È só conversa da treta... a Justiça já esta moribunda, agora está à beira da cova.
12 setembro, 2014
Mario Dragui
Como podem levar tanto tempo em escolher um caminho
“O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, responsabilizou os governos pelos próximos passos na resposta à crise económica. “Estamos perante uma configuração – crescimento fraco, inflação fraca, dívida e desemprego elevados – que só se pode resolver com uma ação concertada na procura e na oferta”, afirmou Draghi num discurso proferido num fórum financeiro em Milão, cujo sumário foi colocado no sítio do BCE na internet. A resposta à crise “precisa de que todos os atores, ao nível nacional e europeu, desempenhem o seu papel”, acrescentou.
Em particular, “poderia ser útil ter uma discussão sobre a orientação orçamental global da Zona Euro, com o objetivo de aumentar o investimento público onde existam margens orçamentais para o fazer”. A este respeito, as instituições europeias têm “um papel complementar a desempenhar para apoiar a recuperação do investimento público”. Fazer arrancar o investimento na Europa em geral e na Zona Euro em particular é vista como crucial para tirar a região de uma situação de debilidade económica. O tema é uma prioridade da nova Comissão Europeia e vai ser abordada durante uma reunião dos ministros das Finanças europeus, em Milão, na sexta-feira e no sábado.
O apelo de Draghi não deverá agradar à Alemanha, que se quer concentrar nas formas de estimular o investimento privado. O BCE anunciou uma série de medidas de política monetária para estimular a atividade económica, como a descida da principal taxa de juro de referência para os 0,05% ou a compra de produtos financeiros para estimular a concessão de crédito. Mas “nenhum estímulo da política monetária, nem mesmo orçamental, não pode ser coroado de sucesso se não for acompanhado de boas políticas estruturais, como medidas que estimulem o crescimento e deem confiança”, advertiu Draghi. Estas reformas, adiantou, devem ser feitas no respeito das regras orçamentais europeias.” ( O Observador )
Passos Coelho em Viseu
Passos Coelho, que ganhou as eleições na base em promessas incumpridas e em mentiras, continua a circular, embora com medo, por alguns locais deste amedrontado país.
Passos Coelho, retirou a garra às gentes deste Portugal de antanho.
Continua a mentir descaradamente que o país está melhor, e não tardará muito que dirá que está optimo.
Ou as suas idas estão são escondidas na sua agenda ou as forças de segurança mantem longe muitos daqueles que se sentem enganados por Passos Coelho e por aqueles que o apoiam
Coligação de interesses
Estes trastes, esquecem que a coligação se mantem motivada apenas por interesses pessoais e políticos e orientada para oferecer agora ou em futuro próximo uns tachos a muitos dos seus apoiantes.
«A maioria PSD-CDS garante ser “um referencial de estabilidade governativa” até ao final da legislatura, contra um PS “perdido” e “em guerra interna permanente”. Na Assembleia da República, o PSD, pela voz do deputado Luís Menezes, abriu esta quinta-feira a sessão de plenário extraordinário com uma declaração política para atacar o PS e, ao mesmo tempo, com juras de estabilidade em nome da maioria PSD-CDS.» [Observador]
11 setembro, 2014
Miguel Cadilhe diz o seguinte sobre os Pensionistas
É um facto. O exemplo mais próximo é Espanha.
Miguel Cadilhe diz o seguinte sobre os Pensionistas
Tal é o clamor!!!!...
Afinal não são só BAGÃO FÉLIX, MANUELA FERREIRA LEITE, SILVA LOPES e
tantos outros a colocarem-se ao lado dos pensionistas e reformados.
Miguel Cadilhe diz o seguinte sobre os Pensionistas:
CRISE! QUAL CRISE!? ENQUANTO HOUVER PENSIONISTA, E VOTANTES…
Porque é que as televisões nada dizem sobre isto?
Têm medo dos seus 'patrões'?
Recebem 'ordens específicas' para nada dizerem que contrarie a 'versão
oficial' do Governo?
Então, onde estão a 'ética jornalística e a liberdade de imprensa' que
tanto dizem defender?
Há uma “injustiça de bradar aos céus” para com os pensionistas – disse Cadilhe.
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe afirmou, terça-feira,
que está a ser cometida uma “injustiça de bradar aos céus” sobre os
pensionistas portugueses, que têm um direito equiparado a um título de
dívida sobre o Estado.
“Quanto aos pensionistas, atenção, há aí uma injustiça de bradar aos
céus. Porque os pensionistas que estão no regime contributivo, isto é,
que passaram a sua vida activa a contribuir, têm um verdadeiro direito
sobre a República, são titulares de uma espécie de divida pública da
República”
- disse Miguel Cadilhe durante um debate com o conselheiro de Estado
Vítor Bento, no Palácio da Bolsa, no Porto.
O antigo ministro das Finanças do actual Presidente da República,
Aníbal Cavaco Silva (PSD), questionou como pode o Estado cumprir “toda
a dívida pública perante os credores externos e internos, mas perante
os pensionistas não cumprir essa outra espécie de dívida pública que
advém de eles terem contribuído toda a vida”.
“Contribuíram não para pagar despesas públicas, mas para assegurar a
sua previdência”, disse Miguel Cadilhe, elogiando o factor de
sustentabilidade introduzido pelo antigo ministro do PS Vieira da
Silva.
É, de facto, UMA FALTA DE VERGONHA!
Os Governos da Europa em crise, jamais tocaram na condição económica
dos PENSIONISTAS, até nas dificuldades, lhes deram aumentos, nem que
tivessem sido simbólicos.
Aqui, o GOVERNO PORTUGUÊS teve a desfaçatez de endireitar as contas do
erário público, valendo-se das pensões dos REFORMADOS e PENSIONISTAS,
sem terem sequer tocado nos seus salários de privilegiados políticos,
quer de Portugal, quer de toda a Europa!...
Retiraram, para além, de muitas das vezes, de forma inconstitucional,
sem cumprimento das leis, dos acordos e protocolos firmados, que
eliminaram o País da classificação de um Estado de Direito!
10 setembro, 2014
BCAC 2877 - Angola 1969 - 1971 - Tavira - CISMI
“ Oh meninas de Tavira
O que vai ser de vós agora?
Os solteiros não vos querem
Os casados tem mulher
Os milicianos vão embora”
Esta era a cantilena dos militares do CISMI- foi por aquela porta da estação do comboio, onde está a estátua dum militar fardado à época, e “a menina de Tavira” na praça em frente, aguardando pela sua chegada, que pela primeira vez, 19 de Julho de 1969 cheguei a Tavira e passei os portões do agora Regimento de Infantaria 1.
Foi o inicio dum drama que só acabou em Agosto de 1971
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Publicada por Blogger às BCAC 2877 - Angola 1969 - 1971 a 9/10/2014 07:46:00 da manhã
09 setembro, 2014
YOUR COMPENSATION
In Affiliation With World Bank.
Address:1900 Pennsylvania
Ave NW, Washington, DC, 20431
Tel: (773) 747-8937
Our Ref: IMF/USA/00112
RE: COMPENSATION OF US$1,000.000.00
Attention Beneficiary,
How are you today? Hope all is well with you and the family? You may not understand why this mail came to you. We have been having a meeting for the past 3 months which ended yesterday with the Director and secretary to the International Monetary Fund. This email is to all the people that have been scammed in any part of the world, the International Monetary Fund have agreed to compensate them with the sum of US$1,000.000.00 each and you have to indicate how much you lost in the hand of scammers.
This includes every foreign contractors, Inheritance,Dating and Lottery payment that have not received their Lottery/Inheritance payment, and people that have had an unfinished transaction or international Lottery payment that failed due to Government problems etc. We found your name in our list and that is why we are contacting you, this have been agreed upon and have been signed.
You are advised to contact Mrs. LeeAnn Som who is in charge of your payment through our paying center as she is our representative.
Contact her immediately for your compensation of US$1,000.000.00. She will be sending your $1,000.000.00 for your compensation payment from the International Monetary Fund Office.
Therefore you are advice send her below for claim.
1. FULL NAME:.
2. PRESENT ADDRESS:.
3. TELEPHONE NUMBER:.
Person to Contact: Mr Frank Johnson.
Email: fundreg@gmail.com
Thanks and God bless you and your family. Hoping to hear from you as soon as you receive your compensation funds don't neglect this I advice you.
International Monetary Funds, Making the world a better place, Note your reply has been directed to the office of Mr Kun Pong so kindly click reply and your email will be redirected as approved.
Regards,
Christine Lagarde
IMF Managing Director.
31 agosto, 2014
BISCATES
Que me lembre falaram do caso Freeport, do caso do exame de inglês de Sócrates, da casa da mãe do Sócrates, do tio do Sócrates, do primo do Sócrates que foi treinar artes marciais para a China, enfim que o Sócrates se estava a abotoar com umas massas que davam para passar um ano em Paris, mas nem uma página sobre os Espirito Santo! É claro que é importante saber se um primeiro ministro é merecedor de confiança, mas também é, julgo, importante saber se os Donos Disto Tudo o são. E, quanto a estes, nem uma palavra. O máximo que sei é que alguns passam férias na Comporta a brincar aos pobrezinhos. Eu, que sei tudo do Freeport, não sei nada da Rioforte! E esta minha informação, num caso, e falta dela, noutro, não pode ser fruto do acaso. Os directores de informação são responsáveis pela decisão de saber uma e desconhecer outra.
Os jornais, os jornalistas, andaram a tourear o público que compra jornais e que vê telejornais.
Em vez de directores de informação e jornalistas, temos novilheiros, bandarilheiros, apoderados, moços de estoques, em vez de notícias temos chicuelinas.
Não tenho nenhuma confiança no espírito de auto critica dos jornalistas que dirigem e condicionam o meu acesso à informação: todos eles aparecerão com uma cara à José Alberto de Carvalho, à Rodrigues dos Santos, à Guedes de Carvalho, à Judite de Sousa (entre tantos outros) a dar as mesmas notícias sobre os gravíssimos casos da sucata, dos apelos ao consenso do venerando chefe de Estado, do desempenho das exportações, dos engarrafamentos do IC 19, das notas a matemática, do roubo das máquinas multibanco, da vinda de um rebenta canelas uzebeque para o ataque do Paiolense de Cima, dos enjoos de uma apresentadeira de TV, das tiradas filosóficas da Teresa Guilherme. Todos continuarão a acenar-me com um pano diante dos olhos para eu não ver o que se passa onde se decide tudo o que me diz respeito.
Tenho a máxima confiança no profissionalismo dos directores de informação, que eles continuarão a fazer o que melhor sabem: tourear-nos. Abanar-nos diante dos olhos uma falsa ameaça para nos fazerem investir contra ela enquanto alguém nos espeta umas farpas no cachaço e os empresários arrecadam o dinheiro do respeitável público.
Não temos comunicação social: temos quadrilhas de toureiros, uns a pé, outros a cavalo.
Uma primeira página de um jornal é, hoje em dia e após o silêncio sobre os Espirito Santo, um passe de peito.
Uma segunda página será uma sorte de bandarilhas.
Um editor é um embolador, um tipo que enfia umas peúgas de couro nos cornos do touro para a marrada não doer.
Um director de informação é um “inteligente” que dirige uma corrida.
Quando uma estação de televisão convida um Camilo Lourenço, um Proença de Carvalho, um Gomes Ferreira, um João Duque, um Judice, um Marcelo, um Miguel Sousa Tavares, um Angelo Correia, devia anunciá-los como um grupo de forcados: Os Amadores do Espirito Santo, por exemplo. Eles pegam-nos sempre e imobilizam-nos. Caem-nos literalmente em cima.
As primeiras páginas do Correio da Manhã podiam começar por uma introdução diária: Para não falarmos de toiros mansos, os nossos queridos espectadores, nem de toureios manhosos, os nossos queridos comentadores, temos as habituais notícias de José Sócrates, do memorando da troika, da imperiosa necessidade de pagar as nossas dividas.
Todos os programas de comentário político nas TV deviam começar com a música de um passo doble.
Ou com a premonitória “Tourada” do Ary dos Santos, cantada pelo Fernando Tordo.
O silêncio que os “negócios “ da família "Dona Disto Tudo" mereceu da comunicação social, tão exigente noutros casos, é um atestado de cumplicidade: uns, os jornalistas venderam-se, outros queriam ser como os Espirito Santo. Em qualquer caso, as redacções dos jornais e das TV estão cheias de Espiritos Santos. Em termos tauromáticos, na melhor das hipóteses não temos jornalistas, mas moços de estoques. Na pior, temos as redacções cheias de vacas a que se chamam na gíria as “chocas”.
O que o silêncio cúmplice, deliberadamente cúmplice, feito sobre o caso Espirito Santo, o que a técnica do desvio de atenções, já usada por Goebels, o ministro da propaganda de Hitler, revelam é que temos uma comunicação social avacalhada, que não merece nenhuma confiança.
Quando um jornal, uma TV deu uma notícia na primeira página sobre Sócrates( e falo dele porque a comunicação social montou sobre ele um operação de barragem pelo fogo, que na altura justificou com o direito a sabermos o que se passava com quem nos governava e se esqueceu de nos informar sobre quem se governava) ficamos agora a saber que esteve a fazer como o toureiro, a abanar-nos um trapo diante dos olhos para nos enganar com ele e a esconder as suas verdadeiras intenções: dar-nos uma estocada fatal!
Porque será que comentadores e seus patrões, tão lestos a opinar sobre pensões de reforma, TSU, competitividade, despedimentos, aumentos de impostos, gente tão distinta como Miguel Júdice, Proença de Carvalho, Angelo Correia, Soares dos Santos, Ulrich, Maria João Avilez e esposo Vanzeller, não aparecem agora a dar a cara pelos amigos Espirito Santo?
Porque será que os jornais e as televisões não os chamam, agora que acabou o campeonato da bola?
Um grande Olé aos que estão agachados nas trincheiras, atrás dos burladeros!
Carlos de Matos Gomes
Nascido em 24/07/1946, em V. N. da Barquinha.
Coronel do Exército (reforma).
Cumpriu três comissões na guerra colonial em Angola, Moçambique e Guiné.
28 agosto, 2014
Mira Amaral - Sempre a sacar
Luís Mira Amaral
A fiscalidade verde
Quando foi nomeada a Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde, presidida por um ex-regulador e atual consultor para as ventoinhas, pensei numa lógica tecnocrática e com a minha habitual ingenuidade política: se eu fosse ministro das Finanças não havia duas comissões, uma para a economia suja que trata do IRS, IRC e IVA, coisas que deviam preocupar Pires de Lima, e outra para a tal economia verde. Haveria só uma para a qual o ambiente daria a sua contribuição.
Depois de ouvir Moreira da Silva, esse marialva da energia, cujo treinador de campo (e não de bancada...) é o Carlos Pimenta, dizer que o aumento do ISPP sobre os combustíveis sujos seria neutro do ponto de vista fiscal porque seria compensado pelos encargos deduzíveis no IRS, designadamente para aqueles que andam de bicicleta ou de transportes públicos (como se fosse possível na mobilidade fazer tal switch imediatamente...), percebi tudo: o PM e a MF estão inteligentemente a usar o Moreira da Silva, para nos sacar mais algum nos impostos! Chapeau para os dois!
O subsídio ao popó elétrico é um completo disparate. Tal veículo é ainda um produto de nicho para os mais abastados
É evidente que a proposta de apoios para o abate de veículos velhos é correta do ponto de vista ambiental, da eficiência energética, da segurança rodoviária e do estímulo ao comércio automóvel, que foi dos sectores mais afetados pela austeridade.
Mas o subsídio ao popó elétrico é um completo disparate. Como já aqui expliquei, tal veículo é ainda um produto de nicho para os mais abastados circularem nas cidades, não permitindo a atual tecnologia das baterias que o carro elétrico seja uma proposta de valor para o mass market. Assim sendo, tais apoios são uma espécie de Robin dos Bosques ao contrário, pois tal significa pôr os pobres a subsidiar os ricos! Isto já tinha aliás acontecido nas tarifas ultragenerosas dadas à microgeração pois só os mais abastados é que tinham dinheiro para o investimento nos então dispendiosos painéis solares, vendendo depois por um balúrdio essa energia à rede eléctrica, sobrecustos pagos por todos nós nos famosos Custos de Interesse Económico Geral.
Também, como diz Júlio Santos, diretor da revista "Turbo", por que carga de água "é que um veículo híbrido que emite (anuncia...) 116 gm/km de CO2 é mais 'amigo' do ambiente do que outro com um motor diesel convencional, com emissão de 85 gm/CO2?" Se o objetivo é o CO2, tal não faz nenhum sentido. Tenta-se escamotear que na base dos híbridos estão motores térmicos (a gasolina ou diesel) que obviamente não escapam às emissões de C02! É claro que o que se pretende é apoiar o modo elétrico na tentativa vã de escoar o excesso de energia eólica! Quanto aos incentivos às bicicletas, como sugere Júlio Santos, "porque não um incentivo a quem comprar um burro, desde que tenha contabilidade organizada"!!!
26 agosto, 2014
Despesa sobe
No Jornal I- sobe a despesa, sobe com os impostos a subirem. Onde vamos parar?
“Aplicando a mesma lógica à evolução da execução orçamental até Julho, ontem divulgada pela DGO (em baixo), conclui-se que a despesa, sem as componentes de juros e salários do Estado, está a subir 2% até Julho, mais 617,8 milhões de euros. Um cenário contrário ao estimado no DEO e que evidencia que há uma diferença negativa de 1 080 milhões entre o aumento da despesa até Julho (mais 618 milhões) e o valor que uma queda de 1,5% nestas despesas representaria até Julho (menos 462,4 milhões).
Além do conjunto de despesas de que o governo mal fala estar a crescer, quando devia estar a cair, também há a referir as receitas fiscais: o executivo está a conseguir o dobro do que tinha previsto (mais 4% contra 2%).”
Sanguessugas
25 agosto, 2014
Economia - os vampiros
21 agosto, 2014
FAMÍLIA ESPÍRITO SANTO
Mesmo assim, não tenham pena, que não vão ficar pobres....
OS ACTIVOS DA FAMÍLIA ESPÍRITO SANTO
Herdade da Comporta
(onde, candidamente, iam brincar aos pobrezinhos) com uma área de 12,5 mil hectares (área cultivada de arroz, 1 100 hectares e produz também: vinho, milho, batata-doce e curgetes). A parte florestal tem uma área de 7 100 hectares de pinheiros e carvalhos. Existe um projecto imobiliário e turístico.
Industria hoteleira
Possui 14 unidades hoteleiras (Tivoli, Hotels & Resorts), todos de 4 e 5 estrelas. No Brasil 2 unidades ( S.Paulo e Praia do Forte em S.Salvador da Baía). Em Portugal 12 unidades (6 no Algarve, 3 em Lisboa, 2 em Sintra e um em Coimbra). Tem uma oferta total de 3000 quartos.
Operador Turístico
Tem mais de 50 balcões espalhados pelo País. A actividade alarga-se até Angola, Itália e Espanha. Opera com as marcas Top Atlântico, Carlson Wagonlit e BCD Travel. Detém a operadora online Netviagens. ES Bank no Panamá (acrescento eu), que o Estado tomou conta da Administração, não nacionalizou!
Portucale
Proprietários da herdade Vargem Fresca (Ribatejo) com cerca de 510 hectares, alberga dois campos de golfe, Ribagolfe I e II. A Portucale esteve envolvida num escândalo em conjunto com o governo Santana Lopes/Durão Barroso/Paulo Portas, acerca de um abate ilegal de sobreiros, autorizado às pressas e após terem perdido as eleições para o PS. Conta-se, que na altura o CDS teria recebido um milhão de euros e justificado ter sido oferecido por diversos donativos de militantes, entre eles, o muito glosado MANUEL LEITE DO REGO.
Esta Propriedade foi destacada da Companhia das Lezírias (do Estado), com o argumento/justificação de que iriam ali plantar novas espécies arbóreas!!! Éra bom, conveniente, que alguém fizesse uma investigação sobre a forma como esta propriedade foi transacionada. Como foi retirada ao Estado, a que preço!
Espirito Santo Saúde
O grupo tem cerca de 18 unidades clínicas, 1200 camas e cerca de 9000 funcionários. Os três principais hospitais são o da Luz, em Lisboa, o da Arrábida, em Vila Nova de Gaia e o Beatriz Ângelo, em Loures.
Fazendas no Brasil
O Grupo Espírito Santo tem duas grandes fazendas no interior do Brasil. Uma no Estado de S. Paulo com 12 mil hectares, mais propriamente em Botucatu, chamada Fazenda Morrinhos. Produz, laranjas, limões, eucalipto e cana de açúcar.
A outra, é a Fazenda Pantanal de Cima, no estado de Tocatins, com uma área de 20 000 hectares, 3 mil dos quais asseguram produção de arroz no verão e de soja no inverno.
Herdade no Paraguai
É a maior herdade do Grupo, Estende-se por cerca de 135 mil hectares, no Paraguai. Este terreno tem uma dimensão equivalente à do quinto maior concelho do País (Uma área onde caberiam 16 Lisboas) Alberga mais de 53 mil cabeças de gado e possui 75 mil hectares de pastagens, 12 mil hectares de floresta e 5 mil de cultivo agrícola, nomeadamente de soja e algodão.
Atlantic Meals - Agroalimetar
Produz arroz, milho e alimento para crianças, como as farinhas sem glúten. Tem três unidades industriais em Portugal (Coruche, Biscainho e Alcácer do Sal) e uma outra em Sevilha. Opera com as marcas Ceifeira, Sorraia, Atlantic e Atlantic Le Chef. A Atlantic Meals é fornecedora das indústrias cervejeira e agroalimentar. Tem uma capacidade de secagem de arroz e milho de 50 mil ton. ano.
Espirito Santo Property Brasil
É a empresa imobiliária do grupo no Brasil associada à OA (Oscar Americano), com vários projectos residenciais, de comércio, parques logísticos, escritórios e loteamento. As actividades principais são em S.Paulo, onde desenvolve projectos imobiliários emblemáticos, como o complexo Villa Lobos, com área comercial e residencial, ou a Alameda dos Pinheiros. Tem expandido a actividade a outros estados brasileiros, como é o caso da Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Baía. Já concretizou empreendimentos fora do Brasil, como é o caso do edifício Plaza Miami, no centro desta cidade norte americana, um prédio com uma área total de 120 mil metros quadrados com área residencial, escritórios e hotel.
Espirito Santo Property (Portugal)
É um dos maiores promotores imobiliários de Portugal. Vocacionado para o segmento alto, a empresa foi criada com o nome Espart, designação que acabou por ser alterada em Novembro do ano transacto. Um dos primeiros grandes trabalhos foi o desenvolvimento da Quinta do Patiño, no Estoril (onde está o Dias Loureiro e o Rendeiro) transformando um antigo palácio e respectivos jardins numa das áreas mais exclusivas de Portugal. Conta além disso, no seu portfólio, com edifícios em Lisboa, com o nº. 15 da Rua Castilho e o 238 da Avª. da Liberdade, o Ivens 31, no Chiado e o Parque dos Príncipes, em Telheiras. E tem as residências do Palácio Estoril, a Quinta do Peru, em Azeitão, as Casas de São Francisco, em Santiago de Cacém, o Oeiras Golf & Residence, o Doro Atlantic Garden, em Gaia e as Quintas D'Al-Gariya, em Portimão, entre outros edifícios.
Companhia de Seguros Tranquilidade
Valor de activos sob gestão 800 (oitocentos) milhões de Euros.
Banco Espirito Santo
A GALINHA DOS OVOS DE OURO.
Não consta neste rol, as "poupanças estratégicas" eventualmente acantonadas em offshore´s (do BES/Angola, não se sabe onde param, cerca 5,7 mil milhões de $USA).
Sabe-se é que:
O BES/Portugal, emprestou 3 mil milhões de Euros. ao BES/Angola, os quais, dizem, estão perdidos.
O BES emprestou ao Grupo Espirito Santo 1 200 milhões de €. Com insolvência deste grupo, a liquidação desta verba é um sonho.
A Caixa Geral de Depósitos, desembolsou 300 milhões de €, recebendo como garantia as acções do grupo, nesta altura do campeonato valem um grandíssimo ZERO. A C.G.D. (empresa pública), empresta 300 milhões de €? E quem será o responsável? Logicamente a ministra das finanças. Estão todos calados que nem ratos...
No cômputo geral, a exposição de empresas portuguesas no Espírito Santos Financial Group (maior accionista do BES), é de cerca 5 000 milhões de € (cinco mil milhões de euros).
Ao ser aceite o pedido de protecção de credores e/ou em alternativa ser declarada a insolvência deste grupo, lá vem mais um "tsunami" financeiro (Quando o mar bate na rocha quem se lixa, quem é?, quem é?: Obviamente o mexilhão).
No meu mail de cinco do corrente, aconselhava a quem tivesse muita fé, a pôr uma velinha aos pés da N.S.de Fátima e que rezassem muito e com toda a veemência, a fim de não ser outra vez o "mexilhão" a pagar estes desmandos. Hoje, não peço que ponham uma velinha mas sim uma palete delas e não rezem, acampem na igreja e se possível, peçam acompanhamento pelo Duarte Lima.
A desgraça deste país é o sistema bancário e tudo o que rodeia. Não foi esta oligarquia, com o conforto do sr. governador do Banco de Portugal e do residente de Belém os incentivadores da chamada do FMI? com que objectivo? O objectivo era a salvação das suas casas bancárias, as maiores causadores da dívida soberana, hoje sobejamente sabido, ser ela mais privada do que pública em detrimento do povo português, vilmente sacrificado, para satisfação da ambição destes malandros.
Enoja, ver, ler e ouvir os mais diversos gurus do regime, tentar minimizar os desmandos desta "troupe". No entanto, o excremento é tanto, que a carpete da "sopeira", já não tem capacidade para acolher tanto lixo e este, já incontrolavelmente, é exposto à saciedade.
Onde estarão as críticas do Marcelo Rebelo de Sousa (cardeal Richelieu) e de Sousa Tavares? O primeiro tem como companheira, há longuíssimos anos, Rita Berta Cabral, administradora não executiva do BES e um dos três membros da Comissão de Vencimentos do BES, entre 2008/2012. Assíduo acompanhante de Ricardo Salgado nas férias no Mediterrâneo. Os netos do segundo (Sousa Tavares), são os mesmos netos do sr. Ricardo Salgado.
Em súmula, que tem o sr. Cavaco Silva e o Governo a comentar sobre estas turbulências? Terão o moral suficiente para tomar decisões adequadas e criticar o seu aliado mais forte no derrube do governo anterior? Já começa a ser trágico (para o povo português) o constante envolvimento destas entidades com esta pirataria bancária. E o que é constrange mais, desde o mais brilhante quadro até ao mais humilde servente? O saber-se que esta gente vai usufruir de chorudas pensões de reforma e passam incólumes perante esta (in)justiça portuguesa.
Por fim, descobriu-se um novo super-homem, Vítor Bento. Este sr. foi convidado para presidir à administração do BES (antes tinha sido convidado para ministro das finanças. Declinou (sempre é melhor banqueiro que ministro) e assim avançou outro super-homem Vítor Gaspar (...afinal havia outro..."vítoraf" ... como diz uma famosa canção), o que me leva a acreditar que o Vítor (Gaspar), não era tão super como os "gurus do regime" nos quiseram vender e este (Bento) será?
Desconfio e muito. Para já, o sr. Vítor Bento (protegido do Catroga) não tem qualquer experiência bancária. Teremos que acreditar na sua perspicácia e inteligência e apesar de lhe conceder o benefício da dúvida nestes requisitos, não acredito nele. E porquê? Quando este individuo afirma e reafirma que a actual situação económica/financeira tem por culpado primário o POVO PORTUGUÊS, por ter VIVIDO ACIMA DAS SUAS POSSIBILIDADES, vai agora presidir a uma entidade, testemunho vivo, contrário à sua pseudo-teoria.
Atenciosamente / Best regards / Bien Cordialement
Manuel Ramos De C.A. Bartilotti.
19 agosto, 2014
Gomes Ferreira - precisava de3 uma tareia?
Sobre o «economista» Gomes Ferreira
• João Quadros, O fio da navalha:
«(…) José Gomes Ferreira, o homem com um programa de governo, veio sossegar os espíritos e afirmou, na SIC Notícias, que o BES estava sólido e que se ele tivesse dinheiro investia tudo em acções do BES (estavam a 0,45 nesse dia). Foi pena não o ter feito e é pena que ainda tenha emprego. O meu quentinho é pensar que a malta que compra o livro do José Gomes Ferreira é bem capaz de ter seguido o conselho e ter gasto tudo em acções do BES. Aquele casal que foi à FNAC, de propósito, para pedir um autógrafo ao Zé Gomes, anda agora a ver se o encontra para lhe dar uma tareia porque seguiu o conselho do mestre e investiu as poupanças da filha em acções do BES. (…)»
Reformados - como els os veem
Um grupo de jovens adultos na casa dos 30/40 anos (cuja folha de descontos para a segurança social seria interessante conhecer), sem curriculum a não ser escrever opinião em jornais, tem escrito vários artigos a dizer que não estão para “sustentar as reformas”. A primeira constatação é que já tinham idade para ter educação mas isso já começa a ser sinónimo de irreverência e não do que efectivamente é – falta de chá. A segunda é que escrevem com uma ignorância da história da segurança social que se fica a pensar se será esse o critério para garantir o lugar de opinador – não saber de nada.
“Se há jovens que acham que os reformados lhes devem alguma coisa o que seria se os reformados de hoje, quando fossem jovens, em vez de descontarem para a reforma – segurança social – começassem a guardar o dinheiro para na velhice terem como sobreviver? Eu respondo: os jovens iam começar a trabalhar aos 10 anos de idade (e aos 40 eram velhos). Quando as pessoas não têm perspectivas de uma velhice protegida o que fazem, em geral, faziam, no século XIX, é muitos filhos – e colocá-los a trabalhar aos 10 anos. A segurança social é um sistema que beneficia todos, velhos e novos, porque justamente se baseia na solidariedade intergeracional.
A ideologia de que os “velhos são um peso para os jovens” foi criada no seio do Banco Mundial, citamos em livro (A Segurança Social é Sustentável) as partes que o dizem directamente, para justificar a privatização em fundos de pensões da segurança social. Poucos exemplos na história são tão ricos a este respeito como os últimos anos – em Portugal os fundos de pensões só existem privados enquanto as pessoas não se reformam – depois, assim que é preciso começar a pagar reformas – são “gentilmente” cedidos ao Estado: foi assim com a PT, a ANA, e outros, até ao recente caso da Banca – a Banca deu o seu fundo de pensões ao Estado (para pagar dívidas à Banca e ao sector farmacêutico) e do Estado saem todos os anos, a cada ano, insisto, 530 milhões de euros (do orçamento geral) para pagar estas pensões da Banca.
Sugiro a indispensável leitura desta entrevista com Sara Granemann, autora justamente de uma tese de doutoramento sobre fundos de pensões no Brasil. De salientar, entre muitas outras questões que aborda, que ao contrário do que é erradamente escrito, incluindo em livros académicos, a segurança social não nasceu com Bismark mas na Comuna de Paris – é este o primeiro Estado a introduzir políticas sociais universais.
Raquel Varela
18 agosto, 2014
BES - Bescabulário
Bescabulário
José Diogo Quintela – in Público 18AGO2014
Apresento aqui um glossário para ajudar quem não consegue perceber o que é que se está a passar no BES. Mas não é só para trabalhadores do Banco de Portugal e da CMVM. O português comum também pode tirar proveito deste minidicionário. (Aviso: tem vários erros ortográficos para parecer ainda mais uma explicação dada por um professor português.)
BANCO MAU — é a personagem das histórias infantis que se contam aos filhos e netos de accionistas de referência. "Avozinha, porque é este fundo estruturado tens uma taxa de juro tão grande?", pergunta a neta. "É para te comer melhor!", diz o Banco Mau. "Vais passar a ser o Capuchinho Que Está no Vermelho!"
CORE TIER — é uma corruptela de courtier, que quer dizer "cortesã". Porque os banqueiros não frequentam bordéis vulgares, com prostitutas comuns, mas recorrem aos serviços de finas cortesãs. Quanto melhor for o nível de core tier do Banco, maior é a capacidade financeira para proporcionar meretrício de alto gabarito aos seus administradores. "Os angolanos só aceitaram investir no nosso banco depois da noite em que perceberem que tínhamos core tier 1."
DDT — sigla pela qual é conhecido Ricardo Salgado. Até há um mês, DDT significava "Dono Disto Tudo". Desde meados de Julho que significa "Devo Dinheiro a Todos".
Segundo os liberais portugueses, o Estado nunca deve interferir no mercado, a não ser quando deve interferir no mercado
PAPEL COMERCIAL DO GES — papel que parece bom, mas afinal não serve para nada. "O Robert De Niro achava que ia ter um bom papel no filme do Martin Scorsese, mas quando leu o guião percebeu que afinal era um papel comercial do GES."
REGULADOR — para os liberais portugueses, o Regulador é a entidade estatal responsável por alguém perder dinheiro em qualquer actividade económica. Pode sê-lo através do excesso de intervenção ou da ausência de intervenção. Segundo os liberais portugueses, o Estado nunca deve interferir no mercado, a não ser quando deve interferir no mercado. Alguém tem de moderar a actividade dos diferentes reguladores. Talvez um regulador.
Adianto, também, alguns neologismos que surgiram entretanto e já fazem parte do vocabulário dos portugueses.
ANGOLA OU BULGÁRIA? — a pergunta de José Guilherme cuja resposta de Ricardo Salgado valeu 14 milhões de euros. Antes havia a "pergunta de um milhão de dólares", agora temos uma pergunta cuja resposta vale ainda mais. "Será que Ricardo Salgado vai preso? Essa é que é a pergunta 'Angola ou Bulgária?' deste caso."
ABESTADO — diz-se de alguém que é abastado, mas com todo o património que possui retido no Banco Mau. "O Amílcar já nem consegue pagar a conta da água, é abestado."
GESBOLA — uma espécie de vírus ébola que só afecta quem está ligado ao GES. "O Bernardo foi almoçar ao Pabe, mas ninguém se aproximou dele. Parece que tem Gesbola."
SCHADENFRAUDE — mistura entre "Schadenfreude" e "fraude". É um prazer muito específico, sentido com o infortúnio de outras pessoas que são acusadas de fraude. "Jardim Gonçalves sorriu ao lembrar que muitos amigos de Ricardo Salgado lhe tinham chamado vigarista, ao mesmo tempo que nunca tinham sequer falado das vigarices do presidente do BES. Agora que se descobrira que Salgado era o maior vigarista de todos, teve uma agradável sensação de Schadenfraude."
CONTRIBUIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE...
Partilho o email de Sérgio o. Sá, com uma vénia
«CONTRIBUIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE: ser ou não ser reforma, eis a questão»
Foi este o título inserto no jornal Público do dia 15 deste mês de Agosto, ao qual se seguiu um extenso texto de desenvolvimento a propósito da decisão que o Tribunal Constitucional fez recair sobre as medidas propostas pelo Governo para efeito da sustentabilidade da Segurança Social.
Ora, reportando-me ao título da notícia, oferece-me dizer que tais medidas não correspondem, de modo algum, a qualquer reforma. A realização de uma REFORMA, quaisquer que sejam as áreas e as razões que a justifiquem, exige tempo, aprofundados estudos, experimentação, análise de resultados, eventuais emendas ou alterações, etc., e não medidas avulsas e cegas, que não tenham em conta as realidades subjacentes ao que se pretenda reformar.
Quanto à sustentabilidade da Segurança Social (considerando as instituições que a prestam), é verdade que alguma coisa tem de ser feito nesse sentido. Mas isso não implica grande trabalho nem demasiados estudos, tão pouco terá de tanger questões de ética. Bastará que o sistema, ou sistemas, para abranger toda a gente, atribuam pensões apenas na proporção dos anos de descontos e dos montantes destes, feitos pelos respectivos beneficiários.
Bastará isto, e aos fundos da Caixa Geral de Aposentações e do Centro Nacional de Pensões não mais faltarão provisões.
Bastará isto, repito. Só que aos “senhores” que têm (des)governado e (des)governam este País, bem como à maralha que os rodeia, não convém tal medida, pois seriam os mais penalizados por ela. Daí não ser de esperar que a questão da atribuição das pensões de reforma venha a ser moralizada.
É evidente que a atribuição de pensões apenas a quem para tal contribuiu e/ou contribua deixará de fora muita gente que tem beneficiado dos dinheiros da Segurança Social. E também é óbvio que entre essa gente há, de facto, quem não tenha outras fontes de rendimento, umas vezes por impossibilidade de as conseguir honestamente, outras vezes por acomodação ao deixa-andar, e outras vezes ainda por habilidosa astúcia, deitando mão de truques para “ficarem pobres”, conheço alguns destes casos. Por último, aquela outra gentinha que, já tendo muito, ainda faz uso da esperteza política e/ou de engenhos correlativos para sacar boas somas dos mealheiros que têm dono.
Em tais situações, ou melhor, relativamente ao primeiro caso, terá de ser a sociedade, no seu todo, a contribuir para que a subsistência dessa gente seja garantida. Não em jeito de pensões de reforma, pois esse direito cabe apenas a quem para elas descontou enquanto trabalhador, mas por outros meios a prever e a suportar pelo Orçamento de Estado e não pelos fundos da C. G. A. e do C. N. P. que, como disse há pouco, têm dono.
Relativamente aos que se adaptam ao deixa-andar, cumpre também à sociedade, na pessoa do Governo, que dela se diz representante, o direito e o dever de exigir…, quando muito fornecer-lhes a cana e ensiná-los a pescar, não é dar-lhes o peixe e o resto do repasto, como vem acontecendo, a contar com a eventual recompensa através do voto.
Quanto à outra gentinha, pobre-rica ou rica-pobre, como se queira, política e afim, uma vez que quem nos desgoverna não tem interesse em moralizar a sua postura, caberá igual e forçosamente à sociedade a obrigação de o fazer.
Como se constata, há reformas que não têm de ser feitas. O que tem de acontecer é a mudança de mentalidade e a perda do medo de se ser honesto.
Sérgio O. Sá