20 agosto, 2015
Sócrates e a malvada Justiça
Governo - PSD/CDS - Sucessos
"Houve, em suma, um aproveitamento magistral destes quatro anos para desvalorizar e precarizar o trabalho, para abrir novas esferas de actividade à acumulação privada e para transformar Portugal numa sociedade menos justa, menos solidária e mais desigual.
Foram esses os grandes sucessos deste governo. Infelizmente, para mal da maioria de nós."
19 agosto, 2015
18 agosto, 2015
Maria de Belém - porque não ficar em casa?
Esta senhora, que tem passado pela política por baixo, tal qual a sua altura, deveria estar calada e não deitar mais achas para a fogueira das presidenciais.
Sabemos o que valem os ditos partidos, que se dizem de esquerda e, esta senhora está a dar-lhes e aos da direita todas as vantagens.
Depois de Neto, de Nóvoa, ainda temos Belém?
Derrotar PSD, CDS e Cavaco, é preciso
Inequivocamente atirados borda fora
Texto de José Ferreira Marques
Passos Coelho quer que os portugueses se pronunciem inequivocamente nas próximas eleições legislativas.
O cinismo de que o primeiro-ministro deu sobejas provas nos últimos quatro anos permitem-nos concluir que o pedido que agora faz aos eleitores tem sofisma: o que ele pretende é continuar a política de empobrecimento que depauperou o país e escorraçou para o estrangeiro centenas de milhares dos nossos jovens, cuja ausência ainda serve para, demagogicamente, o PSD e o CDS se vangloriarem da baixa do desemprego!
Ao longo destes quatro anos os portugueses não tiveram hipótese de se livrarem destes agentes do capital internacional, que pautaram a sua atuação pela venda ao desbarato das melhores empresas portuguesas, pois, sempre que a opinião pública levantava a voz, discordando do descalabro para onde o governo empurrava o país, o presidente Cavaco Silva saía em defesa dos malfeitores que nos governavam, intoxicando a opinião pública como só ele sabe.
Por isso as próximas eleições assumem a dupla importância de derrotar as políticas do governo e isolar ainda mais um presidente que foi tão responsável como Passos Coelho e Portas pelo empobrecimento do país.
O engano
Pf não há que deitar poeira para os olhos dos poprtugueses, embora muitos ainda queiram continuar a ser enganados por mentirosos e aldrabões como os do governo actual. E são enganados, levados ao engano pela imprensa e por muitos escritos e passagens nas televisões, de gente que escreve e fala como o autor deste texto.
Por mim, digo: a mim não me enganas tu!!! Percebes?
“Retirado do site do PSD: “Na parte do discurso que ‘arrancou’ mais palmas, Passos Coelho pediu ainda aos portugueses para que decidam com «a cabeça e com o coração», colocando de parte qualquer «azedume, amargura e ressentimento».”
Azedume porquê? Amargura com o quê? Ressentimento em relação a quem?
Por a economia portuguesa ter crescido em média 0,3% nos últimos 15 anos?
Por termos uma taxa de desemprego nos 12% que só voltará aos níveis pré-crise daqui a 20 anos?
Por termos uma dívida pública acima dos 120%, primeiro escondida dos números depois falhada nas metas?
Por termos austeridade permanente em sucessivas medidas temporárias?
Por termos impostos elevados, reformas e salários do Estado cortados, ao contrário do garantido em campanha?
Por termos o salário líquido reduzido mas também o salário bruto cada vez menor, um em cada cinco assalariados a receber o salário mínimo?
Por termos esbanjado fundos estruturais em estradas vazias, túneis incompletos, PPP ruinosas?
A declaração de Passos Coelho, sendo sobre a coligação PSD/CDS, aplica-se também ao PS. Os portugueses têm tudo menos “azedume, amargura e ressentimento” em relação aos três partidos do Centro. Reelegem-nos sempre, em alternância.
Por termos um ex-primeiro-ministro preso, um ex-banqueiro suspeito, um ex-político e ex-banqueiro de pulseira?
Por vermos bancos que eram geridos por políticos e com políticos quebrarem e precisarem de dinheiro do Estado?
Por ouvirmos promessas eleitorais que não são cumpridas, sempre seguidas de aumentos de impostos?
Por todos os compromissos políticos de redução do défice orçamental falharem, ano após ano?
Porque votaremos sabendo que semanas depois haverá um novo Orçamento do Estado que terá mais austeridade do que o anunciado?
Porque não havia alternativa? Porque o mundo mudou? Porque na verdade nunca nada muda?
A declaração de Passos Coelho, sendo sobre a coligação PSD/CDS, aplica-se também ao PS. Os portugueses têm tudo menos “azedume, amargura e ressentimento” em relação aos três partidos do Centro. Reelegem-nos sempre, em alternância. E voltarão a eleger um deles agora, ou uma coligação liderada por um deles, como mostram as sondagens. Até porque a dramatização da maioria absoluta vai dominar todo o discurso eleitoral do PS e da coligação PSD/CDS, provavelmente concentrando votos em prejuízo dos partidos emergentes ou mais pequenos.
Este texto não é uma lista extensa e mal disposta de perguntas, é uma lista pequena e factual de razões de incredulidade. Não tanto com o pedido de Passos Coelho em si mesmo. Mas pela infantilização do eleitorado que ele pressupõe quando, no fundo, o eleitorado sabe bem ao que vai. Só não vai ao engano porque o engano contido nas propostas eleitorais está assumido pelos votam. “Com a cabeça e com o coração.””
17 agosto, 2015
Quarteira - capital europeia da mentira
“A questão já nem é que eles querem que nós acreditemos piamente que é verdade a mentira que nos contam. Não. A questão é se eles próprios acreditam piamente que a mentira que nos contam é mesmo verdade tal é a intensidade que colocam na representação, se já vivem a tempo inteiro entrincheirados na realidade paralela que criaram para nós. Mau demais para ser verdade.” In “Ladrar à Lua”
Passos Coelho e Portas Lda
“”Passos Coelho quer que os portugueses se pronunciem inequivocamente nas próximas eleições legislativas.
O cinismo de que o primeiro-ministro deu sobejas provas nos últimos quatro anos permitem-nos concluir que o pedido que agora faz aos eleitores tem sofisma: o que ele pretende é continuar a política de empobrecimento que depauperou o país e escorraçou para o estrangeiro centenas de milhares dos nossos jovens, cuja ausência ainda serve para, demagogicamente, o PSD e o CDS se vangloriarem da baixa do desemprego!
Ao longo destes quatro anos os portugueses não tiveram hipótese de se livrarem destes agentes do capital internacional, que pautaram a sua actuação pela venda ao desbarato das melhores empresas portuguesas, pois, sempre que a opinião pública levantava a voz, discordando do descalabro para onde o governo empurrava o país, o presidente Cavaco Silva saía em defesa dos malfeitores que nos governavam, intoxicando a opinião pública como só ele sabe.
Por isso as próximas eleições assumem a dupla importância de derrotar as políticas do governo e isolar ainda mais um presidente que foi tão responsável como Passos Coelho e Portas pelo empobrecimento do país.”” In “A Forma e o Conteudo”
Festa do Pontal
“Estive a ouvir Portas e Coelho na festa do Pontal, marcando a rentrée política pafiana e fiquei espantado com tanta desvergonha, desplante e mentira. É difícil batê-los no campo da pantominice e do cinismo. Autênticos carteiristas encartados, capazes de roubar o transeunte, ficar-lhe com todo o dinheiro e depois entregar a carteira ao espoliado fazendo-o desfazer-se em agradecimentos por, ao menos, ter escapado ao calvário de ser obrigado a renovar todos os documentos.”
16 agosto, 2015
PSD - Festa do Pontal
A fresta do Pontal, ou eu tinha umas asas brancas
(Estátua de Sal, 15/08/2015)
Passos Coelho, Anjo
Estive a ouvir Portas e Coelho na festa do Pontal, marcando a rentrée política pafiana e fiquei espantado com tanta desvergonha, desplante e mentira. É difícil batê-los no campo da pantominice e do cinismo. Autênticos carteiristas encartados, capazes de roubar o transeunte, ficar-lhe com todo o dinheiro e depois entregar a carteira ao espoliado fazendo-o desfazer-se em agradecimentos por, ao menos, ter escapado ao calvário de ser obrigado a renovar todos os documentos.
Portas mimou o papel do polícia mau. Atacou o PS, acenou com cenários de catástrofe, a bancarrota ao virar da esquina, e pasme-se, com a destruição da Segurança Social por parte do PS, devido à redução da TSU para os trabalhadores. Portas foi uma sobremesa meia indigesta que, mais que dizer que nós somos os melhores, foi dizendo que os outros são piores que nós.
Coelho fez o papel do polícia bom. Parecia um rapazinho vestido de anjinho na procissão do Senhor dos Passos. Parecia o Almeida Garret, em "As minhas asas":
Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
Depois, tentou falar para os portugueses que não gostam do PAF. Que compreende o azedume dos portugueses que lhe fazem um manguito: "Se queres fiado, toma". Ele até concorda que os portugueses estejam de costas voltadas para ele, diz o aldrabão. Mas diz também que agora é que é. Que quer uma oportunidade para governar, passadas que são as dificuldades, diz ele, ó inaudita falta de vergonha -, que quer governar com maioria absoluta!
Não vou analisar em profundidade os efeitos de destruição e caos social que as políticas deste governo promoveram: aumento da pobreza, do desemprego, das desigualdades, destruição das classes médias, emigração em massa, diminuição do PIB, do investimento, aumento da dívida pública, dívida em nome da qual justificaram todas as tropelias e atentados aos trabalhadores, pensionistas, e todos os grupos sociais mais vulneráveis.
Quem tivesse o mínimo de vergonha não se dirigiria agora a esses mesmos grupos sociais pedindo-lhes o voto e a renovação de mais quatro anos de suplício. Mas não. Passos acha que pôr umas asas e falar com vozinha a tender para o embargado, qual menino de coro em dia de comunhão, é o suficiente para se fazer passar pelo cordeiro que não é, recuperando a confiança que não merece. E isto sem apresentar qualquer plano quantificado para a governação que quer renovar. Sobre o futuro nem uma palavra. Sobre como o país pode crescer e melhorar nem uma palavra. Sobre como poderemos pagar a dívida, dentro das constrições do Euro e do tratado orçamenta, nem uma palavra.
Passos acha que a sua retórica mistificadora é suficiente para alterar a realidade que ele próprio criou e promoveu. Como se a realidade pudesse ser construída e a história reconstruída apenas com base num cardápio verbal soprado pelos seus conselheiros de marketing político.
O que o leva a acreditar nisso? Será o homem inimputável, uma espécie de esquizofrénico que ouve vozes a quem obedece, por muito esquisitas e irrealistas que sejam as tarefas de que é incumbido? Viverá num universo paralelo, numa realidade autista que é a sua e que só ele conhece?
Decididamente não. O que leva Passos a tentar encenar este número de prestidigitação, e a tentar fazer passa-lo como verosímil, é essencialmente o terreno que a oposição, nomeadamente o Partido Socialista, lhe tem oferecido de mão beijada. É esse território, essa fresta, que Passos vai tentar preencher até ao dia das eleições. Porque a oposição que quer ser governo não lhe desmonta as mentiras sem dó nem piedade. Porque não traz para o topo do debate político de forma atempada e incisiva todas as trapalhadas, negociatas, e até ilegalidades, que vão sendo cometidas pelo Governo. A história dos cartazes é reveladora. Depois do ocorrido, até parece que o desemprego não existe, e que só estão desempregados figurantes irreais, tal como nos querem fazer acreditar Coelho e Portas. Assim, um dos trunfos eleitorais que o PS poderia usar com propriedade para desmistificar a retórica passista caiu por terra com estrondo e sem glória.
É que não basta apresentar um programa macroeconómico e uma estratégia para o País, se não se consegue passar a mensagem ao eleitorado de que a aplicação de tal programa pode conduzir a uma melhoria das condições de vida dos cidadãos. Poucos entendem as minudências técnicas de um cenário macroeconómico, por muito coerente que seja, mas mais depressa muitos poderão ser capturados pelos chorrilhos declamativos de Passos e pelas mentiras a que reiteradamente recorre. É pois, aí, no campo do slogan, que o PS tem que deixar de ser uma espécie de grupo de amadores que se reúne no Largo do Rato para tomar café.
Como é espantosa tanta moleza e tanta complacência com a vigarice "pafiana", pode perguntar-se porquê tanta inoperância, tanta tibieza, não combatendo Passos no seu próprio terreno.
Em primeiro lugar, o PS parece estar refém do seu próprio passado. O lastro do anterior governo ainda pesa, e muito. Sócrates é uma espécie de urubu negro que paira no ar. A apresentação do programa macroeconómico teve como objetivo chancelar como credível um conjunto de alternativas às atuais políticas de austeridade emanadas de Bruxelas, sem contudo colocar em causa as constrições do Euro, do pagamento da dívida e do Tratado Orçamental. A questão é que Passos Coelho sabe, e António Costa também sabe, que a margem, a fresta para fazer diferente, em termos de política económica, é muito estreita. Isto leva a que as propostas do PS surjam como que inquinadas à partida porque devedoras da má consciência que advém do facto de não ter havido, pelo menos até ao momento, a coragem de dizer isso mesmo aos eleitores. Ou seja, Coelho sabe que Costa não pode dizer aos eleitores que fazer diferente, em termos de política económica, no atual quadro de inserção do país na Europa e no Euro, é quase tão difícil como fazer passar um camelo pelo buraco de uma agulha. Se o dissesse, seria desculpabilizar todos os dislates que o governo atual foi praticando nos últimos quatro anos.
Ora, como o PS não ousa sequer discutir tal inserção ("a Europa é indiscutível", como disse recentemente António Costa), por muito bem-intencionados que sejam os seus desígnios e as suas preocupações sociais, elas são facilmente postas em causa pelas campanhas de intoxicação pafianas.
Restam os eleitores e os cidadãos, a quem não são deixadas alternativas, e que, ao que parece, só podem almejar, como resultado final de governação das próximas eleições, a escolha entre o péssimo e o sofrível. Mas entre o péssimo e o sofrível, não direi, ainda assim, que venha o diabo e escolha. Apesar de tudo, que venha o sofrível.
14 agosto, 2015
Caso Sócrates:
Parte superior do formulário
Caso Sócrates: O que é feito dos arguidos e que provas?
O ex-primeiro-ministro é o único arguido no âmbito da Operação Marquês que está em prisão preventiva.
O semanário SOL revela, esta sexta-feira, onde estão os arguidos e o que fazem, tendo em conta as medidas de coação que lhes foram aplicadas.
José Sócrates
Suspeito da prática de crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais..
Carlos Santos Silva
Inês Rosário, a esposa, também é arguida. O Ministério Público acredita que entregou a Sócrates um total de 120 mil euros, dinheiro que saiu de contas do marido. No que diz respeito aos negócios, escreve o SOL que Santos Silva renunciou aos cargos de administração que tinha em todas as suas empresas.
João Perna
Agora está obrigado a apresentar-se semanalmente às autoridades
Joaquim Barroca
Ministério Público acredita ter sido o intermediário em transferências de cerca de 12 milhões de euros entre Hélder Bataglia e Santos Silva, dinheiro que se suspeita ser de José Sócrates
Gonçalo Trindade Ferreira
O advogado, garantem amigos, considera que a sua detenção foi injusta, pois foi baseada no facto de ter viajado no mesmo avião que alguns dos outros arguidos.
Lalanda e Castro
Está com Termo de Identidade e Residência. Não se pode ausentar por mais de cinco dias da sua casa e sempre que se desloca para fora do país tem que avisar o Departamento Central de Investigação e Ação Penal que, até agora, não lhe recusou qualquer saída em negócios.
Diogo Gaspar Ferreira
O presidente do conselho de administração da Vale do Lobo Empreendimentos bastante irritado por ser associado a José Sócrates o foi constituído arguido – em causa uma transferência de dois milhões de euros de um cidadão holandês..
Armando Vara
A sua ligação a este processo passa pela Vale do Lobo Empreendimentos, uma vez que o arguido era administrador da Caixa Geral de Depósitos quando o banco público comprou 25% do empreendimento, em 2006.
Jorge Jesus - mente!
Jorge Jesus quis dar ideia que Boateng tinha falhado os exames e o médico alinhou na história.
O director técnico do Shalke 04, Horst Heldt, disse na quinta-feira que a transferência do futebolista Kevin-Prince Boateng para o Sporting falhou devido a outras cláusulas contratuais e não pelo ‘chumbo’ nos exames médicos.
“Houve uma reunião entre o Boateng e os seus assessores numa tentativa de chegar a acordo com o Sporting, finda a qual concluiu-se que o atleta não assinava devido a outras clausulas contratuais e não por ter falhado nos exames médicos”, afirmou Horst Heldt, em declarações ao sítio oficial do clube germânico.
Kevin Prince-Boateng, de 28 anos, ‘aterrou’ em Lisboa a 04 de Agosto para assinar com o Sporting, num acordo que falhou devido ao desacordo em relação aos direitos de imagem do médio ganês, segundo informação divulgada pelo clube ‘leonino’ em comunicado.
No entanto, a 6 de Agosto, o técnico do Sporting Jorge Jesus afirmou que o atleta não ficou em Alvalade por não ter recebido ‘luz verde’ do departamento médico do clube.
“O Sporting tem um departamento médico do melhor que há no mundo e não é a qualidade do atleta que está em questão. No entanto, há outros pormenores que o departamento clinico considerou serem relevantes para não contratar o jogador”, afirmou o treinador ‘leonino’, em entrevista à RTP, desmentindo assim a versão oficial do clube de alvalade.
O director para as relações Internacionais do Sporting, Augusto Inácio, ‘alinhou’ com a versão do treinador Jorge Jesus, afirmando que Boateng ‘chumbou’ nos exames médicos ao acusar um problema no joelho, cujas repercussões o têm afectado nos últimos três anos da carreira.
O Schalke 04, clube ao qual Kevin Prince-Boateng continua vinculado, vem assim desmentir as afirmações de Jorge Jesus e Augusto Inácio, aproximando-se da versão oficialmente veiculada pelo clube de Alvalade.
Lusa