“”O 1º Ministro de Espanha em declarações à TVE, sobre a apresentação do OE-2013,referindo-se aos reformados,disse: (…) “A primeira prioridade é tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem prejudicar são os pensionistas.”No Orçamento de Estado deste ano só há dois sectores que sobem: os juros da …dívida e as pensões. Não tenho nenhum interesse e se há algo que não tocarei são as pensões”. Rajoy sublinhou que o pensionista é a pessoa mais indefesa, que tem a situação mais difícil,porque não pode ir procurar outro posto de trabalho aos 70 ou 80 anos,tendo uma situação muito mais difícil”…
O Tribunal constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.
O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelos que os governos não podem alterá-las retroactivamente. A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade.
A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
O primeiro ministro britânico, David Cameron, desloca-se de metro e, naquele dia, não encontrou sequer lugar sentado.
David Cameron frequentou Eaton, colégio privado de rapazes, considerado o melhor de Inglaterra, onde andaram vários Primeiros Ministros e os príncipes William e Harry.
Tem sido um Primeiro Ministro de mão cheia, batendo o pé a Bruxelas sempre que é preciso defender o seu povo e o seu País!
Tem punhos de ferro! Já merecia um carro e motorista!
Como curiosidade, vem-me à lembrança que nos Países Nórdicos, os governantes e os deputados andam no meio do povo, nos transportes públicos e não têm, nem metade das mordomias dos nossos representantes parlamentares.
Até o rei norueguês andava nos transportes públicos até há bem pouco tempo (até ao ataque que vitimou mais de 70 cidadãos)!
O que vale é que nós somos ricos e enche-nos de orgulho o pagar todos aqueles carros topo da gama e seus magníficos chauffeurs.
Queremos que os nossos membros do governo e deputados se desloquem confortavelmente e com a máxima segurança!
O texto que hoje trouxe ao diálogo com o leitor foi-me remetido pela poetisa e ex-docente Maria António Ribeiro. Por ser uma pessoa culta e sensata e se tratar de um tema nevrálgico para a classe mais fustigada da sociedade Portuguesa, não tenho pejo em subscrevê-lo e partilhá-lo com aqueles que costumam ler-me. Os reformados estão sempre a jeito dos políticos para todos os erros de uma qualquer governação desastrada, seja por culpa dela ou das anteriores.
Lá fora respeitam-se e acarinham-se.
Cá dentro matam-se à fome, ao pontapé e ao escárnio.
Nas próximas eleições estes velhos, já não se lembram e votam sempre nos mesmos…””
Um artigo de opinião