16 abril, 2015

Vila Fria - a nova Rotunda


A nova rotunda no entroncamento da Rua Artur Moura Com a Rua Carlos Paião, ficará, mais ou menos conforme se encontra assinalado - tipo "melão".
As instalações do Roda Lenta, ficaram limitadas ao logradouro defronte da sua sede. Vamos aguardar pelo terminar das obras para conferir se seria tão necessária a rotunda ou se que apenas sinalização luminosa não resolveria o problema do aumento de tráfego naquela zona com a transferencia das oficinas da CMOeiras para a antiga lixeira que tantos problemas tem dado á população de Vila Fria

Papa Francisco e o pavor no Vaticano

Recebido por email

Pavor no VATICANO…a ser verdade…o Papa Francisco vai estar em grandes dificuldades, ou então terá que ceder á Mafia económica que domina o Mundo.
Vamos divulgar esta noticia, para que possamos ser uteis á verdade e ao Papa Francisco
   Você sabia que 65 por cento dos fundos do Vaticano pertence à família Rothchild.

Quando se fala na Máfia só possuem o Banco Ambrosiano onde se safam  sem pagar impostos.

Quando Humberto Calvi quis revelar tudo ao Sunday Times na noite anterior foi encontrado enforcado na famosa London Bridge em Londres.

 Soube-se que houve envolvimento da Rothchilds, Bildeburg Group e a Goldman Sachs.
Tudo controlado...Nada mais a dizer...
E este Papa não vai durar muito porque acusam-no de tudo e mais algo mas as organizações Judias acima mencionadas nunca são discutidas ou mencionadas...
Sabe porque razão produtos Portugueses, Gregos, Espanhóis ou Italianos quase que não existem neste pais?
6.5 biliões são exportados de Israel e esses produtos não podem ser exportados por mais ninguém!
A única diferença é que Israel não faz parte da EU ou Europa e dado a isso não poderia exportar para a Europa.
 
PAVOR NO VATICANO

Agora vem à luz que "talvez" foi de facto o assassinato de João Paulo I, já que iam fazer o mesmo com Bento XVI, que por isso renunciou, e confidenciou ao Papa Francisco que não seria a PRIMEIRA VEZ.

A conservadora "máfia" vaticana tentará bloquear as mudanças que o Papa Francisco quer fazer. Oxalá, ele consiga realizá-los! A situação actual não é melhor do que a de, quando reinava o Papa Rodrigo Borgia, aliás, Alejandro VI. Há muitos interesses. Comentários que circulam entre a comunidade de inteligência em Roma, na Itália, indicam que sectores radicais conservadores da Igreja Católica Romana começaram a fazer duras críticas e ataques ferozes contra o Papa Francisco, através dos meios de comunicação, sites webs e redes sociais por sua atitude reformista. Entre os argumentos de ataque dos radicais conservadores católicos, estão:

*1. O Papa Francisco rompeu com a tradição e violou o rito vaticano ao realizar o lava-pés da Quinta-feira Santa fora dos muros vaticanos, na prisão dos menores "Casa de mármore", em Roma, incluindo dois muçulmanos  e duas mulheres não católicas. Este é um fato inédito na história e tradição dos rígidos rituais da Igreja Romana. O ritualismo vaticano da Igreja Romana sempre, por séculos, desde a sua fundação, havia marginalizado e não levado em conta a mulher nesses rituais. *

   Os conservadores olhavam com horror o "sacrilégio" do sorridente Papa Francisco, a quem chamavam ironicamente de "Papa Adulador", expressão depreciativa que se refere a alguém que sorri sempre e se dá bem com todo mundo.

*2. A negativa do Papa Francisco em morar no apartamento papal no palácio vaticano, decidindo, para a sua segurança pessoal, morar na residência Santa Marta, o hotel 4 estrelas do Vaticano, onde há muitas pessoas, e assim evitar o isolamento que rodeia o Papa ao morar no palácio Vaticano. O Papa Francisco quer estar ciente do que acontece ao seu redor e fora dos muros vaticanos. No apartamento papal estaria guardado e vigiado, de certa forma, controlado e mediatizado e, o mais essencial desinformado e à mercê das "hienas vaticanas" que já planejam tirá-lo do meio.

*3. No encontro de almoço com Bento XVI no Castelo Gandolfo, este confiou ao Papa Francisco, que uma das causas que influenciaram em sua renúncia foram as ameaças que recebeu e por receio de ser envenenado, pois já haviam  tomado a decisão de matá-lo, pelo que Bento XVI, em uma jogada para neutralizar esse atentado contra a sua vida, torna pública a sua renúncia com a qual desarmou a tentativa do crime. (como aconteceu com João Paulo I, segundo dizem)

*4. O alto poder fixado na cúpula vaticana está totalmente oposta aos planos do Papa Francisco de reformar, eliminar, modificar a pompa, o ritualismo e o luxo e ostentação da Igreja Católica Romana. (Francisco tem um desejo e pensamento secreto que é o de permitir que a mulher possa ter acesso ao sacerdócio católico, o que teria um efeito tipo terremoto no meio dos que usam batina).

*5. A Cúria Romana e os grupos de poder repudiam que o Papa Francisco tenha feito um chamado público à Igreja Católica ao estreitar o diálogo e as relações com o Islã. Acusam-no de ser um relativista teológico.

*6. O Papa Francisco marginalizou os mais altos cargos vaticanos no ato e na cerimónia do lava-pés da Quinta-Feira Santa.

*7. Acusam o Papa Francisco de ignorar as regras e normas da Igreja Católica Romana, já que, como Papa, está actuando sem consultar, nem pedir permissão a ninguém para fazer excepções sobre a forma com que as regras eclesiásticas se relacionam com ele.

*8. A organização Opus Dei "Obra de Deus" proibiu (censurou) todas as suas livrarias "Troa", quanto à venda do primeiro livro sobre o novo Papa Francisco.

*9. A Promotoria Romana Anticorrupção fez importante  confisco de centenas de caixas de documentos que comprometem e vinculam as finanças  vaticanas  e a importantes personagens com a "máfia" italiana e gigantescas operações de lavagem de capitais e desvio de fundos vaticanos em um complicado mecanismo para desaparecer dinheiro. Este escândalo será o "Sansão" que derrubará as colunas que sustentam a Capela Sistina e todos os edifícios da pomposa e luxuosa estrutura vaticana.

*10. Tanto o "Opus Dei", a "Maçonaria Iluminati", importantes e influentes sectores bancários, económicos, sectores mafiosos italianos, os próprios Cardeais que formam a "máfia e o poder vaticano", sentem-se em iminente perigo pelo confisco destas caixas de documentos supremamente comprometedores por parte da Promotoria Romana Anticorrupção e por parte do Papa Francisco que tem toda a intenção de sanear e controlar as finanças vaticanas  e todos os negócios e investimentos deste multimilionário Estado religioso.

*11. Outra das situações que deixaram extremamente enojados e furiosos estes grupos que sempre foram o poder por trás do poder, é que o Papa Francisco não está de acordo em que delinquentes com batina vivam em terreno vaticano, refugiados, escondidos, evadidos de enfrentar a lei. Por enquanto enviou instruções para todo aquele com contas pendentes com processos ou acusações penais, saiam do solo  Vaticano, já que em seu pontificado, o vaticano não será santuário de infractores da lei. Imaginamos o que vem! Deus o proteja dos lobos que em grande número já começam a  rodeá-lo para caçá-lo.

 *É muito importante reenviar esta mensagem à maior quantidade de contactos e que as pessoas  saibam, se inteirem,  TEMOS UM PAPA QUE IMPÕE A SUA AUTORIDADE, vamos ajudá-lo e apoiá-lo, compartilhando  esta mensagem para que todos saibam o que está se passando.*

Justiça - Estrela Serrano pôe dedo na ferida

As escutas só valem  a quem interessa - dois pesos, muitas medidas. Vamos ler aseguir o que escreve Estrela Serrano no seu Blog "Vai e Vem".
Mas que Justiça é esta?
Um Juiz da Relação, o Presidente a prometer ajuda a alqguem que agora está envolvido nas teias d Justiça e nada lhe acontece?

" E então? É legítimo ao cidadão comum interrogar-se sobre se as escutas só valem consoante quem é apanhado nelas. Tal como noutros casos em que políticos foram apanhados em escutas e foram condenados com base nessas escutas, um juiz apanhado a fazer promessas de ajuda a um arguido não deveria também merecer uma decisão “exemplar”, seja lá isso o que for?» [VAI E VEM] "

Banqueiro dos ricos


Esta "miúda" pregou um valente susto ao banqueiro dos ricos.

ADO - alguns "traquinas"


15 abril, 2015

Pandemias nas Fianças?

Não vai longe o tempo em que os grandes temas das televisões passavam pela Justiça, pelos Tribunais, pela sua localização ou deslocalização.
Esse temporal mediático, embora ainda não tenha passado, mas amainou. De tempos a tempos, uma onda de maior porte lança uns salpicos nas televisões e o tema volta.
Pedir recibo ou factura, o que não é rigorosamente a mesma coisa, esteva na baila por dar desconto no IRS e Audi's em sorteios.
Agora a Autoridade Tributária não satisfeita com tanta asneira que o Governo a deixa fazer, e parecendo que nada de mais importante tem na sua agenda, lança a sua rede a quem descontraidamente, por estar de folga, de ferias ou em trabalho, foi almoçar a um restaurante com dívidas ao Fisco.
Até parece que nesse restaurante, não existe uma máquina de café ou uma torradeira para ser penhorada.
Aqui surge mais uma pandemia, esta bem perigosa, de trazer à rede tudo o que pode pescar em termos de sacar do bolso ou do património dos contribuintes.
Esperemos que haja por aí algum "médico" que possa levar esta Autoridade Tributária a um hospital do SNS ou privado para tentar a sua cura e se tal já não possa acontecer por estar irremediavelmente  doente, que pelo menos possa atenua a sua doença.

Parlamento Europeu - Que circulem estas fotos...

 

 

Que circulem estas fotos...

O QUE EU DESTACO DAS FOTOGRAFIAS, É O SEMBLANTE DE RESPONSABILIDADE DE CADA DEPUTADO EUROPEU QUE PROCURA, NAQUELE PARLAMENTO, PÔR EM PRÁTICA TODOS OS SONHOS DAS SUAS CANDIDATURAS.

POR ISSO É IMPORTANTE VOTARMOS, A VER SE, COM A NOSSA QUOTA-PARTE, AJUDAMOS AQUELE ESCOL DA POLÍTICA EUROPEIA, A TRANSFORMAR A EUROPA NUM LUGAR APRAZÍVEL, ONDE TODOS POSSAM DORMIR DESCANSADAMENTE.

 Verdadeiramente vergonhoso...



Parlamento europeu em sessão.
Que circulem estas fotos... uma e outra vez... e outra.... sempre
sem parar para que todos saibam.

PRODUTIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU.....
RECEBEM 12.000 EUROS AO MÊS!

European MPs at work in Brussels

Muitos deputados a dormir!...

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

E NÓS TRABALHANDO COMO BURROS!...

SIM SENHOR, QUE CIRCULE... UMA E MIL VEZES... SEM PARAR.

  

 

 

 

Oeiras - concelho em 1974 - futuro das autarquias

Recordamos bem, por experiência própria como era o Concelho de Oeiras em 1974.
Havia falta de tudo, mas houve em todos os anos anteriores, uma falta de vontade política de harmonizar, melhorar, reconstruir e destruir muitos dos males que esta zona de privilégio na periferia da capital.
Os primeiros autarcas no pós 25 de Abril, encontraram as populações com imensas carências, acima de tudo ao nivel das infra-estruturas básicas - energia, saneamento e água.
Foi feito um enorme esforço na resolução de todas essas situações nesses primórdios anos pós Abril de 19741.
De tal forma que, passadas essa primeira fase de "revolução" dando ouvidos e promovendo os anseios e necessidades das zonas mais carenciadas do concelho, quando das eleições seguintes, os autarcas de então, já encontraram os caminhos abertos para a resolução da maioria desses problemas.
A entrada na UE e a igual entrada dos milhões de Fundos Comunitários ajudaram a completar o leque e a finalização de muitos dos trabalhos que já estando projectados apenas aguardavam a disponibilidade financeira para os por em marcha.
Passado anos, muitas das autarquias, com a quase totalidade dessas situações resolvidas, passaram e bem, a preocupar-se com outro tipo de problemas.
Chegamos assim aos dias de hoje, com a grande maioria das autarquias a fazerem e quando bem, melhor, a gestão corrente das mesmas, o que por si só não é pouco.
Com a queda da construção civil e o fechar dea torneira dos milhões que chegavam da  UE,  os "rendimentos" das autarquias sofreram rude corte o que origina que em cada dia que passa a sua gestão tenha que ser mais profissional, mais rigorosa.
E este tem que ser o caminho

Nazaré - vista do Sítio



14 abril, 2015

Reformados e inválidos, uns e outros

 

Com 46 anos, Paulo Teixeira Pinto reformou-se após ser considerado"inapto" por uma Junta Médica da Segurança Social, saindo do BCP com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber, até final de vida, uma pensão anual equivalente a 500 mil
euros.
Actualmente é dono do grupo editorial Babel.
É ainda presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Presidente do Conselho Fiscal do Nova fórum e da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Vice-presidente da Assembleia-Geral do Tagus Park, Membro do Conselho Geral do GRUPO LENA, Consultor jurídico na Abreu Advogados, Membro do Conselho de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa e dos Conselhos Consultivos da Universidade de Lisboa e do Plano Tecnológico.

E FOI CONSIDERADO INAPTO!
OLHA SE NÃO FOSSE…?

 

 

 

 

Pires de Lima passeia

Mais uma passeata, ou será que os espanhóis não sabem o que se passa em Portugal depois de comprarem quase todas as terras do Alentejo?
Passear à conta do Orçamento é o que é!

" O ministro da Economia, António Pires de Lima, está hoje em Sevilha, Espanha, para promover as trocas comerciais e o investimento entre Portugal e a Andaluzia, onde terá encontros com empresários portugueses e espanhóis. "

Costa da Caparica

 Invernia


Vista do Convento dos Capuchos

Oeiras - Vila Fria - trãnsito



Desde há muitos anos que a população de Vila Fria tem vindo a pedir à Câmara, bandas sonoras na Avenida 25 de Abril, entre o entroncamento da Rua Carlos Paião e a Estrada para Leceia.
Nem com um abaixo assinado,pedido então pelo ex-presidente Isaltino Morais, como justificação para os anos de atraso que tais bandas tem demorado a implementar. Ainda hoje não estão colocadas




Não queremos acreditar que terá sido por falta de verba... antes sim, por falta de vontade ou por um outro qualquer motivo que desconhecemos, mas que não será difícil de suspeitar.


Sabemos que as Câmaras nos dias de hoje, com a grande parte das infra-estruturas concluídas, com a quebra da construção, etc, tem muito menos trabalhos nos seus departamentos.
Daqui se infere que não será por esse motivo que depois de várias solicitações, ainda não tenham tido a oportunidade de analisar e colocar umas novas placas indicativas de Leceia e Barcarena, no lado direito deste entroncamento, para obviar ao facto de muitos automobilistas seguirem em frente pelo troço mais perigoso e estreito da Avda 25 de Abril até ao entroncamento com a estrada de Leceia, quando o podem fazer para rua Carlos Paião, larga e com passeios por ambos os lados e com menos perigosidade para os peões e automobilistas.

13 abril, 2015

OEIRAS - SATU

O que se passou com este projecto, não teve consequencias judiciais, mas deveria ter tido.
Milhões que foram gastos e... o que vai continuar a ser este "mamarracho" daqui para o futuro?

Talvez um passeio pedonal?

O comboio monocarril não tripulado de Oeiras, conhecido como SATU, fará a sua última viagem entre Paço de Arcos e o centro comercial Oeiras Parque a 31 de Maio, dia em que será oficialmente dissolvida a empresa que o gere. O presidente da câmara, Paulo Vistas, garante que os prejuízos acumulados ao longo de 11 anos, no valor de 40 milhões de euros, foram suportados pelo parceiro privado.

A dissolução da SATU (sigla para Sistema Automático de Transporte Urbano) Oeiras já tinha sido decidida pelo ministério das Finanças em Agosto, por se verificarem três das quatro situações de natureza financeira que implicam a dissolução obrigatória das empresas municipais – sendo uma delas a existência de resultados líquidos negativos. Porém, a decisão foi contestada pela câmara, que agora baixou os braços.

"Não tenho mais como lutar por este projecto. Eu continuo a acreditar nele, só que só seria viável com continuação de investimento e só será possível com fundos comunitários. Se o Governo não dá luz verde, é muito difícil”, disse nesta quarta-feira o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, à Lusa.

O SATU, inaugurado em Junho de 2004, percorre 1,2 quilómetros desde a estação ferroviária de Paço de Arcos até ao centro comercial Oeiras Parque, com uma média diária de 550 passageiros. A empresa responsável pelo projecto ferroviário é gerida pela câmara (51%) em parceria com a empresa privada Teixeira Duarte Construções (49%).
Na quarta-feira, Vistas adiantou que esteve reunido com os responsáveis da construtora e que ficou decida a dissolução da SATU Oeiras a 31 de Maio. O autarca eleito pelo movimento independente Isaltino Oeiras Mais À Frente (IOMAF) garante que a câmara não irá ficar com qualquer encargo e que o prejuízo total, no valor de 40 milhões de euros, é exclusivamente da Teixeira Duarte, que foi reflectindo esse valor nas respectivas contas anuais.
Em comunicado, a vereadora do PS na Câmara de Oeiras, Alexandra Moura, lembra que o partido “tem vindo a exigir, nos últimos anos, a dissolução” da empresa que acumulou em média três milhões de euros de prejuízos por ano. O candidato socialista à presidência da câmara nas últimas eleições autárquicas, Marcos Sá, tinha mesmo prometido acabar com este projecto "megalómano".

Apesar de aplaudirem a decisão do ministério das Finanças, os socialistas apontam “algumas preocupações que subsistem”. Além da “existência de capitais sociais negativos na ordem dos 12.976.000 euros”, o PS teme a “possível necessidade de a Câmara de Oeiras ter de transferir o valor da compensação financeira que o município teria de efectuar com vista ao equilíbrio dos resultados anuais, num total de 8.060.000 euros”. Em resposta ao PÚBLICO, a autarquia garante que "não" terá de fazer esse pagamento.

Outra preocupação manifestada por Alexandra Moura prende-se com a “falta de soluções para as infra-estruturas e equipamentos, que ficarão a cargo da câmara e que permanecerão como ruído visual sem qualquer utilidade”. "A resposta a esta questão resultará do debate que iremos agora iniciar", diz a câmara. Quanto à garantia de transporte para os poucos passageiros que utilizam diariamente o SATU, a autarquia diz que "naquele percurso já existem outras alternativas de transporte público".

A dissolução da empresa responsável pelo SATU acontece quase dois anos depois de a Câmara de Oeiras ter aprovado, em Julho de 2013, uma proposta que previa o financiamento em 10,1 milhões de euros do prolongamento da linha em cerca de 10 quilómetros, até ao Cacém, no concelho de Sintra. Só assim, para o município, estaria garantida a viabilidade da empresa, que é altamente deficitária.

No entanto, a câmara apenas avançaria com o dinheiro na condição de 75% do investimento total, no valor de 142 milhões de euros, ser financiado por fundos europeus. Os privados pagariam 15% e os restantes 10% seriam partilhados entre as câmaras de Oeiras e de Sintra. A participação financeira da Câmara de Sintra estava prevista num protocolo celebrado em 2009 entre Fernando Seara e Isaltino Morais, mas Basílio Horta, o actual presidente da câmara, nunca esteve interessado nesse projecto. “Temos outras prioridades, de natureza social, e não vamos cumprir esse protocolo”, afirmou ao PÚBLICO em Outubro do ano passado.

Vila Franca de Xira





Visitar a sua zona ribeirinha merece bem uma tarde

12 abril, 2015

Nicolau Santos explica



Anatomia e dissecação de um colossal falhanço


(Nicolau Santos, in “Expresso”, 11/04/2015)


Nicolau Santos
Fez no dia 6 de abril quatro anos que Portugal pediu ajuda internacional. É mais do que tempo de fazer o balanço dos erros, mentiras e traições deste período e desconstruir o discurso que os vencedores têm produzido sobre o que se passou.

1 A 4 de abril, Angela Merkel elogia os esforços do Governo português para combater a crise, através de um novo plano de austeridade, o PEC 4. Com o apoio da chanceler alemã e do presidente da Comissão Europeia havia a real possibilidade de Portugal conseguir um resgate mais suave, idêntico ao que Espanha depois veio a ter. O primeiro-ministro, José Sócrates, dá conta ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho, do que se passa. Este, pressionado pelo seu mentor e principal apoio partidário, Miguel Relvas, recusa-se a deixar passar o PEC 4, dizendo que não sabia de nada e que não apoiava novos sacrifícios. O seu objetivo é a queda do Governo e eleições antecipadas (ver o livro “Resgatados”, dos insuspeitos jornalistas David Dinis e Hugo Filipe Coelho). O Presidente da República, Cavaco Silva, faz um violento ataque ao Governo no seu discurso de posse, a 4 de abril, afirmando não haver espaço para mais austeridade. Os banqueiros em concertação pressionavam o ministro das Finanças. Teixeira dos Santos cede e coloca o primeiro-ministro perante o facto consumado, ao anunciar ao “Jornal de Negócios” que Portugal precisa de recorrer aos mecanismos de ajuda disponíveis. Sócrates é forçado a pedir a intervenção da troika. Merkel recebe a notícia com estupefação e irritação.

2 O memorando de entendimento (MoU) é saudado por políticos alinhados com a futura maioria, por economistas de águas doces, por banqueiros cúpidos e por comentadores fundamentalistas e bastas vezes ignorantes, pois, segundo eles, por cá nunca ninguém conseguiria elaborar tal maravilha. Hoje, pegando nas projeções para a economia portuguesa contidas no MoU, é espantoso constatar a disparidade com o que aconteceu. Em vez de um ano de austeridade tivemos três. Em vez de uma recessão não superior a 4%, tivemos quase 8%. Em vez de um ajustamento em 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pelo lado da receita, tivemos exatamente o contrário: uma austeridade de 23 mil milhões reduziu o défice orçamental em apenas 9 mil milhões. Em vez de um desemprego na casa dos 13%, ultrapassámos os 17%. Em vez de uma emigração que não estava prevista, vimos sair do país mais de 300 mil pessoas. E em vez da recuperação ser forte e assente nas exportações e no investimento, ela está a ser lenta e anémica, assentando nas exportações e no consumo interno. A única coisa que não falhou foi o regresso da República aos mercados. Mas tal seria possível sem as palavras do governador do BCE, Mario Draghi, no verão de 2013, ou sem o programa de compra de dívida pública dos países da zona euro? Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse isso, quando as agências de rating mantêm em lixo a nossa dívida pública? Só mesmo quem crê em contos de crianças.

3 Durante o período de ajustamento, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, sublinhou sempre que o nosso sistema financeiro estava sólido. Afinal, não só não estava sólido como tinha mais buracos do que um queijo gruyère. BCP, BPI e Banif tiveram de recorrer à linha pública de capitalização incluída no memorando da troika, o BES implodiu, a CGD foi obrigada a fazer dois aumentos de capital subscritos pelo Estado, o Montepio está em sérias dificuldades — e só o Santander escapou.

4 O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro responsável da troika, Poul Thomsen, negaram durante dois anos que houvesse um problema de esmagamento de crédito às empresas. Pelos vistos desconheciam que a esmagadora maioria das PME sempre teve falta de capital, funcionando com base no crédito bancário. Como os bancos foram obrigados a cortar drástica e rapidamente os seus rácios de crédito, milhares de empresas colapsaram, fazendo disparar o desemprego. Gaspar e a troika diriam depois terem sido surpreendidos com esta evolução. A sobranceria dos que se baseiam na infalibilidade do Excel, aliada à ignorância dos que pensam que a mesma receita funciona em qualquer lugar, tem estes resultados.


Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse o BCE e Draghi, com a nossa dívida pública a continuar a ser considerada lixo? Só mesmo quem crê em contos de crianças.

5 Passos Coelho disse e redisse que as privatizações tornariam a economia portuguesa muito mais competitiva, levando os preços praticados a descer. Pois bem, a EDP foi vendida a muito bom preço porque as autoridades garantiram aos chineses da Three Gorges que os consumidores portugueses continuariam a pagar uma elevada fatura energética. E assim tem sido. Os franceses da Vinci pagaram muito pela concessão da ANA porque lhes foi garantido que poderiam subir as taxas sempre que o movimento aeroportuário aumentasse. Já o fizeram por cinco vezes. O Governo acabou com a golden share na PT e não obstou à saída da CGD do capital da telefónica. Depois assistiu, impávido e sereno, ao desmoronamento da operadora. A CGD foi obrigada pelo Governo a vender por um mau preço a sua participação na Cimpor. Hoje, a cimenteira é uma sombra do que foi: deixou de ser um centro de decisão, de competência e de emprego da engenharia nacional. Os CTT foram privatizados e aumentaram exponencialmente os resultados, à custa da redução do número de balcões e da frequência na entrega do correio.

6 A famosa reforma do Estado resumiu-se na prática a aumentar impostos, cortar salários, pensões e apoios sociais, bem como a fragilizar as relações laborais, flexibilizando o despedimento individual, diminuindo o valor das indemnizações, reduzindo o valor do subsídio de desemprego e o seu tempo de duração. O modelo económico passou a assentar numa mão de obra qualificada mas mal paga, em empregos precários e não inovadores, em trabalhadores temerosos e nada motivados.

7 O programa de ajustamento fez Portugal recuar quase 15 anos. Perdemos centro de decisão e de competência e não apareceram outros. A classe média proletariza-se sob o peso dos impostos. Nos hospitais reaparecem doenças e epidemias há muito erradicadas. O investimento estrangeiro estruturante não veio, o perfil da economia e das exportações não se alterou, a aposta na investigação eclipsou-se. E tudo para se chegar a um ponto em que a troika nos continua a dizer que já fizemos muito mas que é preciso fazer mais — e os credores internacionais nos vão manter sob vigilância até 2035. Sob o manto diáfano da fantasia, a nudez forte da verdade mostra que este ajustamento não teve apenas algumas coisas que correram mal — foi um colossal falhanço. E, desgraçadamente, os próximos anos vão confirmá-lo.

Politica e futebol

Não interessa se o Benfica perdeu ou ganhou e se o FC Porto empatou ou se tem jogadores lesionados, pouco importa que a miséria física e moral deste povo a que chamam de português, na sua grande maioria está a beira do desespero, com fome e miséria.
Nada importa se o tempo de antena dos governantes ,e de sobra para continuarem a mentir,descaradamente quando surgem nos ecrans das televisões ou dão entrevistas às rádios e aos jornais.
Este país suporta e consome, milhares de horas de televisão e rádio, pagas principescamente a políticos e comentadores  de política e futebol, para na sua maior parte, pouco mais dizerem que baboseiras.
São horas infindáveis de painéis onde as discussões não passam de ser mais do mesmo.
Até quando, este Zé Povinho contribui para tal situação, a maior parte das vezes enjoado de ver e ouvir tais programas?

Lisboa - azulejos nas suas paredes



11 abril, 2015

Paço de Arcos


Sócrates, Relvas, Marques Mendes e tantos outros

Esta última denúncia das supostas irregularidades em todo o processo que envolve José Socrates, desde as escutas à prisão no Aeroporto de Lisboa e a todo o circo mediático que envolveu a sua "captura", vem demonstrar como está mal a nossa Justiça.
Pode caber na cabeça de quaqluer cidadão, que as denúncias feitas pelos advogados da maneira e modo como está a decorrer todo o processo, não tenham qualquer contrapartida da própria Justiça?
Pelos vistos, cada juiz faz o que muito bem entende  e o que lhe passa pela cabeça, com premeditação ou não.
E aqui, parafraseando com um ditado popular, como o fez o Juiz da Relação, que despachou o recurso dos advogados de Sócrats, será bom dizer - quem cala consente.
E assim vai a nossa Justiça.
Haverá por aí alguem que acredite nela?