Não queria pensar que estava em Portugal. Paulo Portas falava no Parlamento e ouvi-lo na rádio fiquei com a certeza que o Portugal que eu conheço e onde vivo, não é mesmo o mesmo onde Paulo Portas e aquela gente do Governo vive. Este Governo, quando o Povo lhe pergunta, para onde o está a levar? Para a miséria, o desemprego o roubo das pensões, o aumento dos impostos, etc., eles, todos os que ainda falam (será que alguns tem vergonha de falar e mais vergonha ainda de serem companheiros destes seus colegas no Governo?. Mas não lhes passa pela cabeça a ousadia de levantarem ferro deste porto que aceitam como seguro, antes da enorme tempestade que um dia destes os há-de lançar borda fora), devem viver num mundo que não será certamente Portugal, mas pertencerá a uma outra galáxia. Paulo Portas foi o último orador antes da votação do Programa do Governo para 2014. A sua verborreia é conhecida, repisa as palavras, o SIM, o Não, talvez queira fazer esquecer a sua célebre linha vermelha, a sua demissão irredutível do Governo. Talvez não queira que o povo que o elegeu se lembre das suas mentiras, das suas promessas não cumpridas. Quem o ouve, deve pensar que o que primeiro terá que fazer é marcar consulta no SNS enquanto exista e fazer um teste. Rápido e urgente. Um teste completo num psiquiatra de renome nacional para saber se realmente vive momentos de alucinação quando ouve estes governantes falarem. Eu, piquei-me com um alfinete, para saber se estava bem acordado ou se estava a sonhar, pensando e repensando se teria por engano tomado alguma droga alucinogénica. Agora, já mais calmo, reconheço que estava bem, que o que ouvira da voz de Paulo Portas era mesmo uma verdade pura e nua - Portugal é um paraíso. Muitos portugueses é que não conhecem esse Portugal. Pelo menos eu passei a saber onde ele existe. Apenas na cabecinha pensadora de Paulo Portas. Mesmo contra o conselho do meu médico, que por acaso é uma médica, hoje mesmo vou apanhar uma enorme "borracheira", pois quando acordar pode ser que ainda esteja em Portugal, mas no "meu" Portugal, não no do Portas ou do Governo.01 novembro, 2013
Paulo Portas e o Governo - Portugal o paraíso
Não queria pensar que estava em Portugal. Paulo Portas falava no Parlamento e ouvi-lo na rádio fiquei com a certeza que o Portugal que eu conheço e onde vivo, não é mesmo o mesmo onde Paulo Portas e aquela gente do Governo vive. Este Governo, quando o Povo lhe pergunta, para onde o está a levar? Para a miséria, o desemprego o roubo das pensões, o aumento dos impostos, etc., eles, todos os que ainda falam (será que alguns tem vergonha de falar e mais vergonha ainda de serem companheiros destes seus colegas no Governo?. Mas não lhes passa pela cabeça a ousadia de levantarem ferro deste porto que aceitam como seguro, antes da enorme tempestade que um dia destes os há-de lançar borda fora), devem viver num mundo que não será certamente Portugal, mas pertencerá a uma outra galáxia. Paulo Portas foi o último orador antes da votação do Programa do Governo para 2014. A sua verborreia é conhecida, repisa as palavras, o SIM, o Não, talvez queira fazer esquecer a sua célebre linha vermelha, a sua demissão irredutível do Governo. Talvez não queira que o povo que o elegeu se lembre das suas mentiras, das suas promessas não cumpridas. Quem o ouve, deve pensar que o que primeiro terá que fazer é marcar consulta no SNS enquanto exista e fazer um teste. Rápido e urgente. Um teste completo num psiquiatra de renome nacional para saber se realmente vive momentos de alucinação quando ouve estes governantes falarem. Eu, piquei-me com um alfinete, para saber se estava bem acordado ou se estava a sonhar, pensando e repensando se teria por engano tomado alguma droga alucinogénica. Agora, já mais calmo, reconheço que estava bem, que o que ouvira da voz de Paulo Portas era mesmo uma verdade pura e nua - Portugal é um paraíso. Muitos portugueses é que não conhecem esse Portugal. Pelo menos eu passei a saber onde ele existe. Apenas na cabecinha pensadora de Paulo Portas. Mesmo contra o conselho do meu médico, que por acaso é uma médica, hoje mesmo vou apanhar uma enorme "borracheira", pois quando acordar pode ser que ainda esteja em Portugal, mas no "meu" Portugal, não no do Portas ou do Governo.