Estou a começar a pensar que so eu o responsáve, apesar de nem ter quaqlquer “conta” no BES
Carlos Costa sublinhou ainda os limites dos poderes do supervisor para afastar administradores. O Banco de Portugal, diz, só podia contar com o poder de persuasão. O governador revela que Ricardo Salgado entregou pareceres que diziam que o Banco de Portugal não podia impor o afastamento da família da gestão do banco.
· O governador lembra que afastou Ricardo Salgado, Ricciardi e Mosqueira do Amaral da administração da Espírito Santo Internacional (ESI), empresa onde foram detetadas irregularidades graves.
· No entanto, admitiu Carlos Costa, as atas das reuniões do conselho de administração revelam que vários administradores da equipa de Ricardo Salgado desconheciam operações realizadas com a intervenção de uma sociedade suíça, a Eurofin, e que se vieram a revelar ruinosas para o banco. Houve transações feitas com a assinatura de apenas dois administradores.
· A Tranquilidade foi avaliada em 839 milhões de euros pela PricewaterhouseCoopers (PwC) quando foi apresentada como garantia da provisão de 700 milhões de euros, constituída pela Espírito Santo Financial Group (ESFG) em favor dos clientes do BES que compraram dívida das empresas do GES. Segundo revelou Carlos Costa, a avaliação da seguradora tinha sido realizada pelo BESI e que tinha sido validade pela PwC. A Tranquilidade acabou por ser vendida por menos de 200 milhões de euros, sendo que o encaixe líquido do Novo Banco, que seria afeto ao reembolso dos clientes, terá sido ainda inferior, uma vez que o novo acionista teve de injetar capitais na seguradora.
· Governador recomenda alterações legislativas, não só para dar poderes ao BdP para retirar idoneidade a banqueiros, como para reforçar controlo sobre organizações complexas como era a do BES. (Observador )
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