30 julho, 2015

Passos Coelho insulta os portugueses

QUARTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2015

"Salvaram" o Estado Social atacando-o?
Publicado por Ana Gomes
"Presunção e desplante não faltam a um Passos Coelho que quis ir além da troika e nos fica na memória pela brutal receita de empobrecimento que aplicou. Nem a um Paulo Portas que dizia ser do Partido do Contribuinte mas foi cúmplice do maior aumento de impostos de que há memória, do roubo das pensões dos reformados e de tantas mais malfeitorias que arrasaram os recursos nacionais e a moral dos portugueses.
Ouvi-los dizer que "salvaram o estado social" (sic) é insulto à nossa inteligencia. "Salvaram " fomentando a miséria, pondo 2 milhões e 700 mil pessoas a viver abaixo do limiar de pobreza, incluindo 1 em cada 3 crianças , segundo dados da Caritas e OCDE)? retirando o subsídio de desemprego a centenas de milhares de pessoas, e cortando o seu valor e duração? retirando o Rendimento Social de insercao (96 euros/mês, em 2014) a centenas de milhares de portugueses, 80 % deles sem qualquer fonte de rendimento? cortando o Complemento Solidário a centenas de milhar de idosos?
"Salvaram" a educação, despedindo 30 mil professores e milhares de funcionários das escolas, cortando 40 por cento nas actividades circum-escolares, aumentando o número de alunos por turma, desinvestindo totalmente na recuperação de escolas e de equipamentos, na ciência, na investigação?. 
"Salvaram a saúde" através do fecho de unidades, de cortes brutais nas equipas de médicos e enfermeiros, que levaram à rutura de serviços nas urgências, e da maior saída de profissionais de saúde de que há memória em quase 40 anos de SNS?"


(Extracto da minha ultima crónica no Conselho Superior, ontem na ANTENA UM, que pode ler-se na íntegra aqui http://aba-da-causa.blogspot.com/2015/07/vamos-votar-para-mudar.html)

Passos Coelho - promessas!





29 julho, 2015

Passos Coelho e as irrevogáveis promessas




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Paulo Portas - promessas irrevogáveis




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Passos Coelho - promessas




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Passos Coelho vai continuar a mentir?


Ricardo Salgado - prisão?

        Ricardo Salgado
Se alguém porventura ainda tinha dúvidas de que a justiça portuguesa não passava de uma farsa fascista ao serviço da classe dos grandes capitalistas, pois então esta noite deve ter perdido definitivamente as suas ilusões, quando viu Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, o chefe da quadrilha de gatunos da família Espírito Santo, autor de múltiplos crimes de falsificação de documentos, de falsificação informática, de burla qualificada, de abuso de confiança, de fraude fiscal, de corrupção no sector privado e de branqueamento de capitais, entrar no seu palacete de Cascais, sem acompanhamento nem vigilância de nenhum agente da polícia ou da guarda republicana, para cumprir não uma medida de coacção, mas para gozar umas férias, que lhe foram facultadas pelo incensado juiz Carlos Alexandre sob a capa de obrigação de permanência na habitação, sem pulseira electrónica e sem vigilância policial.
             Ah, ser ladrão, mas rico, é outra coisa!
         Os crimes cometidos pela quadrilha Espírito Santo sob comando do quadrilheiro-mor Ricardo Salgado já custaram ao erário público a quantia de 7,2 mil milhões de euros, só na operação da declaração de falência do Banco Espírito Santo (BES) e respectiva resolução bancária através da criação do Novo Banco.
           Mesmo que o governo de traição nacional Coelho/Portas, mais o incompetente governador do Banco de Portugal Carlos Costa consigam vender o Novo Banco aos chineses, mesmo assim já estão definitivamente perdidos quatro mil milhões de euros, a pagar pelos mesmos que já foram roubados aos balcões do próprio Banco.
             À excepção do nosso jornal, ninguém se atreveu ainda a calcular em quanto importarão para o Estado, para o Povo português e para a economia nacional os prejuízos da falência fraudulenta do Banco Espírito Santo (BES) e do Grupo Espírito Santo (GES), sendo que a nossa previsão, calculada por baixo, aponta para uma verba colossal superior a 30 mil milhões de euros!
            Pois o gatuno que é responsável por esta fraude monumental descansa pachorrentamente em seu palácio, às ordens do juiz de Penhascoso, santo dos santos da pátria, que é tão justiceiro tão justiceiro que até sai à frente do andor nas procissões da aldeia…
             Oliveira e Costa, presidente do cavaquista Banco Português de Negócios (BPN), cuja falência fraudulenta, em comparação com os crimes já indiciados a Ricardo Salgado, só custou à nação a módica quantia de seis mil milhões de euros, esteve quase dois anos detido em prisão preventiva e prisão domiciliária com tornozeleira electrónica, e ainda hoje tem de apresentar-se semanalmente, às terças-feiras, no tribunal.
             Mas Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, o dono disto tudo (como era conhecido nos meios intrabancários no auge do seu poder) ainda hoje parece continuar a ser o dono disto tudo, inclusive da farsa teatral fascista da justiça que existe em Portugal.
          O nosso jornal (*) foi o primeiro órgão da comunicação social a denunciar, em 15 de Abril de 2014 – já lá vão quinze meses! –, a falência fraudulenta do Banco Espírito Santo, exautorando também na mesma altura a conivência do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, a cumplicidade do supervisor da Comissão dos Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares e a mais que suspeitosa inactividade da inútil comissão parlamentar do orçamento, economia e finanças. Toda essa canalha só acordou tarde e a más horas, quando todo o mal já estava feito.
             A maneira subserviente como os agentes do ministério público e os juízes de instrução tratam um criminoso da estirpe de Ricardo Salgado é um escândalo público intolerável, mas todavia demonstrativo daquilo para que sempre temos alertado: não há justiça em Portugal; há uma farsa de justiça com dois pesos e duas medidas: uma violenta e opressora para os trabalhadores e para a esquerda política, e outra justiça de lambe-botas dos serventuários judiciais para a direita e respectiva classe dos capitalistas.
             Salgado já tinha sido levado ao colo pelos agentes do ministério público e pelo mesmo  juiz de instrução no Caso Monte Branco, de onde escapou à prisão preventiva mediante o pagamento de uma caução monetária. Os ricos podem pagar a preventiva, os pobres é que não têm com quê…
             Assim, o maior caso de banditagem económica e financeira em Portugal durante mais de um século corre para aquilo que já todos adivinhamos: uma absolvição judicial, seguida de condecoração de todos os criminosos, como Salgado, em Belém.
         E é este ministério público e, no caso, até o mesmo juiz de instrução que mantêm preso em Évora, vai para nove meses, o ex-primeiro-ministro José Sócrates, sem qualquer culpa formada e, mesmo quando fossem verdadeiras as imputações do Correio da Manhã, por causa de uns trocados, comparados com o roubo da quadrilha Espírito Santo.
           Seria bom que a procuradora-geral da república mostrasse ao menos ter coragem de averiguar quais foram os possíveis favores que o BES porventura terá prestado aos agentes do ministério público e aos magistrados judiciais, que possam eventualmente justificar o manifesto tratamento de excepção que está a ser garantido á quadrilha Espírito Santo.
           O povo português deve erguer-se contra esta escandalosa farsa de justiça em que está mergulhado o país. Há milhares e milhares de emigrantes e trabalhadores cujas economias foram roubadas nos balcões do Espírito Santo pela quadrilha do Salgado e que estão na mais extrema das misérias.
            Ninguém tem pena e consideração por esta pobre gente. E a justiça só tem consideração pelos gatunos.
            Salgado teve mais de um ano – quinze meses ao certo – para esconder fortunas nos off-shores do mundo.  Tal tempo foi concedido pelo ministério público, que só agora começou a fingir que queria deitar mão ao património da quadrilha. Pois o chefe da quadrilha foi apanhado a vender quadros e outras riquezas móveis avulsas e, mesmo assim, vai de férias para casa.
            Basta! Tenham vergonha na cara, juízes que o povo nunca elegeu!


Educação - Mário Nogueira tem andado fugido?

1740 turmas custam 420 milhões de euros

 

Sindicato considera que situação é inconstitucional. Por Teresa Oliveira Ao abrigo do novo Estatuto do Ensino Privado e Cooperativo, que assenta na liberdade de escolha, "o Estado vai gastar cerca de 420 milhões de euros, em três anos, por 1740 turmas nos privados", denuncia Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). "Se estas turmas ficassem no público, o Estado pouparia cerca de 40 milhões de euros, portanto, é um abuso", acrescenta ao Correio da Manhã Mário Nogueira, que põe em causa a legalidade da medida. "Se a Constituição da República prevê que haja uma rede de estabelecimentos que dê resposta, essa rede existe e depois é desaproveitada, penso que haverá alguma coisa de inconstitucional a ter em conta. Temos já os nossos advogados a tratar do assunto", remata. A indignação da Fenprof estende-se a outras associações, que acusam o Estado de fazer uma despesa desnecessária, uma vez que as escolas públicas têm qualidade, que há salas que vão ficar vazias e professores que vão para a mobilidade. Filinto Silva, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas fala em "má despesa" e acusa: "Continuamos a subsidiar o privado." Já Manuel Pereira, da Associação Nacional dos Diretores Escolares, garante que "hoje as escolas têm qualidade e são resposta a todos os alunos do País".

Ler mais em: 
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/1740_turmas_custam_420_milhoes_de_euros.html




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Ricardo Salgado - O que é que Ricardo Salgado tem?

O que é que Ricardo Salgado tem?

(Nicolau Santos, in Expresso Diário, 27/07/2015)

      Nicolau Santos

Até há um ano, sabia-se o que Ricardo Salgado tinha: influência, muita influência, e poder, muito poder. Por isso é que era conhecido pelo Dono Disto Tudo. Agora, apesar da sua prisão domiciliária, as condições em que ela decorreu e as medidas de coação que lhe foram impostas, provam que a sua aura de DDT ainda não desapareceu. Ou então que, para o juiz Carlos Alexandre, há filhos e enteados (da Justiça, entenda-se).

Um ano depois da resolução do Banco Espírito Santo (ou melhor, da sua extinção, ordenada pelo Banco de Portugal) e da implosão do Grupo Espírito Santo, o juiz Carlos Alexandre invoca como motivos para a detenção domiciliária de Ricardo Salgado os riscos de fuga e perturbação do inquérito, através da ocultação ou manipulação de provas. Ora muito bem: durante um ano, o dr. Ricardo Salgado não esteve sujeito a nenhuma medida de coação no âmbito deste processo. E agora, ao fim de um ano, é que há riscos de que fuja ou que destrua documentos ou esconda património? Se o quisesse fazer teria esperado 365 dias para começar a atuar nesse sentido? Isto faz algum sentido?

Como perguntou Luís Marques Mendes: “Porque é que se demorou quase um ano a constituir arguidos? (…) Percebo que é um processo muito complexo, mas o Ministério Público deveria, no mínimo, dar uma explicação.”

PARECE QUE PASSOU A HAVER UMA JUSTIÇA QUE SERVE PARA HUMILHAR OS POLÍTICOS E OUTRA, MAIS SUAVE, PARA BANQUEIROS

Mais: o dr. Carlos Alexandre impôs a Duarte Lima a detenção em casa com pulseira eletrónica. Fez o mesmo com Armando Vara. E queria fazer coisa idêntica com José Sócrates, recusando o que o ex-primeiro-ministro pretendia: ir para casa com vigilância policial à porta. Com Ricardo Salgado não propôs essa medida porquê, sabendo-se que a vigilância policial é bastante mais onerosa para os cofres públicos? Ou propôs, Salgado recusou e ninguém sabe? Volto a invocar Luís Marques Mendes: “Porquê vigilância policial? Admitindo que seja por questões de natureza técnica ou logística, estou do lado das pessoas que querem ajudar a credibilizar a justiça e, por isso, acho que era devida uma explicação.”

E como é possível que no caso de Armando Vara e José Sócrates, apesar de se terem disponibilizado para prestarem informações, tenham sido detidos e conduzidos em carros policiais para os calabouços do Ministério Público a fim de prestar declarações ao juiz Carlos Alexandre – e no caso de Ricardo Salgado não só foi de motorista, como regressou a casa igualmente no seu carro com o respetivo motorista, apesar do invocado risco de fuga?! Não é um bocadinho ridículo?

Lamento, mas parece que passou a haver uma Justiça que serve para humilhar os políticos e outra, mais suave, para banqueiros. E esta impressão só é corrigida se o Ministério Público der informações esclarecedoras aos cidadãos sobre o que justifica a forma como foi tratado Ricardo Salgado, por oposição aos casos de Duarte Lima, Armando Vara e José Sócrates. De outra forma, a suspeita está criada.

 




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Passos Coelho comedor de queijo

“A sua ida à Madeira serviu para dar largas à imaginação gastronómica, criando uma espécie de gaspacho político. Disse ele: "Os portugueses não comem TGV, os portugueses não comem auto-estradas nem comem dívidas." Esqueceu-se de dizer que não comem também com o saque da "contribuição extraordinária" que se tornou uma norma. Mas a sua frase mostra que Passos Coelho come queijo em excesso. Já nem se fala de, com a frase, ter disparado sobre o PS (por causa da dívida) mas, sobretudo sobre Cavaco Silva (o grande impulsionador do "país das auto-estradas e do betão").

Sendo económico com a sua própria memória, Passos Coelho esquece que em 2009 na conferência do The Economist dizia que "o TGV é um projecto estratégico que envolve compromissos assumidos por vários governos". Nada de grave: Passos Coelho não come TGV. Degusta a própria memória.»
 [Jornal de Negócios]
   

Autor:


Fernando Sobral.

 




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28 julho, 2015

Fotos sem preconceitos - CAREY FRUTH PHOTOGRAPHY

American Beauty

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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Sócrates versos Passos Coelho

Eles pensam assim e gostam de ser roubados e ludibriados com as mentiras de Passos Coelho:

“como não gostavam de Sócrates aceitam tudo o que Passos Coelho lhe faz”

Tribunal Constitucional pela 17ª vez diz não




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Passos Coelho e as promessas




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26 julho, 2015

Trio "maravilha"

 

Afinam todos pelo mesmo diapasão!




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Carlos Alexandre dá-me...

    
Super juiz – assim escreve “ O Jumento” e muito bem


E o juiz Alexandre só não se ofereceu para lhe dar uma boleia porque tinha de levar o cão a mijar., assim regressou na sua viatura conduzida pelo seu motorista. Como para gente rica há dinheiro e a casa do banqueiro é um pequeno apartamento com uma única saída para a rua desta vez já há recursos para assegurar a vigilância policial dispensando-o do incómodo da pulseira. Com estar num palacete é mais incómodo do que num apartamento Ricardo Salgado ainda se pode ausentar de casa desde que autorizado pelo juiz. Isto é, um dia destes ainda vamos ver o banqueiro e o juiz em amena cavaqueira na praia da Comporta.

Agora o país fica a aguardar que o juiz explique porque motivo um ex-primeiro-ministro não tinha direito a vigilância policial e para um banqueiro burlão o país já pode pagar a despesa. Sócrates foi primeiro-ministro e é indiciado por corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal e está em prisão preventiva  e poderia estar em prisão domiciliária num apartamento e proibido de sair de casa. Ricardo Salgado destruiu um grupo empresarial, levou centenas de famílias à falência é suspeito dos crimes corrupção, burla, fraude fiscal, branqueamento, falsificação de documentos e falsificação informática e fica na sua extensa vivenda, poupando na segurança pois terá polícia a aguardá-la e ainda pode ausentar-se bastando uma autorização do juiz.

Os crimes de que Sócrates é acusado não podem ser repetidos, o mesmo não se pode dizer da actividade de Ricardo Salgado a quem basta uma cesso à internet para regressar Às suas actividades empresariais. Esta ´+e a justiça portuguesa e a competência do juiz Alexandre em todo o seu esplendor.

Enfim, o respeitinho pelo dinheiro é muito bonito  e o dono disto tudo também sabe muito deles todos e até podemos apostar que não vai ser condenado a nada, até porque convém não esquecer que era um importante patrocinador dos congressos de Vilamoura.

«Ricardo Salgado encontra-se em casa, em Cascais, a cumprir prisão domiciliária com vigilância policial. O ex-presidente do BES está proibido de contactar os restantes seis arguidos do caso 'Universo Espírito Santo' e só pode abandonar a habitação mediante autorização policial e comunicação prévia ao juiz. No comunicado da Procuradoria-Geral da República enviado este sábado, pode ler-se que as medidas de coação aplicadas a Ricardo Salgado têm fundamento "na existência de perigo de fuga e de perigo de perturbação do inquérito e da aquisição e conservação da prova". » [CM]

 




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25 julho, 2015

Carlos Alexandre o "dono" da Justiça?

CARLOS ALEXANDRE / JUSTIÇA

Uma “justiça” chamada carlos alexandre

JULHO 25, 2015 ROGÉRIO COSTA PEREIRA2 COMENTÁRIOS

O Estatuto da Ordem dos Advogados pede-me que não comente. A Constituição da República Portuguesa obriga-me a fazê-lo. Não preciso de conhecer o processo a fundo para dizer o quanto me enoja a decisão do (aparentemente) djp (dono da justiça em Portugal). O salgado fica em prisão domiciliária, sem anilha (deve ter invocado alguma alergia), e ainda com direito a sair de casa se o megalómano atrás referido o autorizar. A ver se me explico: o “magistrado” achou que “coiso e tal” (o entre aspas vazio é propositado; aprendi a estratégia com o “cheira-me a esturro” que enfiou Sócrates oito meses na prisão), mas que uma medida de coacção que permita ao arguido mover-se em liberdade é suficiente. A ser assim, tinha-lhe mantido o termo de identidade e residência, ao qual, sendo arguido, já estava sujeito.

Uma justiça em que todo o sistema se chama Carlos Alexandre. Não é “ai de quem lhe caia nas patas”. É mesmo “uns dias patas, outros luvas de pelica”. Se uma república de juízes é um pesadelo, uma república condenada a um só “juiz” é uma negação. Este individuo de beca e o sistema que lhe permite estes desvarios têm de prestar contas. E um dia, o djp e quem lhe permite sê-lo terão o direito de responder, perante um magistrado escolhido segundo o “princípio do juiz natural”. Em português? Um juiz “escolhido ao calhas”, que não almoce com jornalistas, invocando o direito à acupunctura. Um juiz que não tenha de jurar não ter “refeiçoado” com jornalistas. Porque um juiz, e ainda para mais “este juiz”, janta em casa ou vai jantar ao raio que o parta. Mas nunca com jornalistas, nem com advogados, nem com procuradores.

E sabe o “meritíssimo” o que me devolve a razão que eventualmente a raiva que estas palavras transparecem me possa tirar? É que tudo o que é doirado cai no insalubre regaço de vexa. E, depois, as comparações entre esta e aquela decisão mais que lídimas, são obrigatórias.

Um dia se erguerá a Justiça da República. E terá vexa o inalienável Direito de não ser julgado na rua. E até terá como atenuante o facto de ter sido uma espécie de idiota útil do regime.

 

Cavaco Silva - uma sugestão

 

Até ao final do mandato, fica esta sugestão para Cavaco Silva.

Governo quer enganar

As contas só podem ser feitas para o ano que vem e os próprios jornais ajudam o governo na encenação de algo que pode atér nem acontece ou se acontecersó para o ano se sabem os valore.

Devolução do IRS é desonetidade

O Governo anunciou hoje que poderá devolver aos contribuintes 100 milhões de euros em crédito fiscal da sobretaxa de IRS em 2016, caso o aumento de 4,2% da receita fiscal proveniente de IRS e de IVA se mantenha no conjunto deste ano.

 

"Vir dizer que há um aumento que permite fazer essa devolução é puro eleitoralismo. É enganar as pessoas. Não é sério, não é honesto", afirmou hoje o bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), Domingues Azevedo, em declarações à agência Lusa.

Em causa estão os reembolsos que faltam fazer em sede dos impostos sobre o Valor Acrescentado (IVA) e sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) que, diz o bastonário, "comprometem de imediato" o montante da devolução.

 

De acordo com a síntese de execução orçamental, as receitas de IVA atingiram 7.306,2 milhões de euros e as de IRS fixaram-se em 5.473,2 milhões de euros. O Estado arrecadou em conjunto com estes dois impostos 12.779,4 milhões de euros, o que representa um aumento conjunto de 4,2% face aos 12.261,8 milhões de euros registados no mesmo período de 2014.

 

"As receitas do IVA têm vindo a ser empoladas porque tem sido retardado, por motivos meramente burocráticos, o reembolso do IVA", afirmou Domingues Azevedo, exemplificando que "se temos uma receita de um milhão, quando se deduzir dessa receita os reembolsos que são necessários fazer a receita baixa".

 

A síntese de execução orçamental demonstra que até junho o Estado reembolsou menos 262,7 milhões de IVA quando comparado com o mesmo período de 2014. Isto porque no final de dezembro, foi emitido um despacho que estabelece que todos os reembolsos "passam a estar também dependentes da comunicação de todas as faturas emitidas e da inexistência de divergências entre os valores comunicados".

 

Mas também no caso do IRS estão reembolsos por fazer, diz o bastonário: "Neste momento ainda falta proceder ao reembolso de muitos montantes. Basta dizer que na segunda fase do imposto, aquelas pessoas que entregaram o anexo C [regime de contabilidade organizada] ainda não sabem quanto vão receber, porque essas contas não estão feitas".

 

Em 2015, o Governo manteve a sobretaxa de 3,5% em sede de IRS aplicada a montantes de rendimento que excedam o salário mínimo nacional, introduzindo "um crédito fiscal que permitirá desagravar, parcial ou totalmente, a coleta da sobretaxa referente ao ano de 2015".

 

No entanto, este desagravamento está dependente das receitas de IVA e de IRS, uma vez que a fórmula de cálculo do crédito fiscal considera a diferença entre a soma das receitas do IRS e do IVA efetivamente cobradas (e apuradas na síntese de execução orçamental de dezembro de 2015) e a soma da receita dos dois impostos estimada para o conjunto do ano no Orçamento do Estado.

 

Isto quer também dizer que só em 2016 é que o contribuinte vai saber se a sobretaxa paga ao longo do ano foi ou não desagravada