesta matéria ?

O dinheiro e as regalias indevidamente adquiridas, são as únicas coisas que comandam a vida da maioria destes professores.

Avaliação dos professores - desmistificação

Perguntas frequentes sobre a avaliação de professores

2008-03-06

O novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente decorre das alterações introduzidas no Estatuto da Carreira Docente, publicadas em Janeiro de 2007. Este novo regime tem como objectivos fundamentais: promover o aperfeiçoamento das práticas, tendo em vista o progresso dos resultados escolares e a qualidade das aprendizagens, garantir a diferenciação pelo mérito através do estabelecimento de quotas para as classificações de Muito Bom e Excelente e definir uma regulação mais rigorosa de progressão na carreira.
O novo regime consiste numa avaliação entre pares, promovida pela escola, e que considera a totalidade das funções e actividades exercidas pelos professores, tendo em conta as suas competências pedagógicas, o cumprimento dos objectivos estabelecidos e do serviço distribuído e a participação na vida da escola.

P: Porque é importante avaliar os professores?
R: A educação é um serviço e um bem público que o Estado deve prestar, preservar e valorizar. Por isso, é essencial reforçar a confiança das famílias na qualidade da escola pública e dos próprios professores. Hoje, todos os funcionários públicos são avaliados; nas próprias escolas, os funcionários não docentes são avaliados.
A avaliação é fundamental para melhorar o seu trabalho e, desse modo, melhorar os resultados escolares e a qualidade do ensino e da aprendizagem. A avaliação permite também reconhecer o mérito dos melhores professores, o que servirá de exemplo e de incentivo para que todos procurem melhorar o seu desempenho.
Por outro lado, a avaliação de desempenho é também um direito dos professores, já que permite que estes vejam reconhecido o seu mérito, possam desenvolver as suas competências, melhorar o seu desempenho e progredir na carreira.

P: Como era o anterior sistema de avaliação?
R: O anterior processo de avaliação era constituído por um relatório de auto-avaliação e reflexão crítica entregue pelos professores aos órgãos de gestão da escola quando estavam em condições de progredir na carreira. A quase totalidade dos professores era classificada com Satisfaz. Para ter uma nota superior, era necessário que o docente requeresse a apreciação desse relatório por uma comissão de avaliação. De qualquer forma, essa classificação não tinha nenhum efeito uma vez que todos os professores mesmo os que não faziam estes relatórios ou não davam aulas progrediam na carreira.

P: Porque é que se alterou o sistema de avaliação sem ele ter sido avaliado?
R: Há muito que existia um consenso generalizado na comunidade educativa de que o anterior modelo de avaliação, apesar das suas virtudes – que a actual proposta recupera e valoriza, como é o caso da autoavaliação –, não cumpria efectivamente os seus objectivos: distinguir o mérito e reconhecer o bom desempenho.
Em qualquer caso, as alterações introduzidas no Estatuto da Carreira Docente basearam-se nas recomendações de um estudo que foi amplamente divulgado, no qual se compara a profissão docente com outras profissões e com a situação em outros países da Europa. Também os relatórios da OCDE recomendavam há muito a adopção de um sistema de avaliação de professores que efectivamente diferenciasse e distinguisse pelo mérito.
P: Quem avalia os professores?
R: Os professores são avaliados nas suas escolas pela direcção executiva e pelos professores coordenadores de departamento curricular. O presidente do Conselho Executivo pode delegar a avaliação nos restantes membros da direcção executiva, e os coordenadores do departamento curricular podem delegá-la noutros professores titulares. Os professores responsáveis pela avaliação são, em regra, os professores mais experientes.
P: O que se avalia no desempenho dos docentes?
R: A avaliação incide sobre duas dimensões do trabalho docente: (1) a avaliação centrada na qualidade científico-pedagógica do docente, realizada pelo coordenador do departamento curricular com base nas competências); (2) e um momento de avaliação, realizado pela direcção executiva, que avalia o cumprimento do serviço lectivo e não lectivo (assiduidade), a participação do docente na vida da escola (por exemplo, o exercício de cargos/funções pedagógicas), o progresso dos resultados escolares dos alunos e o contributo para a redução do abandono escolar, a formação contínua, a relação com a comunidade (em particular com os pais e os encarregados de educação), entre outros.
Cada uma das duas componentes, a avaliada pela direcção executiva e a avaliada pelo coordenador de departamento, vale 50% no resultado final da avaliação.
P: Como se faz a avaliação?
R: A avaliação é um processo transparente, participado e sujeito a múltiplos controlos de qualidade.
A avaliação faz-se no interior de cada escola, tendo em conta a diversidade de funções e actividades desenvolvidas pelos professores. Inicia-se pela definição de objectivos individuais e inclui o preenchimento da ficha de auto-avaliação, a observação de aulas, a análise de documentação, e culmina com o preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores, a realização de entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado e, finalmente, a realização da reunião dos avaliadores para atribuição da avaliação final.
Está também prevista uma conferência de validação das propostas de avaliação com a menção qualitativa de Excelente, de Muito Bom ou de Insuficiente pela comissão de coordenação da avaliação.
P: Quem define os objectivos?
R: O professor avaliador e o professor avaliado, por acordo, definem os objectivos individuais, que devem corresponder ao contributo de cada docente para o cumprimento dos objectivos do projecto educativo e do plano de actividades de cada escola.
P: Que objectivos são considerados?
R: Os objectivos individuais são formulados com base em dimensões essenciais da actividade docente: a melhoria dos resultados escolares dos alunos; a redução do abandono escolar; o apoio prestado à aprendizagem dos alunos, incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem; a participação nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão do agrupamento ou escola não agrupada; a relação com a comunidade; a formação contínua realizada; a participação e a dinamização de projectos e actividades curriculares e extracurriculares.
Os professores avaliadores e os avaliados devem procurar definir objectivos que realcem os aspectos mais importantes da sua actividade para a vida da escola e para a melhoria dos resultados escolares dos alunos.
P: Quantos instrumentos de avaliação existem? É um processo muito burocrático?
R: A avaliação de desempenho prevê três fichas obrigatórias: a ficha de auto-avaliação, a ser preenchida pelo professor avaliado; a ficha de avaliação científico-pedagógica, a ser preenchida pelo professor coordenador de departamento, e a ficha de avaliação da participação em actividades escolares, a ser preenchida pela direcção executiva. Cada professor avaliado preenche, por isso, apenas uma ficha, a de auto-avaliação.
As escolas têm total liberdade de elaborar outros instrumentos de registo de informação que considerem relevante para efeitos da avaliação do desempenho, que devem ser simples e claros.
P: Porque não se simplifica o processo de avaliação?
R: O sistema de avaliação procura incidir sobre todas as dimensões da actividade dos professores nas escolas. A existência de instrumentos de recolha e registo, de fichas de avaliação e de regras e procedimentos constitui uma necessidade essencial para garantia do rigor e da equidade do processo e para defesa dos avaliadores e dos avaliados.
É necessário e possível simplificar o processo de avaliação, e isso pode e deve ser feito no quadro da autonomia de cada escola.
P: Quem elabora os instrumentos de avaliação? Quem controla a qualidade das fichas?
R: Os instrumentos de registo para efeitos da avaliação do desempenho docente são elaborados e aprovados pelos Conselhos Pedagógicos das escolas, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Cada escola e o conjunto dos seus professores têm, por isso, autonomia para definir o que é observado e avaliado. A qualidade das fichas é controlada pelos professores no Conselho Pedagógico.
P: Porque é que este modelo de avaliação prevê a observação de aulas?
R: O essencial do trabalho dos professores decorre nas salas de aula. Os relatórios internacionais do PISA – que são reconhecidos pela comunidade internacional como um dos instrumentos mais credíveis para a avaliação dos sistemas escolares – há muito identificavam a necessidade de implantar no nosso sistema esta prática de observação e supervisão das aulas, essencial para a melhoria da qualidade do ensino.
P: Que critérios devem ser considerados na observação das aulas?
R: Cada escola e o conjunto dos seus professores definem com total autonomia o que é observado. Com a observação de aulas, pretende-se avaliar alguns elementos da capacidade cientíifico-pedagógica dos docentes na preparação, na organização e na realização das actividades lectivas, na relação pedagógica com os alunos e na avaliação das aprendizagens com os alunos.
P: Há intervenção exterior à escola no processo de avaliação dos professores?
R: Esta avaliação de desempenho é realizada entre pares. São as escolas que definem os objectivos individuais dos professores, os calendários da avaliação, os instrumentos de observação, e são elas que procedem efectivamente à avaliação. Prevê-se a participação de um inspector para a avaliação dos professores coordenadores. O Conselho Científico para a Avaliação de Professores acompanha este processo, e a Direcção-Geral dos Recursos Humanos fornece as orientações.
P: Qual a participação dos pais e dos encarregados de educação na avaliação dos professores?
R: A apreciação dos pais e dos encarregados de educação é considerada apenas na avaliação dos professores se estes o aceitarem.
P: Qual a duração do processo de avaliação?
R: A avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira realiza-se de dois em dois anos escolares e reporta-se ao tempo de serviço prestado nesse período. A avaliação de desempenho dos professores contratados faz-se no final dos respectivos contratos, desde que tenham estado pelo menos seis meses consecutivos na mesma escola.
P: Quando começa a primeira avaliação de professores? E quando terá de estar terminada?
R: A avaliação de professores já se iniciou em todas as escolas. Mas a larga maioria dos professores terá de estar avaliada apenas no final do próximo ano lectivo. Os professores contratados e os professores em condições de mudar de escalão serão avaliados até ao final do ano lectivo de 2007/2008, nas condições de flexibilização de prazos e processos que, entretanto, foram divulgadas às escolas e que permitem respeitar os diferentes ritmos em que as escolas se encontram. Em muitas escolas, para a larga maioria dos professores, a avaliação só no ano lectivo de 2008/2009 terá expressão.
P: Faz sentido falar em adiamento do processo de avaliação?
R: Não. As escolas iniciaram já o trabalho de elaboração de instrumentos e já começaram a sua aplicação.
Cabe às escolas definir de forma autónoma todos os prazos intermédios do processo de avaliação, desde que o objectivo de avaliação de todos os professores até ao final do próximo ano lectivo seja cumprido. A avaliação é necessária para a renovação dos contratos dos professores contratados e para a progressão na carreira dos professores dos quadros, dos quais há um pequeno número que poderá progredir ainda neste ano. Sem avaliação, esses professores não poderão progredir, uma vez que já não existe a possibilidade de progressão automática.
P: Há tempo e capacidade para todos os professores serem avaliados?
R: Sim. Existem nas escolas mais de 33 mil professores avaliadores (coordenadores de departamento e professores titulares), e o mecanismo da delegação de competências garante que cada professor avaliador avalia, no máximo, 12 professores no caso dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário, e 7 professores no 1.º ciclo do ensino básico.
P: E os professores e as escolas estão preparados para avaliar?
R: Sim. Por um lado, os professores estão bastante familiarizados com o acto de avaliar, uma vez que a avaliação dos seus alunos é uma componente essencial e permanente do seu trabalho. De qualquer forma, estão a decorrer em todo o país acções de formação para avaliadores – conselhos executivos, professores coordenadores de departamento e professores titulares avaliadores. Para os professores em geral, está a ser organizada, também, formação em metodologias e técnicas de auto-avaliação.
P: Como pode um professor avaliar um outro que não seja da mesma disciplina?
R: Os departamentos curriculares integram efectivamente professores de diferentes disciplinas (por exemplo, Matemática-Ciências). Por isso, está previsto que o coordenador do departamento possa delegar num outro professor titular a avaliação do desempenho de um docente numa dada disciplina, da mesma área do professor a avaliar.
P: Porque é que os resultados escolares dos alunos são tidos em conta na avaliação dos professores?
R: Porque é importante reconhecer o mérito dos professores que, em resultado do seu trabalho com os seus alunos, conseguem melhorias nos resultados escolares destes e na qualidade das aprendizagens.
Valorizamos a profissão docente quando valorizamos o principal resultado do trabalho dos professores.
É óbvio que qualquer avaliação, para o ser verdadeiramente, deve englobar a actividade, o esforço, o trabalho e, necessariamente, os resultados. Por isso, impensável seria que a avaliação dos professores dissesse respeito apenas ao processo de ensino, sem qualquer referência aos resultados.
P: Como se mede o progresso dos resultados escolares?
R: Cabe a cada escola definir a metodologia de medição deste critério, tendo em conta os elementos facultados pelo próprio professor na ficha de auto-avaliação. As escolas têm muitos instrumentos de avaliação do progresso dos resultados escolares. Pode contabilizar-se o progresso dos resultados escolares dos alunos no ano/disciplina face ao ano lectivo anterior; o progresso das aprendizagens verificado, por exemplo, relativamente a um teste diagnóstico realizado no início do ano; a evolução dos resultados escolares dos alunos relativamente à evolução média dos mesmos alunos naquela disciplina naquele agrupamento e noutras disciplinas (do mesmo agrupamento); as classificações nas provas de avaliação externa e respectiva diferença face às classificações internas. De qualquer forma, a avaliação dos resultados é feita no contexto da escola, da disciplina ou área curricular e da turma.
P: Considerar o progresso dos alunos vai inflacionar as notas?
R: Isso não é possível, porque não são as notas que contam, mas, sim, os progressos observados. Por outro lado, existem mecanismos que impedem a mera inflação artificial das notas: são comparados resultados dos alunos num ano com os do ano anterior, com outros alunos da mesma disciplina e com outras disciplinas da mesma turma, ou com os objectivos definidos pelas escolas. Estão também definidos mecanismos de correcção de desvios, tendo em conta as diferenças entre classificações internas e classificações externas.
Esta é, aliás, uma falsa questão; que releva do desconhecimento do trabalho docente e do processo de avaliação. Desde logo porque as classificações são públicas, comparáveis, recorríveis e facilmente escrutináveis. Mas também, e principalmente, porque as notas têm de ser fundamentadas em vários elementos de avaliação aferidos e validados pelos professores e pelos órgãos de gestão pedagógica das escolas. Os conselhos de turma e os conselhos pedagógicos têm uma intervenção fundamental no controlo da avaliação dos alunos.
Além disso, o facto de os objectivos individuais e das escolas serem definidos pelos professores no seu conjunto é a principal garantia de que não há enviesamentos inflacionistas, por um lado, e de que é tido em conta o contexto socio-educativo, por outro.
P: Qual o peso da progressão dos resultados dos alunos na avaliação dos professores?
R: O progresso escolar dos alunos é apenas um dos critérios de avaliação a par de muitos outros, tendo uma ponderação de apenas 6,5 % no total das duas fichas de avaliação.
P: Ao contabilizar os resultados escolares, os professores de escolas em territórios socialmente desfavorecidos não serão prejudicados?
R: Não, porque, para além de ser o progresso dos resultados que é tido em conta e de os objectivos serem definidos caso a caso tendo em conta o contexto socio-educativo de cada escola, os professores de uma escola nunca são comparados com os de outra escola. A avaliação dos resultados é feita no contexto da escola, da disciplina ou área curricular e da turma
P: Há dimensões subjectivas na avaliação de desempenho? Por exemplo, como medir «disponibilidade» do docente?
R: A avaliação de desempenho inclui uma diversidade de critérios, alguns dos quais de cariz quantitativo – como a assiduidade ou as acções de formação contínua realizadas –, e outros de cariz mais qualitativo que podem ser transformados em indicadores objectivos. É essencial que as escolas tenham instrumentos para reconhecer diferentes níveis de envolvimento, disponibilidade para os alunos e participação dos docentes nas diferentes actividades escolares.
P: Porque existem quotas? Qual a necessidade de definir percentagens máximas para a atribuição de Muito Bom e Excelente?
R: A experiência mostra que a inexistência de quotas na avaliação de desempenho resulta numa indiferenciação e em menor capacidade de reconhecer o mérito no interior de uma organização. Os exemplos dos antigos modelos de avaliação de desempenho dos funcionários públicos e dos próprios professores, em que a todos era atribuída a mesma classificação, são elucidativos. A existência de quotas significa também um critério de exigência e um padrão de avaliação. Em nenhuma organização todos são excelentes. Se assim for, é porque o padrão de excelência é incorrecto, isto é, está errada a própria definição do que é excelente.
De qualquer modo, a existência de quotas não impede a progressão dos professores, pois todos aqueles que obtiverem a classificação de Bom (para a qual não existem quotas) podem continuar a progredir na carreira.
P: Não deveria o processo de avaliação ser experimentado antes de ser aplicado?
R: Este processo é similar ao de avaliação dos funcionários públicos, tendo sido garantidas as especificidades da profissão docente. Isto significa que estamos a falar de um modelo já experimentado e que oferece garantias de fiabilidade. Por outro lado, este modelo de avaliação é o resultado final de um longo processo de reflexão e negociação – que recorreu à opinião de inúmeros peritos, associações profissionais e associações científicas –, e os instrumentos de avaliação foram alvo de vários testes.
Foi ainda constituído o Conselho Científico para a Avaliação de Professores, que assegura o acompanhamento e a monitorização de todo o processo de avaliação de desempenho, podendo vir a fazer sugestões para a melhoria de todos os procedimentos da avaliação.
P: Porque é que o Ministério da Educação não negociou com os professores?
R: Não é verdade que não tenha havido negociação. O Estatuto da Carreira Docente, que introduz este sistema de avaliação, esteve em negociação desde 2006, e especificamente as regras da avaliação estiveram sujeitas a mais de 100 reuniões de negociação durante o ano de 2007. O Ministério da Educação continua ainda a trabalhar com o Conselho de Escolas, garantindo que o processo de avaliação decorre nas melhores condições nas escolas.
P: Se durante estes dois anos forem encontrados problemas no processo de avaliação, o que será feito para corrigir essas situações?
R: Naturalmente, e porque este não é um processo fechado, várias melhorias sugeridas têm sido já introduzidas e continuarão a sê-lo, no futuro. No final deste primeiro ciclo de avaliação, como é prática do Ministério da Educação, o processo será sujeito a uma avaliação e poderá ser melhorado.
P: Um professor que falte não pode ser considerado excelente? É prejudicado na sua carreira se faltar?
R: A atribuição das classificações de Excelente e de Bom depende do cumprimento do serviço lectivo distribuído (percentagens de 100 % e 95 % respectivamente). Contudo, um professor não é prejudicado desde que assegure que aos seus alunos são efectivamente dadas todas as aulas previstas. Os professores têm ao seu dispor os mecanismos da permuta ou da aula de compensação para contornar eventuais faltas.
Para este efeito, não são consideradas as ausências que, nos termos legais, sejam equiparadas a serviço efectivo. Os professores usufruem, nesta matéria, de um regime mais favorável do que os restantes trabalhadores da administração pública, pois, para além de todas situações de estes beneficiam, são ainda reconhecidas a assistência a filhos menores; a doença e a prestação de provas como trabalhador-estudante.
Nenhum professor é prejudicado na progressão normal da carreira por não ser avaliado com a classificação de Excelente.

Cuidado com o futuro, senhores professores

Os pais, os encarregados de educação, grande parte da gente honesta deste pais, deveria estar de facto de luto pela educação, pela atitude, corporativa, egocentrista e despodurada dos "senhores, ditos professores"
Cada professor "deveria ser obrigado" a ter um livro de reclamações. então, como seria, senhores professores ?

Anónimo disse...

Os professores, deveriam ter um pouco mais de siso.
Não muito.
Quanto baste, para que, pelo menos, frente às camaras da TV, demonstassem um pouco mais de cultura e educação. Ou não serão eles, a seguir aos familiares, os pilares da educação e do respeito, como exemplo para os seus discipulos.Falar sem saber do quê, com respostas evasivas e desprovisas de nexo e fora do contexto. Afinal, todos dizem que querem ser avaliados, mas . . . cada uma deverá querer um sistema de avaliação feito à sua medidada.
Para quê ? Para ficar tudo na mesma, e a incompetência, a falta de rigor, as faltas às aulas etc, etc., fossem premiadas e igual modo que os seus parceiros, cumpridores.Assim, não, meus senhores. Estão a ganhar os Impostos que todos nós pagamos.Não fala nuncada "escola", dos "alunos" ou dos "familaires dos alunos".O que está em causa, são eles, eles, as suas regalias, etc etc.Dois anos para serem avaliados, e ainda queriam que a valaição não existisse ou fosse adiada ?
Aqueles que dizem que estão com 30 ou mais anos de ensino, já tiveram tempo de sobra para fazerem o que bem entenderam, sem ninguem lhes dizer que estavam bem ou mal.
Vai acabar.
Esperemos que sim.
Fazem falta os Bons, os outros serão como a erva daninha. Terão que ser lançados fora da seara do ensino.
Vergonha deveriam ter, a par de alguns servidores do Estado, que tambem não querem ser avaliados, controlados, etc.
Os professores querem fazer parte de uma "casta" de intocáveis.
Felizmente que não são todos.

Maria de Lurdes Rodrigues - Força - o seu esforço será reconhecido


Maria de Lurdes Reis Rodrigues


Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956


Provas de Agregação em Sociologia no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - 2003


Doutoramento em Sociologia no ISCTE - 1996


Licenciatura em Sociologia no ISCTE - 1984


Actividade Profissional


Presidente do Conselho Científico do ISCTE - 2004-2005
Docente no Departamento de Sociologia do ISCTE, na Licenciatura de Sociologia - 1986-2005
Investigadora do CIES, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia.
Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia - 1997-2002
Representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação (WPIIS) da OCDE - 1999-2002
Representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey, do Eurostat - 1996-2002
Representante nacional no Grupo NESTI (Working Party on National Experts on Science and Technology Indicators) da OCDE
Participação nos trabalhos de instalação do Arquivo Histórico-Social na Biblioteca Nacional de Lisboa - 1985-1989
Actividade profissional e funções de direcção, coordenação e consultoria, em diferentes instituições públicas e privadas, nos domínios da gestão dos recursos humanos e da formação profissional - 1978-1985
Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento


Publicações


É autora de diversos trabalhos, publicados com bastante regularidade, com especial destaque nas áreas de Sociologia das Profissões e Sociedade da Informação
(no prelo) «O papel social dos engenheiros», em Manuel Heitor (org.) A engenharia em Portugal no Século XX, Lisboa, D. Quixote
(no prelo) «As mulheres engenheiras em Portugal», em Ana Cardoso de Matos e Álvaro Ferreira da Silva (orgs.), Engenheiros e Engenharia em Portugal. Séculos XIX e XX, Évora, CIDEHUS/Colibri
2004 «Entre culture française, myte anglais et esprit allemand: genèse de l`enseignement technique au Portugal» em La formation des ingénieursen perspective. Modeles de référence et réseaux de médiation (XIXe et XXe siècles), Rennes, Presses Universitaires de Rennes
2004 «A utilização de computadores e da Internet pela população portuguesa», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 43 (co-autoria)
2004 «Associativismo Profissional em Portugal: entre o público e o privado» em João Freire, Associações Profissionais em Portugal, Oeiras, Celta Editora
2003 «A profissão de engenheiro em Portugal e os desafios colocados pelo Processo de Bolonha», em jornadas O Processo de Bolonha e as Formações em Engenharia, Universidade de Aveiro (difusão em DVD e em http://paco.ua.pt/documentos/?p=Bolonha)
2003 «Qualificação da população activa em Portugal 1991-2001», em Grupo Parlamentar do PS, Novas Políticas para a Competitividade, Oeiras, Celta
2002 «Sociedade da informação em Portugal: estratégia e acção política (2000-2001)», Anuário da Comunicação 2001-2002, Lisboa, Observatório da Comunicação
2002 «O crescimento do emprego qualificado em Portugal», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 40
2002 «Engenharia e sociedade: a profissão de engenheiro em Portugal», em José Maria Brandão de Brito (org.), Engenho e Obra, Lisboa, D. Quixote
2002 «A sociedade da informação em Portugal: metodologias de observação», em Indicadores de Ciência y Tecnologia en Iberoamerica, Agenda 2002, Argentina, RICYT
2001 «O metro no quotidiano de Lisboa», em Fernanda Rolo (org.), Um Metro e Uma Cidade. História do Metropolitano de Lisboa, Vol. III, Lisboa, Edição do Metropolitano de Lisboa (co-autoria)
2000 «Rumo a uma sociedade do conhecimento e da informação», em António Reis (org.) Portugal no Ano 2000, Círculo de Leitores e Comissariado da Expo 2000 Hannover, Lisboa (co-autoria) (texto publicado também na versão alemã da mesma obra)
2000 «Recursos humanos na sociedade da informação», Cadernos de Economia, Lisboa (co-autoria)
2000 «Ciência e tecnologia», O Economista, nº 13
2000 «Os portugueses perante a ciência», em Maria Eduarda Gonçalves (org.), Cultura Científica e Participação Política, Oeiras, Celta
1999 Os Engenheiros em Portugal, Oeiras, Celta
1999 «A cidade subterrânea: Lisboa e o metropolitano (1957-1997)», Inforgeo, n.º14 (co-autoria)
1998 «Profissões: protagonismos e estratégias», Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta (co-autoria) (texto publicado também na versão inglesa da mesma obra)
1997«Le génie electrotechnique au Portugal», em Laurence Badel (org.), La Naissance de L´Ingénieur-Électricien. Origines et Développement des Formations Nationales Électrotechniques, Paris, Association pour L'Histoire de l'Electricité en France/PUF
1997 Sociologia das Profissões, Oeiras, Celta (2.ª edição 2001)
1996 «Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)», «Manuel Rocha», «Edgar Cardoso», «Duarte Pacheco» e «Congressos de Engenharia», em Fernando Rosas e J.M. Brandão de Brito (orgs.) Dicionário de História do Estado Novo, Lisboa, Círculo de Leitores (co-autoria)
1995 As Chefias Directas na Indústria, Colecção Estudos, Lisboa, IEFP (co-autoria)
1995 «Atitudes da população portuguesa perante o trabalho», Organizações & Trabalho, nº 14
1995 II Inquérito à Situação Socio-Profissional dos Diplomados em Engenharia, 1994. Relatório Global, Comité Nacional FEANI (policopiado)
1994 «A situação dos engenheiros em Portugal entre 1972-1991», Organizações & Trabalho, nº 10
1993 Sociedade, Valores Culturais e Desenvolvimento, Lisboa, Publicações D.Quixote (co-autoria)
1993 «Mulheres empresárias: contribuição para o estudo do trabalho feminino», Organizações & Trabalho, nº 5/6
1992 «Os encarregados na indústria portuguesa», Sociologia Problemas e Práticas, nº 11 (co-autoria)
1991 «Woman managers in Portugal»,Iberian Studies, 20 (1&2)
1990 Empresários e Gestores da Indústria em Portugal, Lisboa, D. Quixote (co-autoria)
1990 «Mulheres 'patrão'», Sociologia, Problemas e Práticas, nº 8
1989 «Mulheres na função empresarial», Organizações & Trabalho, n.º 1


Funções governamentais exercidas


Desde 2005-03-12Ministra da Educação do XVII Governo Constitucional

07 março, 2008

Os pais apoiam a Ministra

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, defende que «este Governo está a cumprir a agenda dos pais para a valorização do ensino em Portugal».A mensagem de apoio, por parte da Confap, à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, está a irritar os professores, que este sábado se manifestam em Lisboa contra as políticas governamentais de Educação.
Segundo adianta o Jornal de Negócios Online, o responsável explicou que compreende a luta dos docentes, mas considera que «não faz sentido estar a alinhar em reivindicações de classe», frisando que os pais concordam com as reformas que estão a ser concretizadas pelo actual Governo.
O presidente da Confap apoia o novo modelo de gestão das escolas, salientando que «o voto dos pais passa a contar. E tanto assim é que os professores já sentem isso como uma perda de poder dentro das escolas».
No que diz respeito à avaliação de desempenho, Albino Recorda que «toda a gente é avaliada no desempenho da sua actividade profissional», advertindo, no entanto, que esse é um assunto que diz respeito à «luta dos professores» e não dos pais.

Os professores

Os professores

Por Vital Moreira
São muitos e até têm razões de queixa.
Mas o grande número ainda não confere poder de veto político e os motivos para protesto não lhes dão razão na sua oposição global à reforma da escola pública.
Como sucede com a generalidade das lutas de carácter sectorial, centradas na defesa de interesses profissionais, a sua capacidade para vingar na opinião pública e para vergar o poder político é reduzida.
Há quem tenha a ilusão de que milhares de professores na rua podem arrastar a demissão da ministra da Educação e paralisar as reformas em curso.
Não se dão conta, porém, de duas coisas elementares: primeiro, Maria de Lurdes Rodrigues já deu sobejas provas de que não se deixa impressionar pela contestação; segundo, Sócrates nunca poderia ceder numa reforma essencial para a modernização do país, por causa do protesto profissional. Ainda que este conte com o apoio dos habituais (e dos novos...) "partidos de protesto", a instrumentalização partidária de lutas profissionais não ajuda nada ao seu êxito, antes lhes retira legitimidade. De resto, para além de justa em si mesma, a reforma da educação até pode render mais votos na população em geral do que os que faz perder entre os professores...A reforma do ensino público é essencial à sustentabilidade da escola pública, à melhoria do seu desempenho e à correcção dos vergonhosos indicadores nacionais no que respeita ao insucesso escolar e ao défice de qualidade do ensino.
Tínhamos escolas e professores a mais e qualidade e produtividade a menos.
A escola funcionava a meio tempo para a generalidade dos alunos e nem sequer proporcionava aulas de substituição no caso de falta dos professores.
Uma insólita carreira profissional "plana" fazia prevalecer a antiguidade, e não o mérito, na progressão profissional.
Faltava tanto uma genuína avaliação de desempenho como mecanismos elementares de selecção qualitativa dos professores. Um sistema de autogestão no governo das escolas gerava "endogenia administrativa", défice de autoridade e falta de responsabilidade perante o exterior. Em consequência da sua degradação, a fuga da escola pública acentuava-se.
Era preciso mudar quase tudo, portanto.Os professores bem podem queixar-se da avalancha que lhes caiu em cima desde há três anos e que alterou profundamente a sua condição profissional. Mais tempo na escola, aulas de substituição e maior controlo da assiduidade, mais dificuldade de progressão na carreira, mais exigências de avaliação dos alunos e de informação aos pais, um exigente regime de avaliação, um novo sistema de governo escolar que lhes retira o monopólio na gestão escolar.
Sentem-se vítimas de uma revolução que lhes cai em catadupa sobre a cabeça, sem tréguas, ainda por cima acompanhada do congelamento de progressões na função pública, que condena muitos professores à baixa remuneração de entrada na actividade. Enquanto o Governo dá mostras de querer corrigir em quatro anos os erros e omissões de 30 anos, os professores adoptaram em geral uma posição radicalmente conservadora e reactiva.
Mal habituados a levar sempre a melhor contra a 5 de Outubro, arrancaram logo em 2005 com uma greve a exames. Perderam, mas não se conformaram, tendo-se oposto irresponsavelmente a todas as mudanças, desde a redução das escolas sem alunos até ao concurso plurianual de professores, desde o novo estatuto da carreira à reforma da gestão escolar.
O radicalismo sindical da Fenprof, instrumento sindical do PCP, não deixou margem para nenhum acordo nem nenhuma ponte.Costuma dizer-se que as reformas devem ser feitas com os profissionais dos sectores em causa. A tese não é em geral verdadeira, verificando-se quase sempre a oposição dos interesses profissionais afectados. Na maior parte dos casos, os profissionais são mais forças de conservação e de reacção do que de mudança.
No caso da reforma do ensino público, os professores mostraram desde o princípio que ela não podia contar com a sua aceitação, muito menos com a sua colaboração.
Por culpa própria, forçaram uma reforma contra eles, já que partiram em guerra contra ela, sem concessões nem compromissos.
É sem dúvida desejável que as reformas sejam feitas, tanto quanto possível, em diálogo com os grupos profissionais afectados, procurando captar o apoio ou pelo menos a não hostilidade dos sectores moderados da profissão. Mas não pode haver ilusões quanto a realizar reformas sem ter de enfrentar e de vencer muitas resistências.
Não há reformas absolutamente consensuais, pois quase todas afectam interesses de grupo. Quem não queira ou não possa vencer tais resistências não deve encetar nenhuma reforma de fundo.Se se pode ter de fazer uma reforma contra a hostilidade dos profissionais, já é ilusório pensar que se pode levar de vencida essa resistência sem ganhar o apoio daqueles que delas são beneficiários, ou seja, os cidadãos e os contribuintes, em geral, que são os destinatários dos serviços públicos e suportam os seus custos. Estará votada ao fracasso toda a reforma que não estabeleça como ponto inegociável que os serviços públicos (escolas, hospitais, tribunais, etc.) não pertencem nem estão ao serviço dos respectivos grupos profissionais, mas sim da colectividade e dos seus utentes e beneficiários.
De facto, por mais legítima que seja a defesa de interesses profissionais dos professores (o que não está em causa), não existe nenhuma razão para crer, pelo contrário, que eles coincidem com os interesses das escolas e dos seus utentes, que cabe ao poder político prosseguir. Como bem disse há dias um comentador, "sem professores não há escola, mas a escola não é dos professores".
Em seu próprio benefício, os professores deviam tornar-se parte da solução e não parte do problema.
Também no interesse da reforma, a ministra da Educação deve trabalhar para isolar os sectores radicais e conquistar pelo menos a compreensão dos sectores mais moderados.
Mas, chegada a hora de optar, não pode sacrificar nem adiar a reforma do ensino público de que o país não pode prescindir.
(Público, 3ª feira, 4 de Março de 2008)

A senhora Ministra e os Prof.

Um volta pelo sitio do Ministério da Educação, pelo Portal da Educação, podem dar a conhecer algumas das razões porque os SENHORES PROFESSORES não querem ser avaliados.
Não basta dizer que esta avaliação não. Os professores não querem ser avaliados.
Anos e anos de pachorra que vai acabar, faz bulir muitos interesses instalados.
Os professores, os que não querem nem que uma palha seja movida do local onde está desde há muitos anos, nem querem nenhuma avaliação.
Preferem andar a reboque de manifestações cujo cariz reivindicativo deixou de ter significado, para passaram a alinhar numa manifestação de querela politica.
A Ministra, digo a senhora Ministra, ontem, explicou muitas coisas que não se sabiam. Nem que nunca lhe foram perguntadas. Passe o nervosismo da “perguntadora” de serviço, que na ânsia de que a governante não respondesse de maneira e modo de seu interesse, a interrompia continuamente, manifestando uma falta de educação que é digna de registo. Comparando com a mansidão de outras entrevistas feitas por “aquela perguntadora”, esta, tornou-se quase como uma pequena atitude de guerrilha contra a sua entrevistada.
Os senhores professores quando são confrontados com as razões dos protestos, muito deles, mesmo se forem professores, demonstram, uma falta de conhecimento profundo dos factos e das razões, outros respondem sobre temas e assuntos que nada tem a ver com as razões das manifestações e os entrevistadores, perante tais respostas, ficam impávidos e serenos, sem capacidade intelectual para os confrontar com as respostas sem nexo sobre os temas em questão.
A grande maioria dos professores não querem trabalhar. Querem receber os seus vencimentos, querem em cada ano que passa, a bonificação de menos aulas pelo mesmo salário.
Os professores estão a esquecer-se dum pequeno pormenor.
De agora em diante, nenhum professor vai deixar de ser confrontado com actos, situações ou posturas que ponham em causa a dignidade de terceiros – a escola, os alunos, os pais dos alunos.
A educação e os alunos, são como uma nuvem passageira, que no seu ia a dia, vai passando, deixando o rasto que se dissipa com um pequeno sopro de vento.
As excepções, um dia, virão ao cimo.
Vão ser esses que vão dignificar a classe, serão esses que ficarão na memória do colectivo e serão a referência futura para muitos dos seus alunos.

05 março, 2008

Os criminosos à solta, as vitimas a enterrar...

Com os os funerais, termina uma uma pequeníssima parte do pesadelo dos familiares das vitimas assassinadas a troco de pouco ou nada.
O desprezo pela vida humana por esses criminosos é de tal ordem que, quando descobertos, deveriam ter direito a uma pena, de tal maneira exemplar que não mais lhes fosse possível confrontar-se com outros humanos seus "semelhantes".
Alguns desses vão ficando impunes, transportando com eles o nojo do sangue de inocentes, vertido com o culminar da morte, a troco de coisa nenhuma.
Não cremos que alguma vez se venham a arrepender.
Não somos crentes na justiça divina. Essa tem dado bastas provas da sua não existência.
Se existe para alguns, tem dados provas bastantes de julgar mal.
Terão que ser os homens a julgar e a punir exemplarmente, aqueles que negam viver como humanos na nossa sociedade.
A esperança não morre, mas tarda a chegar.