13 agosto, 2009

PSD - Analise à trapalhada

Nem ter andado escondida 8 dias fez esquecer o saco de gatos que fabricou.
Alguem pode acreditar em semelhante personagem para gerir o país?
As listas para as legislativas são «golpes terríveis na democracia». Esta é a opinião de Luís Filipe Lobo-Fernandes, professor catedrático e pró-reitor da Universidade do Minho, que decidiu esta semana afastar-se do PSD.
De acordo com o que noticia a agência Lusa, Luís Filipe Lobo-Fernandes escreveu uma carta aberta à líder do partido, Manuela Ferreira Leite, a comunicar a decisão de abandonar o PSD. No documento intitulado «O grau zero da política», Lobo-Fernandes acrescenta que a renovação prometida do partido foi um «embuste».
O docente lamenta que Ferreira Leite tenha «imposto» a inclusão nas listas de Helena Lopes da Costa e António Preto, «presentemente arguidos em processos judiciais».
«Ora isto são golpes terríveis na democracia. Alguma "esperança" que V.Exa aparentava protagonizar morreu na primeira curva. Afigura-se-me, ademais, que se perdeu todo o pudor e todo o respeito pelos cidadãos. Como militante do PSD(...)só posso concluir que a renovação de que a Senhora Drª Manuela Ferreira Leite fala assume foros de embuste», apontou o Lobo-Fernandes.
«Inaceitável» foi também como classificou a situação das escolhas na lista para as legislativas. O agora ex-militante dos sociais-democratas confessou não saber «com que cara» Ferreira Leite «se apresentará aos eleitores nas próximas eleições».
«Mas será que não existem cidadãos cumpridores, cidadãos exemplares, sem processos de arguido, que possam integrar a lista de deputados?», questiona-se.
«Ao invés de se escolherem candidatos com provas dadas nas várias frentes do exercício profissional, técnico, e de cidadania activa, opta-se pelo carreirismo, pelos «amigalhaços», num delírio sem limites. Aqui, temos de novo as mesmíssimas caras(...). Onde está, pois, a renovação de que tanto fala a Sra. Dr.ª Manuela Ferreira Leite?», salienta.
Com este cenário, a que apontou várias críticas, decidiu então desfiliar-se do partido «precisamente vinte anos antes de entrar», ao considerar que era importante «dar a cara» e explicar a saída antes das eleições.

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