06 maio, 2010

Comissão de Inquérito

Alguns deputados, ficam fulos quando não recebem dos inquiridos as respostas que pretendem. Por vezes usam um tom quase de arruaça.
Alguem já se lembra do que ficou provado na anterior comissão sobre este mesmo tema?
A esta comissão irá acontecer ainda pior.  Os portugueses ficarão a perceber qual a sua finalidade.
No final, nada. Tempo e muitas dezenas de milhres de euros deitados à rua.
É esta apolítica dos nossos dias

“O tom que utilizei é o tom próprio de uma pessoa que é acusada injustamente”, disse Silva Pereira, que falou do “desepero daqueles que têm uma tese para provar e salvar nesta comissão”. “A maioria política desta comissão tirará no final as suas conclusões, mas já veio aqui muita gente dar opiniões. Posso também exprimir a minha. Se todos o fizeram também tenho a liberdade de o fazer”, disse Silva Pereira.
O ministro da presidência confirmou também que em 2005, quando a Prisa comprou a Media Capital, foi informado por Juan Luis Cebrián, mas apenas depois do negócio estar fechado.
“Em Setembro de 2005 o administrador delegado da Prisa declarou que ‘não existiram conversas’ e só depois do acordo firmado com Pais do Amaral é que informamos o Governo telefonicamente’. Foi uma comunicação telefónica por cortesia e já depois do acordo celebrado”, disse Silva Pereira.
Questionado do motivo que levou Cebrián a contactá-lo e não ao primeiro-ministro ou ao ministro com a tutela da comunicação social, Silva Pereira não soube explicar. “Não sei explicar por que é que o telefonema foi feito a mim. Imagino que não tenha conseguido falar com o primeiro-ministro”. (cmjornal.)

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