11 julho, 2009

Ana Gomes – Eleições autarquícas

Dá gozo ler estes tratados de filosofia política.

O que é bom para Alegre é mau para Ana Gomes.

A velha teoria do funil, olha-se pela parte que interessa no momento.

Há por aí quem diga mal, só por dizer

Ana Gomes, arruinou a filosofia do seu detractor.

 

« Alegrias desta vida....

«Um Sr. C.A.S. Carreira mandou-me hoje o seguinte mail:

 

"Senhora Deputada e concorrente a dois cargos, caso um deles falhe, QUE VERGONHA.

E pessoas como a Senhora que nos fazem crer cada vez menos nos nossos “representantes”, se é que nos representam, e fazem com que, como eu, não votemos apesar de Socialista.

São pessoas como a Senhora e a Dr. Elisa Ferreira, que nos fazem deixar de crer no Partido Socialista.

É só tachos e ainda ousam falar dos outros partidos e sobretudo, Minhas Senhoras, não terem sequer vergonha de falar de uma pessoa integra como é o Dr. Manuel Alegre.

Dobrem vossas línguas quando falam de um homem como o Dr. M. Alegre porque nem sequer lhes chegam aos calcanhares.

PESSOAS COMO AS SENHORAS NÃO INTERESAM A NINGUEM E ESTAO A MAIS NA POLITICA PREJUDICANDO OS IDEAIS DO SOCIALISMO.

BASTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA"

 

E eu respondi-lhe assim:

 

"Caro Senhor Carreira

Em resposta à sua mensagem, só tenho a sugerir que, se quiser, anote o seguinte:

1. Muito antes das eleições europeias esclareci que não acumularia dois cargos: se for eleita para a presidência da Câmara Municipal de Sintra, renunciarei ao mandato no Parlamento Europeu. Estou empenhada em servir os munícipes de Sintra e estou convicta de que posso ser eleita para Sintra.

2. Estou exactamente na mesma situação em que estava o Deputado Manuel Alegre quando se candidatou à Presidência da República: a exercer um mandato parlamentar. Ele, então, não se demitiu do cargo de deputado para ser candidato presidencial. Não tendo sido eleito PR, ele continuou a exercer funções parlamentares, até hoje.

Responda, Sr. Carreira, ao menos para os seus botões: o que dá então autoridade política e ética ao Deputado Manuel Alegre para me vir agora interpelar?

3 - Eu não estou na política por falta de emprego. Sou diplomata de carreira, admitida por concurso público, indubitavelmente o mais exigente na Administração Pública em Portugal. Fui embaixadora, poderia hoje ser embaixadora e poderei voltar a ser embaixadora amanhã.

- Estou na política por sentido de dever cívico e de serviço público. Como SOCIALISTA. Mensagens equivocadas como a sua não me fazem sentir a mais na política. Pelo contrário, reforçam-me na convicção de ficar e de continuar a lutar.

Ora, passe muito bem.

Ana Gomes "»

 

 

 

 

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