04 agosto, 2009

Joana Amaral Dias

Se Joana Amaral Dias nasceu em Luanda, certamente não nasceu no Bairro Operário.

O BO, como era conhecido em toda a Angola, era um bairro que semelhante, só em Paris, o “Bidonville”

Havia gente séria e honesta, como em todo o lado.

Mas o BO, não era conhecido por isso. Era pela “má fama” e não havia “tropa” que o não conhecesse

Não vamos comparar JAD à má fama do BO da sua terra de nascimento, mas que não se comportou nada bem, lá isso não.

Deixou que a água suja, vomitada pelo seu antigo chefe, tal qual a água que corria das latrinas, porca, nogenta e infestada,  pelas ruelas do BO, provocasse a uns, náuseas e amargos de boca, a outros, os sorrisos cinicos de quem, mesmo sabendo que havia muita verdade e muita mentira escondida, se regozijavam com a trama urdida pelo “betinhos” do BE.

Se a “menina” tivesse algum dia passado pelo BO, perceberia  o que é  viver naqueles antros de miséria e que a verdade ou a mentira, não são como um jogo de gato e rato, são para ser explicadas e denunciadas com celeridade.

 

«Joana Amaral Dias nasceu em Luanda, de onde escrevo. Acabo de saber que o PS lhe mandou uma carta em papel perfumado. Com letra bonita, ele disse que ela tinha um sorriso luminoso tão triste e gaiato. Mas a essa carta ela disse que não. O PS tipografou um cartão: Por ti sofre o meu coração. Nos cantos pôs sim e não. E ela o canto do não dobrou. O PS mandou-lhe um recado pela Zefa do Sete, pedindo, rogando. Mas ela disse que não. O PS pediu à Avó Chica, quimbanda de fama, que fizesse um feitiço. E o feitiço falhou. O PS prometeu-lhe um colar, deu doces. E ela disse que não... Na verdade, eu não sei bem se o pedido e a insistência do PS foram mesmo assim, mas foi assim que Joana Amaral Dias os badalou. Quando o PS, triste, foi ao baile do São Janurio, ela lá estava num canto a rir, contando o seu caso às moças mais lindas do Bairro Operário. Não sei, repito, se tudo se passou assim. Mas gosto de uma campanha eleitoral cantada por Sérgio Godinho e, sobretudo, com letra do luandense Viriato da Cruz (O Namoro, também conhecido como Aí, Benjamim). E outra coisa: no fim (noutra campanha?), ela disse que sim.»

 

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