11 setembro, 2011
SOCRATES - curiosidades
Já o Correio da Manhã está no ano 2001 a contabilizar os negócios de um tio de José Sócrates. Não faltará muito para que cheguemos ao s tempos de D Dinis ou de D. Urraca.
Curioso é que da Operação Furacão, onde andaram e andam milhões fuguidos ao fisco, nada. Leia-se a última revista Sábado.
Sócrates deveria pedir parte do lucro do CM pela venda de jornais quando o seu nome surge nas primeiras páginas.
MARIO NOGUEIRA - Professores
O comunista-sindicalista Mário Nogueira, que já se esqueceu do que é uma sala de aulas bem pode começar a fazer contas à vida da derrota que acaba de sofrer.
Andou calado e até chegou a apoiar as medidas do novo prior do -Ministério da Educação- Crato acaba por sair das negocações, cabisbaixo e sem outros argumentos que não fosses as celebres quotas. No seu Partido e nos seus Sindicatos todos são Generais, não há quotas.
Crato provocou o despedimento de milhares de professores contratados a prazo, e Nogueira acaba só e sem razão para continuar qualquer outro tipo de luta. A avaliação já passou de moda, Sócrates já não está no Governo e os sindicatos afectos ao Governo ou a UGT já acompanham o Governo.
Nogueira já está contente.
A escola pública deixou de ser a preocupação, se algumas vez foi, a avaliação está com pernas para andar, já não ha mais computadores para as escolas, aas obras pararam, as turmas aumentaram e milhares de "colegas" seus estão a "banhos no desemprego".
nada disto já conta para Nogueira.
10 setembro, 2011
PS - Congresso
O discurso inaugural do novo líder, Antonio José Seguro foi um discurso consequente, com um forte ataque ao governo do PSD, não deixando ficar no esquecimento a situação da Madeira.
Antonio Barreto
«(...) Barreto foi um dos trânsfugas que permitiram a Sá Carneiro ornamentar a AD (Aliança Democrática) com penas de esquerda. Desde aí nunca mais o abandonou a sedução pela direita. Tem sido tão anti-socialista como foi anti-comunista na medíocre passagem pelo Governo numa pasta onde caiu como Pilatos no Credo e onde os seus despachos eram revogados pelos Tribunais dado o carácter ideológico com que contrariava as leis então vigentes.
A última diabrura do omnipresente comentador televisivo foi o alvitre de uma nova Constituição para Portugal que dispensasse a democracia representativa e fosse votada por referendo. O que parece uma ideia original, felizmente ignorada pela comunicação social e pelos portugueses, o que prova que o País ainda não ensandeceu de todo, seria uma reedição do procedimento salazarista para a Constituição Política de 1933. Só não disse – porque isso ficaria para a ampla discussão popular que preconiza –, se as abstenções voltariam a contar como votos a favor. (...)»
09 setembro, 2011
Estado de Estupor
"Muita gente se tem surpreendido com aquilo que considera ausência de reacção, quer da "rua" quer dos protagonistas partidários e sindicais habituais, às duríssimas medidas do Governo.
Várias explicações têm sido ensaiadas. Que é Verão, que as pessoas estão amodorradas pelo calor, que a generalidade ainda não sentiu o efeito dos cortes e do agravamento dos impostos, que há um sentimento geral de conformismo, resignação e até mea culpa face à austeridade.
Ora estas explicações, se poderiam fazer sentido para a população, não colhem no que respeita aos partidos da oposição nem aos sindicatos, cujas reacções são de uma doçura enternecedora se as compararmos com as evidenciadas face ao Governo PS. Um contraste tanto maior quando em vários casos - o da avaliação de professores sendo o mais escandaloso pela contestação selvática que suscitou antes - as promessas e acções pré-eleições dos partidos do Governo foram completamente invertidas pelo Executivo. O que pode levar Nogueira e companhia a baixar tanto as orelhas? Há alguma coisa que não saibamos (ainda) ou deu-lhes a vergonha, como ao PCP e ao BE, de terem feito pandã com a direita para diabolizar Sócrates e ajudar a colocar no poder o Governo mais determinado a acabar com "as conquistas dos trabalhadores" que vimos desde o 25 de Abril?
Não havia diferença entre PSD e PS, ouviu-se tantas vezes aos dirigentes da chamada "esquerda portuguesa". O PS tinha uma política "neoliberal" que agravava as desigualdades e a pobreza; o PS era inimigo dos trabalhadores e servo do "grande capital"; o PS traiu os portugueses ao negociar com a troika um acordo ruinoso (amanhãs a cantar, ou nada). E muito pior que o PS era esse "objecto mau", esse cúmulo do odioso chamado Sócrates. Sem ele, tudo voltaria a estar bem; sem ele, culpado de todos os males, arquitecto da bancarrota (para a direita) e traidor do proletariado (para a "esquerda"), não haveria mais impostos, nem avaliação de professores, nem corte do abono de família, nem fecho de escolas e centros de saúde nem IVA máximo no leite com chocolate "das crianças"; sem Sócrates, "os mercados" emprestar-nos-iam a juro de amigo, as crises económica mundial e do euro eclipsar-se-iam e não se exigiriam "mais sacrifícios aos portugueses", até porque, como gritou Cavaco na tomada de posse, se tinha chegado ao limite.
Erigido em totem sacrificial, Sócrates, "o mentiroso", foi queimado em auto da fé e o País respirou de alívio. Para se descobrir, semanas depois, com um PM que desdiz - ou melhor, manda desdizer - tudo o que prometeu e se apresta a esbulhar o rendimento do trabalho e a empobrecer os pobres e classe média como nunca até hoje. Que vão chamar-lhe, mentiroso e ladrão? Que vão fazer, encher as ruas de gente vociferante com cartazes insultuosos? Pois. " (Fernanda Cancio - DN)
Várias explicações têm sido ensaiadas. Que é Verão, que as pessoas estão amodorradas pelo calor, que a generalidade ainda não sentiu o efeito dos cortes e do agravamento dos impostos, que há um sentimento geral de conformismo, resignação e até mea culpa face à austeridade.
Ora estas explicações, se poderiam fazer sentido para a população, não colhem no que respeita aos partidos da oposição nem aos sindicatos, cujas reacções são de uma doçura enternecedora se as compararmos com as evidenciadas face ao Governo PS. Um contraste tanto maior quando em vários casos - o da avaliação de professores sendo o mais escandaloso pela contestação selvática que suscitou antes - as promessas e acções pré-eleições dos partidos do Governo foram completamente invertidas pelo Executivo. O que pode levar Nogueira e companhia a baixar tanto as orelhas? Há alguma coisa que não saibamos (ainda) ou deu-lhes a vergonha, como ao PCP e ao BE, de terem feito pandã com a direita para diabolizar Sócrates e ajudar a colocar no poder o Governo mais determinado a acabar com "as conquistas dos trabalhadores" que vimos desde o 25 de Abril?
Não havia diferença entre PSD e PS, ouviu-se tantas vezes aos dirigentes da chamada "esquerda portuguesa". O PS tinha uma política "neoliberal" que agravava as desigualdades e a pobreza; o PS era inimigo dos trabalhadores e servo do "grande capital"; o PS traiu os portugueses ao negociar com a troika um acordo ruinoso (amanhãs a cantar, ou nada). E muito pior que o PS era esse "objecto mau", esse cúmulo do odioso chamado Sócrates. Sem ele, tudo voltaria a estar bem; sem ele, culpado de todos os males, arquitecto da bancarrota (para a direita) e traidor do proletariado (para a "esquerda"), não haveria mais impostos, nem avaliação de professores, nem corte do abono de família, nem fecho de escolas e centros de saúde nem IVA máximo no leite com chocolate "das crianças"; sem Sócrates, "os mercados" emprestar-nos-iam a juro de amigo, as crises económica mundial e do euro eclipsar-se-iam e não se exigiriam "mais sacrifícios aos portugueses", até porque, como gritou Cavaco na tomada de posse, se tinha chegado ao limite.
Erigido em totem sacrificial, Sócrates, "o mentiroso", foi queimado em auto da fé e o País respirou de alívio. Para se descobrir, semanas depois, com um PM que desdiz - ou melhor, manda desdizer - tudo o que prometeu e se apresta a esbulhar o rendimento do trabalho e a empobrecer os pobres e classe média como nunca até hoje. Que vão chamar-lhe, mentiroso e ladrão? Que vão fazer, encher as ruas de gente vociferante com cartazes insultuosos? Pois. " (Fernanda Cancio - DN)
08 setembro, 2011
Processo Casa Pia
Assim se detroem vidas.
Que paga, onde estão os responsáveis que aceitaram como bons estes depoimentos.
Esta gente não tem que ser chamada à "Justiça?
Novas do Estado de direito: «Casa Pia. Ricardo Oliveira, que acusou Paulo Pedroso, Ferro Rodrigues e Jaime Gama, diz que foi "fácil mentir à polícia"»
Estranhamente, o artigo de Carlos Rodrigues Lima e Luís Fontes no DN, intitulado "A PJ apanhou nomes atirados ao ar", não está disponível na Internet. Eis um extracto:
'São mais dois desdizeres no processo da Casa Pia: Ricardo Oliveira (durante anos, referido como "João A.") e Paulo Lemos, duas testemunhas da acusação, voltaram atrás nos seus depoimentos, dizendo, em entrevista ao jornalista Carlos Tomás, que mentiram à Polícia Judiciária e, posteriormente, em tribunal. "A gente mandava uns nomes para o ar e a Judiciária apanhava. Eu mandava uns nomes para o ar e eles apanhavam o que queriam", descreveu Ricardo Oliveira na entrevista. As declarações de ambos - que não foram consideradas vítimas do processo, apenas testemunhas da acusação - constam de um DVD que o jornalista enviou para várias entidades públicas (PGR, Parlamento, Presidência da República, entre outras) e órgãos de comunicação social. Ricardo Oliveira contou que apenas acusou o ex-deputado socialista Paulo Pedroso no dia em que este foi detido, a 4 de Fevereiro de 2003. "Era fácil. Vi a cara dele a ser preso de manhã e à noite falei dele. Eu só colei", declarou Ricardo Oliveira. Recorde-se que este jovem foi entrevistado pela TVI no dia em que o juiz Rui Teixeira entregou no Parlamento o mandado de detenção contra Paulo Pedroso. "A Polícia Judiciária acreditou em mim, apesar de eu nunca ter falado no Paulo Pedroso antes de ele ter sido preso. Nunca o tinha visto, não o conhecia", acrescentou o jovem na entrevista. Além de Paulo Pedroso, esta testemunha também implicou em actos de abuso sexual os socialistas Jaime Gama e Ferro Rodrigues. Estes últimos avançaram com processos de difamação, mas perderam as respectivas causas. Ao que o DN apurou, pelo menos Paulo Pedroso não vai tomar nenhuma iniciativa no foro judicial, porque os prazos para recurso no processo de difamação já foram ultrapassados. As novas declarações de Ricardo Oliveira passaram ainda pela casa de Elvas, propriedade da arguida Gertrudes Nunes (a única absolvida no final do julgamento), local onde, segundo o processo, decorreram abusos sexuais. "Nunca fui à casa de Elvas", referiu Ricardo Oliveira, apesar de outro jovem ter declarado que o viu na habitação de Gertrudes Nunes. Uma das revelações mais surpreendentes diz respeito à suposta "facilidade" com que se mentiu no processo da Casa Pia: "Faz mal estragar a vida às pessoas. Mas, naquela altura, eu punha o que tivesse que ser (...) A gente não mentiu, mentimos, mas só fizemos o que nos mandaram fazer. Era tão fácil mentir neste processo. Podíamos dizer tudo, porque éramos os reis."'
Fuga ao fisco
Será que alguêm acredita que esses nomes serão divulgados?
" O governo de Passos Coelho recusa fazer incidir impostos sobre os rendimentos de capitais, as mais-valias bolsistas, as transferências de capitais para off-shores e até um imposto extraordinario sobre o património para os mais ricos, com o estafado argumento de que isso afugentaria investidores (e já que os não taxa, porque é que eles não vêm a galope e porque é que eles não investem na economia e na criação de emprego?). Mas o Governo não pode continuar a proteger quem, confirmadamente, procurou defraudar o Estado, fugindo aos impostos com depósitos secretos no Liechenstein, uma vez que está na posse desses dados. Sob pena de perder totalmente a legitimidade para sobrecarregar quem cumpre com os seus impostos.
Publicar a lista dos depositantes no Liechenstein que o fisco confirmou como infractores, mesmo que já tenham entretanto pago o que era devido, é o mínimo que o Governo pode fazer para significar aos portugueses - aos cumpridores e aos incumpridores - que actua com seriedade e isenção. Não publicar a lista é dar sinal aos infractores de que podem continuar alegremente a defraudar o Estado e a roubar os seus concidadãos pagadores de impostos. E um imoral incentivo para que o mau exemplo frutifique..."
Victor Gaspar
Quem não sabe executar, ensina.
"Mas como explicar que um prestigiado académico que publicou dezenas de artigos, reflexões, estudos etc... sobre como cortar na despesa publica e equilibrar o défice, ao chegar ao governo apenas consiga aplicar a velha formula do aumento de impostos? A resposta é simples: o papel e os quadros de ardósia aceitam tudo o que neles se escreve."
"Mas como explicar que um prestigiado académico que publicou dezenas de artigos, reflexões, estudos etc... sobre como cortar na despesa publica e equilibrar o défice, ao chegar ao governo apenas consiga aplicar a velha formula do aumento de impostos? A resposta é simples: o papel e os quadros de ardósia aceitam tudo o que neles se escreve."
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