12 maio, 2013
Governo e Cª de trapalhões
"Os partidos da coligação governamental parece terem perdido qualquer réstia de bom senso, expondo em público o seu desnorte. Os seus homens no governo e no Parlamento já não escondem as divergências e tratam de marcar terreno, preparando-se para o que vier a seguir. O governo está numa verdadeira bagunça.
Hoje foi assim:
O deputado Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada do PSD, disse que o “tempo político de Vítor Gaspar terminou” e que o governo deve ponderar a sua substituição,
O comentador do PSD José Luís Arnaut ficou chocado e na SICN disse que não acha essa declaração natural e que Amorim “não pode mudar assim de chapéu”.
O deputado Miguel Frasquilho escreveu um livro onde defende baixa dos impostos e mais tempo para acertar as contas com a troika. Recebeu abraços e parabéns no lançamento na presença de Passos e do estado-maior do partido. Abraçaram-no muito e Relvas reapareceu todo sorridente..
No Parlamento, o primeiro-ministro desdiz Paulo Portas e mantém que a ”convergência das pensões se aplica às que estão a pagamento”, isto é, há retroactividade”.
O eurodeputado do CDS, Nuno Melo, que chefiou a delegação do CDS na reunião com o governo, à saída meteu as mãos pelos pés, não respondendo a perguntas e passando por cima da declaração do primeiro-ministro sobre mais cortes aos pensionistas, disse apenas:”Para o CDS é determinante e importante evitar a TSU dos pensionistas”.
Manuela Ferreira Leite, na véspera “entalou” Portas dizendo que se o CDS não aceita a taxa de 2,5% sobre as pensões, não pode aceitar cortes de 10% para a “convergência” e vai ter de se demitir.
O comentador Morais Sarmento, disse que “o governo não cairá por fora”, como quem diz que o Presidente não dissolverá o Parlamento, pelo só Portas o pode fazer cair. Para disfarçar a bagunça em que o governo do seu partido meteu o País, resolveu, a despropósito, criticar o que chamou de “a missa de José Sócrates” aos domingos na RTP, esquecendo-se de que ele faz idêntica “missa” às sextas na própria RTP, com muito menos interesse e audiência.
Vai assim a bagunça…e a falta de vergonha na coligação e nas suas “extensões”.
O País merecia melhor sorte e melhor gente à frente dos seus destinos." In (Vai e Vem)
10 maio, 2013
Moitas Flores - candidato a Oeiras
A Palhaçada monumental
Isaltino Morais - escritório na cadeia
09 maio, 2013
Sócrates foi atacado por tudo e por todos
APRe! - carta a Pres da Assembleia da Republica
Digníssima Senhora Presidente da Assembleia da República
No final da discussão política relativa à petição sobre a situação dos reformados e pensionistas que teve lugar no passado dia 3 de Maio, um grupo de reformados que assistiu à sessão manifestou-se cantando "Grândola Vila Morena". Durante este acontecimento, V. Exª proferiu um comentário público criticando o referido acto no quadro da democracia.
Com devido respeito institucional para com V. Exª, permita-me que discorde dessa afirmação, no contexto de referido caso concreto.
Em nosso entender, em Democracia, os actos praticados são sempre passíveis de ser avaliados pela forma e pelo conteúdo.
Começo pelo conteúdo. A petição teve como objectivo político proporcionar a discussão dos senhores deputados da Nação relativamente a decisões que um número muito elevado de cidadãos consideram ser injustas e imorais. Por configurarem actos legislativos excepcionais que dificilmente poderiam ocorrer, em situação normal, num Estado de Direito, consideramos, também, que a título excepcional, a voz dos peticionários possa ser ouvida na Casa da Democracia. Vedada a defesa, por viva voz, das razões consideradas como justas pelos signatários, um aspecto que consideramos ser uma imperfeição regimental, o que resta a quem ouviu ordeiramente, mas com indignação, afirmações injustas ou mesmo não verdadeiras?
Resta, em situações extraordinárias, o "grito". O grito do injustiçado, da indignação genuina, que consideramos ser um direito natural de resistência limite, num quadro de respeito democrático, Desconhecemos se alguma Constituição, se algum Código ou regimento de um país que respeite a Humanidade possa proibir este tipo de "grito".
Agora quanto à forma. O nosso "grito" foi concretizado sob a forma de poesia, metaforicamente, por uma canção que todos os portugueses já associam a resistência. Não consideramos que, face ao assunto dramático em causa, os quatro minutos de interrupção sejam tão graves como os danos públicos associados pelas medidas legislativas em causa.
Por seu turno,entendemos que cantar "Grandola, Vila Morena" na Sala das Sessões é tão respeitoso para a Democracia como a cantar na escadaria da Assembleia, facto que, em boa hora, V. Ex permitiu que acontecesse no passado 25 de Abril, repetindo a homenagem que já tinha prestado, em outra ocasião, ao autor da canção. A Casa do Povo não é só uma sala e por isso entendemos que cantar a referida canção como "grito" é um acto que merece respeito e atenção para evitar que os gritos de desespero se confundam com últimos suspiros cívicos. Para terminar, acreditamos sinceramente que, para além do dever de cumprimento estrito de um regimento, V.Exª também sentirá, pessoalmente, a justeza da indignação dos reformados e a fraca representação política dos mesmos na Casa do Povo.
Com os respeitosos cumprimentos
A Presidente da APRe!
Maria do Rosário Gama
APRe! - comunicado
COMUNICADO
- Confrontados com os anunciados novos cortes nas pensões, os aposentados, pensionistas e reformados (designação genérica que adoptamos doravante) não aceitam ser de novo o alvo preferencial do governo que, num ataque sem precedentes propõe, entre outras medidas, um novo imposto encapotado sob a designação de contribuição de sustentabilidade que, cumulativamente com todas as outras já em vigor, penalizam discriminatoriamente este grupo social. Para além desta contribuição, prepara-se o governo, para aplicar medidas absolutamente ilegais, ao serem aplicadas retroactivamente, como sejam o factor de sustentabilidade e o recálculo das pensões actuais, de modo a aproximar os regimes públicos e privados.
- Conscientes da situação de crise em que o País se encontra, não reivindicam uma situação de privilégio social mas, não deixam de se assumir como credores do Estado. O sistema de pensões e de descontos resultou, para a actual geração de reformados, da vontade política e da acção legislativa em regime plenamente democrático. Regime democrático com um poder político representando formalmente os eleitores, como também acontece na actual legislatura, mas em que os actuais reformados não tiveram qualquer responsabilidade directa no processo de desenho do referido sistema. Tiveram, sim, de cumprir regras impostas ao longo de uma vida de trabalho, com a correspondente diminuição do rendimento proveniente do salário. Diminuição imposta aos trabalhadores mas justificada pela garantia do Estado no benefício de uma pensão a ser usufruida no futuro, de acordo com regras rígidas estabelecidas democraticamente no Estado de Direito.
- Consideram, assim, que quer as pensões com valores muito baixos, quer qualquer outra pensão obtida de acordo com a Lei então vigente merecem o mesmo respeito. Todas têm uma justificação que decorre de duas variáveis, próprias a cada caso: o tempo de descontos e os níveis de salários que serviram de base aos descontos efectuados. Os impostos (IRS) a que os cidadãos estão sujeitos podem, em sede própria, cumprir a função de redistribuição julgada como adequada. Não consideram, de modo algum, que as pensões sejam subsídios conjunturais ou de conveniência nem propriamente despesas correntes, potencialmente dispensáveis e que possam ser reduzidas à luz, unicamente, de justificações de poupança.
Consideram que as medidas extraordinárias que estão a ser impostas são especialmente injustas e dolorosas, na medida em que atingem a geração de reformados mais qualificada de sempre em Portugal, uma geração já fortemente castigada, na juventude, por anos de guerra imposta em condições muito difíceis e traumatizantes. Atingem a primeira geração de mulheres com uma vida contributiva completa. Atingem uma geração que contribuiu, de uma forma relevante e única na nossa História recente, para o desenvolvimento e afirmação de Portugal em diferentes sectores de actividades.
Consideram que as reduções resultantes dos cortes são excessivamente desproporcionadas, na gama das pensões médias e mais elevadas, e que desvirtuam completamente o resultado de uma diferenciação considerada como justa e resultante do esforço e das competências reconhecidas na apreciação no final de uma vida activa. As referidas reduções violentas constituem, para os visados, uma injustiça atroz e, em muitos casos, estão a colocar dramáticas incertezas ou dificuldades no cumprimento de obrigações ou compromissos de ordem financeira.
Perante o exposto, a APRe! reafirma a vontade firme de combater esta situação, que considera ilegal, através do recurso a todas as instâncias judiciais, ao combate na rua e junto do poder político, à denúncia internacional, recordando ainda que os reformados constituem uma parte quantitativamente importante da população portuguesa actual (cerca de dois milhões e oitocentos mil) e que em resultado da situação criada, passaram a estar particularmente atentos a todas as posições políticas e, a par dos respectivos deveres cívicos, não desistiram de exercer os seus direitos como cidadãos, participando activamente em todos os futuros actos eleitorais, como uma das formas de participação consciente em opções que lhes possam dizer respeito.
A Presidente da APRe!
Maria do Rosário Gama
Isaltino Morais traído?
O autarca de Oeiras, detido desde ontem na prisão da Carregueira, tem autorização especial para receber 20 colaboradores. Recusa abdicar do cargo e queixa-se de vereadores que o querem afastar.
De acordo com o "Correio da Manhã", Isaltino Morais tem autorização para receber 20 colaboradores na cadeia para despachar assuntos da câmara e recusou assinar o documento de suspensão do cargo que lhe foi levado há alguns dias pelo vice-presidente, Paulo Vistas.
Nessa visita à prisãoda PJ, Isaltino e Paulo Vistas terão tido uma discussão. O autarca recusa-se a deixar o cargo e queixou-se da falta de lealdade de algumas pessoas da vereação, alusão às movimentações de um vereador para obter uma suspensão de mandato.
OEIRAS a ferro e fogo - já há guerra aberta
08 maio, 2013
Gaspar - que risonho, que feliz
Torres Couto - candidato a Alcácer do Sal
Aí temos algo parecido com os paraquedistas - em tempo concorreu à Camara de Almada e perdeu.
Não haverá ninguem por aquelas bandas para concorrer pelo PS?
"O antigo líder da UGT Torres Couto é o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Alcácer do Sal nas eleições autárquicas de Outubro.