Faz parte das construções de defesa da costa que foram edificadas após a Restauração da Independência de Portugal, por volta de 1644.A porta de entrada apresenta as armas reais e uma inscrição alusiva à sua construção: «Álvaro de Sousa o fez em 1644».A localização do Forte era considerada de grande importância, tal como a do Forte de São Julião da Barra, devido ao facto dos navios inimigos terem que se aproximar da costa por esta zona, para fugirem aos bancos de areia do Bugio.
As características da ponta rochosa em que assenta, bastante elevada em relação ao mar, é outra das vantagens da construção neste local.Foi um dos fortes que se manteve operacional durante muitos anos, tendo sido definitivamente abandonado como elemento de defesa da costa por volta de 1870.Entregue à tutela do Ministério das Finanças em 1942, passou a funcionar como colónia de férias, regressando à posse das Forças Armadas a seguir ao 25 de Abril.
Quem poderá "deitar mão" ao Forte das Maias?
Os vencimentos e as mordomias de meia duzia de Generais que as Forças Armadas têm em excedente não dariam para iniciar a recuperação do Forte?
Pelos menos já foi pintado...
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