08 março, 2008

Cuidado com o futuro, senhores professores

Os pais, os encarregados de educação, grande parte da gente honesta deste pais, deveria estar de facto de luto pela educação, pela atitude, corporativa, egocentrista e despodurada dos "senhores, ditos professores"
Cada professor "deveria ser obrigado" a ter um livro de reclamações. então, como seria, senhores professores ?

Anónimo disse...

Os professores, deveriam ter um pouco mais de siso.
Não muito.
Quanto baste, para que, pelo menos, frente às camaras da TV, demonstassem um pouco mais de cultura e educação. Ou não serão eles, a seguir aos familiares, os pilares da educação e do respeito, como exemplo para os seus discipulos.Falar sem saber do quê, com respostas evasivas e desprovisas de nexo e fora do contexto. Afinal, todos dizem que querem ser avaliados, mas . . . cada uma deverá querer um sistema de avaliação feito à sua medidada.
Para quê ? Para ficar tudo na mesma, e a incompetência, a falta de rigor, as faltas às aulas etc, etc., fossem premiadas e igual modo que os seus parceiros, cumpridores.Assim, não, meus senhores. Estão a ganhar os Impostos que todos nós pagamos.Não fala nuncada "escola", dos "alunos" ou dos "familaires dos alunos".O que está em causa, são eles, eles, as suas regalias, etc etc.Dois anos para serem avaliados, e ainda queriam que a valaição não existisse ou fosse adiada ?
Aqueles que dizem que estão com 30 ou mais anos de ensino, já tiveram tempo de sobra para fazerem o que bem entenderam, sem ninguem lhes dizer que estavam bem ou mal.
Vai acabar.
Esperemos que sim.
Fazem falta os Bons, os outros serão como a erva daninha. Terão que ser lançados fora da seara do ensino.
Vergonha deveriam ter, a par de alguns servidores do Estado, que tambem não querem ser avaliados, controlados, etc.
Os professores querem fazer parte de uma "casta" de intocáveis.
Felizmente que não são todos.

Maria de Lurdes Rodrigues - Força - o seu esforço será reconhecido


Maria de Lurdes Reis Rodrigues


Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956


Provas de Agregação em Sociologia no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - 2003


Doutoramento em Sociologia no ISCTE - 1996


Licenciatura em Sociologia no ISCTE - 1984


Actividade Profissional


Presidente do Conselho Científico do ISCTE - 2004-2005
Docente no Departamento de Sociologia do ISCTE, na Licenciatura de Sociologia - 1986-2005
Investigadora do CIES, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia.
Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia - 1997-2002
Representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação (WPIIS) da OCDE - 1999-2002
Representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey, do Eurostat - 1996-2002
Representante nacional no Grupo NESTI (Working Party on National Experts on Science and Technology Indicators) da OCDE
Participação nos trabalhos de instalação do Arquivo Histórico-Social na Biblioteca Nacional de Lisboa - 1985-1989
Actividade profissional e funções de direcção, coordenação e consultoria, em diferentes instituições públicas e privadas, nos domínios da gestão dos recursos humanos e da formação profissional - 1978-1985
Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento


Publicações


É autora de diversos trabalhos, publicados com bastante regularidade, com especial destaque nas áreas de Sociologia das Profissões e Sociedade da Informação
(no prelo) «O papel social dos engenheiros», em Manuel Heitor (org.) A engenharia em Portugal no Século XX, Lisboa, D. Quixote
(no prelo) «As mulheres engenheiras em Portugal», em Ana Cardoso de Matos e Álvaro Ferreira da Silva (orgs.), Engenheiros e Engenharia em Portugal. Séculos XIX e XX, Évora, CIDEHUS/Colibri
2004 «Entre culture française, myte anglais et esprit allemand: genèse de l`enseignement technique au Portugal» em La formation des ingénieursen perspective. Modeles de référence et réseaux de médiation (XIXe et XXe siècles), Rennes, Presses Universitaires de Rennes
2004 «A utilização de computadores e da Internet pela população portuguesa», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 43 (co-autoria)
2004 «Associativismo Profissional em Portugal: entre o público e o privado» em João Freire, Associações Profissionais em Portugal, Oeiras, Celta Editora
2003 «A profissão de engenheiro em Portugal e os desafios colocados pelo Processo de Bolonha», em jornadas O Processo de Bolonha e as Formações em Engenharia, Universidade de Aveiro (difusão em DVD e em http://paco.ua.pt/documentos/?p=Bolonha)
2003 «Qualificação da população activa em Portugal 1991-2001», em Grupo Parlamentar do PS, Novas Políticas para a Competitividade, Oeiras, Celta
2002 «Sociedade da informação em Portugal: estratégia e acção política (2000-2001)», Anuário da Comunicação 2001-2002, Lisboa, Observatório da Comunicação
2002 «O crescimento do emprego qualificado em Portugal», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 40
2002 «Engenharia e sociedade: a profissão de engenheiro em Portugal», em José Maria Brandão de Brito (org.), Engenho e Obra, Lisboa, D. Quixote
2002 «A sociedade da informação em Portugal: metodologias de observação», em Indicadores de Ciência y Tecnologia en Iberoamerica, Agenda 2002, Argentina, RICYT
2001 «O metro no quotidiano de Lisboa», em Fernanda Rolo (org.), Um Metro e Uma Cidade. História do Metropolitano de Lisboa, Vol. III, Lisboa, Edição do Metropolitano de Lisboa (co-autoria)
2000 «Rumo a uma sociedade do conhecimento e da informação», em António Reis (org.) Portugal no Ano 2000, Círculo de Leitores e Comissariado da Expo 2000 Hannover, Lisboa (co-autoria) (texto publicado também na versão alemã da mesma obra)
2000 «Recursos humanos na sociedade da informação», Cadernos de Economia, Lisboa (co-autoria)
2000 «Ciência e tecnologia», O Economista, nº 13
2000 «Os portugueses perante a ciência», em Maria Eduarda Gonçalves (org.), Cultura Científica e Participação Política, Oeiras, Celta
1999 Os Engenheiros em Portugal, Oeiras, Celta
1999 «A cidade subterrânea: Lisboa e o metropolitano (1957-1997)», Inforgeo, n.º14 (co-autoria)
1998 «Profissões: protagonismos e estratégias», Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta (co-autoria) (texto publicado também na versão inglesa da mesma obra)
1997«Le génie electrotechnique au Portugal», em Laurence Badel (org.), La Naissance de L´Ingénieur-Électricien. Origines et Développement des Formations Nationales Électrotechniques, Paris, Association pour L'Histoire de l'Electricité en France/PUF
1997 Sociologia das Profissões, Oeiras, Celta (2.ª edição 2001)
1996 «Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)», «Manuel Rocha», «Edgar Cardoso», «Duarte Pacheco» e «Congressos de Engenharia», em Fernando Rosas e J.M. Brandão de Brito (orgs.) Dicionário de História do Estado Novo, Lisboa, Círculo de Leitores (co-autoria)
1995 As Chefias Directas na Indústria, Colecção Estudos, Lisboa, IEFP (co-autoria)
1995 «Atitudes da população portuguesa perante o trabalho», Organizações & Trabalho, nº 14
1995 II Inquérito à Situação Socio-Profissional dos Diplomados em Engenharia, 1994. Relatório Global, Comité Nacional FEANI (policopiado)
1994 «A situação dos engenheiros em Portugal entre 1972-1991», Organizações & Trabalho, nº 10
1993 Sociedade, Valores Culturais e Desenvolvimento, Lisboa, Publicações D.Quixote (co-autoria)
1993 «Mulheres empresárias: contribuição para o estudo do trabalho feminino», Organizações & Trabalho, nº 5/6
1992 «Os encarregados na indústria portuguesa», Sociologia Problemas e Práticas, nº 11 (co-autoria)
1991 «Woman managers in Portugal»,Iberian Studies, 20 (1&2)
1990 Empresários e Gestores da Indústria em Portugal, Lisboa, D. Quixote (co-autoria)
1990 «Mulheres 'patrão'», Sociologia, Problemas e Práticas, nº 8
1989 «Mulheres na função empresarial», Organizações & Trabalho, n.º 1


Funções governamentais exercidas


Desde 2005-03-12Ministra da Educação do XVII Governo Constitucional

07 março, 2008

Os pais apoiam a Ministra

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, defende que «este Governo está a cumprir a agenda dos pais para a valorização do ensino em Portugal».A mensagem de apoio, por parte da Confap, à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, está a irritar os professores, que este sábado se manifestam em Lisboa contra as políticas governamentais de Educação.
Segundo adianta o Jornal de Negócios Online, o responsável explicou que compreende a luta dos docentes, mas considera que «não faz sentido estar a alinhar em reivindicações de classe», frisando que os pais concordam com as reformas que estão a ser concretizadas pelo actual Governo.
O presidente da Confap apoia o novo modelo de gestão das escolas, salientando que «o voto dos pais passa a contar. E tanto assim é que os professores já sentem isso como uma perda de poder dentro das escolas».
No que diz respeito à avaliação de desempenho, Albino Recorda que «toda a gente é avaliada no desempenho da sua actividade profissional», advertindo, no entanto, que esse é um assunto que diz respeito à «luta dos professores» e não dos pais.

Os professores

Os professores

Por Vital Moreira
São muitos e até têm razões de queixa.
Mas o grande número ainda não confere poder de veto político e os motivos para protesto não lhes dão razão na sua oposição global à reforma da escola pública.
Como sucede com a generalidade das lutas de carácter sectorial, centradas na defesa de interesses profissionais, a sua capacidade para vingar na opinião pública e para vergar o poder político é reduzida.
Há quem tenha a ilusão de que milhares de professores na rua podem arrastar a demissão da ministra da Educação e paralisar as reformas em curso.
Não se dão conta, porém, de duas coisas elementares: primeiro, Maria de Lurdes Rodrigues já deu sobejas provas de que não se deixa impressionar pela contestação; segundo, Sócrates nunca poderia ceder numa reforma essencial para a modernização do país, por causa do protesto profissional. Ainda que este conte com o apoio dos habituais (e dos novos...) "partidos de protesto", a instrumentalização partidária de lutas profissionais não ajuda nada ao seu êxito, antes lhes retira legitimidade. De resto, para além de justa em si mesma, a reforma da educação até pode render mais votos na população em geral do que os que faz perder entre os professores...A reforma do ensino público é essencial à sustentabilidade da escola pública, à melhoria do seu desempenho e à correcção dos vergonhosos indicadores nacionais no que respeita ao insucesso escolar e ao défice de qualidade do ensino.
Tínhamos escolas e professores a mais e qualidade e produtividade a menos.
A escola funcionava a meio tempo para a generalidade dos alunos e nem sequer proporcionava aulas de substituição no caso de falta dos professores.
Uma insólita carreira profissional "plana" fazia prevalecer a antiguidade, e não o mérito, na progressão profissional.
Faltava tanto uma genuína avaliação de desempenho como mecanismos elementares de selecção qualitativa dos professores. Um sistema de autogestão no governo das escolas gerava "endogenia administrativa", défice de autoridade e falta de responsabilidade perante o exterior. Em consequência da sua degradação, a fuga da escola pública acentuava-se.
Era preciso mudar quase tudo, portanto.Os professores bem podem queixar-se da avalancha que lhes caiu em cima desde há três anos e que alterou profundamente a sua condição profissional. Mais tempo na escola, aulas de substituição e maior controlo da assiduidade, mais dificuldade de progressão na carreira, mais exigências de avaliação dos alunos e de informação aos pais, um exigente regime de avaliação, um novo sistema de governo escolar que lhes retira o monopólio na gestão escolar.
Sentem-se vítimas de uma revolução que lhes cai em catadupa sobre a cabeça, sem tréguas, ainda por cima acompanhada do congelamento de progressões na função pública, que condena muitos professores à baixa remuneração de entrada na actividade. Enquanto o Governo dá mostras de querer corrigir em quatro anos os erros e omissões de 30 anos, os professores adoptaram em geral uma posição radicalmente conservadora e reactiva.
Mal habituados a levar sempre a melhor contra a 5 de Outubro, arrancaram logo em 2005 com uma greve a exames. Perderam, mas não se conformaram, tendo-se oposto irresponsavelmente a todas as mudanças, desde a redução das escolas sem alunos até ao concurso plurianual de professores, desde o novo estatuto da carreira à reforma da gestão escolar.
O radicalismo sindical da Fenprof, instrumento sindical do PCP, não deixou margem para nenhum acordo nem nenhuma ponte.Costuma dizer-se que as reformas devem ser feitas com os profissionais dos sectores em causa. A tese não é em geral verdadeira, verificando-se quase sempre a oposição dos interesses profissionais afectados. Na maior parte dos casos, os profissionais são mais forças de conservação e de reacção do que de mudança.
No caso da reforma do ensino público, os professores mostraram desde o princípio que ela não podia contar com a sua aceitação, muito menos com a sua colaboração.
Por culpa própria, forçaram uma reforma contra eles, já que partiram em guerra contra ela, sem concessões nem compromissos.
É sem dúvida desejável que as reformas sejam feitas, tanto quanto possível, em diálogo com os grupos profissionais afectados, procurando captar o apoio ou pelo menos a não hostilidade dos sectores moderados da profissão. Mas não pode haver ilusões quanto a realizar reformas sem ter de enfrentar e de vencer muitas resistências.
Não há reformas absolutamente consensuais, pois quase todas afectam interesses de grupo. Quem não queira ou não possa vencer tais resistências não deve encetar nenhuma reforma de fundo.Se se pode ter de fazer uma reforma contra a hostilidade dos profissionais, já é ilusório pensar que se pode levar de vencida essa resistência sem ganhar o apoio daqueles que delas são beneficiários, ou seja, os cidadãos e os contribuintes, em geral, que são os destinatários dos serviços públicos e suportam os seus custos. Estará votada ao fracasso toda a reforma que não estabeleça como ponto inegociável que os serviços públicos (escolas, hospitais, tribunais, etc.) não pertencem nem estão ao serviço dos respectivos grupos profissionais, mas sim da colectividade e dos seus utentes e beneficiários.
De facto, por mais legítima que seja a defesa de interesses profissionais dos professores (o que não está em causa), não existe nenhuma razão para crer, pelo contrário, que eles coincidem com os interesses das escolas e dos seus utentes, que cabe ao poder político prosseguir. Como bem disse há dias um comentador, "sem professores não há escola, mas a escola não é dos professores".
Em seu próprio benefício, os professores deviam tornar-se parte da solução e não parte do problema.
Também no interesse da reforma, a ministra da Educação deve trabalhar para isolar os sectores radicais e conquistar pelo menos a compreensão dos sectores mais moderados.
Mas, chegada a hora de optar, não pode sacrificar nem adiar a reforma do ensino público de que o país não pode prescindir.
(Público, 3ª feira, 4 de Março de 2008)

A senhora Ministra e os Prof.

Um volta pelo sitio do Ministério da Educação, pelo Portal da Educação, podem dar a conhecer algumas das razões porque os SENHORES PROFESSORES não querem ser avaliados.
Não basta dizer que esta avaliação não. Os professores não querem ser avaliados.
Anos e anos de pachorra que vai acabar, faz bulir muitos interesses instalados.
Os professores, os que não querem nem que uma palha seja movida do local onde está desde há muitos anos, nem querem nenhuma avaliação.
Preferem andar a reboque de manifestações cujo cariz reivindicativo deixou de ter significado, para passaram a alinhar numa manifestação de querela politica.
A Ministra, digo a senhora Ministra, ontem, explicou muitas coisas que não se sabiam. Nem que nunca lhe foram perguntadas. Passe o nervosismo da “perguntadora” de serviço, que na ânsia de que a governante não respondesse de maneira e modo de seu interesse, a interrompia continuamente, manifestando uma falta de educação que é digna de registo. Comparando com a mansidão de outras entrevistas feitas por “aquela perguntadora”, esta, tornou-se quase como uma pequena atitude de guerrilha contra a sua entrevistada.
Os senhores professores quando são confrontados com as razões dos protestos, muito deles, mesmo se forem professores, demonstram, uma falta de conhecimento profundo dos factos e das razões, outros respondem sobre temas e assuntos que nada tem a ver com as razões das manifestações e os entrevistadores, perante tais respostas, ficam impávidos e serenos, sem capacidade intelectual para os confrontar com as respostas sem nexo sobre os temas em questão.
A grande maioria dos professores não querem trabalhar. Querem receber os seus vencimentos, querem em cada ano que passa, a bonificação de menos aulas pelo mesmo salário.
Os professores estão a esquecer-se dum pequeno pormenor.
De agora em diante, nenhum professor vai deixar de ser confrontado com actos, situações ou posturas que ponham em causa a dignidade de terceiros – a escola, os alunos, os pais dos alunos.
A educação e os alunos, são como uma nuvem passageira, que no seu ia a dia, vai passando, deixando o rasto que se dissipa com um pequeno sopro de vento.
As excepções, um dia, virão ao cimo.
Vão ser esses que vão dignificar a classe, serão esses que ficarão na memória do colectivo e serão a referência futura para muitos dos seus alunos.

05 março, 2008

Os criminosos à solta, as vitimas a enterrar...

Com os os funerais, termina uma uma pequeníssima parte do pesadelo dos familiares das vitimas assassinadas a troco de pouco ou nada.
O desprezo pela vida humana por esses criminosos é de tal ordem que, quando descobertos, deveriam ter direito a uma pena, de tal maneira exemplar que não mais lhes fosse possível confrontar-se com outros humanos seus "semelhantes".
Alguns desses vão ficando impunes, transportando com eles o nojo do sangue de inocentes, vertido com o culminar da morte, a troco de coisa nenhuma.
Não cremos que alguma vez se venham a arrepender.
Não somos crentes na justiça divina. Essa tem dado bastas provas da sua não existência.
Se existe para alguns, tem dados provas bastantes de julgar mal.
Terão que ser os homens a julgar e a punir exemplarmente, aqueles que negam viver como humanos na nossa sociedade.
A esperança não morre, mas tarda a chegar.

04 março, 2008

Paço de Arcos - Praia

Pormenor na praia de Paço de Arcos

O crime do Oeiras Parque já passou . . .

A comunicação social utiliza as notícias em proveito da venda das suas audiências.
Queima as notícias com a mesma voracidade com que um cachorro faminto lambe um pedaço de manteiga.
É bem claro que todos os meios de comunicação andam a reboque das notícias que são susceptíveis de chamar mais a atenção dos consumidores.
A moral, a ética, a nobreza de princípios, ficam na maioria das situações, bem arredados daquilo que deveria ser o centro das atenções da notícia.
As máquinas editoriais, nas mãos de grandes blocos empresariais, apenas visam a obtenção do lucro.
Muitas vezes o lucro imediato quando tal pode acontece.
Aproveitam o teor da notícia ou os seus protagonistas e dão a cor, o som e o enquadramento da notícia no tempo o no espaço, para fazerem luzir esses interesses.
Outras vezes, utilização a notícia, como o fogo na cortiça. Vai minando, moendo e, quando damos por isso, não há senão os restos de cinza. Tudo foi consumido.
Podemos estar errados.
O crime do Oeiras Parque está a ser limpo da memória da maioria daqueles que não estão perto dos familiares das vítimas.
O que se passou é de uma gravidade tamanha que merecia, no mínimo que os responsáveis do Oeiras Parque viessem a público dar uma palavra de apoio às vítimas e aos seus familiares.
Mas não só, deixar bem claro que o que aconteceu, dificilmente possa voltar a acontecer, com a implementação de medidas e meios de segurança adequados imediatos, tendentes a não permitir que tal possa voltar a acontecer com a impunidade que agora aconteceu.
A responsabilidade de tudo o que acontece dentro daquelas instalações não será da responsabilidade dos seus proprietários?
E o senhor presidente da câmara, tão lesto a aparecer por tudo o que é petiscada e pose fotográfica, será que não deveria, publicamente condenar o sucedido?

O deputado Bota

Uma leitura mesmo que superficial por alguns dos nossos jornais, deixam-nos ficar perplexos.
Haveria tanta coisa, tanto tema para reflexão que, uma mão cheia de assuntos daria azo a estas pequenas crónicas.
Ontem, no Correio da Manhã.
O deputado Bota, que para além de poeta e cantor, nas horas vagas que ainda desfruta quando não está em serviço no hemisfério de S Bento, disse mais uma daquelas frases que, aliadas do seu pensamento poético, nos deixam em polvorosa.
Assim, depois de ter dito que a ASAE, era a nova Pide. Bem, não sabemos qual a idade do deputado Bota, mas certamente que nunca passou pelos tempos da antiga PIDE. Se tal não aconteceu, bem poderia ter-se informado, em uma qualquer página da Net, daquilo que foi a Pide no seu auge.
Agora o que importa, é mais uma tirada filosófico-poética do dito deputado Bota.
Assim diz ele, muito convicto da sua razão, que estão a programar um atentado político ao seu chefe de partido, Filipe Menezes, e, com a cumplicidade dos seus confrades de partido.
Agora é que era para dizer, deputado Bota, peça ajuda a ASAE, pois, segundo as suas próprias palavras, é a nova Pide e a Pide descobria tudo ou quase tudo o que queria.
Não seria bom tentar pedir ajuda a ASAE, para tentar saber o que estará fora de prazo no seu Partido ?

03 março, 2008

Santa Casa Misericordia de Oeiras





Já desde há muito que à boca pequena se falava nas "broncas" da Santa Casa de Oeiras.

Na verdade ests instituições acolhem o melhor e o pior da nossa sociedade.
Pior, são organizações que de um modo geral funcionam como se uma seita fosse.
Servem acima de tudo para dar cobertura ao filhos e aos afilhados. Dão azo a gastos danosos para as instituições. Gastam tambem o dinheirinho dos nossos impostos, que lhes é dado como subsídio.
Será tambem esta uma das razões porque devemos ter debaixo de olho o que por lá se vai passando.
Os "irmãos" da confraria zangam-se muitas vezes e sempre vêm ao de cimo algum do muito lodo que por lá grassa.

Oeiras shopping - Versus Belmiro Azevedo ?

Por vezes andamos distraídos, com os muitos problemas que a labuta do dia a dia nos confronta.
A leitura de alguns jornais sobre o crime perpretado no estacionamento do Oeiras Shopping veio trazer ao nosso conhecimento que:

As ambulancias não entram no estacionamento porque são altas de mais. Razão porque só uma anbulância antiga de Cascias socorreu o jovem baleado. Poderemos pensar no tempo que terá demorado até chegar a assistência.
O sistema de video é desligado por volta da meia noite
Porque será que se começou a falar dos outros crimes e este ficou já no esquecimento ?
Dizem que Belmiro de Azevedo é o dono do Centro Comercial.

Será verdade ?

02 março, 2008

As forças de segurança

As transformações operadas pelo governo na redistribuição das forças de segurança pelo país, não deu muito que falar.
Em muitas situações, digamos mesmo que, na sua grande maioria, tiveram a sua lógica, na razão da operacionalinade e na gestão mais rentabilizada de custos e benefícios para as populações.
Não se podia compreender, que uma grande parte dos efectivos da PSP e GNR estivessem e ainda estão, dentro das esquadras e quartéis, no ar condicionado, quando devem andar em acções de vigilância na perspectiva de adicionar mais segurança ao comum cidadão.
Claro que estas mudanças ainda buliram com muitos interesses desde há muito instalados. Havia muito efectivo que já tinha como adquirido o calo no rabo de tanto estar sentado nas secretárias das esquadras e quatéis. As idades de reforma, serviam na maioria dos casos para o exercicio de uma outra actividade, quando esses elementos ainda podem desenvolver o exercício da sua profissão em situação de menos desenvoltura fisisca e de stress.
Não creio que neste momento, possamos por em causa a falta ou falha de actuação, nas grande maioria das situações, das forças de segurança.
Acontece que a criminalidade estará a aumentar e, para além disso terá refinada a maneira e modo da sua actuação, tornando cada vez mais dificil a actuação das forças policiais.
Uma alusão especial à meneira como são julgados e condenados os criminosos por motivos de acções violentas e atentórias da vida do próximo, que deve merecer uma reflexão mais profunda dos legisladores.
A vida humana não tem preço. Aquele que atenta contra ela, deve ser punido exemplarmente de forma e modo que quaqluer actitude de reincidência os possa levar a pensar que, poderiam passar o resto da sua existência por detrás das grades de uma prisão, sem complacência. Trabalhos forçados, para pagar à sociedade o custo da estadia no "hotel prisional", seria um outro meio de castigar todos os que não merecem viver e conviver com a actual sociedade.

01 março, 2008

Oeiras Shopping - Assassinos à solta

Qualquer local, é hoje, local de assassinos.
Por um roubo de um qualquer automóvel, se ceifa a vida de alguem.
A justiça, para alèm de ser lenta é branda.
Para além de ser branda, beneficia sempre o infrator.
A comunicação social, que aprofunda tanto lixo da politiquice, não aprofunda as verdadeiras razões de tais fatais acontecimentos.
Vivemos com a justiça, um tristissimo fado. Já não é de faca na liga, mas de pistola ou espingarda de canos cerrados em punho.
O Código Penal deveria ser cruel para estas situações, em que um qualquer passante é alvejado por um profissional da malandragem e do assassínio, normalmente de tenra idade e de cor negra.
Aqui não há xenofobia, há a certeza de uma realidade.
Eu próprio me pergunto, pois ao fim de mais de 2 anos que andei a combater pelas terras de África, contra os então ditos "terroristas" para uns, "nacionalistas" para outros, agora, na minha terra, tenho que sofre dia dia ataques ainda mais traiçoeiros que as emboscadas de Angola, Guiné ou Moçambique ?
Talvez, as leis, deem demasiada protecção a semelhantes assassinos.
Mesmo nascidos em terra Lusa, em muitos casos, deveriam ter "guia de marcha" para os seus países de origem.
Deste tipo de terrorrismo actual, passamos a estar fartos

29 fevereiro, 2008

Os SENHORES Professores

Os senhores professores foram tendo durante estes mais de 30 anos um espaço reservado, intocável, só para eles.
A sua grande preocupação foi arranjar emprego. Beneficiarem das multiplas benesses.
Serem avaliados ?
Que grande complicação- as incompetência serão como o azeite e então ?
Avaliação, para quê, se assim está tudo tão bem.
Mexer no sistema de gestão das escolas ? Então e essas organizações sindicais que tem os sinsdicalistas pagos pelos nossos impostos, deixavam de ter tanta influência, em todo o sistema implantado, o que fazer?
Aactividade pedagógica, escolar, circum-escolar, foi ficando para quando houvesse tempo para tal. Nunca mais.
A grande maioria de nós, com os filhos e agora outros tantos, com os netos, tem-se apercebido, que muitos deles, esperam apenas que chegue o fim do mês, as multiplas épocas de férias, que corra o tempo para serem "promovidos" apenas por velhice, que lhe sejam furtadas ao tempo de trabalho, por aumento de tempo de serviço, muitas horas de lições que deixam de dar. E não tem tempo para nada ?
Tudo isto à conta e por conta dos nossos impostos.
Agora, como está tudo a mudar, toca a barafustar.
Muito já foi mudado, desde as colocações, que todos os anos criavam grandes perturbações no inicio do ano lectivo. Ninguem fala sobre o tema ?
Não senhores professores.
Tende vergonha ! Ensinai os alunos, esse é o vosso dever. Trabalhai.
Os que lhes pagam os impostos, não têm tempo nem espaço para manifestações.
Ao fim do seu oia de trabalho, ainda perdem tempo do seu descanço e dos seus outro afazeres para ensinarem ao filhos aquilo que o senhores professores não sabem ou não querem ensinar.

Quem não quer sai.

Utilizem as velas em lugar de recolha e façam uma análise consciente às suas práticas e tende vergonha.
Utilizem o luto por vós, não por aqueles que querem que o ensino melhore, que tenhamos melhores e mais habilitados professores e alunos.
gastem os impostos dos contribuintes por uma causa justa. A educação e o ensino, não em manifestações corporativas que visam apenas os vossos interesses.

27 fevereiro, 2008

Os professores

Cada dia que passa gosto mais de ouvir as entrevistas dos nossos professores às diversas cadeias de TV.
De facto, os seus argumentos tão expontâneos, objectivos, concisos etc, etc., dão uma ideia claro de como os nossos netos e filhos são tratados por essas escolas deste Portugal.
Assim se percebe porque não querem a custo nenhum ser classificados. Pudera....
Que vergonha.
Não arranjam melhor argumento do que a falta de tempo, a complexidade do documento´, a sua interpretação, etc.,
Ainda agora acabaram os dias de folga de Carnaval e as férias da Páscoa já anda por aí a bater à porta "deles". Os outros "assalariados" normais, públicos ou privados, têm de bulir sem pestanejar.
Como diria o "outro" - tende vergonha nessa cara, pelo menos, uma vez na vida.
Valha-nos Deus, que ainda há muito trigo no meio destas montanhas de joio.
Vergonha. Vergonha. Senhores professores.

12 fevereiro, 2008

O Deputado Bota

Será que o senhor deputado Bota, não terá comido umas bifanas oriundas deste entreposto que a Nova Pide descobriu, exactamente perto do local onde desabridamente apelidou a ASAI com aquele epiteto ? Agora com a carne apreendida, tambem já não vai a tempo de as provar. Mas é pena, pois talvez podesse ficar com a língua estragada durante uns tempos e assim, alguns de nós não teríamos a "obrigação" de saber dos seus dislates verbais

"Correio da Manhã

Apreensão no Algarve
Carne fora de validade


Cinquenta toneladas de carne congelada foram apreendidas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) num entreposto grossista, na zona de Albufeira, Algarve.


O produto não tinha licenciamento e foi encontrado numa arca congeladora. Grande parte estava fora de validade há cinco anos. Seis toneladas de carne foram ontem enviadas para o aterro sanitário de Portimão para serem queimadas e destruídas.

Segundo explicou ao CM Manuel dos Santos, delegado regional da ASAE, alguma carne “já estava cozida do gelo” e “imprópria para consumo”. Uma parte do produto, entre carne suína, bovina, caprina e outras, estava rotulada com “prazo de validade a terminar em 2003 e noutros casos em 2006”. Segundo o mesmo responsável, tudo indica “que o produto estaria a ser preparado para ser introduzido no circuito comercial [nacional]” e no Sul de Espanha.

A empresa é o único entreposto grossista da região e fornece hipermercados, hotéis e restaurantes. Toda a carne estava devidamente embalada, mas um encarregado da empresa garantiu ao nosso jornal que “nenhuma era para ser distribuída, mas sim para atirar para o lixo e vender a associações de caçadores para alimentar matilhas de cães”.

A inspecção à empresa grossista começou sexta-feira e continua hoje, com a análise à facturação e registos de embalagem. Os inspectores fiscalizaram também carne fresca e não detectaram anomalias "

10 fevereiro, 2008

Porto Salvo - Mosaicos





Passam muitas vezes despercebidos.
São lindos emerecem ser divulgados.
Estão ainda em muito bom estado e merecem ser preservados das intempéries naturais e do vandalismo que muitas vezes, ataca de variadas formas, estas belas "fotografias".
Quem passar por Porto Salvo, junto ao coreto do Largo da SIMPS aí os veem, nos dois antigos chafarizes que aí se encontram.

09 fevereiro, 2008

O filho pródigo

Vamos tentar voltar ao convívio de alguns nossos leitores após algum tempo de interregno.
Por falta de tempo, acima de tudo, talvez também, por falta de motivação, temos vindo a protelar este reinício de "actividade de escriba", dia após dia.
Talvez seja agora mesmo, altura para voltar.
Assim será.
Existem bastos motivos de análise na área local e nacional, que serão de agora em diante, novamente, objecto dos nossos escritos.
Necessariamente despretensiosos do ponto de vista literário, certamente com alguns erros de sintaxe e de ortografia, que sempre se escapam, mas, por aí vamos, novamente começar a andar.
Aqui fica está réplica a nós próprios.
Até breve

05 dezembro, 2007

Pinto da Costa

Não haverá português que não desconfie que Pinto da Costa, terá sido até hoje o dirigente desportivo que mais corrompeu ou tentou corromper a futebol em Portugal.
Da fama não se livra.
De bastante proveito também. Ele próprio e o FCP.
Mas pôr o estado em tribunal não passaria pela cabeça de ninguêm.
Pior, o julgamento começar antes do ou dos julgamentos do Apito Dourado, essa é que é de bradar aos céus.
Aqui e por aqui se percebe onde está e por onde anda a justiça em Portugal.
É como no futebol, quando se beneficia o infrator.
Ora toma Zé Portuga.
Será porquê que alguns, na sua maioria, os juizes, são quem se reforma com salários mais elevados ?
A justiça é assim, tem muito que fazer para uns processos e muito pouco que fazer para outros ?

24 novembro, 2007

A rotunda está finalmente acabada

Tinhamos escrito este comentário em Setembro.
Finalmente o arranjo do centro da rotanda está, finalmente, acabado ! ! !


Será que alguem pode explicar ?
Vamos dedicar hoje, esta pequena nota escrita a um tema que tem sido, é comum e certamente continuará a ser no futuro – desbaratar o dinheiro dos nossos impostos em algo absolutamente desnecessário. Caro e potencialmente promotor de acidentes de viação, neste caso em particular.
Ora fiquemos a saber, quem circula de Sul para Norte, de Porto Salvo para o Cacém, pela estrada antiga, passando Leião desemboca numa rotunda ( cujos arranjos do seu núcleo central estão desde há muito em fase de acabamento e em causa), que dará acesso a Talaíde no sentido Poente, a Leceia e ao Cacém pelo Nascente.
Pois desde há muito tempo que esses arranjos estão em obras.
Tiraram-se medidas, estenderam-se fios e réguas, acertaram-se as cotas, colocaram-se na terra grossas peças de madeira, oriundas certamente de material de suporte dos carris da nossa rede de comboios e tudo por aí adiante.
Não de vislumbra que por aí perto possa haver zona de passagem de peões o de lazer, que possam justificar um primor “arquitectónico” daqueles.
Pior, porque sendo uma zona de grande movimento rodoviário, de acentuado aumento programado para futuro bem próximo, redundará num perigo para os que por lá circularem e que possam ficar distraídos a observar “tamanha” obra de arte.
Pois é, gasta-se dinheiro no projecto, nos materiais, na execução da obra e, no final, mais ano menos ano as madeiras apodrecem e tudo o a mais estará naturalmente degradado.
Porquê não aproveitar matéria prima natural ? Terra, pedra, arvores resistentes, para o efeito ?
Um paisagista saído duma qualquer universidade, com este tipo de materiais, não faria uma obra bonita e barata?
Quem estará a ganhar com tudo isto ?