12 maio, 2015
PS - o que fez. Não esquecer
11 maio, 2015
RECEBI UMA CARTA DA AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
NUNCA É DEMAIS, RELEMBRARMOS ESTES FACTOS.
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08 maio, 2015
Passos Coelho - porque mentes tanto?
Não foram criados, foram destruidos, centenas de milhares de postos de trabalho.
Ora tomem nota:
“Quando o Governo PSD/CDS chegou, no 2º trimestre de 2011, o número total de pessoas com emprego era de 4,893 milhões. Esse número baixou agora, no 1º trimestre de 2015, para 4,477 milhões”, indicou.
“A conclusão é clara e não admite duas interpretações: desde que a direita chegou ao poder, há menos de quatro anos, houve uma destruição líquida de 416 mil postos de trabalho. Um completo desastre”,
Professores
Quem não sabe, não pode ensinar.
Se está mal no ensino superior que se corrija, mas... entretanto que se escolham os melhores.
O Sindicato quer o trigo e o joio no mesmo saco?
“Vem confirmar o que temos dito sempre, ou seja, que o ME não quer esta prova para tomar medidas, para resolver o problema de formação nas instituições, mas sim para massacrar e denegrir este grupo profissional", declarou à agência Lusa Mário Nogueira.
Português (nível 2) e física-química foram as disciplinas com mais reprovações na componente específica da prova de avaliação de conhecimentos dos professores contratados, realizada em março, segundo divulgou na quinta-feira o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE).
Em declarações hoje à Lusa, o secretário-geral da Fenprof salientou que, se o ME corrigisse os problemas da formação, "deixava de haver razões para fazer a prova".”
Vasco Pulido Valente
A maçonaria, o Narciso e as presidenciais
7 de maio de 2015 por as minhas leituras deixe um comentário
Há assuntos que são como atirar sal para uma fogueira. Basta enunciá-los e começam traques e estalidos. É assim com Sócrates, com a reestruturação da dívida, com a descolonização, com Mário Soares, com os árbitros do Benfica, com o PREC, entre tantos outros e com a maçonaria. Acima de tudo com a maçonaria. Temas que os bons chefes de família, os que gostam de palmadinhas nas costas, devem evitar referir ou, caso seja impossível escapar-lhes, fazê-lo com a devida reserva. Compreendo estes comportamentos e entendo a conveniência de a maioria das pessoas ser assim, mas eu não sou: Se fossem todos como eu até eu mudava de pele. Já agora, não sou maçon.
Consciente das consequências, vou falar da maçonaria e de contrapropaganda a propósito do Portugal que se opõe a Sampaio da Nóvoa, o primeiro dos que podemos considerar grandes candidatos a apresentar-se aos eleitores. O essencial está num artigo de Vasco Pulido Valente, no dia primeiro de maio, no Público.
Vasco Pulido Valente, no seu amargo e decadente refúgio reaccionário, dirigiu instintivamente para a maçonaria as zarabatanas dos venenos desse Portugal. O alvo certo. Quem sabe nunca esquece e Vasco Pulido Valente sabe que, para o imaginário popular mais profundo, rural e beato, para uma sociedade como a portuguesa, ideológica e culturalmente herdeira do fundamentalismo da Inquisição, do absolutismo dos soberanos, do poder mesquinho dos caciques e dos curas locais, que chegou no estado de ditadura do salazarismo até três quartos do século vinte e no estado catatónico de Cavaco Silva ao século vinte e um, a maçonaria é ainda o judaísmo, é o liberalismo, é a revolução francesa, é a República. Vasco Pulido Valente sabe que existe um vasto público pronto a aplaudir quem puxar o rabo à maçonaria. É o seu actual público. Mas o recurso a este pechisbeque argumentativo é sinal dos apuros em que estão metidos os técnicos de contrapropaganda para denegrirem Sampaio da Nóvoa sem se assumirem como forças do passado. Contam com o constrangimento dos maçons que ainda têm acesso à comunicação social em falarem da organização e dos não maçons em serem tomados como tal.
Ao escrever que viu nas imagens da sua TV, presumo que de alta definição, toda a maçonaria reunida à volta de Sampaio da Nóvoa e ao cair na vulgaridade – que ele tanto detestava – de deitar mão ao espantalho mais utilizado na luta do ultramontanismo nacional contra a modernidade, Vasco Pulido Valente ressuscitou a velha associação de ideias que ainda serviram durante quarenta anos a Salazar e a Cerejeira para justificarem a ditadura do Estado Novo: a maçonaria é o Diabo, e o Diabo está contra Deus e a Pátria, o primeiro entendido como o deus da Igreja Católica de Cerejeira e a segunda como uma propriedade de um monarca absoluto, Salazar. Logo,se a maçonaria está com Sampaio da Nóvoa, este é contra Deus e contra a Pátria e vai levar os bons portugueses para o Inferno, onde todos arderemos.
A análise de Vasco Pulido Valente deixa subentendido que os bons portugueses se devem unir contra tal candidatura, não através de acções razoáveis e positivas, mas sim promovendo esconjuros e exorcismos. A proposta de Vasco Pulido Valente, como a dos opinadores do situacionismo oitocentista, os talassas, os reaccionários em geral, pode ser resumida a um grito: Vade retro satanás!
Vasco Pulido Valente podia ter ficado por aqui, mas o anúncio da candidatura de Sampaio da Nóvoa mexeu com as suas frustrações, as frustrações de alguém que se esvaiu como intelectual em O Poder e o Povo e como político em patético secretário de Estado da Cultura. Teve o efeito de revelar, além do exorcista que escreve no Público, o Narciso que ele vê todos os dias reflectido no espelho da sua cristaleira, quando se afirma contra «uma não-pessoa, um saco vazio que faz declarações sem propósito ou consequência»! Vasco Pulido Valente não resistiu a falar de si!
Carlos de Matos Gomes
Governo queimou dinheiro
Há três anos a queimar dinheiro
28 de janeiro de 2014 por as minhas leituras 2 comentários
Num dos derradeiros artigos que escreveu no Jornal de Negócios, pouco tempo antes de nos abandonar, o economista João Pinto e Castro resumia com precisão a obra política de Vítor Gaspar: “queimar dinheiro na praça pública”.
Em 2012 e 2013, o Governo português retirou da economia 15 mil milhões de euros, através da combinação de um brutal aumento de impostos com cortes na despesa. Os resultados são os que conhecemos: um corte desta ordem de grandeza traduziu-se numa diminuição efetiva do défice de 3 mil milhões de euros. Pelo caminho queimaram-se 12 mil milhões de euros. Talvez esta seja a forma mais clara de revelar o carácter autodestrutivo de doses massivas e descontroladas de austeridade. A receita cai, a despesa com proteção social cresce, a economia colapsa e a dívida e o desemprego não param de subir.
Podemos, sem dificuldade, atualizar o projeto de queima de dinheiro na praça pública iniciado em 2011. Os mais de 5 mil milhões de austeridade de 2013 (que diminuíram para perto de 4 mil milhões por força da decisão economicamente positiva do Tribunal Constitucional) traduziram-se numa consolidação residual. A austeridade de 2013 foi toda perdida para a recessão e o défice que transita para 2014 é, imagine-se, o mesmo que transitou de 2012. Continuou a queimar-se dinheiro a um ritmo assinalável com as consequências económicas e sociais que conhecemos.
Muitos leitores conhecerão um sério aviso epistemológico deixado por Albert Einstein: “não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes”. É esse, no essencial, o objectivo do Orçamento do Estado para 2014. Depois do que aconteceu em 2012 e 2013, o Governo prepara-se para fazer a mesma coisa em 2014 mas espera obter resultados diferentes. Partindo de um défice de 5,8%, o Governo estima reduzir o desequilíbrio orçamental em 2 pontos percentuais, para 4%, com 4 mil milhões de austeridade. Como e porquê? Ninguém sabe. A loucura prossegue, enquanto assistimos ao espantoso exercício que é queimar dinheiro na praça pública para satisfazer os desejos sado-masoquistas dos credores.
O mais provável é estarmos perante uma enorme farsa política. A troika não aceitou rever as metas do défice, como ambicionava a parte irrevogável do Governo, mas o Governo age como se isso tivesse acontecido. A meta do défice será superior à acordada (4%) e, mesmo num cenário otimista, acima da que o próprio Governo quis que fosse a meta revista (4,5%).
Não sei se é a troika que gosta de ser enganada ou se é o Governo que pensa que alguém acredita nesta farsa. Em todo o caso, talvez não fosse má ideia que se ensaiasse uma explicação para justificar este desvario. Até prova em contrário, estamos apenas perante um pretexto – que aliás surgiu no decorrer da 5ª avaliação do memorando – para cortar 5 mil milhões de euros no Estado Social. No fundo, um Governo incompetente mas eficaz naquilo que é o seu verdadeiro propósito.
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07 maio, 2015
CDS - ao seu estilo
Eurodeputado Melo leva taxa turística de Costa à Comissão Europeia