16 outubro, 2011
Passos Coelho enganou quem nele votou
«O negro da indumentária e o olhar compungido, somados às palavras medidas no arranque da comunicação, auguravam o murro no estômago que o primeiro-ministro, olhos nos olhos, se preparava para dar ao País. Eliminar os subsídios de férias e Natal aos funcionários públicos e pensionistas, novo aumento de impostos por via das alterações ao IVA e ao IRS e outras malfeitorias hão-de ficar gravadas na história como parte do guião de um dos dias mais lúgubres do Portugal democrático.
Todos sabemos, e não é de agora, que o País está ligado à máquina há muito tempo. Nunca como no último ano e meio, o maior partido da oposição - agora no Governo -, co-autor do Orçamento em vigor, dispôs de tanta informação sobre as contas públicas nacionais que, por via da negociação com o programa da troika, foram auditadas como nunca antes tinha acontecido. Daí que invocar desconhecimento sobre a realidade e justificar as inverdades ditas em campanha eleitoral com um "desvio colossal" que surpreendeu as piores previsões é atirar areia para os olhos. A verdade verdadinha é que, à hora do telejornal de quinta-feira, Pedro Passos Coelhos rasgou o que ainda restava do contrato de confiança que estabeleceu com os eleitores na noite das últimas eleições legislativas.
Sejamos pois claros. Não há, ninguém duvida, alternativa à austeridade e ao cumprimento rigoroso dos compromissos contraídos com os nossos credores internacionais. Mas haveria, seguramente, forma de não prosseguir o caminho trilhado por outros de enganar, mais uma vez, os portugueses. Conhecendo a realidade das contas públicas - e, excepção feita ao buraco da Madeira, não vale a pena negá-lo -, Pedro Passos Coelho não podia ter-se comprometido com aquilo que sabia não poder (ou não querer) cumprir. Ou seja, fazer da taxa social única principal bandeira de campanha, devidamente quantificada, e agora deixá-la cair é enganar as pessoas. Garantir que, se alguma vez tiver de aumentar impostos, só o fazer naqueles que incidem sobre o consumo e não sobre o trabalho e, na primeira oportunidade, taxar o subsídio de Natal é enganar as pessoas. Afirmar que é "um disparate" acabar com o 13.º e 14.º meses, e agora confiscar estes rendimentos aos funcionários públicos e pensionistas, não tem outro nome: é enganar as pessoas. E por aí fora.
O que se exigia pois ao primeiro-ministro é que, antes de eleito, tivesse sido tão rigoroso com a verdade como exigia aos seus adversários directos que o fossem e que tantas vezes o ignoraram. Se assim tivesse sido, ontem não teria sido obrigado a reconhecer na Assembleia da República que, de facto, as medidas agora anunciadas não correspondem ao Programa Eleitoral do PSD.
E já que as promessas eleitorais estavam rasgadas, e contra esse facto nada há a fazer, a questão que se coloca é porque é que, mal por mal, não é o Governo socialmente justo na distribuição dos brutais sacrifícios que agora impõe? Porque é que, em vez de sobrecarregar como de costume os funcionários públicos e os pensionistas, não se recorreu à fórmula de tributação de todos os contribuintes, cativando 50% dos subsídios como acontecerá este ano com o de Natal, seguindo uma elementar regra de equidade?» [DN]
15 outubro, 2011
Austeridade inteligente
Será que o Governo consegue interpretar o que é "austeridade inteligente" ?
Moedas e Relvas, por favor, venham a terreiro dar explicar como vai ser a interpretação - roubar os contribuintes trabalhadores e pensionistas? Austeridade "estúpida"
Deixar o rendimento do capital livre de "austeridade" - esta é a austeridade "inteligente"
Paulo Portas desapareceu?
Paulo Portas não se quer misturar com esta austeridade?
Nem nas feiras aparece a promover os nossos produtos para exportação?
PROFESSORES e SINDICALISTAS
o Primeiro Ministro deveria explicar porque razão retira os subsídios aumente mais meia hora de trabalho por dia a todos os trabalhadores e não "obriga", por exemplo os professores a cumprirem os horários completos independentemente dos anos de carreira.
E os milhares de sindicalistas pagos pelo OE não deveriam ser pagos pelos próprios sindicatos?
Paasos Coelho mente descaradamente
Com tanta mentira, pouco acerta...
"Ao contrário do que tentou fazer passar o primeiro-ministro, a natureza do desvio não é da responsabilidade do anterior Governo e a Comissão Europeia deixou isto muito claro. Disse que o desvio, a existir, deve-se exclusivamente à Madeira e a alterações internacionais e ao arrefecimento da economia europeia", declarou João Galamba.
Pasos Coelho continua a mentir
"Com tanta mentira o ditado segundo o qual é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo passará a dizer-se que é mais fácil apanhar um mentiroso do que um paralítico." (O Jumento)
Governo promove a bebedeira?
Mantendo a taxa reduzida do IVA para o "tintol" para que nos possamos embebedar. Não lembrava ao diabo, não penalizar o Vinho e fazê-lo ao leite com chocolate.
O vinho dá de comer a milhões de portuguses, como dizia Salazar?
14 outubro, 2011
Policias
Querem receber os susbsidios de risco quando estão de férias ou doentes.
Ora bem.
Estão em risco de férias?
Quando estão com baixa?
Por favor, deixem-se de tretas...
Passos Coelho mente
Passos Coelho justificou a brutalidade do OE2012 com uma (suposta) revelação, por parte do INE, de que existiria um 'buraco' de três mil milhões de euros, ou, numa versão alternativa, na circunstância de 70 por cento do défice permitido para a totalidade do ano já ter sido esgotado. Passos mente - sim, mente - quando diz que o INE confirmou um buraco de três mil milhões de euros, porque o único desvio confirmado é aquele que resulta da diferença entre o défice estimado pelo INE no 1º semestre (7 mil milhões de euros) e o objectivo da Troika para o mesmo período (5.4 mil milhões de euros). Ou seja, partindo dos dados conhecidos, o desvio é de 1.6 mil milhões, não os 3 mil milhões referidos por Passos Coelho. Corrigido o montante do desvio, importa perceber como se chega a este valor. Ora, estes 1.6 mil milhões de euros dividem-se em 600 milhões da Madeira e 600 milhões de receitas não fiscais. Nenhuma das rúbricas permite uma responsabilização do anterior governo, porque estas não resultam de qualquer suborçamentação ou má execução orçamental. A primeira corresponde aos desmandos de Alberto João Jardim (que, já agora, é responsável por 40% do desvio, e não os 10% referidos por Passos). A segunda diz respeito a receita não corrente (one off), que está prevista ocorrer durante 2011; a sua não execução, no primeiro trimestre de 2011, não pode, por isso, ser classificada de desvio. Sobram, portanto, 400 milhões de euros. Curiosamente, estes 400 milhões correspondem à dotação provisional, isto é, correspondem a um valor, que já consta do OE2011 para fazer face a despesa imprevista.
MENTIROSO!!! Eu?
O PM justificou esta brutalidade à grega com um desvio de 4.000 milhões. Mas a diferença entre o acordado com a Troika e os 7.000 milhões q o INE reportou para o 1 semestre são 1.600 milhões. E esquece-se q estão lá, nessa diferença, 600 milhões da Madeira, q não se repetem, logo nao justificam cortes adicionais para 2012. E faltam no 1 semestre os 600 milhões de receitas de vendas de concessões d...e 4G e barragens, previstas no OE, logo isto tb nao é desvio, é para cobrar no 2 semestre. A haver diferença, ela é de um decimo do q referiu PPC, e igual à dotação provisional de despesa, q pode ser usada, e não aumenta o défice. Juro q nao percebo onde estas minhas contas estão erradas. Podem divulgar, para ver se alguém lê e me explica, como se eu fosse muito burro?
O embuste
Repescando: "O que dirá S. Exa. o Presidente que já declarou ser preferível aumentar a fiscalidade a confiscar os salários dos funcionários públicos ou as pensões?"
Votaram neles. E Agora? "Eles com a verdade andaram a enganar. Não era disto que estavam à espera quando deram a maioria à direita, pois não? "
Dúvidas? : "Basicamente, Passos Coelho é um vigarista"
- Ele disse que havia um desvio na execução mas não o justificou.
- Ele disse que havia uma derrapagem no primeiro semestre mas afinal já tinha sido apresentada no Documento de Estratégia Orçamental.
- Ele disse que no primeiro semestre houve derrapagem mas não disse que a despesa ficou abaixo do previsto e foi a receita que ficou aquém.
- Ele disse que as medidas para compensar o défice em 2011 podiam ser extraordinárias mas não disse que as despesas também eram extraordinárias (Madeira, BPN) e sem impacto em 2012.
- Ele disse que estava confrontado com uma situação mas não disse que era responsável por adiar propositadamente a arrecadação de receita (concessões, etc.) prevista para este ano.
- Ele disse que o Orçamento não era só números mas também opções políticas mas não disse porque decidiu o corte dos subsídios de Natal e de Férias e não outras opções.
- Ele disse que são precisas mais medidas para 2012 mas não as quantificou nem disse que o programa de assistência financeira já previa redução da despesa de 5.000 milhões de euros em 20012.
- Ele disse que eram precisos sacrifícios adicionais em 2012 mas, em vez de racionalizar e reduzir nos Consumos Intermédios que pareciam tão fáceis há 6 meses de conseguir, só ataca os funcionários públicos e sobrecarrega a classe média de sacrifícios.
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