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12 dezembro, 2008

Professores – “ in O JUMENTO”

Por muitas destas é que os Senhores, não querem ser avaliados.

Querem que tudo fique na mesma

<<Defendo que os bons professores devem ser melhor remunerados, dignificando a profissão e premiando os que melhor a desempenham. Mas os professores não estão de acordo comigo, querem ganhar todos o mesmo aceitando apenas a diferenciação em função da antiguidade. Defendo que não é a mesma coisa leccionar matemática ao quinto ano e leccionar ao décimo segundo mas os professores não estão de acordo, devem ganhar o mesmo independentemente do esforço exigido.

Defendo escolas bem geridas, cabendo a gestão pedagógica aos professores e a gestão administrativa a profissionais qualificados, ainda que dando prioridade a professores com habilitações adequadas para aderir a uma carreira de gestores escolares. Mas os professores não parecem estar de acordo, preferem que as escolas sejam bem ou mal geridas em função das aptidões dos que se disponibilizam a participar nos conselhos executivos e mesmo que daí possam resultar favoritismos.

Defendo que as escolas devem ter a possibilidade de fixar os professores que deram provas das suas aptidões. Mas os professores não concordam, defendem concursos alargados em nome da igualdade, mesmo que isso possa significar o desemprego de bons professores que são substituídos por alguém com mais antiguidade. Defendo que s concursos devem ser por escola e envolver uma avaliação das suas capacidades e do seu currículo. Mas os professores não concordam, preferem concursos nacionais em que apenas se considera a nota de curso e a antiguidade.

Defendo que as escolas devem ser geridas segundo objectivos e que estes sirvam de padrão para a avaliação dos professores. Mas os professores não concordam, defendem um modelo de auto-avaliação sem quaisquer consequências para além do conhecimento por parte dos resultados.

Defendo uma escola ao serviço da comunidade e dos alunos, mas os professores discordam, entendem que a escola que melhor serve a comunidade e os alunos é aquela que começa por melhor os servir.

Também não concordo inteiramente com a ministra da Educação da mesma forma que ainda concordo menos com as medidas do ministro das Finanças, mas se não me passa pela cabeça que sejam os funcionários do ministério das Finanças a decidir pelo ministro também não posso aceitar que sejam os professores e muito menos o Mário Nogueira a substituir a ministra da Educação. É tão inaceitável que o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos decida a política fiscal quanto o Mário Nogueira decidir a política educativa ou a gestão dos recursos humanos ou financeiros das escolas.

Mas, acima de tudo, concordo com as regras da democracia e também neste ponto os professores não estão de acordo comigo, acham que têm uma democracia privativa da sua classe profissional, que a sua "maioria" se pode substituir à vontade dos portugueses e dos contribuintes, incluindo a minha e dos que pensam como eu. Ora, neste ponto não posso nem devo transigir, muito menos quando se recorre à ameaça e à intimidação. A suposta gestão democrática das escolas não se pode substituir à democracia.

Se é verdade que os professores têm razões para estar descontentes e é legítimo que lutem pelos seus direitos, também é verdade que alguns sindicalistas, a que se juntaram os "independentes" (independentes do quê?), há muito que conduzem as reivindicações dos professores no sentido do confronto político, numa tentativa clara de fazer vergar a democracia, para que as escolas sejam uma excepção ao regime democrático, onde devem ser os sindicalistas da FENPROF a governar. Não sei se os todos os professores estão de acordo com isso ou se o aceitam para defesa dos seus interesses, mas eu não estou, da mesma forma que não receio o ambiente de intimidação que alguns tentaram criar em torno desta luta.

A luta dos professores é cada vez mais uma luta entre a democracia da rua e do braço no ar e a democracia segundo os princípios da Constituição, a Constituição de Abril que muitos dizem defender, mas que só aceitam quando e na medida e segundo a interpretação que lhes convém. Não admira, são os mesmos que em tempos cercaram a Assemleia Constituinte que estava precisamente a redigir a Constituição de Abril.>>

(O Jumento)


Professores - Avaliação - a favor

12.12.2008 - 16h27 - João Bernardo Salsicha, Estremoz,Alentejo,Portugal,Ibéria(Hispania),União Europeia

excelente atitude do Governo. Respondendo a alguns comentadores: eu acho BEM que a progresão na carreira seja sujeita a quotas e só os melhores atinjam o topo. É o que se passa em todo o lado, seja privado ou público. Até o "comentador" oficioso do PSD, Prof. Marcelo, acha isso bem: nem todos chegam a Catedráticos, diz ele. Nem todos chegam a Generais,a Brigadeiros, a Coronéis e assim sucessivamente. E tem razão. Eu acho bem que existam quotas para "Excelentes" : é o que se passa em todas as empresas privadas que têm Avaliação de Mérito, como a minha, por exemplo: só podem existir 5% de Excelentes. Era bom se todos pudéssemos ser excelentes, mas não corresponderia a realidade nenhuma. Só vai para professor QUEM QUER, isto para responder a quem diz "então venham para professores" : o argumento contrário também é válido: se não estão satisfeitos procurem outra profissão. A proposta dos Sindicatos e do Mário Nogueira é vergonhosa, só possível da parte de quem está agarrado a uma luta facciosa-partidária e, por não conseguir fazer Oposição noutro local escolhe a rua para esse efeito. Dou o meu aplauso à senhora Ministra e à sua Equipe: esta é a resposta certa aos extremistas. Muito bem

12.12.2008 - 16h26 - Simão Pestana, Aljezur

Não concordo com os protestos, acho que a Ministra está a trabalhar bem, não sou professor, mas tenho familiares que pertencem á classe,mas não não é por isso que mudo de opinião.Devem ser avaliados, sim senhor, assim como são avaliados os restantes Portugueses nas sua profissões, sempre achei que os professores deviam trabalhar mais e faltar menos.Tenho conhecimento de casos gritantes de professores que(agora nem tanto)mas faltavam que se fartavam, tinham actividades paralelas á do ensino,conheci até uma professora que tinha a lata de faltar a duas ou 3 aulas consecutivas e na aula seguinte chegava á sala e dava teste de avaliação escrita aos seus alunos sem ter dado revisões.Não concordo, mas há muitas mais coisas.CLARO QUE ELES NÃO QUEREM AVALIAÇÃO NEnHUMA,ASSIM ESTÁ MUITO BEM PARA ELES PARA QUê MUDAR?

12.12.2008 - 16h23 - Pedro Azevedo, Lisboa

Senhores professores, as quotas servem para quebrar mentalidades, porque dantes, todos eram muito bons ou excelentes. Mas para ser excelente tem de ser um exemplo a seguir, um modelo de referência. Desses há poucos. Eu andei na escola e tive muito pouco professores excelentes. Vejam o que se passa na restante função pública, onde há avaliação e há quotas. AVALIAÇÃO JÁ E PARA SEMPRE! Senhora Ministra, tem o apoio dos portugueses. Vamos premiar os bons professores e expulsar aqueles que são muito maus professores. VIVA A AVALIAÇÃO! Que se demita o sr. Mário Nogueira.


10 dezembro, 2008

Professores



A luta continua ... o PCP sempre na rua...



10 Dezembro 2008 - 00h30


Educação: Ministério e sindicatos encontram-se já amanhã


Greves canceladas antecipam reunião


Ministério da Educação (ME) e Plataforma Sindical anteciparam para amanhã uma reunião para debater o modelo de avaliação de desempenho dos professores, que estava prevista para segunda-feira. O cancelamento das greves previstas para esta semana foi decisivo para este aparente sinal de abertura do Governo, que surge no mesmo dia em que a Igreja apelou para que a voz dos professores seja ouvida.


Numa nota enviada às redacções, o ME afirma que "a desconvocação das greves regionais, previstas até ao dia 12, permite antecipar esta reunião". E informa que "a reunião permitirá às associações sindicais apresentar as suas propostas sobre o processo de avaliação de desempenho em curso e definir, também a agenda de futuras reuniões".


A Plataforma fez saber que na reunião irá apresentar "uma proposta de solução transitória de avaliação para o ano em curso e proporá a abertura de um processo negocial de revisão do Estatuto da Carreira Docente, de que resultem, entre outras medidas, a substituição do modelo de avaliação em vigor e a eliminação da divisão dos docentes pelas categorias de professor e professor-titular". A Plataforma denunciou ontem que o ME apelou por e-mail aos conselhos executivos que deverão "desmentir informações que dêem como suspenso o processo [de avaliação], nas escolas que dirigem". Os sindicatos qualificam o acto como "lamentável, reprovável, intolerável e irresponsável".


Ontem de manhã, a Plataforma fora recebida em Fátima pelo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga. "Tem havido problemas de audição, de ouvir as vozes que gritaram forte em favor de um melhor projecto de educação", disse o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, sublinhando que se "sente um mal-estar profundo" na Educação. O sacerdote apelou a que "todos", abram "os olhos, os ouvidos e o coração".(Correio da Manhã)



06 dezembro, 2008

Professores- Avalição



"O ME diz e escreve"


«Os sindicatos neste processo não apresentaram qualquer alternativa ou pedido de negociação suplementar, pelo que o Ministério da Educação (ME) dá por concluídas as negociações, prosseguindo a aprovação dos respectivos instrumentos legais.
O ME, mantendo a abertura de sempre, que já conduzira ao Memorando de Entendimento com a plataforma sindical (ver infra), respondeu positivamente à vontade dos sindicatos, expressa publicamente, de realização de uma reunião sem pré-condições, isto é, sem exigência de suspensão da avaliação até aqui colocada pelos sindicatos.
Foi por isso agendada uma reunião para o dia 15 de Dezembro, com agenda aberta.
Os sindicatos foram informados que o ME não suspenderá a avaliação de desempenho, que prossegue em todas as escolas nos termos em que tem vindo a ser desenvolvida.»
[ME]


Mas, diz ele

" O Estatuto da Carreira Docente .....etc, etc ... "


Não faltará muito que estará a colocar como objecção, a cor das mesas das salas de aulas ou a cor exterior das esferográficas que os alunos vão ter que usar.


"Depois de a tutela admitir negociar todas as questões polémicas
Plataforma Sindical dos Professores suspende greves regionais
A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu hoje as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação (ME) aceitou negociar todos os temas que têm levado ao braço-de-ferro com os professores." (Público)

05 dezembro, 2008

Professores - comparação com outros paises

Vamos lá arranjar argumentos para tudo isto, siga i Link e vá ao Blog
Em Portugal, os professores continuam, para além de não avaliados:
1) A ter das turmas mais pequenas (19 alunos contra uma média na OCDE de 21,5 e UE19 de 20,2. Note-se os valores para países como USA - 23,1; UK - 24,1; França - 22,5; Alemanha - 22,1 ou Holanda - 22,1),
2) A ser dos que trabalham menos horas (1.440 hrs contra uma média na OCDE de 1.662 e na UE19 de 1.619. Note-se os valores para países como a Dinamarca - 1.680; a Alemanha 1.765; a Holanda - 1.659; a Noruega - 1.688 ou a Suécia - 1.767),
3) A ser dos que, em topo de carreira, ganham mais dinheiro em termos absolutos ( 51.552 dólares em paridade de poder de compra, o que compara com 43.289 na Austrália, 49.634 na Dinamarca, 43.058 em Inglaterra, 49.155 em França, 38.525 na Grécia, 36.264 na Islândia, 40.934 em Itália, 40.785 na Noruega ou 38.760 na Suécia),
4) A ser igualmente dos que mais ganham em termos relativos, por relação ao PIB per capita (os portugueses ganham 1,58 vezes mais, o que compara com uma média OCDE de 1,34 e uma média UE19 de 1,31. Outros valores comparativos - USA - 0,98; Suécia - 0,98; Noruega - 0,72; Islândia - 0,95; França - 1,1 ou Grécia - 1,18).
Tudo disponível no Education at a Glance 2008: OECD Indicators, relatório de Setembro de 2008, que, inexplicavelmente, ainda não vi ninguém explorar devidamente.
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Ministra da Educação


Independentemente da razão que possa ter a ministra da Educação tem-se revelado um desastre na sua estratégia negocial, nem sequer tem sabido aproveitar a evidente má-fé da Fenprof nas negociações. É teimosa ao revelar a incapacidade de rever as normas que possam ser de difícil aplicação, é teimosa ao não perceber que o concurso dos professores titulares marginalizou muitos bons professores e é teimosa ao não perceber que a sua equipa de secretários de Estado são um desastre. É tempo de a ministra perceber que a política não é um exercício de orgulho pessoal e aprender a gerir um processo que ela própria lançou e que agora é incapaz de controlar.

Professores – Avaliação – Contra e a favor

In "Publico"

05.12.2008 - 08h46 - anonima, Porto

Vejamos se eu percebi bem: Este modelo é assumidamente mau, tanto que das duas vezes que arrancou, precisou de parar, ser simplificado e mesmo assim só uma mão-cheia de escolas o consegue colocar em funcionamento. No entanto, apesar de ser mau e estar todo remendado, deve ser usado este ano, embora não tenha efeitos para o concurso de docentes e de terem afirmado que as classificações negativas não têm consequências para já. A ministra está aberta a negociar um novo modelo para o ano lectivo em que já não será ministra.

05.12.2008 - 08h42 - ?, Grécia Antiga

No fundo no fundo, os coitadinhos dos senhores professores querem é continuar a viver á grande.... Qual avaliação qual quê. O ideal é subir sem nada fazer,quer se seja excelente ou um borra botas como a maioria o é! Sejam adultos e mudem a vossa atitude... Isto já cheira a ridiculo. A vossa sorte é que o patrão é o estado...Se trabalhassem numa empresa qualquer já nao pensavam assim... Pois o mais provável era estarem no olhho da rua a esta hora...

05.12.2008 - 08h36 - Helio, Bruxelas

05.12.2008 - 08h30 - José Manuel, Seia. Sabe porque é que você acha que o Governo não se preocupa com a educação e apenas tem interesse nos salários? Porque você é ignorante, não sabem em que consiste a reforma da educação, e não sabe que o Modelo visa avaliar a prestação do desempenho dos professores (precisa de um desenho para perceber que melhora o ensino dos alunos dahh!!) Quer um salário igual para tudo? Vote no PCP, ou não conhece os ideais Comunistas? E depois é cego ou tem Alzheimer, não vê o plano tecnológico? Valha-nos deus povinho auto derrotista, nem para si mesmos são bons, só pensam no seu Umbigo, ter um Pais Justo não interessa, interessa é máma. Pais de egoistas

05.12.2008 - 07h58 - João Manuel, Oeiras. Quer você dizer o quê? Que o meu patrão aqui na empresa deve, aliás é obrigado (pela atitude dos sindicatos e Profs) a aceitar as minhas estratégias empresariais? Você são fanáticos, para vocês não existe Governo nem Patrão, mas está à vista que abusão e fazem questão de abusar, eu não sei o que o ministra vai fazer, mas tenho a certeza que pessoas sensatas esperam ver gente como você a respeitar o pais e os contribuintes, por isso espero bem que o Governo tome uma atitude com os quadros da educação. As pessoas vivem num Pais livre mas o que adianta isso se não sabem usar a sua liberdade?

05.12.2008 - 08h01 - RdeReformas, Lisboa

O modelo de avaliação de qualquer sector profisssional incluindo professores tem que seguir vários princípios incluindo separar o trigo do joio, diferenciar, criar categorias profissionais conforme resultados das avaliações e limitar as subidas ao topo apenas aos melhores com método de quotas. Sem quotas o que aconteceria é que por "milagre" as avaliações iam ser feitas para permitir que todos subissem ao topo como nos últimos 30 anos sem avaliação (auto-avaliação não é avaliação). Ao mostrar capacidade negocial, disposição para discutir modelos sem por em causa o objectivo destes já referidos, o ME (independentemente de quem lá esteja) faz cheque-mate aos sindicatos e aos professores. Porque cada vez menos as manifs serão compreendidas pelos portugueses e a continuarem cada vez mais os portugueses perceberão aquilo que os profs nunca tiveram o carácter de confessar, que no fundo os profs não querem avaliações se as avaliações expuserem as suas falhas impedindo-os de acompanhar os melhores ao topo da carreira. E podem ler ... de uma ex-professora. Interessante. (...)

05.12.2008 - 01h37 - Vitor Marques, Lisboa

Por falar em sondagens... já viram as do EXPRESSO/SIC/RENASCENÇA? Parece que quanto mais os profs protestam , mais o PS sobe. E há uma ligeira diferença entre sondagens e manifs ou greves. Se não souberem perguntem ao Paulo Crato que pode ser que ele explique, pois embora não entendendo muito de pedagogia parece ser um bom matemático. Quem quiser tirar alguma conclusão que a tire, se não quiser tambem pode não tirar


03 dezembro, 2008

Professores – temos que chorar por eles

O sublinhado é nosso.


Professor do ano foi aquele que, com depressão profunda, persistiu em ensinar o melhor que sabia e conseguia os seus 80 alunos.( Não são só os professores que têm depressões, ou pensam que são os detentorers desse "monopólio"?. Quantas turmas, quantas
horas de trabalho por semana)
Professor do ano foi aquela que tinha cancro e deu as suas aulas até morrer
.(Que se saiba, não é o Ministério que é responsável pelas juntas médicas, será)
Professor do ano foi aquela que leccionou a 200 km de casa e só viu os filhos e o marido de 15 em 15 dias.( Ainda teve a sorte de ter trabalho e salário garantido a essa distância, portugueses houve que tiverem que ir para o estrangeiro)
Professor do ano foi aquela que abandonou o marido e foi com a menina de 3 anos para um quarto alugado. Como tinha aulas à noite, a menina esperava dormindo nos sofás da sala dos professores
.(Exemplo. Os seguranças e empregados das grandes superficies acontece o mesmo, com um salário substancialmente inferior e trabalhando o dobro das horas por semana)
Professor do ano foi aquele que comprou o material do seu bolso porque as crianças não podiam e a escola não dava.( Um caso de benemerência a
considerar – o vencimento dá para isso)
Professor do ano foi aquele que, em cima de todo o seu trabalho, preparou acções de formação e se expôs partilhando o seu saber e os seus materiais
.(De
vez em quando convêm fazer um pouco mais de esforço do que o habitual, pelo menos para ficar a saber o que custa trabalhar numa profissão diferente de professor)
Professor do ano foi aquela que teve 5 turmas e 3 níveis diferentes.
( Pode acontecer, mas a norma não é essa – mas, numa profissão tão qualificada, qual é a dificuldade ?)
Professor do ano foi aquele que pagou para trabalhar só para que lhe contassem mais uns dias de serviço. ( Tenho que tirar um douturamento em Finaças para perceber esta)
Professor do ano foi aquele que fez mestrado suportando todos os custos e sacrificando todos os fins-de-semana com a família
.( Pudera, ainda queria que os contribuintes contribuissem com mais dos seus impostos ?)
Professor do ano foi aquele que foi agredido e voltou no dia seguinte com a mesma esperança.( A esperança, não morre nunca. Muitas outras profissões há que pode acontecer o mesmo. È condenável e lamentável, mas pode acontecer)
Professor do ano foi aquele que sacrificou os intervalos e as horas de refeição para tirar mais umas dúvidas
.(O Cúmulo da benemerência profissional. Será que não podem descontar esse tempo, nos feriados do Natal, Páscoa ou Carnaval ? Os outros funcionários do Estado, não têm nada disso )
Professor do ano foi aquele que organizou uma visita de estudo mesmo sabendo que consideravam que ele estava a faltar.( Não deve haver livro de reclamações nessa escola!! Trabalham de borla em todo o lado, nos intervalos e até nas visitas de estudo, com falta ?)
Professor do ano foi aquele que encontrou forças para motivar os alunos depois de ser indignamente tratado pelos seus superiores do ME.( Em qualquer profissão isso acontece e, falta de dignidasde na profissão está em razão directa da actuação dos professores e não do Ministério)
Professor do ano foi aquele que se manifestou ao sábado sacrificando um direito para preservar os seus alunos.( Manifestação ao sábado, foi voluntária e dependeu exclusivamente da vontade individual de cada um, professor ou não,que estiveram na manifestação. A existência do sacrificio do direito do sábado está incluida do pressuposto anterior. Ou será que queriam mais um dia de férias para compensar o dia de sábado que estiveram na manifestação? )
Professor do ano foi aquele presidente de executivo que viveu o ano entre o dever absurdo, a pressão e a escola a que quer bem, os colegas que estima
.( A cada um a sua responsabilidade, se não serve, não tem aptidão, não quer, só há uma solução – pede a demissão do lugar)
Professor do ano... tanto professor do ano. ( São tantos, afinal são todos. Mas, não era preciso escrever tanto e dizer tanta demagogia para tentar salvar a cara do não querer ser avaliado)
Professores do ano, todo o ano, fomos todos nós, professores, que o continuamos a ser mesmo após uma divisão absurda.
( Pois é, a avaliação vem dar cabo do "tacho" a muitos, aos incompetentes, aqueles que vão à escola passar o tempo, os anos, até chegar a aposentação, sempre com os vencimentos a subir , a subir, sem lutar por eles)
Professor do ano... tanto professor do ano em cada escola, tanto milagre em cada aluno.( Há alunos, maus, mal educados, mal formados, há de tudo em alunos, como tambem os há em professores. Mas, há uma grande diferença – os alunos são obrigados a ir à escola, por Lei, pelo menos até determinada altura. Os professores, não são obrigados a exercer essa profissão. E aí, tambem há alunos que fazem autenticos milagres a "aturar alguns ditos professores"
Somos mais que professores do ano.
( São professores todo o ano, mal, menos uns dias no Natal, na Páscoa, no Carnaval e entre finais de Junho e meados de Setembro)

Somos professores sempre!
(Com o sistema actual têm o ordenado garantido, a progressaão na carreira e. Qauntos mais anos de carreira, muito menos horas de aulas por semana, coisa que nenhum outro funcionário tem)


(Recebido por e-mail. E pareceu-me uma homenagem justa!)

Posted by Tiazoca de Oeiras at 1:30
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Labels: Professores do ano - homenagem


01 dezembro, 2008

Avaliação de desempenho - Fenprof

Depois da leitura desta "encomenda" para professor "ler".
ficou este comentário - Só para rir

Avaliação do Desempenho
13 perguntas e 13 respostas para desfazer equívocos
O Governo tem procurado fazer passar a ideia de que os Sindicatos não querem negociar e não têm qualquer proposta para a avaliação do desempenho docente, o que é falso.
Ficam aqui 13 respostas a outras tantas questões que ajudam a esclarecer as dúvidas.

1. Os Sindicatos de Professores alguma vez apresentaram propostas para que se estabelecesse um regime de avaliação de desempenho dos professores?
R.: Por diversas vezes, as primeiras das quais já no final dos anos 80 (Anos 80, realmente conseguiram que até agora tudo ficasse na mesma, razão porque agora querem que tudo como dantes) quando se iniciou a negociação do primeiro Estatuto da Carreira Docente.

2. Mas ao actual Governo foram apresentadas propostas concretas?
R.: Sim, também por diversas vezes. As primeiras datam de Junho de 2006 e assumiam o carácter de contrapropostas às que o Ministério da Educação (ME) tinha apresentado. Prevêem a diferenciação na avaliação, admitem, em determinadas condições, componentes externas, centram-se na actividade docente e dão grande importância aos aspectos científico-pedagógicas.
3. E quando apresentou o ME as suas primeiras propostas? (Estamos a ver quais seriam as propostas )

R.: Em Maio de 2006. Apesar das diversas propostas ( Quantas, quando e como ?) apresentadas, num primeiro momento por cada organização sindical e, depois, pelo conjunto da Plataforma Sindical (em 11 e 25 de Outubro de 2006). A comparação entre o anteprojecto ministerial e o decreto final não deixa quaisquer dúvidas: contam-se pelos dedos de uma só mão as alterações introduzidas. Em relação às questões de fundo não há mesmo qualquer diferença significativa.

4. Mas não houve um processo negocial que se prolongou por 2 anos?
R.: Se juntarmos o processo de revisão do ECD com o de regulamentação da avaliação, esse foi o período negocial, mas tratou-se de uma negociação que se esgotou nos aspectos formais. Por exemplo, quando em 19 de Outubro os Sindicatos insistiam na necessidade de alterar aspectos significativos do ECD (modelo de avaliação, divisão da carreira, quotas...), foram ameaçados! Ou ajudavam "o barco a chegar a bom porto, ou, se ele afundasse, os seus dirigentes seriam os primeiros a afogarem-se". (Afinal isto nada tinha a ver com professores, mas com marinheiros - não percebemos a conversa) Foi este o tipo de negociação que, durante dois anos, decorreu.

5. A alteração do modelo de avaliação exige a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD)?
R.: Necessariamente… até pelo facto de o modelo se encontrar praticamente todo consagrado no ECD. (Afinal tudo está ligado- pelos vistos querem quie os inaptos para a profissão continuem a ensinar mal) Além disso, é também o ECD que estabelece a divisão dos professores em "professores" e "professores titulares", assim como as quotas de avaliação.

6: Os professores querem suspender a avaliação. Quererão, com isso, como afirmam alguns governantes, parar a avaliação?
R.: De forma alguma, daí terem afirmado que, da suspensão do modelo em vigor, não deverá decorrer qualquer vazio legal ou o recurso a actos administrativos. O modelo de avaliação imposto pelo ME é fonte de conflito nas escolas; é inadequado, incoerente, ineficaz, injusto e inaplicável. De tal ordem inaplicável que, de cada vez que se aplica, é necessário alterá-lo e simplificá-lo. Estas são razões fortes para que se exija a suspensão. E por cada dia em que se adie essa decisão é mais um dia em que a qualidade educativa, nas escolas públicas, se deteriora. ( Adiando a aplicação deste modelo, já modificado e simplificado, não é uma pior solução ')

7. Mas não existia um acordo com o ME para que, este ano, a avaliação se desenvolvesse com normalidade?
R.: Não. Existe um entendimento que permitiu retirar das escolas todo este conflito no final do ano lectivo passado, que criou uma comissão paritária para acompanhamento da implementação do modelo e correcção de ilegalidades, ( Se sairam da comissão agora não podem e não querem acompanhar as simplificações e alterações ao modelo) na qual participavam os Sindicatos, e prevê um período para alteração do modelo de avaliação. Esse período é Junho e Julho de 2009, pois, em limite, o modelo de avaliação poderia desenvolver-se até esse momento. (Então se os sindicatos dizem que o modelo pode ir até ao ano que vem, com as alteraçoes produzidas, não há tempo para o aplicar ?) Só que a prática veio provar, mais cedo do que o ME previa, que o modelo era inaplicável devendo ser suspenso desde já. Essa é condição para que a tranquilidade regresse às escolas.

8. Porque saíram os sindicatos da comissão paritária?
R.: Porque esta acabou por não ter qualquer utilidade. Nessa comissão, o ME nunca reconheceu os problemas, tentou, quase sempre, justificar as situações anómalas que foram apresentadas e, por esse motivo, acabou por, com esse comportamento, não cumprir a sua parte no entendimento, deixando tudo por solucionar.(Sairam porque a táctica foi a da guerrilha)

9. Segundo o Primeiro-Ministro, no ano anterior já foram avaliados professores por este modelo de avaliação. Isso corresponde à verdade?
R.: Não. (Mentira, Sim. Se foram avaliados 8%, significa que houve avaliação) Na verdade o modelo tinha sido suspenso, já no ano passado. Não foram avaliados cerca de 92% dos professores e os outros 8% foram-no por procedimentos tão simplificados que não se pode dizer que se lhes aplicou o modelo de avaliação.

10. A suspensão, este ano, faz sentido? Não se cairia no vazio?
R.: Faz todo o sentido, pois protege as escolas no seu funcionamento,(O que tem a ver o funcionamento das escolas com a avalaliação, Se há escolas que até já avaliaram, porque razão umas podem avaliar e outras não ? ) não introduz focos de desestabilização no desempenho das funções docentes, logo não tem implicações negativas nas aprendizagens dos alunos. (Nos alunos ? Que demagogia é essa ? Os alunos são avaliados nas provas que fazem, nada têm a ver com a avaliação dos professores ) Não se cairia no vazio porque os sindicatos têm propostas de solução transitória(onde estão ?) para o ano em curso, evitando soluções administrativas. O ME, contudo, veta qualquer possibilidade de alteração e suspensão do actual modelo, inviabilizando a negociação das alternativas( Não é verdasde. Foram feitas alterações ao modelo, significando assim que o Ministério aceitou criticas quer foram feitas ao modelo, O que significa que o modelo de avaliação não sendo perfeito, pode sempre ser aperfeiçoado) que os Sindicatos têm para lhe apresentar.

11. Por que razão os Sindicatos não entregaram essa proposta de solução transitória na reunião, no ME, no passado dia 28 de Novembro?
R.: Porque a ministra foi inflexível nas suas posições; repetiu que a suspensão estava fora de causa; reafirmou que o seu modelo era ajustável, (Não querem ajustar, modificar, alterar, apenas , não querem ser avaliados) mas não alterável; confirmou que as quotas e a divisão da carreira dos professores eram aspectos inegociáveis; em algumas reuniões, acusou os Sindicatos de não agirem de boa-fé e de não quererem qualquer avaliação; reiterou não haver escolas com a avaliação suspensa; afirmou que os Sindicatos não estavam a representar as posições dos professores... ( mas qual modelo, algum professor conhece o modelo secreto da Fenprof? Existe modelo ?)
12. Mas, segundo tem dito o ME, há disponibilidade para negociar. Haverá?
R.: Dificilmente. A "negociação" teve início no dia 28 de Novembro e, no entanto, desde 25 que o Ministério fez chegar às escolas informações sobre as medidas que adoptou, para além de reunir com órgãos de gestão e coordenadores de departamento para os instruir sobre essas medidas. Ou seja, são medidas que antes de o serem já o são…... Esta postura ministerial é lamentável, pois estão a ser dadas orientações ao arrepio das da lei. (Será que o Ministério tambem tem que pedir Á FENPROF para ir ao WC ?)

13. Sendo assim, as Greves de Dezembro, designadamente a de 3 de Dezembro, terão uma grande importância?
R.: É verdade, uma importância máxima! Os professores têm procurado não prejudicar os alunos e protestam, de há dois anos a esta parte, sempre ao fim de semana ou ao fim do seu dia de trabalho, mas a sua voz parece não ter sido ouvida. (Agora passam a ser ouvidos com a falat às aulas, em greve e prejudicando os alunos) O ME e o Governo não souberam interpretar, (São estúpidos, não são da Fenprof) como deveria, as evidências da indignação dos professores, como não souberam ou não quiseram escutar as suas propostas.(Quais propostas ? Onde estão elas )Hoje o conflito está muito mais agravado e obriga o Governo a criar condições para que se construa uma solução de consenso que tenha, como pressuposto, a suspensão do modelo de avaliação ( Claro que o consenso tem que ser baseado só e unicamente nos interesses dos professores) A Greve de 3 de Dezembro será um grande momento de protesto e confirmação das posições dos professores! (Os alunos que se lixem)

Mário Nogueira - Professor ?

Caro Blue
Parece existir nesta "guerrinha" Ministra/Fenprof, muitas coisas mal contadas e muitas entrelinhas.
Será que já não estão existindo professores desavindos ou incomodados com este extremar de posições?
O post do amigo é muito preciso nalguns tiques do Sr.Nogueira, pessoa de quem nunca tinha ouvido falar, mas que agora parece começar a gostar de assumir protagonismos, que poderão perspectivar outras ambições de cariz político ou até de cúpulas nalguma confederação mais elevada no campo sindical. O homem parece ser "teimoso" em demasia!.
A propósito do Sr. recordo uma notícia que li à dias assinada por Emidio Rangel, no Correio da Manhã, e que transcrevo:
"Coisas do circo
Professores agitados
“Grosso modo, Mário Nogueira já não dá aulas há mais de 22 anos”.
Hoje, Mário Nogueira entra em cena de novo. Nos últimos dias tem prometido uma manifestação de professores maior do que aquela que se realizou a 8 de Março, em Lisboa, com cerca de 100 mil pessoas, na contagem de Mário Nogueira. Com a prosápia que é comum a todos os especialistas em agitação, Mário Nogueira assegura que a passeata de hoje será um acontecimento a nível mundial. "Nunca aconteceu no Mundo inteiro", diz o agitador.
E estou mesmo convencido de que milhares de jornalistas de televisão, rádio e jornais do Planeta não quererão perder um evento único como este. Pessoas inteligentes a cumprir as ordens, os gestos, os gritos do pastor Mário Nogueira. Notável este homem. É secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, aestrutura sindical dominada pelo Partido Comunista. Grosso modo, Mário Nogueira já não dá aulas há mais de 22 anos. Ou seja, já não é capaz de exercer a sua profissão. ‘Transferiu-se’ da escola para o sindicato e, em consequência, ‘comanda a vida’ dos professores há mais de 22 anos. Era um professor, hoje é um agitador.
O que faz? Faz manifestações "únicas no Mundo", como a que anuncia para hoje. Consegue, para só falar nesta manifestação, mais de 700 autocarros alugados em Portugal e em Espanha para trazer o seu rebanho, faz esperas ao primeiro-ministro quando este se desloca pelo País, para o invectivar, humilhar, insultar, desde que tenha as câmaras de televisão pela frente. No caso em apreço, uma ira porque não concorda com a avaliação dos funcionários. Se não fosse a avaliação, era uma qualquer outra coisa. O que o motiva é a agitação, em prol da estratégia do PCP. Não há nada com que concorde. Ano após ano.
Em consonância com a estratégia do seu partido, nunca houve um ministro da Educação razoável. São todos estúpidos, passam a maior parte do mandato a congeminar medidas contra os professores. Se o ministro fosse militante do PCP, aí sim, todos os problemas ficavam resolvidos por um truque de magia. Mas como esse cenário é longínquo, quase impossível, Nogueira terá de continuar a cumprir tarefas de destabilização para o ‘povo’ das escolas não adormecer. Francamente ele merece a ‘ordem de Lenine e Estaline’. Tem sido um militante incansável e todos os louvores lhe são devidos. Os professores que não aceitaram uma venda nos olhos e não vão amanhã à manifestação vão poder assistir pela televisão ao maior espectáculo do Mundo – ‘o circo de Nogueira’.
Emídio Rangel"
Um abraço

Mário Nogueira . “Ministro da Propaganda dos Profs e do PCP

Emidio Rangel sabe da poda.

Ou são parvos ou andam a ser empurrados por alguêm, ou as duas coisas – os jornalistas, claro

29 de Novembro 2008 - 09h00

Coisas do Circo

A agenda de Nogueira

Meus caros leitores, acompanhem-me, por favor, na leitura de um texto publicado no 'Expresso' de há 8 dias atrás. É um texto divertidíssimo e um retrato fiel do jornalismo medíocre que se faz em Portugal: "Descobriu cedo que a comunicação é a alma e a arma do negócio. Mário Nogueira, 50 anos – um quarto como sindicalista dos professores – sabe há muito que tem de passar a mensagem, de se fazer ouvir, de passar na rádio, na televisão e na imprensa. Os seus dias são por isso uma azáfama mediática.

Na quinta-feira, dia do Conselho de Ministros extraordinário para tratar do problema da avaliação, chegou cedo à RTP para ser entrevistado. Voltou, horas mais tarde, para comentar em directo para a RTPN a conferência de imprensa da ministra. E fez logo um "três em um": mal saiu do estúdio foi directo à secretária de Judite de Sousa com quem falou para a "ajudar" a preparar a entrevista que Lurdes Rodrigues lhe daria à noite. Uma jornalista da Antena 1 aguardava na fila para uma entrevista destinada ao noticiário da hora certa. Aproveitou e marcou logo presença. São três "passagens de mensagem" num só edifício. Missão cumprida, Mário Nogueira sai, de carro, cumprimentando o segurança da RTP, que, por o conhecer de ginjeira, já dispensa apresentações.

Segue para a SIC, para o jornal das 9. Às 23h regressa à RTP para participar no "Corredor do Poder". Voltará no dia seguinte, às oito menos dez da manhã, à mesma estação de televisão. Nos intervalos – pequenos e em trânsito – desdobra-se em telefonemas. Retribui as mensagens que caem às dezenas cada vez que desliga o telemóvel. Foram 72, quando parou o telefone para ser entrevistado na TVI por Constança Cunha e Sá.

Entre a sede da FENPROF e a RTP vai um tempo de 10 minutos. No total, 12 chamadas não atendidas e 24 mensagens recebidas." Alguma vez leram texto mais elucidativo do que este a propósito da triste figura que jornais e jornalistas fazem quando têm pela frente um activista desta estirpe? Os jornalistas não percebem que estes procedimentos e a forma como são concretizados são uma vergonha para a classe? Os jornalistas não perceberam que transformam os seus meios em órgãos de propaganda? É bom andar a ser 'bandarilhado' por este professor sindicalista com cara de operário da Lisnave, dos velhos tempos? Queremos jornalismo ou propaganda?

Emídio Rangel, Jornalista

Professores- {"Poema" (?) Incompleto, em construção}

Poema do NAO

Não, eles não querem a avaliação
Querem a continuação
Querem promover a confusão
pois então
Às perguntas sobre a avaliação
poucos são
os que respondem
com acerto, a maioria não
pois então
demonstram uma ignorância
sobre a avaliação
que causa admiração
São fãns da manifestação
Vão
em todos o tipos de transporte e até de camião
Com panfletos, camisolas e t-shirts,
algumas pintadas à mão,
tudo terá custado um dinheirão
mas isso não é preocupação
os seus ordenados são
chorudos e sem avaliação, melhor são.
O numero de horas de aulas e as férias
causam inveja e consternação
Dizem, são lérias,
Não são pedintes
e o porquê desta interrogação
é o querer manter a situação
e não querer a avaliação
Assim os contribuintes
desembolsam um dinheirão
para manter tudo como então.
Não haver avaliação

30 novembro, 2008

Professores

Que nunca lhe falta a força para levar por diante a restruturação das escolas, do estatuto dos professores e a avaliação.

"Para mal já basta assim"


"Educação: Ministra satisfeita com apoio do Governo e da JS


A ministra da Educação admitiu hoje ser «muito importante» o apoio que recebeu sábado do Governo de Sócrates e hoje da Juventude Socialista (JS), em Faro, e revelou estar «tranquila» sobre a greve dos professores agendada para quarta-feira.

«É muito importante. É muito importante», insistiu Maria de Lurdes Rodrigues, ao início da tarde, em Faro, à saída de uma reunião da Comissão Nacional da Juventude Socialista, onde cerca de 100 elementos da JS debateram o tema da Política Educativa, com especial enfoque para o Estatuto do Aluno.

Maria de Lurdes Rodrigues escusou-se comentar a hipótese de ainda haver acordo com os sindicatos antes da greve nacional marcada para a próxima quarta-feira, mas disse estar tranquila.

«Estou sempre tranquila. Uma coisa que me caracteriza é a tranquilidade», referiu, afirmando que nunca lhe faltou apoio das estruturas do Partido Socialista.

No final do encontro, Maria de Lurdes Rodrigues disse aos jornalistas que foi feita uma «clarificação» sobre o Estatuto do Aluno e acrescentou que o passo seguinte é informar e divulgar sobre a política e as medidas tomadas pelo Governo sobre esse assunto."

29 novembro, 2008

Professores – Sindicalistas assim, não ...

Não merecem receber o vencimento como professores.

Muito menos como sindicalistas, que nada fazem em prole da "escola e dos "alunos" e são pagos pelos impostos dos contribuintes.

Que o Governo não desista. Que leve em frente mais este passo, dificil, contra o marasmo em que se encontrava o ensino, promovendo e levando a avaliação em frente.

(Fácil, , muito fácil, quem não for avaliado, fica com a subida na carreira, congelada durante um certo número de anos e não sobe na carreira.

Pode ser que a Fenprof e os outros sindicatos paguem aos professores as verbas da não subida na carreira)

«Estamos preparados para lhe cortar o rabo e as orelhas»

«Não podemos desistir deste combate, muito menos agora que, unidos, estamos prestes a desferir a estocada final no bicho.

E, perdoem-me a imagem, nos preparamos para lhe cortar o rabo e as orelhas».

28 novembro, 2008

Professores


PROFESSORES - AVALIAÇÂO ? NÂO

Eles não querem, nunca quizeram e nunca vão querer.
O PCP e a suas organizações, sempre deram cobertura a situações deste tipo.
Protegem sempre os incompetentes.
Está claro que desde o inicio das "negociações", foram "inventando" desculpas, crianda "argumentos", fomentando a "confusão", mobilizando o "descontentamento" para passo a passo, criar um clima de instabilidade sobre temas "artificiais" para o ensino e que nada tem a ver com a "avaliação".
Os argumentos, as respostas do professores quando questionados nas manifestações ou pelos maeios de comunicação, começaram por ser tão desfazadas do contexto que se verificava que o que queriam era "a não avaliação", era isso e mais nada.
Pouco a pouco, foram "inventando" desculpas e argumentos.
O Ministério foi cedendo e isso foi o que os sindicatos quizeram.
Todos os pais e avós, sabem do que se passava e ainda passa nas escolas.
A morte lenta do dia a dia era a regra básica das escolas.
Claro que o Ministério foi "rapar" os horários "nulos" dos professores. Foram "obrigados a passar mais tempo nas escolas, começaram a ser mais controlados e isso, ao fim de mais de 30 anos, custa.
O curioso é que os professores, de durante tantos e tantos anos, apenas estarem habituados á lenga lenga do costume, quando lhe colocaram na frente "uns papéis" para preencherem, sentiram uma enorme dificuldade. Alguns foram para a manifestação sem terem tocado nos papeis, pois quando se lhes perguntava, afinal onde estão as dificuldades, gaguejavam e nada explicavam
Os grandes prejudicados, durante todos este tempo, têm sido os alunos. Os professores só agora, começaram a mudar as pantalhas que trazem para as manifestações, colocando o "ensino" a "escola" e os "alunos" em plano de destaque, deixando cair para plano secundário a avaliação.
A táctica está perfeita.
Mas será que o Governo não tem legitimidade para promover e levar até ao fim o processo de avaliação? Terá certamente.
Dos 10 milhões de portugueses, se se tirarem os 100 mil professores, ainda fica muito "povinho" que com os seus impostos para os ordenados a esta "gente".
Claro, se fosse no ensino privado, outro galo cantaria. Os sindicatos aí, nem força têm, e, o ditado de quem não está bem muda-se, funcionava.
No sector público, por mais incompetente que se seja, o emprego está sempre garantido, pois então.
Os professores tem que ser considerados como uma parte importante que faz movimentar o país, mas, não são os Deuses do Olimpo, todos poderosos e os únicos detentores da verdade e da sabedoria.
O Governo existe para gerir a "coisa pública", mesmo que seja contra os interesses bem instalados e bem ancorados de alguns.
Que seja feita a avaliação, senão . . . muito mal está este país

26 novembro, 2008

Professores - Avaliação




QUEM DISSE QUE NÃO QUEREMOS SER AVALIADOS ?

TEM QUE SER A NOSSA AVALIAÇÂO


Os alunos? Os pais dos alunos ? Que importa ? - Avaliação! Não! Não e Não !


ESTE É QUE É O NOSSO MAGALHÂES


ESTE É QUE É O NOSSO MAGALHÂES

21 novembro, 2008

Magalhaes - e-escolinha

Por aqui se vê que "eles" não querem fazer mesmo nada.
Quantos "professores sindicalistas", sem darem uma unica aula, anos e anos a fio, estão neste sindicato (http://www.spn.pt/?aba=27&cat=118&mid=115) a receber o seu vencimento pelo Orçamento Geral do Estado, pagos pelos contribuintes a escreverem textos deste tipo?

MAGALHÃES - ou a forma de "promover" os Professores a delegados comerciais
O Ministério da Educação, mais uma vez num registo funcionarizado de encarar a função docente, exige ao professor do 1º CEB tarefas burocráticas que nada têm que ver com o conteúdo funcional da docência, promovendo-o a funcionário administrativo ou, melhor ainda, a delegado comercial. O caso passa-se com o "Magalhães". Seguindo os preceitos da romaria popular, numa espécie de "ó Maria, vou prá festa", com o patrocínio da Intel, o governo e o ME faz de comissão de festas e lança os foguetes, as direcções regionais batem palmas e enviam orientações para as escolas e os professores do 1º CEB apanham as canas e operacionalizam todo o processo, através da realização de todas as tarefas próprias de um delegado comercial.

Assim, ainda que na posse de informações escassas, os docentes têm de informar os encarregados de educação sobre o "Magalhães"; fornecer os documentos de adesão e, não raramente, preenchê-los quando solicitados pelos pais; recepcionar e validar as fichas e os termos de responsabilidade; inscrever os alunos no sítio da net, obtendo do sistema o código de validação de cada um (situação que não se tem revelado nada fácil por inacessibilidade ao respectivo sítio da net),... Como se não bastasse este informar, entregar, preencher, inscrever, verificar e aguardar, ainda temos mais! Sim, o professor tem de assinalar a efectivação dos pagamentos, receber e entregar às operadoras as respectivas facturas... Pausa. Não será estranho também a utilização do NIF do professor em vez do BI?? Continuemos. Compete, ainda, ao professor receber e distribuir os computadores e, finalmente, estabelecer regras para a utilização do computador em sala de aula aquela que (num Estado decente - e não demente!) seria a única de todas as funções que deveria caber ao professor!

Acresce que o ME se esqueceu de estabelecer os tempos e os espaços para estas "novas funções docentes". Com um horário carregadíssimo, resultado do total desrespeito do ME pelo Memorando de Entendimento (fazendo tábua rasa do acordado com os Sindicatos e plasmado em diploma legal), pensará o ME que todo este trabalho de operacionalização do programa e-escolinha será feito à custa das poucas horas que o professor tem para preparar as aulas e à custa da sua vida privada?

É caso para perguntar: onde fica a qualidade que se pretende da leccionação? Ou não se pretende? Pois parece que não! Basta relembrar os últimos acontecimentos. Primeiro, foi o retalhar dos horários, privilegiando as prioridades e os interesses dos promotores das AECs que, de repente, passaram a ser a coisa mais importante da actividade escolar, relegando para segundo plano o próprio horário pedagógico, sublinha-se pedagógico. Depois, o turbilhão de actividades impostas aos professores como o apoio ao estudo, o elevado número de reuniões que raramente duram o estipulado, actividades de supervisão das AECs, atendimento aos pais, acções de formação pós-laboral,... a que se juntam os longos e inimagináveis procedimentos deste inarrável modelo da avaliação de desempenho. E pronto, lá se vai a componente individual do professor. Agora, temos o ?Magalhães? que ameaça acabar com a vida pessoal dos docentes.

Tudo isto está a deixar os professores do 1º CEB indignadíssimos e exaustos, causando um sentimento de desilusão e desespero levado ao expoente máximo. Decididamente, cabe perguntar ao ME o que realmente pretende dos professores portugueses. Em princípio, a sua actividade não deveria privilegiar a docência? Pensando bem, se calhar nem vale a pena, pois a resposta parece óbvia - "Docência? Sim, sim, claro que sim,... nas horas vagas!"...
Não! Definitivamente, assim não se pode ser professor! E porque o queremos continuar a ser, dia 8 de Novembro, vamos, mais uma vez, dizê-lo ao país - Basta! Deixem-nos ser professores!
(Que dirão a maioria dos pais deste texto ? )

Exº(ª) Senhor(a)
Presidente do Conselho Executivo
do Agrupamento ..................
Assunto: Programa e-escolinha – Inserção de dados pelo docente Subsistindo fundadas dúvidas relativamente à inserção destas tarefas no conteúdo funcional do meu/nosso serviço docente, solicito muito respeitosamente a V. Exª que seja servido indicar-me qual o quadro normativo que sustenta a obrigatoriedade do cumprimento da referida função. Com os melhores cumprimentos O(s) Professor(es)
Alguns professores, terão mesmo alguma dificuldade em "escrever" uma carta ou ofício.
De tal forma que o Sindicato sentiu necessidade de "publicar no seu Sitio um espécimen".

19 novembro, 2008

A Fenprof manipula e Mário Nogueira não é sério



NÃO QUEREM SER AVALIADOS !!!



" A Fenprof manipula e Mário Nogueira não é sério

O líder da Federação de Professores (FENPROF), Mário Nogueira, abandonou a reunião que hoje mantinha com a ministra. Motivo: a ministra não suspendeu a avaliação como era exigência da Fenprop para continuar a negociar.

Mas a Fenprof e Mário Nogueira querem negociar o quê, se exigem a suspensão da avaliação? Resposta: não querem negociar nada. Querem somente deitar abaixo a ministra porque ela insiste que não desiste da avaliação.

Insiste e muito bem. Eu, como pai de dois alunos, quero que os professores deles sejam avaliados pelos seus pares e pelos pais, se possível. Quero saber se são bons, se são pedadogos, se não faltam, meses a fio com atestados médicos que todos sabemos serem falsos, se não metem sucessivos artigos quartos com uma enorme descontracção e sem nenhum problema de consciência, deixando turmas inteiras sem aulas durante horas, dias, meses.

Em todo o sector privado, a avaliação é uma regra há muitos anos. Aqui, nesta empresa, não só avaliamos os nossos subordinados, como eles nos avaliam e nós avaliamos os nossos superiores, inclusive o director-geral da empresa. Porque carga de água é que os professores, que passam o ano a avaliar milhares de alunos, não podem ser avaliados?

Para descredibilizar o processo, há escolas que transformaram a avaliação em manuais de mais de 30 páginas. E Mário Nogueira, que assinou um acordo com a ministra antes do Verão para prosseguir o processo de avaliação, rompeu-o sem nenhuma justificação credível.

A Fenprof é contra o processo, mas não sugere nada em alternativa. O que quer é uma avaliação de faz de conta, em que os bons e os maus professores são todos avaliados de forma positiva, o que é uma injustiça para os bons e um prémio para os maus. É isto que os professores querem? Não sei. Mas sei que é isto que a Fenprof e Mário Nogueira querem.

A Fenprof e Mário Nogueira não defendem um sistema de ensino melhor. Defendem os maus professores, os calões, os relapsos, os incompetentes. Defendem o pior que existe no ensino, os seus vícios, os seus erros, o descalabro provado através de estatísticas do ensino secundário em Portugal nos últimos 30 anos. É este o resultado das suas posições. E será este o resultado dos próximos 30 anos se a Fenprof e Mário Nogueira conseguirem manter o sistema de ensino sem uma avaliação séria e credível.

A Fenprof e Mário Nogueira são os principais responsáveis da mediocridade do ensino secundário em Portugal "

Por Nicolau Santos



QUEREM QUE TUDO FIQUE NA MESMA !!!