02 dezembro, 2009

Professores

Diz quem sabe

"Ele havia o 4º poder, que por agora se vai sentindo que começa a afrouchar... agora está instutuído o 5º poder. O dos professores. Uma parte deles (cada vez maior) começa a ser irritante ouvi-los. Para quem trabalha com eles como eu, começa a achar que são um bando de inúteis! Não sei se não começo a desesperar por professores Cubanos ou outros, tal como os médicos! Só pensam em "progressão da carreira" e afins! tachos, portanto! Não é difícil de ver alguns professores (que não colocados) sejam contra os próprios colegas de profissão, chamado-lhes alguns nomes feios. Depois lá conseguem a "tal" colocação, a meio tempo ou tempo inteiro, e aí, o disucrso muda imediatmante! Pois bem! A coisa resolve-se facilmente! abre-se a carreira, deixa-se esta gente (como antigamente) chegar ao topo da carreira a ganhar (por leccionar meios tempos) 2750€/mês e reforma por completo, e depois é só esperar que os Militares, sim, esses que andam a ver a coisa de fora, e esperar que façam o mesmo! Só um "piqueno" senão! Enquanto uns marcham Av Liberdade patrocinados pelo PCP e BE, os outros - os militares, haverão de marchar pela mesma Avenida mas patrocinados pela "Chaimite" e "Berlier"..."  Publico

1 comentário:

Anónimo disse...

Como em qualquer questão que se levante a propósito do que quer que seja, também no que respeita ao problema dos professores há quem não saiba o que diz e até quem minta, propositadamente ou não; enfim, «falar vai dos queixos», como ouvi lá para o Norte e achei muita graça pela verdade que tal expressão encerra.
Ora bem, este "post", que supostamente tem o "Público" como fonte, mostra-nos isso mesmo: «falar vai dos queixos», ou, neste caso, escrever sem saber o que se diz é parecido com o ir aos sanitários porque se tem vontade...
Quase todo o texto aqui transcrito nada me diz, pois não passa da conversa fiada do costume. Mas DUAS PALAVRAS me deixaram a pensar para chegar à conclusão de que quem as escreveu não sabe nada da questão ou é mentiroso.
Mas quais as palavras? «REFORMA COMPLETA», são elas.
Ninguém, funcionário do Estado, pelo menos dos sectores Administrativo e do Ensino, mas não só, é aposentado com a reforma completa, mas se for, deixa de o ser logo no ano seguinte.
Eu fui professora, com muito orgulho e, modéstia à parte, com brio e competência profissional.
Hoje, continhas feitas, o montante da minha aposentação corresponde a pouco mais de 80% do vencimento que auferia quando me aposentei. E, prevendo que o sistema não se alterará, daqui a dez anos, se for viva, a minha aposentação já andará
pelos setenta e tal por cento.
Claro que do montante a que tenho direito sai o respectivo IRS e, nos últimos anos, também os descontos para a saúde - ADSE.
Este ponto - SAÚDE - é outra problema. Acusam-nos de podermos ir ao médico que quisermos. Pois podemos. Eu vou aos médicos de que preciso. Mas pago as respectivas consultas que, se são de especialidade, ficam sempre pelo menos 80 euros.
No final, acabo por receber do Estado muito menos do que o que gasto. Um exemplo: este ano recebi cerca de um terço do que gastei em saúde em 2008. Juntando-lhe o que descontei mensalmente para o efeito... é ver que regalias têm os funcionários do Estado.
Mas quem se atreveu e atreve a dizer mal dos professores, e de outros profissonais da Função Pública, se calhar ganha mais do que muitos professores e outros fduncionários do Estado e tem a saúde de borla, por pertencer ao regime geral. Não será assim?
Pois, mas porque «falar vai dos queixos» ou escrever sem saber o que se diz é parecido com o ir aos sanitários porque se tem vontade... está tudo dito.
PROFESSORA APOSENTADA