Mais à frente, a propósito do Orçamento para 2016, acrescentou: "Eu nunca tinha assistido a um Orçamento em primeiro ano de legislatura que fosse tão eleitoralista. Quase me apetece dizer que quem fez este Orçamento não está a contar fazer um segundo Orçamento - ou pelo menos para um segundo ano, se calhar vai ter de fazer um segundo, mas é dentro do mesmo ano. Todos os indícios apontam nesse sentido".
"É uma vergonha, configura um desrespeito institucional grave, lamentável. Indicia que o primeiro-ministro não está preparado para exercer as suas funções porque desconhece o quadro em que deve intervir. E desconhece sobretudo o equilíbrio institucional, seja no plano europeu seja no plano interno, e, de facto, contribui para a degradação das instituições", considerou.
Luís Montenegro introduziu este tema no final do seu discurso, declarando que "o ataque vergonhoso e despudorado que o Governo e o PS têm em marcha contra o Banco de Portugal tem de ser denunciado", e recebeu palmas dos deputados do PSD.Na imprensa de hoje