30 julho, 2009

Fatima Felgueiras

Fátima Felgueiras

Se um funcionário superior de uma empresa privada fosse incumbido de formular um estudo, tendente a produzir uma decisão que podesse colocar em causa a sua empresa, e ao fim de meses, anos, o estudo fosse aplicado e do seu resultado, não resultasse nada, que aconteceria a esse funcionário?

No mínimo seria despromovido, despedido, chamado de incompetente e de burro.

Ora bem, ao fim de todos estes anos de processo de averiguações, a montanha pariu, novamente, um rato. Foram gastos milhares e milhares de Euros para nada.

Que fazer a estes senhores procuradores e investigadores ?

No privado, sabemos o que lhes aconteceria.

A estes cavalheiros, com os vencimentos e as mordomias pagas pelos nossos impostos, que lhes vai acontecer?

O que terá a dizer o Sr Procurador Geral e os Adjuntos?

Que vai dizer o sindicalista Palma?

Do Ministro da Justiça, que se cale, com a boca bem fechada, nem um sussuro, pois viria logo o Sr Palma dizer que havia pressões na engrenagem.

O incrível acontece neste país.

Que o país aprenda – disse Fátima Felgueiras. E não será que tem razão?

Não irá acontecer o mesmo a Isaltino Morais?

«Fátima Felgueiras foi absolvida esta quinta-feira no processo do futebol em que a presidente de câmara era acusada de irregularidades na atribuição de subsídios ao clube da terra. Felgueiras respondia por sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poderes sob a forma continuada.

«Acabou um pesadelo com dez anos»

Em declarações aos jornalistas à saída do tribunal, a presidente de Câmara considerou que se «fez Justiça» e que «o país aprenda».

O Ministério Público alegou que parte dos 2,8 milhões de euros atribuídos pela câmara ao clube, entre 1995 e 2002, se destinavam a pagar despesas com a equipa profissional do Futebol Clube de Felgueiras »

1 comentário:

  1. Anónimo31/7/09

    Não compreendo é o seguinte:
    Se o dinheiro saise do tal "saco" para pagar salários ou jogadores era crime. Como foi para o estádio... não é.
    De uma coisa sei: parte desse dinheiro era meu.
    Quanto aos conceitos de justiça, sinto-me cada vez mais baralhado.

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