23 fevereiro, 2019
18 fevereiro, 2019
GRVE DOS ENFERMEIROS - Curiosidades
VALE A PENA LER ATÉ AO FIM
Curiosidades sobre a greve dos enfermeiros
https://www.jornaltornado.pt/o-cartel-dos-enfermeiros
O cartel dos enfermeiros
O que tem sido apresentado à opinião pública como uma greve decretada pelos sindicatos de enfermeiros pode ter outras leituras. Os profissionais de enfermagem tanto podem ser vistos como assalariados ou como empresários.
É que alguns (muitos? poucos?) são assalariados no serviço público e simultaneamente são empresários no privado, uns a título individual, outros como patrões de empresas prestadoras de serviços, outros ainda são assalariados no público e no privado.
Assalariados no público e no privado, assalariados no público e patrões no privado, empresários de sociedades anónimas e a título individual, no entanto todos se apresentam perante a opinião pública acolhidos debaixo do manto protector e facilitador de obtenção de reconhecimento público de "sindicatos" e todos invocam as leis do trabalho para justificarem ao "patrão" Estado as suas reivindicações de trabalhadores, de explorados pelo capital! Já quanto ao sector privado, onde são patrões, não há revindicações! Claro.
Ora, estes "sindicatos" onde se reúnem os interesses de patrões e assalariados são típicos do corporativismo! Portugal foi um Estado corporativo até ao 25 de Abril de 74. A contrapartida da consensualização de interesses do trabalho e do capital, arbitrada pelo Estado, é a renúncia à greve ou a sua proibição.
Estas corporações, de facto, sob a máscara de sindicatos, aproveitam-se do estatuto da greve enquanto trabalhadores para obterem lucros patronais! É o dois em um. A Ivone Silva fez uma rábula numa revista em que jogava com esta ambiguidade: segundo as conveniências de umas vezes Olívia Patroa e de outra Olívia Costureira. É esta rábula hipócrita e oportunista que os sindicatos de enfermeiros estão a representar, mas uma rábula macabra, que joga com a saúde e a vida dos cidadãos.
No presente, esta organização corporativa de patrões e assalariados na área da prestação de serviços de enfermagem, que até tem um fundo de maneio de origem anónima (talvez os enfermeiros patrões saibam alguma coisa) apresenta-se ao maior patrão, o Estado (os contribuintes), aquele que paga a base fixa e segura dos seus rendimentos, com a máscara dolorosa dos assalariados reunidos em sindicato para defenderem as suas justas revindicações, constitucionalmente garantidas a trabalhadores por conta de outrem. Chama-se a isto mamar em todas as tetas. É legítimo? É merecedor de consideração e respeito?
Vistos como empresários, os enfermeiros estão a agir em cartel. Sendo que "Cartel é um acordo explícito ou implícito entre empresas para fixação de preços ou cotas de produção, divisão de clientes e de mercados, de atuação coordenada entre os participantes para aumentar os preços dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor."
A dita "greve" dos ditos "sindicatos" corresponde a esta definição de cartel. E até à de cambão: isto é, a acção concertada para obterem a compra de determinados bens ao preço definido entre os elementos do cambão.
Não me parece que um governo, independentemente da sua matriz ideológica, deva aceitar negócios propostos por um cartel ou por um grupo de empresários que acertaram entre si um cambão. E toda esta mistificação sob o manto nada diáfano de sindicatos e de sagrados direitos… Isto, mesmo sem considerar que se trata de um bem essencial, a saúde e a vida dos cidadãos.
NB:- Os enfermeiros exigem: Reforma aos 57 anos e um aumento de 400€. Recorde-se que o seu vencimento na função pública é de: Mínimo de 1 201€ e máximo de 3 364€ e a carga horária 35 horas/semana.Os enfermeiros negociaram contrato de trabalho no privado (boletim do M. trabalho nº. 26/2018), com as seguintes condições: Vencimento mínimo 985€; vencimento máximo 1 720€ e carga horária 40 horas/semanais
Obviamente, nota-se uma diferença entre uma entidade (pública) e a outra (privada)! Pergunta-se: Porque será, num sector (público) onde têm melhor salário e menos carga horária promovem greve e no privado não?
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A PRESIDENTA
À Senhora D. Pilar del Rio não valeu de nada estar casada tantos anos
com José Saramago. No fundo, o que mais irrita, são certos
"estrangeiros" virem dar ordens no modo como se fala e escreve
PORTUGUÊS. Já não chegavam os próprios degenerados nativos da Língua
tentarem impor (aos parvos subservientes) uma nova ortografia, sem pés
nem cabeça!...
Que desgraça a nossa!!!
Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:
A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática
no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que
não existia a palavra "presidenta". Daí que ela diga, insistentemente,
que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção
Esteves como Ex-Presidenta da Assembleia da República. Ainda esta
semana, escutei Helena Roseta dizer: «Presidenta!», reagindo ao
comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua
afirmação.
A propósito desta questão, recebi o texto que se segue, o qual
reencaminho. Uma belíssima Aula de Português. Foi elaborado para
acabar, de uma vez por todas, com todas e quaisquer dúvidas sobre a
questão supracitada.
Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um "BASTA" no
assunto? No português existem os particípios activos como derivativos
verbais.
Por exemplo: o particípio activo do verbo "atacar" é "atacante", o de
"pedir" é "pedinte", o de "cantar" é "cantante", o de "existir" é
"existente", o de "mendigar" é "mendicante", etc. Qual é o particípio
activo do verbo "ser"? O particípio activo do verbo ser é "ente";
aquele que é: o ente; aquele que tem entidade. Assim, quando queremos
designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um
verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos "-ante", "-ente"
ou "-inte". Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não
"presidenta", independentemente do sexo.
Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; estudante, e não
"estudanta"; adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não
"pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco
pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta
dirigenta política, de entre tantas outras suas atitudes
barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só
para ficar contenta".
Por favor, por amor à Língua Portuguesa, repasse esta informação
Carlos Dionísio
Recebido por email