09 novembro, 2008

Professores - oiça a Ministra da Educação

Professores - oiça a Ministra da Educação

Professores ...
Eles não querem é trabalhar.
Queriam continuar como até aqui, na "balda do costume", quem é bom na sua profissão fica prejudicado em função dos incompetentes ?
A grande maioria com cursos superior e não sabe preencher uma ficha ?

4 comentários:

Anónimo disse...

Fico aparvalhada com tanto disparate. É tanta a ignorância sobre a questão docente que nem sei o que dizer.
Continuar na balda do costume? Que balda? E quem? Sabiam que os professores são a classe profissional que se chegar atrasada, alguns minutos, ao emprego perde automaticamente o correspondente ao 1º tempo lectivo?
Sabiam que muitas vezes se trabalha tanto ou mais em casa do que na escola, para bem da escola e dos alunos?
Sabiam que a classe docente é a que fornece a maior "clientela" à Psiquiatria?
Sabiam que quanto mais brio profissional, quanto maior for a paixão pela profissão, quanto melhores forem os docentes, digo, os professores, para que todos me entendam, menor é a consideração que lhes é devida pela generalidade dos alunos e até dos seus encarregados de educação?
Já assisti a menifestações públicas de alunos, neste caso universitários, contra professores, com vista às sua exoneração, se possível, simplesmente por tais docentes serem os melhores nas áreas que em que ensinavam?
E sabem que a tão falada avaliação pode ser levada a cabo por quem é menos competente do que o profissional avaliado?
Não, não sabiam nem sabem disto nem de muito mais, nem querem saber, porque querer saber dá trabalho e obriga a pensar, o que é bem mais difícil do que dizer disparates.
Ai se eu fosse professora!... ...

Anónimo disse...

tem toda a razão, mas essa é a sua razão, o seu ponto de vista.
Claro que temos que saber o ponto de vista dos encarregados de educação, dos pais, dos familiares dos alunos. O que penam de tudo isto.
A propósito, se são todos tão competentes, bons +rofissionais, cumpridores dos seus deveres, porque temem a avaliação? Não só esta, outra qualquer.
Podem trabalhar, não muito, porque a partir de determinados anos de serviço, quase não poem os pés nas escolas, mas esquecem~sedas férias, durante todo o ano.
Digam lá os defensores a classe, quantas horas dão de aulas por ano?
Comparemos com outras profissões, quer sejam do estado ou privadas.

Anónimo disse...

Caro anónimo.
No comentário anterior falei de ignorância sobre a questão. Sou forçada a reiterar o que deixara transparecer.
Começa o meu concidadão por dizer que tenho toda a razão... Mas eu não quero ter razão; quero, sim, que a razão seja considerada e respeitada.
Engana-se ou não sabe do que fala quando pergunta porque é que os professores temem a "avalição". É que não se trata de não quererem ser avaliados. Trata-se, sim, do modo, da forma e dos sub-liminares efeitos a ter em conta no processo avaliativo. É aí que os problemas se colocam, por conduzirem, e em muitíssimos casos isso acontecerá, a verdadeiras injustiças.
Depois diz o Caríssimo anónimo que, a partir de certa altura os professores quase não pôem os pés na escola. Não sabe que, na medida em que os horários lectivos diminuem, aumenta o tempo destinado a outras actividades inerentes à profissão, esteja ou não o professor na escola? Não, não sabe! Mas eu continuo a saber de casos em que o professor cumpre 24, 22, 20 ou 18 horas lectivas semanais, mas juntando-lhes as de actividade não lectiva, mais as do trabalho que forçosamente tem de levar para casa: preparação de aulas, correcção de exercícios, estudo e aperfeiçoamento de estratégias para certos casos de insucesso, chega a trabalhar mais de 40 horas por semana. E se nem todos trabalham tanto, as 35 horas de qualquer funcionário publico são sempre cumpridas, de uma ou de outra forma.
Caro comentador, não fale do que não entende. E se quer saber quantas horas de aulas os professores dão por ano, faça as contas, são simples.Já lhe dei alguns elementos. Ou também não sabe fazer contas?
Fala de férias durante todo o ano. Meu caro concidadão, parece que a lavagem ao cérebro resultou. Quem lha terá feito?
Então não sabe que a classe dos professores é das mais prejudicadas nesse dominio? Enquanto V.Exª, pode gozar férias provavelmente em qualquer altura do ano, por inteiro ou interpoladamente,os professores só as podem gozar a partir mais ou menos do dia 20 de Julho e até ao fim de Agosto, ou seja: se começarem a 20 de Julho, têm de se apresentar de novo na escola a 20 de Agosto; se as iniciarem a 1 de Agosto, têm de permanecer na escola até ao fim de Julho. Não sabia?
Também pensa que as interrupções de aulas pelo Natal e pela Páscoa correspondem a férias dos professores? Podem ser para os alunos, porque os professores permanecem nas escolas a contas com avaliações, a projectar o período seguinte e, em alguns casos, a ultimar tarefas correspondentes a outros cargos de que são responsáveis. Para conseguirem 3 ou 4 dias livres, os mais próximos das referidas festividedes - porque, como qualquer cidadão, têm direito a pensar no que essas quadras significam para si e sobretudo para a sua família -, obrigam-se muitas vezes a trabalhar, em reuniões de toda ordem, até às 21, 22 ou 23 horas, se não mais. Também não sabia?
Caro comentador, não é necessário ser professor para ter conhecimento destas coisas. Há profissões que por força das circunstâncias estão próximas da da docência. De resto, quem quiser estar verdadeiramente informado pode estar, é só interessar-se por isso, que é o que não acontece com a maior parte do zé-povinho que anda aqui para ver os eléctricos...
Não quero terminar sem ter de admitir que há professores com défice de competência, porque os há. O curioso é que a maior parte desses até aceita de bom grado tudo o que lhe querem impingir.
Caro concidadão, falar do que não sabemos fica-nos mal. Apoiemos, sim, essa classe de verdadeiros soldados, numa batalha difícil de vencer: a luta contra a ignorância, o analfabetismo, a ineducação da sociedade, porque ainda há muita gente que não quer atingir a imancipação, não quer ter a responsabilidade de ser capaz.
Um abraço pedagógico

Anónimo disse...

Corrijo a palavra "emancipação" que, por descuido, escrevi erradamente na antepenúltima linha do comentário anterior.