""Sikander Sattar, presidente da KPMG Portugal, que auditou as contas do BES e da sua filial de Angola, preferiu não responder a João Galamba quando este lhe perguntou se foi a resolução que causou o buraco de 4,6 mil milhões no BES. O diálogo entre os dois diz tudo:
João Galamba — A 30 de Julho bastaria uma injecção de 1500 milhões de euros para o BES continuar a operar? E, três dias depois, após a divisão do BES em dois [BES tóxico e Novo Banco], passou a ser necessário 4600 milhões? Podemos concluir que foi o modelo de resolução que destruiu a garantia de Angola?
Presidente da KPMG Portugal — A sua análise é legítima, compreendo-a, mas não posso responder a ela.
Fica para memória futura o título da notícia do Público, que sintetiza de forma magnífica o que esta tarde se passou na comissão parlamentar de inquérito ao BES: A pergunta “legítima” sobre o BES que vale três mil milhões de euros. A vida está a complicar-se para a Miss Swaps.""
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