07 abril, 2013

Passos Coelho - De João Semana falhado a cangalheiro de Portugal

Passos Coelho, o seu governo, o PSD e o CDS, não passam, todos em conjunto dos grandes e actuais coveiros de Portugal.
Pedro Passos Coelho, nãomais que um "João Semana" falhado, aplicando a sua terapeutica de tal forma forma que o doente está a morrer com a cura.
Passos Coelho utiliza a eutanásia em estilo próprio, com a certeza que não vai demorar muito em que passa a cangalheiro e coveiro deste Portugal.

04 abril, 2013

Oeiras - Galo ferrugento




Papa Francisco - mulheres padres?

Será que vai prtomover a mulher a "sacerdote" com esta sua abertura?

Isaltino Morais - tem razão?

Isaltino Morais, em  entrevista, pôs o dedo e bem,na ferida, melhor, na enorme chaga que é a nossa Justiça.
Aos grandes capitalistas e aos banqueiros, que colocaram milhões fora do país e se esqueceram de os declarar ao fisco, não foi aplicada a mesma lei aplicada a ele. Vamos lá saber porquê.
Da "Operação Furacão" que no tempo andou de braço dado com o "Freeport" e  Face Oculta" nada se sabia, nada de fugas de informação, nomes de milionários e banqueirros que colocaram os dinheiros fora do país, nada.  Quem acredita?

BPN - eles continuam em grande...


30 março, 2013

Sócrates - O homem está em grande forma.

"Notoriamente, os dois jornalistas destacados para entrevistar José Sócrates estavam impreparados, ou não tomaram em consideração a aptidão dialéctica do ex-primeiro-ministro, ou, pior, não estavam ali para esclarecer, sim, acaso, para baralhar e entrar em chicana, colocando-se como protagonistas, quando deviam ser mediadores. Chegou a ser pungente a evidência com que o entrevistado repôs a natureza dos factos, perante a turva propriedade das enunciações. O esclarecimento das manobras e das conspiratas com origem em Belém, e as inclinações ideológicas do dr. Cavaco, que põem em causa a sua tão apregoada "independência", foram pontos fulcrais da entrevista. Ficou-se a saber o que se suspeitava: o manobrismo unilateral de quem começa a ser cúmplice consciente do desastre para que nos encaminham. Um a um, ponto a ponto, Sócrates rebateu as alegações de "desincorporação" que ambos os jornalistas se aplicavam em expor, recorrendo às instâncias que estabeleciam as relações marcantes na época. Aí, a sua intervenção foi arrasadora. Claro que Sócrates e o seu governo não podem ser responsáveis de todas as malfeitorias, apesar das estruturas de contra-informação utilizadas, da negligência propositada de alguma comunicação social, e que ele denunciou com denodo. A entrevista foi extremamente interessante porque o reconhecido talento de José Sócrates voltou a impor-se em grande estilo. Ficámos esclarecidos? Não; porque os entrevistadores, além das deficiências apontadas, foram intimidados pelo "animal feroz". O homem está em grande forma."  Batista Bastos

Fernanda Cancio - a verdade desta "gente"

Se os políticos são todos iguais, entre os iguais, há alguns que são mesmo diferentes
 
"Houve um tempo em que um Governo enviar pareceres de juristas ao Tribunal Constitucional era, para o PSD, "uma violenta e desproporcionada pressão". Houve um tempo em que deputados sociais-democratas viam, mesmo em opiniões encomendadas a juristas como Lobo Xavier e Saldanha Sanches, inaceitáveis manobras para condicionar o TC - dizia-o, imagine-se quem?, Miguel Relvas, em dezembro de 2006, a propósito do pedido de fiscalização da constitucionali- dade da Lei das Finanças Locais e de cinco pareceres enviados pelo Governo socialista ao palácio Ratton.
Ah, mudam-se os tempos. E mudam-se de tal modo que seis anos depois tivemos um Orçamento do Estado inconstitucional "de papel passado" e um Governo a achar normal mantê-lo e a seguir reforçar a dose, como quem vê que é mole e portanto carrega. Ou seja: o TC deu - por via da bizarra suspensão do efeito da declaração de inconstitucionalidade quanto ao corte dos subsídios a funcionários públicos e pensionistas, na prática uma suspensão da Constituição - aquilo que se chama "uma abébia" a Passos e Gaspar, e eles, em vez de agradecer e pedir desculpa pelo erro, agiram como se fosse uma licença para infringir a lei fundamental, para a ignorar, para dela escarnecer - e do TC.
O escárnio chegou a tal ponto que uma deputada do PSD afirma que o TC "está vinculado ao memorando" enquanto Passos exige "responsabilidade" aos juízes, soprando aos jornais que se o TC chumbar o Orçamento se demite (que desgraça, deus, como sobreviveremos?). Um PM que tomou medidas que toda a gente - a começar pelo Presidente da República, que aliás o disse mesmo antes da apresentação do OE 2012, para a seguir nada fazer - sabia que eram inconstitucionais, e portanto violou com toda a consciência a lei fundamental, esbulhando dois mil milhões de euros a centenas de milhares de cidadãos em nome do desígnio sagrado do controlo do défice (que ficou SÓ dois pontos percentuais acima do fixado), acha-se em condições de dar lições de responsabilidade. E logo aos juízes da mais alta instância da nação.
Fá-lo, claro, porque não parece haver margem para que o TC não declare inconstitucionais normas do OE 2013. Mas pode o TC de novo suspender a Constituição, permitindo ao Governo, mais uma vez, safar-se, à gargalhada, com o roubo? Ou, perante a ameaça da "crise política", declarar inconstitucionais apenas uma ou outra das normas menos "dispendiosas", permitindo que outras igualmente abusivas passem?
É certo que os juízes devem ser superiores a tudo, mesmo à justa fúria que as afirmações do PM lhes causarão. Mas só há uma instituição por cujo regular funcionamento lhes cabe zelar - a sua própria - , como garante último do respeito pela lei fundamental (e pelo regime democrático, portanto). Serem responsáveis é cumprirem o seu mandato - sobretudo quando os outros irresponsável e vergonhosamente desrespeitam os deles. Façam o que têm a fazer. Ou demitam-se."
 

Socrates - o que disse

Socrates - o que disse: No Expresso, por Nicolau Santos
 
O que disse José Sócrates de novo?
 
 1) Fez o mais violento ataque em democracia a um Presidente da República, culpando-o diretamente pela crise política que levou à queda do anterior Governo e à atual solução governativa. Ninguém o tinha dito com tanta brutalidade. Ninguém tinha dito que foi ele a mão por trás do arbusto. Ninguém tinha dito que foi ele o patrono da crise política e desta solução governativa, com a qual está completamente comprometido.
2) Sublinhou que o PEC IV tinha o apoio do BCE, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia. Não era claro para toda a gente embora a irritação de Angela Merkel com o chumbo do PEC IV constitua uma possível confirmação. Isso não quer dizer, como é evidente, que o PEC IV seria o buraco da agulha por onde escaparíamos sem ter de pedir um resgate ao FMI. Mas que havia apoio da União ao PEC IV, lá isso havia.
3) Nas parcerias público-privadas, uma das principais acusações que lhe faziam, Sócrates lembrou que das 22 PPP existentes só 8 lhe podem ser atribuídas. E que recebeu encargos de 23 mil milhões com as PPP, que reduziu para 19 mil milhões quando deixou o Governo. Os números são oficiais, estão nos Orçamentos do Estado - e contrariam o discurso que tem sido feito sobre esta matéria.
4) No que toca ao memorando, recusou que o que está em prática tenha sido o documento que assinou. Disse que já houve sete mudanças e que muitas medidas - subida do IVA para a restauração e para a energia, corte de meio subsídio de Natal logo em 2011 e confisco dos dois subsídios à função pública em 2012 - não estavam no documento original, o que é verdade. Se se podia fugir a elas ou seguir outro caminho, é outra discussão que o ex-primeiro-ministro defende, ao dizer ao Governo para parar de escavar o buraco da austeridade.



Cicero e Catalina e o rancor a Sócrates

Henrique Monteiro, ao que lembre, sempre atacou José Sócrates, sabemos lá porque razão.
Hoje trás à colação uma boa tirada filosófica onde e como muito bem se pode aplicar aos políticos, aos comentadores, mas esencialmente aos jornalistas, a muitos jornalistas.
No seu escrito no Expresso mistifica e contraria o que Sócrates diz de Cavaco Silva, dando a palavra ao Presidente e chamando de mentiroso a Sócrates.
Há pessoas assim, sendo ou não jornalistas ou políticos, uns mesmo, desprovidos do minimo pudor.
Paciência, lá virá o tempo em que serão desmascarados.
A parte da prosa que se segue, foi escrita no Expresso, e serve perfeitamente para se aplicar na integra aos tais jornalistas, mas especialmente a este, pelo seu rancor doentio a José Sócrates.

"A demagogia, que é o terreno fértil dos tele-evangelistas, dos vendedores de facilidades, abundou. E apetece fazer as perguntas que o grande Cícero fez a Catilina, um demagogo da sua época: "Até quando Catilina abusarás da nossa paciência? Por quando tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a tua audácia abusará de nós? Sem esquecer que Catilina foi considerado um herói popular e Cícero enviado para o exílio, de onde voltou para se retirar da política ao entrar em choque com Júlio César. A República Romana, que Cícero defendera acima de tudo, tinha chegado ao fim. Abria-se o ciclo dos imperadores.
A moral da história não é quase nunca uma história moral!"


29 março, 2013

Câmara Corporativa: "O Presidente é, de facto, menor e mesquinho"

Câmara Corporativa: "O Presidente é, de facto, menor e mesquinho"

Clara Ferreira Alves, ALGUÉM PARA ODIAR [hoje no Expresso]:
    ‘(…) No ano em que soubemos que uma quadrilha de amigos do Presidente não paga o que deve ao BPN e temos nós de pagar por eles, milhares de milhões, as pessoas escolhem odiar Sócrates. No mês em que a nossa saída do euro está por um triz, as pessoas escolhem odiar Sócrates. Que lhes faça bom proveito.

    O que extraí da entrevista? Algumas verdades. O Presidente é, de facto, menor e mesquinho. (…) Vi, ainda, que quem não deve não teme. Se Sócrates fosse o bandido que fugiu para Paris e para uma vida de luxo com o dinheiro que roubou no Freeport (campanha mais infame do que a da homossexualidade) não tinha regressado. Vi um homem de consciência tranquila. A pergunta que me interessava ninguém a fez. E a Europa? Desde que Sócrates se foi embora a Europa mudou, para pior. Portugal também, para pior. (…)’

Miguel Relvas e o tiro pela culatra

Relvas e o Governo no seu todo, bem se podem cuidar

"Daqui para a frente, o Governo não vai poder dormir descansado com os comentários semanais de Sócrates. Hoje já deu a entender o que aí vem, querendo falar dos erros de governação que estão a ser cometidos. Foi pena que os dois entrevistadores - uma vez mais, com uma prestação fraca - não o tenham deixado desenvolver esse tema. Dificilmente regressará à política activa, mas será muito importante na definição do debate público. Se a sua contratação foi uma jogada do Dr. Relvas, o tiro terá saído pela culatra. Mais um, de resto. A continuar assim, o Governo não durará muito. E não cairá; sairá com benzina, porque é uma nódoa."

Cavaco Silva - o sonso

Todos sabemos o que ele sempre foi e continua a ser, mas convem relembrar.

"Todos sabíamos que Cavaco Silva é o sonso mais bem sucedido da vida política portuguesa. O político profissional há mais tempo no activo, sem nunca deixar de se fazer passar por não político; o intriguista que tece na sombra as sombras do seu poder; e o egocêntrico inseguro que tenta pairar acima da sujeira da política. José Sócrates fez muito bem em atacá-lo directamente, afirmando num palco bem visível o que já se vinha sendo dito em surdina há muito tempo. Cavaco conspirou para fazer cair o Governo de Sócrates. E não foi apenas em 2011. Antes das eleições de 2009, já o tinha tentado. Nunca deixou de fazer letra morta do dever de isenção a que a sua função obriga, tentando derrubar os dois governos de Sócrates, mas também continuando a manter este Governo em funções, apesar do descalabro do país. Cavaco não só não está acima da política, como não está, de modo algum, acima dos partidos. E demonstrar esta evidência terá sido o maior contributo desta entrevista"

PSD - pressiona o Tribunal

PSD quer que Tribunal decida, passando por cima do texto e do espírito da Lei fundamental - a Constituição
 
"Esta posição foi assumida na Assembleia da República pela deputada e vice-presidente do PSD Teresa Leal Coelho, que discordou que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tenha exercido pressão sobre o Tribunal Constitucional quando considerou que esta instituição "tem também de ter responsabilidade nas decisões que vier a tomar e no impacto que elas possam ter no País".
"Nós entendemos que o Tribunal Constitucional deve avaliar este Orçamento tal como nós o elaborámos e aprovámos nesta câmara: tendo em consideração o contexto económico, o contexto financeiro, o memorando de entendimento, o direito europeu, o direito nacional", afirmou a deputada e dirigente social-democrata.
A este propósito, Teresa Leal Coelho acusou a oposição de desvalorizar a situação do País: "Parece que se esquecem que um dia podemos não ter dinheiro para pagar salários e pensões, parece que se esquecem que nós hoje não temos condições financeiras de sustentabilidade de um Estado que tem cerca de dois cidadãos activos por cada pensionista ou reformado".
"Assim sendo, nós temos de trabalhar em contexto, e temos de trabalhar em contexto seja o Partido Comunista, sejamos nós ou seja o Tribunal Constitucional", argumentou.
Antes, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, tinha desafiado Teresa Leal Coelho a demarcar-se das declarações que o primeiro-ministro fez na quarta-feira, no Porto, sobre a responsabilidade do Tribunal Constitucional, que apontou como uma pressão sobre esta instituição,   

"Eu quero clarificar com toda a transparência aquela que é nossa posição relativamente à responsabilidade que cada instituição, seja ela uma instituição pública ou privada, deve assumir na reconstrução de um País: a responsabilidade que está no âmbito das suas funções. E é por isso mesmo que nós não temos qualquer tipo de problema e não consideramos uma forma de pressão dizer que o Tribunal Constitucional deve, no exercício das suas funções, assumir a sua quota-parte de responsabilidade", respondeu Teresa Leal Coelho.
Em discordância com esta posição, Pedro Filipe Soares tinha pedido à deputada social-democrata que afirmasse que "não alinha nas pressões sobre o Tribunal Constitucional".
Por sua vez, João Oliveira acusou o primeiro-ministro de procurar "chantagear e pressionar o Tribunal Constitucional" como "nunca tinha acontecido em Portugal depois do 25 de Abril", acrescentando: "Senhora deputada Teresa Leal Coelho, se o Tribunal Constitucional reconhecer inconstitucionalidades no Orçamento do Estado, a responsabilidade é do Governo que propôs o Orçamento e é vossa, do PSD e do CDS, que o aprovaram"."

Socrates - causa medo


Correio da Manhã - continua


28 março, 2013

O PCP e o BE para que servem?

Ouvi o que disse Ana Drago sobre o entrevista de José Sócrates.
Aqueles que tantos apelam à memória dos tempos passados, agora escamoteiam o que o antigo Primeiro Ministro dizendo que apenas o que interessa é o futuro
Sócrates teve o cuidado de não ter dado, nem uma única alfinetada ao PCP e o BE pela ajuda que deram a Cavaco Silva e ao PSD e CDS a chegarem ao Governo.
Estes dois  partidos, sabiam bem quem iria ganhar as próximas eleições, mas, tão defensores do "Povo" como são, apenas se preocuparam com eles próprios e foram companheiros dos partidos da direita para lhes darem o maior empurrão até à cadeira de S Bento.
Sócrates, apenas falou nas votações da Assembleia da República, omitiu os nomes do PCP e BE.
A isto se chama, hipocrisia política

Cavaco Silva - o início da queda dum mito

Sócrates na entrevista de ontem, levou Cavaco Silva ao cálvario. Desmistificou apenas uma parte da sua actuação nas tramas que preparou para o então primeiro Ministro José Sócrates.
Tentou sempre, agir como o terá feito Pilatos, lavou as mãos. Escondeu-se com uma subtileza pacóvia e provinciana, aliás própria de toda a sua actuação política.
Nunca terá pensado que lhe aconteceria o mesmo que à velha bilha, que tantas vezes foi à fonte que acabou partida.
A partir de agora, quer Cavaco, quer Sócrates, não voltarão a ser olhados da mesma forma p+elo comum dos portugueses.
Aquilo que foi dito por Sócrates e visto e ouvido por muitos milhões de portugueses, vai ficar bem fundo na memória de todos. Não mais haverá aurea que possa perdurar sobre a cabeça do algarvio da Fonte de Boliqueime.
Que se cuide, pois o mal duma pequena brecha numa muralha, só termina quando a muralha for derrubada ou cair por ela própria.

Passos Coelho - perdeu a cabeça