01 julho, 2010

Gente gira e o Estado de Direito

Manuela Mora Guedes, pretende levar Sócrates á barra do Tribunal, por este, ter dito e muito bem, que o dito telejornal era travestido. E tinha muita razão quando o disse.
Agora, um ilustre deputado municipal apela à rebelião popular e ao desbaratar da coisa pública e não lhe acontece nada ?
Mas que justiça é esta?
Mas que país é este onde vivemos.

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, escusou-se a comentar o apelo a um «levantamento popular» contra as SCUT feito por um deputado municipal socialista de Aveiro, mas adiantou que num Estado de Direito «não há levantamentos populares».
«Há coisas que se auto-qualificam, não vou ser eu a fazer qualquer avaliação dessas declarações», disse Francisco Assis aos jornalistas, à saída de uma reunião do grupo parlamentar do PS, onde o assunto das SCUT foi debatido.
«Felizmente, Portugal é um Estado de Direito e nos estados de direito não há levantamentos populares, nem creio que haja motivo para qualquer levantamento popular», declarou.
Para o líder da bancada parlamentar socialista, «qualquer situação que atente contra o Estado de Direito é devidamente tratada de acordo com as regras de um Estado de Direito».
A Rádio Renascença noticiou que o deputado municipal do PS em Aveiro Raul Martins sugeriu destruir os pórticos que sustentam o mecanismo para o futuro pagamento de portagens na malha urbana da cidade.
«O senhor presidente devia propor que todos os membros desta assembleia se levantassem, fossem lá e arrancassem os pórticos. Eu até tenho a moto-serra no carro, aquilo é num instante. E não tenha problemas, porque há aqui meia dúzia de advogados para nos defender», afirmou, citado pela Renascença.
O deputado socialista propôs «um levantamento popular» para destruir o que apelidou de «monumentos medievais», avançou ainda a rádio." (IOL)



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