26 abril, 2013

Cavaco Silva - está a passar dos limites

Tirar uma licenciatura, ser Professor, é uma coisa.
Ser político é coisa bem diferente.
As passagens pelo Banco de Portugal e pelas Universidades deste país ou até do estrangeiro, não estão a dar grandes frutos aos políticos, em especial aos economistas - erram tanto e por tudo e por nada, que gente há por aí, que prefere aceitar melhor as contas do merceeiro que as da maioria dos grandes mestres da economia nacional.
Autênticos "blufes".
Esta conversa, afinal só pretendia ter a ver, com uma uma das tiradas políticas de Cavaco Silva no discurso deste 25 de Abril.
Pois é mesmo assim- quem pensava que este homem  dava um bom Presidente e votou nele, ou admite que se enganou ou admite que foi enganado. Mas atenção, nestas coisas da política, à segunda só cai quem quer, não há que dar o beneficio da dúvida, pois neste caso, não se pode voltar atrás.
Lá vamos ter que aguentar mais uns destes discursos, e, se forem só discursos, não será nada mau, pois poderemos sempre aplicar um enorme desconto às palavras que lê.

Moita Flores - aterrou desta vez na CMTv

Ora aqui temos o candidato a autarca em Oeiras, depois de "desertar" de Santarém, pretende "acampar" nas praias da Linha, estando entretanto, a utilizar os meios da televisão para se mostrar um pouco mais aos seu futuros eleitores.
O que sinal que faz, não sabemos se tem a ver com a pequena diferença que o levou de trocar de canal de TV, ou com igual pequena diferença nas verbas a receber nesta nova aparição na TV!
De qualquer forma, admitimos que o seu estado de saúde já está normalizado, pela boa disposição que aparentava quando deste programa.
Por nós, desejamos-lhe muito boa saúde e optima disposição, mas longe, muito longe de Oeiras.

25 de Abril - momentos









APRe! - manifestação do 25 de Abril em Lisboa

A APRe! na manifestação da 25 de Abril

24 abril, 2013

Isaltino Morais está ( finalmente ) preso.

A notícia foi dada Há poucos minutos nas televisões e já corre por toda a Internet - Isaltino Morais foi detido para cumprir a pena de 2 anos de prisão efectiva pelos crimes que foi julgado.
Ainda não há muitos dias que ouvi e vi a sua entrevista a uma das televisões, onde Isaltino Morais disse que confiava na Justiça e que aguardava serenamente que fosse ilibado dos acusações que redundaram nos 2 anos de prisão.
Confiou na Justiça.  Mesmo com os quarenta e tantos recursos e, que poderiam ter sido mais, irá finalmente cumprir a pena que o Tribunal sentenciou.
nada de novidade teria uma situação de detenção como esta, onde no cumulo do cumprimento da pena, terá o desconto de 1 dia, aquele que esteve preso, com entrada por saída no dia seguinte.  A nossa Justiça, se assim lhe queiramos chamar, tem "coisas" como esta.
Isaltino, poderia ter perdido o mandato de O Presidente da Autarquia de Oeiras, não perdeu. Nem sabemos se continuará a ser  Presidente ou não, Podia ter que passar muitos mais anos na cadeia, mas, de recurso em recurso, veio a ganhar, não só tempo para continua a fazer a sua vida normal, como ainda foi protelando a sua entrada na cadeia, ganham, arrecadando, todos os benefícios de Presidente da edilidade de Oeiras, em especial os seus vencimentos até que o mandato, lhe seja "cortado"
Para quem não tem o direito de emitir opinião sobre os  factos que ditaram a sentença em causa, apenas questiona o tempo que demorou a ser executada.  Por estas e por muitas outras razões, há por aí muita gente de bem que não acredita neste tipo de Justiça.
Isaltino Morais, ainda hoje foi visto sair de casa e a  sair, por volta da uma hora da tarde, das instalações do SMAS em paço de Arcos. A vida tem destas coisas, num momento, tudo se altera.
Isaltino Morais, com um pouco de sorte, ainda pode jogar uns jogos de "sueca" na Carregueira, pois por lá, terá bons parceiros e adversários.
Vamos esperar 2 anos até que se saiba dos seus investimentos por terras de África.
Será que a Justiça funcionou em pleno?

Jorge Coroado concorre a Oeiras (Freguesias)

Concorre pelo PS à nova mega freguesia do Concelho de Oeiras entre Caxias e Oeiras S. Juliaão da Barra.
Vamos ver como se sai nesta nova disputa eleitora.  Ele é do Belenenses e a zona ribeirinha do Tejo tem muitos adeptos e simpatizantes de Os Belenenses. Aguardar para ver, mias no se pode fazer.

Álvaro empurrado para dar a cara.

Álvaro, faz cada figura mais triste.  Desta vez, obrigaram-no a dar a a cara por aquilo que o Governo em dois anos nunca pensou.  E foi o " Álvaro" o escolhido.

APRe! - participação nas comemorações do 25 de ABRIL

APELO da APRe!



O dia 25 de Abril de 1974 foi um dos mais luminosos da História de Portugal.

A Revolução de Abril, ao pôr fim à ditadura fascista, abriu o caminho à participação dos cidadãos na vida pública, ao desenvolvimento económico, social e cultural dizendo não ao oportunismo, à corrupção, aos interesses ilegítimos dos grupos financeiros e sim à justiça social, ao direito ao trabalho, ao emprego, à saúde, à educação, à habitação, à paz, a mais futuro.

Passadas quase quatro décadas, como resultado da prática de uma política contrária ao espirito de Abril, verificamos que muitos projectos de então ficaram pelo caminho, muitas esperanças foram defraudadas.

Portugal vive hoje o pior momento político, económico e social após o 25 de Abril, com o ataque às conquistas que ainda restam da Revolução dos Cravos.

Os portugueses são confrontados com uma austeridade suicidária geradora da continuada desaceleração da economia, do exacerbar da pobreza, da mais alta taxa de desemprego, do aumento e generalização da precariedade, da quebra dos salários, já dos mais baixos da União Europeia, da brutal redução das pensões dos reformados, duma despudorada e injusta carga fiscal, do ataque ao direito ao trabalho digno e ao Estado Social com a grave redução dos legítimos direitos na saúde, na segurança social, na educação e na justiça.

Com esta política, Portugal tem vindo a empobrecer e as desigualdades têm vindo a aumentar exponencialmente.

Por isso, tão importante como evocar o passado, é reflectir sobre a situação presente e perspetivar um amanhã.

Os portugueses querem a paz, a liberdade, e a democracia de Abril. Como nação soberana, os portugueses querem uma existência digna, com escola e saúde públicas, com justiça acessível e independente, com habitação assegurada, com trabalho com direitos. Querem uma política social e económica democrática, com os direitos e deveres consagrados na Constituição da República Portuguesa.

A mudança é, por isso, não apenas necessária, mas inadiável.

É urgente e indispensável uma política diferente que dê resposta aos graves problemas nacionais.

Temos de recuperar a esperança que a madrugada libertadora do 25 de Abril nos trouxe, retomando os seus principais valores.

Só possível com uma política que defenda o regime democrático, a Constituição de Abril e a própria Liberdade; que submeta o poder económico ao poder político; que edifique um Estado onde o trabalho, a solidariedade, a justiça e a cultura sejam pilares fundamentais; que coloque o desenvolvimento da economia ao serviço de quem trabalha e de quem trabalhou, das novas gerações e do futuro do País. Futuro que terá de dar resposta aos enormes problemas com que as novas gerações se debatem. O 25 de Abril que evocamos não pode defraudar as expectativas criadas. Não cabem nele o abandono e a fome nas crianças, o aumento do trabalho infantil, o afastamento escolar nos vários patamares por razões económicas, o desemprego e a precariedade galopantes que forçam particularmente os jovens à emigração.

Os signatários deste apelo entendem que é possível inverter a actual situação. Apelam portanto à participação de todos numa grande, forte e unida confraternização comemorativa que será também o protesto e a exigência da mudança necessária, de um Povo que não se resigna e nunca se deixará vencer.

Estamos certos que “venceremos o medo, prolongaremos Abril e construiremos o futuro”.

23 abril, 2013

Juizes com NET de borla em casa?

Tribunal paga net em casa de juízes

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) pagou em 2011 mais de oito mil euros referentes a acessos de internet nas residências dos juízes-conselheiros, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas (TC)


"Pois...bom vencimento, subsidio para renda de casa, net e outras alcavalas…já agora…vai um perfume…? E a Constituição da República para que serve? Será que não somos discriminados a todo o momento

GASPAR - não tem desculpa, fora de S. Bento já!!!


Este economista "betinho" que nunca geriu uma mercearia que fosse, um teórico que seguirá as "bíblias" alheias colocou a país na maior miséria que um qualquer português vivo nos dias de hoje se recorde.
Ainda merece estar no Governo?
Não merece, nem tem estofo para isso.
O Primeiro Ministro, o responsável máximo das políticas deste país, só pode ser destituído das suas funções Pela Assembleia da Republica ou Pelo Presidente, mas este Ministro "bluf" deve ser colocado à porta de S Bento e já.
Com o país na miséria ainda viaja para os EUA e para Inglaterra, fora as viagens pela Europa, para falar sobre quê?


Durão Barroso, retratou-se tarde demais

Não tem o mínimo de vergonha na cara.  Deveria pedir desculpas públicas aos portugueses pelas atitudes anti-Portugal que tem tomado em Bruxelas.
 Não passa da Voz do Dono da senhora Merkel e da Troika.
Quem está indignado é o Povo,  Honesto e Trabalhador de Portugal.
Esta gente só merece  repúdio e  desprezo

Austeridade versus miséria

Colocar "meninos betinhos" na chefia do Governo e nos Ministérios, é o que dá.
No fim, quem se lixa é o "mexilhão"
Chegaram tarde  a triste conclusão que a falha na folha de Excel com erros de tabuada que os "economistas" utilizaram sem a conferência de dados, motivou muitos políticos baseados nos dogmas nela inscritos.
Agora, deu o que deu. E já aparecem, alguns dos muitos desavergonhados que defendewram esssas teses a darem o dito por não dito.

"Ir além da troika, apaziguar os mercados, fazer boa figura em Bruxelas... Este foi o caminho eleito pelo governo PSD/CDS mal entrou em funções, mas a estratégia de entrar a matar trouxe vários danos colaterais. Além das derrapagens orçamentais, ontem o Eurostat trouxe um novo dado que ajuda a esta conclusão: de 2011 para 2012 nenhum outro país da zona euro viu as receitas do Estado cair tanto, isto apesar de nenhum outro país ter posto em prática tanta austeridade.
Os dados divulgados pelo instituto estatístico europeu evidenciam que Portugal passou de um nível de receitas do Estado de 45% do PIB em 2011 para 41% em 2012. Esta evolução indica que Portugal não só foi um dos quatro países da zona euro que viram as receitas cair, como conseguiu bater todos os outros por uma distância ridícula: se em Portugal as receitas medidas pelo PIB caíram 4 pontos percentuais, na Irlanda deu-se a segunda maior queda, com uma redução de apenas 0,3 pontos - 34,9% para 34,6% do PIB. Aliás, alargando esta análise à União Europeia, vê-se que apenas a Hungria regista uma queda maior (53,8% para 46,5%) que Portugal - e nenhum outro país ficou sequer perto.
É de salientar que a quebra nas receitas portuguesas foi até maior do que estes dados mostram, já que houve uma contracção de 3,3% do PIB em 2012. Tivesse a economia ficado igual, e as receitas do Estado no ano passado teriam caído 5,3 pontos, para 39,7%.
A austeridade no limite já em 2011 Os dados do Eurostat parecem apontar que em Portugal a austeridade atingiu o limite em 2011. O FMI calculou recentemente que entre 2009 e 2012 Portugal foi o país do mundo com o segundo maior aumento de impostos, superado só pela Argentina. E se no início desse período [ver gráfico em cima] as receitas do Estado até foram em crescendo, é notório que o pico foi atingido em 2011. Depois disso deu-se o colapso.
A austeridade preparada por Vítor Gaspar para 2012 ditou o descalabro nas receitas, com o encaixe do Estado a ressentir-se fortemente do empobrecimento do país. No ano passado, o governo ditou o aumento do IVA na restauração e em vários outros produtos, cortes nas pensões, nos subsídios de férias e Natal e nos salários, sobretaxas e a não actualização de escalões de IRS, aumentos no IRC ou ainda a redução de feriados, férias e aumentos nas taxas moderadoras e cortes na educação. Tudo medidas que não só dificultaram a vida aos portugueses, mas também ao próprio governo.

Lisboa - artista de rua

22 abril, 2013

CRISE HIPÓCRITA - políticos muito piores

Nem será necessário indicar os nomes, e as funções que exercem nas maiores e mais importantes instãncias da UE e do BCE do FMI, etc. por terem, finalmente, chegado há luminosa conclusão de que a crise não se resolve com a actual política de austeridade proposta e obrigatória para os países em dificuldade.
Merkel chega mais longe alvitrando a perda de soberania para os paises em dificuldade.
Que se lixem estes políticos, que apenas olham e cuidam dos seus umbigos e das suas contas bancárias.

21 abril, 2013

Marques Mendes - A Voz do Dono

 
A "Voz do Dono" - recebe as encomendas do Governo e...


Um rapaz esperto, chegou muito tarde a esta conclusão.  Ou não falou assim mais cedo para não perder o Tacho?

Moita Flores - uma estátua por pagar

Por alguma razão a sua doença resultou numa saída de Santarem, mas, continua e bem em todas as outras suas andanças.

"Já lá vão quase três meses que Moita Flores se despediu de Santarém e as contas das encomendas que por aí deixou, algumas delas desconhecidas do executivo, continuam a pingar na Câmara e a somar à pesada dívida que nos legou. Agora mesmo chegou a conta de mais uma estátua para o “Jardim da Liberdade”, 41 mil euros por um S. Paulo" (O Ribatejo)

Moita Flores - Viagens e viagens por conta...

"Coreia do Sul, Brasil, Argentina, Suíça, França, Alemanha, África… Nestes dois mandatos com Moita Flores na presidência da Câmara, comitivas de vereadores e assessores percorreram quatro continentes em viagens pagas pelo Município. Por enquanto, o único relatório conhecido de uma viagem oficial é da ex-diretora-geral das Águas de Santarém Marina Ladeiras à Coreia do Sul. E isto porque o jornal O Ribatejo tornou público este caso em manchete em setembro passado.
A oposição pede contas sobre outras viagens, incluindo do atual presidente Ricardo Gonçalves que também foi à Coreia do Sul com a esposa Vânia Neto no anterior mandato.
Na reunião da Câmara de segunda-feira, o tema das viagens pagas pelo Município voltou à ordem do dia. Após leitura do relatório da viagem à Coreia do Sul da ex-diretora-geral da Águas de Santarém, o vereador do PS António Carmo conclui que “não se justificam os elevados custos e a oportunidade da viagem à Coreia do Sul”. As viagens e estadias, para participação num congresso mundial sobre água, custaram à empresa municipal cerca de 16 mil euros.
Demorou meses a chegar à Câmara o relatório da viagem à Coreia do Sul, a expensas do município da ex-diretora-geral e do administrador da empresa Águas de Santarém. Ainda assim, o relatório é uma mera descrição do programa e dos objetivos do congresso mundial – IWA World Water Congress and Exhibition, que decorreu de 16 a 21 de Setembro. “Depois de ler o relatório, mantenho todas as críticas aos gastos desnecessários que esta viagem representou para o município, num momento de graves dificuldades económicas, em que falta para o essencial”.
António Carmo deu eco ao pedido feito na Assembleia Municipal pelo deputado Tiago Preguiça que solicitou à Câmara informações sobre os custos das viagens de autarcas e funcionários, feitas a expensas do município, por conta dos malogrados projetos do Cluster do Cavalo e do crematório. Recorde-se que em 2009 Moita Flores viajou pela Europa, nomeadamente pela Suíça e Alemanha, para tirar ideias para a construção de um forno crematório e de um novo cemitério em Santarém. Em junho de 2011, a pretexto de um suposto investimento de 250 milhões de euros no Cluster do Cavalo em Santarém, uma extensa comitiva liderada por Moita Flores e que incluiu autarcas e assessores deslocou-se ao Brasil. A promoção do plano estratégico de intervenção na zona ribeirinha que previa um investimento de 100 milhões de euros na Ribeira de Santarém – levou autarcas e quadros da Câmara de Santarém a participarem nas feiras de Barcelona e Cannes.
O presidente Ricardo Gonçalves confirmou a viagem à Coreia do Sul no anterior mandato, no âmbito da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, e prometeu fazer um levantamento de todas as viagens feitas nos últimos mandatos para ver quem gastou mais." O Ribatejo

Moita Flores, qundo em Santarêm...

"O ex-ministro Augusto Mateus vai ser o responsável pela elaboração do plano estratégico para a Lezíria do Tejo, com vista à contratualização de fundos do próximo quadro comunitário de apoio (2014 a 2020), iniciativa oportuna lançada esta semana pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Mais uma vez esta associação de municípios revela capacidade de iniciativa e de saber ao conseguir mobilizar tantos e tão diversos organismos regionais e os recursos necessários ao empreendimento que é a realização deste plano estratégico de desenvolvimento. E não se pense que foi tarefa fácil fazer convergir interesses tão diferentes e de setores tão distintos como a saúde, a educação ou a agricultura, ente tantos outros – foram 19 os protocolos de cooperação assinados para a elaboração deste plano de investimento estratégico da região. E isso deve-se em muito a um homem, de perfil discreto e obra consistente, que é António Torres, o economista que dirige há cerca de uma dezena e meia de anos esta Comunidade Intermunicipal. Uma associação de autarquias que, independentemente dos batismos a que tem sido sujeita ao sabor dos governos que passam, já foi objeto de estudo pelo modo como se soube organizar para conseguir grandes economias de escala na aquisição de bens e serviços para os municípios – como sejam as comunicações ou os seguros – além de inovadores e vultuosos projetos investimento em infraestruturas diversas nos vários concelhos. Por exemplo, os investimentos do III Quadro Comunitário de Apoio no conjunto das onze câmaras da Lezíria do Tejo vão contabilizar no final do ano 72 milhões de euros aplicados na região. Uma verba obtida precisamente através dos documentos estratégicos elaborados pela CIMLT e que lhe permitiram, depois de aprovados, a contratualização e gestão direta deste montante colossal de fundos comunitários. Boa parte de tudo isto se deve ao trabalho do secretário executivo da CIMLT António Torres. O mesmo homem que, já nestas funções foi, há meia dúzia de anos vilipendiado por Moita Flores quando este decidiu unilateralmente retirar Santarém da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo. Uma empresa intermunicipal criada, precisamente, por António Torres, num original processo que mereceria o elogio externo e que alcançou o sucesso que hoje todos lhe reconhecem na qualidade e preço do serviço prestado às populações dos concelhos que serve; isto a somar ao facto de já ter investido em infraestruturas de abastecimento de água e de esgotos 45 milhões de euros em apenas três anos – obras que muitas empresas de construção civil da região também agradecem, sufocadas por esta prolongada crise de escassez de empreitadas públicas –. Foi um mau passo da Câmara de Santarém ter-se retirado das Águas do Ribatejo para procurar um parceiro privado que nunca encontrou e acabando por perder milhões de investimento a fundo perdido com o seu gesto solitário. Não menos grave foi a campanha difamatória movida por Moita Flores ao secretário-executivo da CIMLT, chegando a exigir a sua cabeça. Uma cultura revanchista que, pelos vistos, deixou rasto na Câmara de Santarém, mesmo depois da saída do seu mestre. Basta ver as declarações do vereador António Valente ao nosso jornal, nesta mesma edição, a propósito da queixa da deputada e candidata socialista à Câmara, Idália Serrão, quando esta se viu em palpos de arranha para retirar o seu carro do parque estacionamento subterrâneo depois da meia-noite. Simplesmente lamentável." (O Ribatejo)

Moita Flores e a ida ao Brasil

"Este foi mais um bom exemplo em como o dinheiro da câmara municipal de Santarém foi gasto. Como consequência dessas viagens ficou o aumento da dívida mas pelo menos algumas pessoas tiveram o privilégio de visitar o Brasil a expensas da autarquia, coisa que de outro modo não seria possível.Que Deus proteja os moradores de Oeiras para onde o senhor Moita Flores se mudou para se candidatar à câmara pelo PSD." ( O Mirante)

Moita Flores - Medalha, Cavalos e Viagens ao Brasil

Que belas intençpões, medalhas e viagens. No final, tudo igual a "Zero", uns ficaram com as medalhas, outros com as viagens.
Que belo negócio!!!

"Uma Medalha de Ouro da Cidade atribuída a um ex-governador do Estado de São Paulo - ilustre desconhecido em Santarém, galardoado no mesmo dia em que José Niza viu a cidade reconhecer-lhe a vida e obra a título póstumo - é o que ficou de palpável do projecto que visava a constituição de um pólo de criação e exportação de cavalos na zona de Santarém. Um projecto de milhões que originou inclusivamente a assinatura de um protocolo de intenções entre a Câmara de Santarém e o Jockey Club de São Paulo e duas viagens de Moita Flores e de alguns vereadores e funcionários autárquicos ao Brasil, no Verão de 2011. Luís Fleury Filho foi condecorado por ter "aberto as portas do seu país a Santarém" para "grandes cooperações e acordos estratégicos", de que até à data não se conhecem resultados.

Para a história ficam também a acta da reunião de câmara de 4 de Julho de 2011, onde foi aprovado por unanimidade o protocolo de intenções entre a autarquia e o clube paulista, e as duas viagens ao Brasil feitas nesse Verão." ( in O Mirante)