Leiam como eles falavam, noutros tempos:
Paulo Rangel
“Nas previsões seguintes, em novembro de 2008, Paulo Rangel, agora eurodeputado do PSD dizia que os números apresentados pela Comissão Europeia demonstravam “o irrealismo das previsões em que assenta o Orçamento do Estado”,
Paulo Rangel, deputado do PSD “Estes números apresentados pela Comissão Europeia hoje demonstram o irrealismo das previsões em que assenta o Orçamento do Estado, que são no fundo o contrário do nosso lema: verdade nos números. Não há confiança sem verdade”, “Nós atacámos este Orçamento por ele ser irrealista e por não ser rigoroso. Os números da Comissão Europeia vêm dar-nos razão”.
Nuno Melo
enquanto o também agora eurodeputado, mas do CSD-PP, Nuno Melo, usava as previsões para acusar o Governo de José Sócrates de ser “artificialmente optimista”.”
“Não se pede que o Governo seja pessimista, mas exige-se que não seja artificialmente otimista”. “O que o CDS-PP espera e reclama é que, neste momento sensível, o Governo tenha uma atitude de verdade nos aspectos fundamentais da economia”.
Paulo Portas
Seguem-se as previsões de maio de 2009 e novamente Paulo Portas a dizer que as previsões da Comissão Europeia “devem ser comparadas” com as previsões do Governo e que o Executivo “deve apresentar à Assembleia da República um orçamento verdadeiro e transparente”.
“Ou o ministro das Finanças é um extraterrestre ou tem que perceber que, assim como uma família não pode viver com um orçamento virtual (…), assim acontece com um país que não pode continuar a viver com um orçamento que tem um valor do desemprego errado e um valor do défice que é falso”, dizia Paulo Portas.
Hugo Velosa
Hugo Velosa, do PSD, aproveitava para deitar mais achas para a fogueira e dizia que as previsões “manifestamente demonstram que a realidade que consta dos documentos oficiais do Governo é completamente falsa, que aquilo em que se baseia o Orçamento do Estado para 2009 e o Orçamento Suplementar deste ano não corresponde à realidade”.
Assunção Cristas, Miguel Macedo, Pedro Mota Soares e Miguel Frasquilho
Não é preciso andar muito para trás para encontrar vários ex-deputados do PSD e do CSD-PP, agora com responsabilidades de governação, a usarem as previsões da Comissão Europeia como um documento credível para atacar o que seriam as projeções do Governo na altura em funções, como por exemplo a então deputada do CSD-PP e hoje ministra da Agricultura, Assunção Cristas, o então deputado do PSD e hoje ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, o então deputado do CSD-PP e hoje ministro do Emprego, Pedro Mota Soares, ou o então deputado do PSD e nomeado por este Governo para presidente da AICEP, Miguel Frasquilho.
Diogo Feio
deputado do CDS-PP “Estas são as previsões que fazem mais uma retificação ao orçamento retificativo. Por isso mesmo, a obrigação do Governo hoje é, cada vez mais, ter realismo e dizer a verdade às pessoas”.
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