30 março, 2013

Cicero e Catalina e o rancor a Sócrates

Henrique Monteiro, ao que lembre, sempre atacou José Sócrates, sabemos lá porque razão.
Hoje trás à colação uma boa tirada filosófica onde e como muito bem se pode aplicar aos políticos, aos comentadores, mas esencialmente aos jornalistas, a muitos jornalistas.
No seu escrito no Expresso mistifica e contraria o que Sócrates diz de Cavaco Silva, dando a palavra ao Presidente e chamando de mentiroso a Sócrates.
Há pessoas assim, sendo ou não jornalistas ou políticos, uns mesmo, desprovidos do minimo pudor.
Paciência, lá virá o tempo em que serão desmascarados.
A parte da prosa que se segue, foi escrita no Expresso, e serve perfeitamente para se aplicar na integra aos tais jornalistas, mas especialmente a este, pelo seu rancor doentio a José Sócrates.

"A demagogia, que é o terreno fértil dos tele-evangelistas, dos vendedores de facilidades, abundou. E apetece fazer as perguntas que o grande Cícero fez a Catilina, um demagogo da sua época: "Até quando Catilina abusarás da nossa paciência? Por quando tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a tua audácia abusará de nós? Sem esquecer que Catilina foi considerado um herói popular e Cícero enviado para o exílio, de onde voltou para se retirar da política ao entrar em choque com Júlio César. A República Romana, que Cícero defendera acima de tudo, tinha chegado ao fim. Abria-se o ciclo dos imperadores.
A moral da história não é quase nunca uma história moral!"


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