22 julho, 2016

Pedro Passos Coelho - de homília em homília

O homem anda mesmo em campanha eleitoral.

De ditos e mexericos, lá vai calcorreando o país, sempre com meia dúzia de apaniguados que adoram aparecer nas fotos, nas televisões e nos jornais lá da santa terrinha.

E assim vai andando aquele que alguém lhe chama de Califa ou até mesmo de “traste” de Massamá.

Fala pelos cotovelos, pior do que em tempos os vendedores da banha da cobra apregoavam de terra em terra os benefícios da referida gordura.

Só que desta vez, não é preciso a caixinha com a cobra dentro, o próprio Passos Coelho lança diariamente atoardas, mentiras e outros tantos palavrões a coberto da sua pseudo bonomia.

As falinhas mansas do homem já enganaram muitos milhares de portugueses e ele continua convencido, talvez ate com razão, que vai continuar da mesma forma a ludibriar uma parte do Zé Povinho, com a conivência e a anuência descarada de alguns meios de comunicação social.

Curioso em toda esta campanha do PSD é que é sempre ele e só ele a aparecer em público a ditar as suas larachas.

Duas questões se poem: Ele está mesmo em campanha eleitoral, fala como se fosse ele o mártir da situação em que colocou a grande maioria dos portugueses. Quer virar o feitiço contra o feiticeiro.

Por outro lado, as outras forças políticas, em especial o partido que nos governa mantem-se quedo, assim como se estivesse confortavelmente numa varanda a ver uma procissão passar.

Esperemos que no momento em que a procissão acabe de passar, já não seja tempo para contestar as mentiras que Passos Coelho prega e apregoa diariamente nas suas homílias.

 

20 julho, 2016

Anónimos - Comentaristas de notícias

 

Muitas das notícias dos jornais on line são comentadas por “anónimos” como estes.

Podem e deixam que digam as mais barbaridades sem nexo e sem controlo dos editores dos jornais.

Uma vergonha

Reformados - Portugal no fim da tabela

O s reformados em Portugal ficam muito por baixo

 

“Um estudo realizado pela Natixis, com um âmbito de 43 países, mostra que Portugal está longe de ser um dos países que reúne as melhores condições para os reformados.

Portugal é conhecido pelas condições meteorológicas favoráveis. Condição que, como muitas notícias ao longo dos anos foram indicando, leva muitos estrangeiros a optarem por vir para Portugal quando estão reformados. Mas Portugal não é o paraíso dos reformados. De acordo com o índice global de reforma (Global Retirement Index), realizado pela Natixis Global Asset, num universo de 43 países, Portugal ocupa a trigésima quarta posição.

A tabela é liderada pela Noruega, um reino com pouco mais de cinco milhões de habitantes e com um dos maiores produtos internos brutos do mundo. Numa escala de 0 a 100%, a Noruega consegue percentagens de 90% ou acima em três índices: o da saúde, da qualidade de vida e o do bem-estar material. No que diz respeito ao índice global de reforma, Oslo obtém 86%, um valor ligeiramente acima do 84% registado pelo segundo classificado: a Suíça.

No caso helvético, apenas o indicador relativo à qualidade de vida supera os 90%. O índice relativo à saúde ascende aos 88%, o índice de bem-estar material conta com 80%. O indicador de finanças na reforma atinge os 77%.

Em terceiro lugar está a Islândia, seguida de perto pela Nova Zelândia.”

Passos Coelho de traste de Massamá a mentiroso e sem vergonha compulsivo

O que é que este traste de Massamá como alguém lhe chama, merece?

Que lhe chamem mentiroso? Se pinga de vergonha

"Convido António Costa a exercer o seu mandato de primeiro-ministro com outra serenidade e a escolher melhor as palavras que utiliza", respondeu, contrapondo, a seguir, que aquilo que se está a passar com a Caixa Geral de Depósitos "é intolerável" e que "aquilo que se está a passar na véspera de venda do Novo Banco é quase criminoso".

Quer fazer esquecer que o “buraco” da CGD vem todo do seu tempo em que sempre afirmou que tudo estava bem. O grande responsável pelo que está a acontecer com o Novo Banco é culpa deste Governo?

Pedro Passos Coelho aconselhou António Costa a "exercer com um bocadinho mais de serenidade o seu mandato de primeiro-ministro em vez de andar a fazer declarações levianas".

Maior serenidade que tem tido, depois de ter recebido as Finanças todas armadilhadas?

Em matéria de sistema bancário, o presidente do PSD defendeu que está agora em condições "que não têm comparação face à situação de 2011".

Com todos os bancos quase falidos e estão melhores que em 2011?

"Se os governos e os primeiros-ministros, em vez de tratarem das suas funções, andarem sempre a criar falsos inimigos e com desculpas de mau pagador para não resolverem os problemas, então, aí sim, cria-se um problema muito grave no país", advertiu.

Um dos piores inimigos de Portugal e não é falso, é Passos Coelho

Passos Coelho declarou depois que o país tem assistido "a uma insistência do PS e do Governo em vulnerabilizar e destruir valor nos bancos portugueses - e isso tem acontecido repetidamente nas últimas semanas".

Passos Coelho quis deixar para depois das eleições, que entendia que as ganharia, a resolução do Banif e da CGD, mas quem apanhou com as suas mentiras foi este Governo

"Disse recentemente que a forma como o Governo e, em particular, o ministro da Finanças [Mário Centeno] têm tratado esta matéria vai acabar por rebentar nas mãos do Governo, o que até é o menos mau", afirmou.

Está a esquecer as mentiras da sua Ministra das Finanças, que até no parlamento mentiu

"O problema é que isto pode rebentar nas mãos e nos bolsos de todos os portugueses. Já aconteceu assim com o Banif no ano passado, que foi resolvido já no tempo do PS - e não no meu", acrescentou.

E a culpa é deste Governo, quando nos 4 anos que por lá andaram só se lembraram de tornar o Portugal mais pobre, mais endividado e com mais e maiores problemas?

 

15 julho, 2016

DEUTSCH BANK - O colapso anunciado para o Deutsch Bank.

 

 

O colapso anunciado para o Deutsch Bank.

 

 

Lê com muita atenção

Deutsche Bank está em graves apuros!

 

Talvez agora entendam melhor porque razão a Alemanha exigia com tanto ardor a rápida devolução das dívidas dos bancos Portugueses, Gregos, Cipriotas, Espanhóis... Era preciso esconder o escândalo da bancarrota do Deutsche Bank...
O Deutsche Bank afunda-se e os culpados somos nós...De há uns tempos a esta parte o Deutsche Bank tornou mais agressiva a sua campanha para captação de poupanças dos portugueses. Recusar tais ofertas será neste momento o mais sensato. O investir contra o orçamento português por parte de personalidades da nomenclatura da EU também pareceu estar a esconder outra coisa por tão despropositado que era. Para compreender as razões desta atitude, recuemos a algum tempo atrás, com a ajuda do Blog de Marco Antonio Moreno, em posts  dos últimos dias.

 

O Maple Bank, alemão, seria quase desconhecido internacionalmente se não tivesse desempenhado um papel numa das batalhas de aquisição mais espetaculares na história da Alemanha: a tentativa, que acabou por fracassar, do fabricante de carros desportivos Porsche engolir a sua muito maior rival Volkswagen, em 2008.

 

Os gerentes financeiros da Porsche fizeram transações complexas e fraudulentas com  derivados financeiros para a empresa com sede em Stuttgart para se apropriarem da empresa com sede em Wolfsburg. Este fato foi considerado uma criminosa manipulação de mercado. A investigação ainda está em curso. Se bem que o Maple Bank não tenha "importância sistémica" e, portanto, não constitua uma ameaça para a estabilidade financeira, vai afetar milhares de clientes, principalmente institucionais, que não podem retirar de lá o seu dinheiro.

 

Cerca de 2.600 milhões de euros de passivos representam apenas uma pequena parcela dos depósitos de clientes individuais. Se a BaFin (autoridade reguladora financeira federal) determinar a compensação, o dinheiro é protegido pelo Fundo de Protecção de Depósitos da Associação de Bancos Alemães até 100.000 euros por cliente. Isso pode significar uma perda de impostos para a Alemanha de mais de 1.000 milhões de euros.

 

O encerramento do Maple Bank é até agora a ação mais dura na Alemanha contra um banco em virtude de operações duvidosas, e passa a ser um aviso para outros bancos e fundos que têm manipulado o mercado inflacionando o valor de algumas acções ou afundando outras.

 

Depois disto o Deutsche Bank começou a tremer: O maior banco privado na Europa tem 80 biliões (milhões de milhões) em derivados financeiros que se vão afundar como um castelo de cartas.

 

Desta vez, sim, haverá risco sistêmico: é mais de 20 vezes o PIB da Alemanha e quase cinco vezes o PIB dos EUA e o Deutsche Bank pode desencadear um novo caso Lehman Brothers.

 

As acções do banco caíram 40 por cento, até agora neste ano, e mais de 95 por cento desde 2008, ficando à vista  as nuvens negras e as tempestades que pairam sobre a Europa.

 

Os problemas do Deutsche Bank não vieram à tona em 2013. Ficaram escondidos, porque o que importava para os dirigentes da UE salientar era a crise grega, "a mãe de todos os problemas europeus", com a troika (FMI, BCE, CE), e mais recentemente também  Portugal foi atingido.

 

As autoridades financeiras da zona do euro começaram a fechar bancos por fraude e lavagem de dinheiro, logo o Deutsche Bank é abanado nos seus próprios alicerces.O maior banco privado na Alemanha, e também o maior da Europa, teve de confessar perdas de 6.890 milhões de euros em 2015 (dos quais 2.000 milhões foram no quarto trimestre) e anunciou que irá despedir 35 mil trabalhadores!.

 

O Deutsche Bank foi multado em 2.500 milhões de dólares pelas autoridades do Reino Unido e dos EUA, na sequência de uma investigação de sete anos sobre o seu papel na manipulação das taxas de juro.

 

A empresa alemã vai ser forçada a abandonar vários países e o seu novo presidente teve que reconhecer que só um milagre (uma guerra?, digo eu) poderia salvar o Deutsche Bank.Por esta altura, e depois de sete anos de apoios do BCE, as metástases do problema têm-se expandido.Tudo o que algumas teorias económicas negaram durante décadas que pudesse acontecer, aconteceu nestes oito anos de crise.

 

Se em 2013 os media preferiram ignorar o colapso do banco alemão para dar prioridade à crise grega, era apenas para dar tempo para o Deutsche Bank  recuperar.

 

Mas a realidade económica e o passado criminoso do banco agravaram a situação que se torna impossível de recuperar. O Deustsche Bank é talvez o exemplo mais claro do antes e depois de um banco depois da crise financeira. À euforia de empréstimos fáceis, seguiram-se as trevas da deflação e estagnação do crédito. Se as injeções de liquidez bilionárias do BCE não recuperarem o banco e derem dinamismo à economia real, é porque o sistema entrou em colapso. E então há que o assumir, em vez da Alemanha disparar contra os riscos de não cumprimento dos déficites de outros países de economias mais débeis.  Os derivados financeiros não só distorceram toda a economia por via dos preços, como incubaram bolhas financeiras para cobrir posições e ganhar tempo. Mas eles não esperavam pela armadilha deflacionária porque, de acordo com o atual modelo económico, esse termo não existe.

 

O que hoje o Deutsch Banca representa é um enorme esquema Ponzi, com o desmoronamento da pirâmide criada nos anos 90 com a desregulação financeira mundial que nunca levou em conta os riscos reais.  A crise, fermentando, estava sob os narizes de todos, porque enquanto Merkel, Schäuble, Juncker Lagarde e Dijsselbloem argumentavam que o problema era dos bancos na periferia (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha), eles não queriam revelar o verdadeiro problema da enorme dívida tóxica do Deutsche Bank, o maior banco privado da Europa!.

 

O colapso do Deutsche Bank está a agitar todo o sistema financeiro mundial. Nas primeiros seis semanas do ano, o Deutsche Bank perdeu 40 por cento do seu valor mas não ficou sozinho nas perdas. O Citibank caiu 25 por cento, o Bank of America, o UBS e o Crédit Suisse 23 por cento,  o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento.

 

O sistema financeiro está em queda livre.  Só que desta vez, nem os bancos centrais nem os governos têm  quaisquer munições, a menos que saceiem raízes e façam desaparecer os fundos de pensões .

 

A economia mundial parece estar presa numa espiral de morte.

 

 

13 julho, 2016

Vitória da Seleção !...

 

 

 

 

 

 

Cavaco Silva - o protagonista

Helena Matos no OBSERVADOR

Helena Matos, escrever por escrever

 

O que diz esta senhora de António Costa – arruaceiro! E tudo o resto, de Marcelo a Cavaco, nada falta

 

“Quer Marcelo vencer o populismo pragmático-arruaceiro de Costa com o seu populismo católico-afectivo? Talvez. Vai nesse momento o povo dos "afectos" apoiar Marcelo ou liga a televisão e muda de canal?”

Vital Moreira

 

Não bastam os de fora… este que é de dentro, passou desde há muito, também a lançar gasolina para a fogueira

Camilo Lourenço - que "ego"


Não falta nada?
Que vaidade!

Matemática - zero

 Não há quem ponha a mão nesta situação?
Culpa dos programas, dos alunos, dos professores?

Futebol de férias... política não



Maria Luís Albuquerque foi professora dum outro mentiroso- Pedro Passos Coelho – razão porque descaradamente continua a mentir.
Esta mulher é uma pessoa sem vergonha na cara. Será que mesmo assim ainda vai enganando muitos portugueses?

“Reagindo no Parlamento à decisão dos ministros das Finanças da UE tomada esta terça-feira, a vice-presidente do PSD e ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque acusou o atual Governo de ter tido “falta de vontade política” para convencer Bruxelas de que Portugal não merecia ser penalizado pelas metas do défice relativas a 2015. Tudo, segundo Maria Luís, por “razões políticas”. Que é como quem diz que o Governo de António Costa não quis defender a ação do anterior Governo de Passos Coelho junto das instituições europeias.» [Observador]

12 julho, 2016

Schauble - sem cadeira de rodas

UE e o imposto da Palhota



IMPOSTO DE PALHOTA

Com o objectivo de alcançar a ocupação efectiva e o desenvolvimento económico das suas colónias africanas, Portugal concessionou partes desses territórios. Numa primeira fase foram criadas Companhias Majestáticas emMoçambique. Para que estas companhias pudessem cobrar receitas que posteriormente passariam para o estado, for necessário enquadrar essa arrecadação legislativamente; assim, pelo decreto de 31 de Maio de 1887, o Ministro da Marinha e Ultramar Barros Gomes autoriza a criação de um imposto por habitação.

O Imposto de Palhota, que era pago em géneros ou espécie, tornou-se na prática numa forma encapotada de trabalho forçado. Os indígenas para pagarem tinha de ter dinheiro ou prestar serviço às companhias até atingirem o montante de imposto a pagar.

Uma vez que a maioria da população não vivia numa economia monetária, era-lhes praticamente impossível ter os montantes necessários para o pagamento do imposto. A solução apresentada era o trabalho por salários baixos ou o cultivo de produtos que tivessem interesse comercial para as companhias.

Mais tarde, já no século XX, a noção que através do trabalho assalariado, nos moldes europeus, o indígena iniciaria a sua "assimilação" é uma das ideias por detrás do estatuto do indígena. Esta situação manteria-se sem alterações de monta até à sua abolição em 1961.