03 fevereiro, 2024
02 fevereiro, 2024
Justiça benevolente
Cavaleiro João Moura assume parte da responsabilidade por maus-tratos a animais
Ministério Público impediu juíza de punir João Moura com mais dureza
O Ministério Público impediu o Tribunal de Portalegre de aplicar uma pena mais grave ao cavaleiro tauromáquico João Moura, condenado na semana passada a uma pena de prisão suspensa de quatro anos e oito meses por ter maltratado perto de duas dezenas de galgos. Um dos animais acabou por não resistir e morreu.
https://www.publico.pt/2024/02/01/sociedade/noticia/ministerio-publico-impediu-juiza-punir-joao-moura-dureza-2078981
O Ministério Público pediu a condenação do cavaleiro João Moura, acusado por 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, tendo o arguido optado por falar no final da sessão para assumir "uma parte" da responsabilidade.
Tudo se passou numa herdade em Monforte, no distrito de Portalegre, há perto de quatro anos. Depois de vários galgos se terem soltado e ido parar à estrada, guardas da GNR entraram na propriedade do cavaleiro e depararam com um cenário inimaginável. As imagens dos animais esqueléticos e em condições higieno-sanitárias deploráveis chocaram o país. Dizia a acusação do Ministério Público, que lhe imputou 18 crimes de maus tratos, que durante pelo menos dois meses João Moura privou os animais de acesso a água e a comida em quantidade suficiente, bem como de alojamento limpo, de quaisquer cuidados de saúde e higiene, vacinação e desparasitação, mantendo-os "em situação de desconforto permanente, sede, fome e sofrimento".
Fechou-os em boxes destinadas a cavalos, dois a cinco animais por cubículo, "sem quaisquer equipamentos para o fornecimento de alimento ou água" e com "grande acumulação de excrementos de muitos dias". Era sobre estes dejectos que os galgos, infectados com parasitas internos e externos, dormiam.
Além de carraças e lombrigas, também havia animais com leishmaniose. Uma das fêmeas apresentava 13 quilos de peso, "condição corporal de 2" numa escala de 1 a 9 em que 1 significa "magreza extrema". O relatório veterinário que foi feito na altura dava conta de outros maus tratos: feridas infligidas não se sabe se por outros animais se por pessoas, dermatites e escoriações. A cauda de uma fêmea de dois anos, por exemplo, estava infectada e com uma parte já putrefacta. Uma fêmea de oito anos morreu de uma insuficiência renal e hepática aguda. Apresentava cortes profundos numa pata, sem sinais de cicatrização.
As alegações finais do julgamento decorreram, na quarta-feira, no Tribunal de Portalegre, tendo o Ministério Público pedido a condenação de João Moura, embora sem mencionar a medida da pena.
No decorrer da sessão, os advogados das associações de defesa dos animais que se constituíram assistentes no processo pediram, na sua maioria, uma pena de prisão efectiva, bem como a proibição de contacto com animais de companhia. Há vários anos que o arguido participa em corridas de galgos, sendo criador desta raça de cães.
No final da sessão, João Moura fez uma curta declaração na qual assumiu "uma parte da responsabilidade" do sucedido. Alegou que na altura estava a passar por uma fase económica "menos boa". Na sessão do julgamento, o cavaleiro pediu desculpa pelo sucedido. É a primeira vez que assume qualquer tipo de responsabilidade.
Em Fevereiro de 2020 desvalorizou o sucedido em declarações ao blogue tauromáquico Farpas: "Tinha lá uns cães mais magros e alguém denunciou isso, mais nada. Estou com a consciência tranquila. Não matei ninguém, não roubei ninguém, não tratei mal os meus cães. Alguns estavam magros, mas não os tratei mal."
Ministério Público impediu juíza de punir João Moura com mais dureza
O Ministério Público impediu o Tribunal de Portalegre de aplicar uma pena mais grave ao cavaleiro tauromáquico João Moura, condenado na semana passada a uma pena de prisão suspensa de quatro anos e oito meses por ter maltratado perto de duas dezenas de galgos. Um dos animais acabou por não resistir e morreu.
https://www.publico.pt/2024/02/01/sociedade/noticia/ministerio-publico-impediu-juiza-punir-joao-moura-dureza-2078981
O Ministério Público pediu a condenação do cavaleiro João Moura, acusado por 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, tendo o arguido optado por falar no final da sessão para assumir "uma parte" da responsabilidade.
Tudo se passou numa herdade em Monforte, no distrito de Portalegre, há perto de quatro anos. Depois de vários galgos se terem soltado e ido parar à estrada, guardas da GNR entraram na propriedade do cavaleiro e depararam com um cenário inimaginável. As imagens dos animais esqueléticos e em condições higieno-sanitárias deploráveis chocaram o país. Dizia a acusação do Ministério Público, que lhe imputou 18 crimes de maus tratos, que durante pelo menos dois meses João Moura privou os animais de acesso a água e a comida em quantidade suficiente, bem como de alojamento limpo, de quaisquer cuidados de saúde e higiene, vacinação e desparasitação, mantendo-os "em situação de desconforto permanente, sede, fome e sofrimento".
Fechou-os em boxes destinadas a cavalos, dois a cinco animais por cubículo, "sem quaisquer equipamentos para o fornecimento de alimento ou água" e com "grande acumulação de excrementos de muitos dias". Era sobre estes dejectos que os galgos, infectados com parasitas internos e externos, dormiam.
Além de carraças e lombrigas, também havia animais com leishmaniose. Uma das fêmeas apresentava 13 quilos de peso, "condição corporal de 2" numa escala de 1 a 9 em que 1 significa "magreza extrema". O relatório veterinário que foi feito na altura dava conta de outros maus tratos: feridas infligidas não se sabe se por outros animais se por pessoas, dermatites e escoriações. A cauda de uma fêmea de dois anos, por exemplo, estava infectada e com uma parte já putrefacta. Uma fêmea de oito anos morreu de uma insuficiência renal e hepática aguda. Apresentava cortes profundos numa pata, sem sinais de cicatrização.
As alegações finais do julgamento decorreram, na quarta-feira, no Tribunal de Portalegre, tendo o Ministério Público pedido a condenação de João Moura, embora sem mencionar a medida da pena.
No decorrer da sessão, os advogados das associações de defesa dos animais que se constituíram assistentes no processo pediram, na sua maioria, uma pena de prisão efectiva, bem como a proibição de contacto com animais de companhia. Há vários anos que o arguido participa em corridas de galgos, sendo criador desta raça de cães.
No final da sessão, João Moura fez uma curta declaração na qual assumiu "uma parte da responsabilidade" do sucedido. Alegou que na altura estava a passar por uma fase económica "menos boa". Na sessão do julgamento, o cavaleiro pediu desculpa pelo sucedido. É a primeira vez que assume qualquer tipo de responsabilidade.
Em Fevereiro de 2020 desvalorizou o sucedido em declarações ao blogue tauromáquico Farpas: "Tinha lá uns cães mais magros e alguém denunciou isso, mais nada. Estou com a consciência tranquila. Não matei ninguém, não roubei ninguém, não tratei mal os meus cães. Alguns estavam magros, mas não os tratei mal."
28 novembro, 2023
26 novembro, 2023
25 novembro, 2023
24 novembro, 2023
22 novembro, 2023
20 novembro, 2023
19 novembro, 2023
18 novembro, 2023
16 novembro, 2023
E Depois Do Adeus~- que poema, que melodia
Os médicos de hoje mereciam ter passado lo que Josè Niza passou na guerra no Norte de Angola BCAC2877.
Um médico psiquiatra que serviku de pau para toda a obra
14 novembro, 2023
10 novembro, 2023
Justiça assim, não
Mensagem do dia
Se num julgamento, em que se deliberava o procedimento a tomar sobre as responsabilidades dos pais sobre uma criança e a juiza aceita e até diz que é normal, uma declaração produzida por uma assitente social, com quatro pais diferentes para a criança?
09 novembro, 2023
Conservatória de Registo Predial
Mensagem do dia
Que dizer:
para rectificar um engano feito pelos serviços duma conservatória de registo predial, tenha que apresentar um documento duma camara municipal e pagar 60,00€
08 novembro, 2023
JUSTIÇA - uma vergonha
Mensagem do diaIsto não é Justiça
É um descrédito para os legisladores e para todos os que aplicam a justiça
Leis? para que vos quero?
Cada "cozinheiro" uso o "tempero" em função do cliente do seu "restaurante".
Para cada menú há paladar a gosto
Esta justiça corroi mas a Democracia que a corrupção, tratada assim, só a alimenta
2014
21 de novembro:
- José Sócrates é detido no aeroporto de Lisboa, quando chega de um voo proveniente de Paris.
2023
hoje, 08 de Novembro
""José Sócrates foi acusado no processo Operação Marquês pelo MP, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 2021, o juiz Ivo Rosa ilibou o ex-primeiro-ministro de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.""
In Jornal de Negócios
09 outubro, 2023
Soldado da paz- poema de
António Gonçalves Martins Pereira
Batalhão de Artilharia 635Angola, no período de 1964 a 1966
SOLDADO DA PAZ
Fui soldado e fui guerreiro
Até um herói me chamaram
Tentei ser mensageiro
Mas a paz me ocultaram.
Combati para não morrer
Ao lado de amigos meus
Tive a sorte de vencer
Por isso dei graças a Deus.
Reconheci homens ofendidos
Que lutavam com razão
Eramos nós seus inimigos
Da sua terra do coração.
Impuseram-nos esta guerra
Fomos para ela nomeados
Gritamos viva a nossa terra
Quando a ela regressamos.
Sofremos a todos os tempos
Alimentamos as saudades
Eram tantos os sentimentos
Valeram-nos as amizades.
Tive e fiz amigos de outra cor
Por vezes lhes dava razão
Sentia por eles a sua dor
Quando me pediam pão.
Fui soldado e fui guerreiro
Sou emigrante hoje também
Sou saudoso e sou um pioneiro
Da sempre minha terra-mãe.
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