02 dezembro, 2011
PRODER - agricultura em primeiro plano
01 dezembro, 2011
DOIDO eu?
Passoa Coelho
Ensaio de redução eidética, depois de assistir à entrevista do Primeiro-ministro na SIC e escapando por um triz a um ataque de paralisia cerebral:
Cavaco Silva
Vamos esperar o que vai dizer agora que o OE2012 está aprovado.
Vamos esperar pel actitude que vai tomar.
30 novembro, 2011
CRISE?
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) o indicador de clima económico diminuiu "significativamente" em Novembro, mantendo a tendência de queda registada desde Julho de 2010 e atingiu mesmo um novo mínimo histórico.
"Nos últimos dois meses, observaram-se diminuições em todos os indicadores de confiança sectoriais", lê-se na nota divulgada hoje pelo INE, dos seis indicadores usados para medir a actividade económica, cinco registaram mínimos históricos em Novembro.
Assim, o indicador de confiança dos Consumidores teve um "forte agravamento" nos últimos três meses, e registou também, no mês passado, um novo mínimo histórico.
Segundo a mesma fonte nos últimos três meses, o comportamento do indicador de confiança dos Consumidores resultou do contributo negativo de todas as componentes, mais significativo no caso das expectativas sobre a evolução da situação económica do país.
Todos os indicadores referentes às expectativas sobre a evolução económica do país e financeira do agregado familiar, bem como as perspectivas de poupança, registaram mesmo, no mês passado, novos mínimos para as respectivas séries.
Os portugueses estão também cada vez mais pessimistas em relação ao desemprego, este indicador prolongou o movimento ascendente dos dois anos anteriores, atingindo o valor mais elevado desde Maio de 2009.
Dia sim, dia não
Um diz:
Sendo homem de bom gosto literário, o secretário de Estado da Juventude, Alexandre Mestre, terá aproveitado a viagem de avião que o levou há um mês a S. Paulo, onde falou a representantes da comunidade portuguesa e jovens luso-brasileiros, para ler "A arte de morrer longe". Chegado ao destino, ainda sob o efeito da instigante escrita de Mário de Carvalho, não resistiu a, desvalorizando o receio da "fuga de cérebros", mandar morrer longe os jovens desempregados portugueses: "Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras".
Outro diz, o contrário
O actual Governo habituou-nos entretanto a dizer uma coisa às segundas, quartas e sextas e o seu contrário às terças, quintas e sábados. E coube ao omniministro Miguel Relvas emitir ontem a declaração de caducidade da posição do Governo em Outubro: "É importante que não retiremos de Portugal a massa crítica e massa cinzenta de qualidade".
É certo que o ministro só se referiu às "massas" (à cinzenta e à crítica, esta mais para o avermelhado) "de qualidade", deixando a porta de saída aberta às restantes; mas que farão todos aqueles, jovens e desempregados (o que, em Portugal, é o mesmo), que já iam a meio da ponte de passaporte na mão?; deverão regressar à "zona de conforto"?, prosseguir viagem?
Voltando a Mário de Carvalho, não "era bom que [os dois governantes trocassem] umas ideias sobre o assunto" antes de falarem dele em público?" ( jn )
29 novembro, 2011
Pintassilgo opina e bem
Para Pedro Pintassilgo, o leilão da última semana mostrou que "a Alemanha não está de facto numa redoma de vidro e também vai sofrer [com a crise europeia], porque a maior parte das exportações da Alemanha são para a Europa". Mais do que isso, o gestor de fundos considera que a não resolução da crise de dívida na Europa "vai naturalmente abrandar o crescimento de todas as economias do planeta".
Consciente desse cenário, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem estar disponível para fazer o que for necessário para ajudar os países da zona euro a superar a crise actual.
Pintassilgo opina assim:
Pintassilgo notou também que o que a Alemanha está hoje a mostrar que é solidária "só até um certo ponto" e que "o BCE tem de libertar-se das amarras da inflação", que considera ser o "papão que a Alemanha vem lançando".
Para o responsável não parecem existir riscos inflaccionistas, que decorressem de uma eventual acção de 'quantitative easing' por parte do BCE. "Os riscos que hoje enfrentamos são muito maiores", alertou, argumentando que as previsões actuais apontam para taxas de crescimento quase nulas ou estimativas de recessão em vários países, o que afasta riscos de subida dos preços.
Por isso, o que neste momento está a ser pedido à Alemanha é que permita que o BCE que seja "o mutuante de último recurso para a dívida soberana europeia".
Pintassilgo concluiu que "o euro não está a desvalorizar ao ritmo que era espectável, o que significa que ainda não chegámos ao momento de ruptura, mas pode estar por semanas".""
ISALTINO - indeferido requerimento
Mas que grandes filhos da p......
"
28 novembro, 2011
Juizes - uma casta à parte
Estaremos enganados ou o Juizes vão passar sem contribuir com os subsídios de Natal e Férias?
Uma casta à parte, não é verdade, neste caso com o contributo do PCP.
"O Parlamento aprovou hoje por unanimidade uma proposta do PCP que elimina a possibilidade das pensões dos magistrados jubilados serem alvo de contribuições extraordinárias, como as incluídas no orçamento, eliminando o artigo 73 da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012. Este artigo previa dois pontos: um estabelecia que o cálculo das pensões dos magistrados era feita com base em todos os descontos respectivos, não podendo, no entanto, ser superior à remuneração de um juiz de igual categoria ainda no activo, e outro que previa que "As pensões de aposentação dos magistrados jubilados podem ser objecto de contribuições extraordinárias nos termos da lei do Orçamento do Estado", dizia a proposta de lei original.
Mas então e o estatuto dos pensionistas, aceita o roubo das pensões de Natal e de Férias?
"No entanto, os pareceres enviados à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias contradiziam e geravam polémica em torno destes artigos e os partidos consideraram que o Estatuto do Ministério Público não deve conter normas orçamentais de vigência provisória." ( wehavekaosinthegarden )