28 março, 2013

O PCP e o BE para que servem?

Ouvi o que disse Ana Drago sobre o entrevista de José Sócrates.
Aqueles que tantos apelam à memória dos tempos passados, agora escamoteiam o que o antigo Primeiro Ministro dizendo que apenas o que interessa é o futuro
Sócrates teve o cuidado de não ter dado, nem uma única alfinetada ao PCP e o BE pela ajuda que deram a Cavaco Silva e ao PSD e CDS a chegarem ao Governo.
Estes dois  partidos, sabiam bem quem iria ganhar as próximas eleições, mas, tão defensores do "Povo" como são, apenas se preocuparam com eles próprios e foram companheiros dos partidos da direita para lhes darem o maior empurrão até à cadeira de S Bento.
Sócrates, apenas falou nas votações da Assembleia da República, omitiu os nomes do PCP e BE.
A isto se chama, hipocrisia política

Cavaco Silva - o início da queda dum mito

Sócrates na entrevista de ontem, levou Cavaco Silva ao cálvario. Desmistificou apenas uma parte da sua actuação nas tramas que preparou para o então primeiro Ministro José Sócrates.
Tentou sempre, agir como o terá feito Pilatos, lavou as mãos. Escondeu-se com uma subtileza pacóvia e provinciana, aliás própria de toda a sua actuação política.
Nunca terá pensado que lhe aconteceria o mesmo que à velha bilha, que tantas vezes foi à fonte que acabou partida.
A partir de agora, quer Cavaco, quer Sócrates, não voltarão a ser olhados da mesma forma p+elo comum dos portugueses.
Aquilo que foi dito por Sócrates e visto e ouvido por muitos milhões de portugueses, vai ficar bem fundo na memória de todos. Não mais haverá aurea que possa perdurar sobre a cabeça do algarvio da Fonte de Boliqueime.
Que se cuide, pois o mal duma pequena brecha numa muralha, só termina quando a muralha for derrubada ou cair por ela própria.

Passos Coelho - perdeu a cabeça

Sócrates - a força dum mito

Que se cuidem os papagaios da política



Este jornaleco, que pouco mais faz que sujar as maosa e o espirito de quem o lê, tão pródigo em encher a primeira página em tudo o que seja título contra Sócrates, utilizou a cobardia própria dos fracos, para colocar a notícia da entrevista de Sócrates num quadradinho quase escondido.
Uma vergonha

Cavaco, deve ter tomado uma boa dose de calmantes para conseguir dormir

Desde há muito que Cavaco merecia algo como o que Sócrates o brindou

Há verdades que andaram durante muito tempo escondidas, por detrás de interesses inconfessáveis

Uma voz do contraditório

Coitados dos "jornalistas" que o entrevistaram - levaram um baile de política

Cavaco, bem poderia continuar calado. cada vez que abre a boca, só sai asneira


AS contas são para ajustar em qualquer altura

27 março, 2013

Sócrates - causa panico em Portugal

Vou já afinar a televisão para ver a primeira entrevista do ex-Primeiro Ministro José Sócrates depois de se ter auto exilado. Consta que a Agua das Pedras e chá de Camomila, estão esgotados na maioria das grandes superfícies, depois de  terem faltado nas pequenas mercearias de bairro, pois uma parte dos portugueses temem ficar enfastiados ao ouvirem e verem esta reaparição de Sócrates nas televisões. Televisões que alteraram as suas programações, criando grupos de comentadores que logo após a entrevista irão fazer uma análise às suas declarações.  As principais cadeiras de televisão estrangeiras mandaram enviados especiais a Lisboa para fazer a cobertura completa do evento. Maquinistas da CP, pilotos da TAP, médicos e enfermeiros dos diversos hospitais e clínicas estão a tentar trocar de serviço com colegas de profissão para não perderem em "directo", uma entrevista que ficará na história. As empresas de transportes de autocarros de aluguer em todo o país, tem todas as suas viaturas alugadas, para seguirem para Lisboa, para junto da sede da televisão estatal, promoverem ruidosas manifestações.  Umas a favor, outras contra.  A brigada de transito da GNR está já na estrada com a missão de aconselhar os condutores dos autocarros a não excederem a velocidade permitida pelo Código da Estrada e os possíveis acidentes.   As unidades de intervenção contra motins da PSP, estão a tomar posição desde as primeiras horas desta manhã, nas imediações do local onde está programado que a entrevista seja efectuada, contudo, a Direcção de Informação, já tem um plano de contingencia para alterar o local, em função dos milhares de pessoas que se estão a juntar e a manifestar junto da entrada dos estúdios.
Bom dia - vou já tomar lugar em frente ao meu televisor.
Nota: texto escrito ao correr da pena, por escassa falta de tempo. Tenho mesmo que ir afinar a televisão!!

Sócrates - o regresso

Sócrates - o regresso do lobo mau

" Marques Mendes acha que o regresso de Sócrates pode ser "mortífero" para o Governo. É certo que o peso do antigo primeiro-ministro vai transformar, ainda mais, a oposição de Seguro numa brincadeira de meninos, mas Mendes tem razão quando afirma que será Passos o verdadeiro alvo de Sócrates.

O ex-líder socialista ferve em pouca água vezes de mais para evitar ajustar contas de tudo o que dele foi dito pelos membros do actual Governo.

Nesta revisão do passado recente, Sócrates não deverá igualmente deixar Cavaco Silva em sossego ." in O Jumento"

PSD - amor com amor se paga... e bem!


Os "boys" são mesmo para as ocasiões!

25 março, 2013

Bruxelas, CHIPRE e os bancos

Se dúvida houvesse sobre a responsabilidade dos "bancos" em todo este enredo da "crise", aqui fica mias uma demonstração dessa verdade que em cada dia que passa se torna insufismável.
Bruxelas, está repleta de banqueiros e economistas, ditos especialistas nestas andanças das finanças e economia, mas, por incrível que pareça, sem tempo para se debruçarem sobre o verdadeiro tema da desgraça que tem vindo, em cada dia que passa, a tornar mais pobres uma grande parte das populações da Europa.
Não haverá tempo para o verdadeiro estudo da situação, das suas causas, dos seus efeitos, de todas aqueles, e dos muitos mais, que infelizmente não pertencem a essa enorme e milionária equipa de borucratas que de Bruxelas e arredores, gerem os destinos de tantos milhões de "almas penadas".
Os discursos, os banquetes, as viagens e as palestras não lhes dão tempo de sobra para fazerem o verdadeiro trabalho que tem a obrigação de fazer.
Quem continua a acreditar nessa gente?

Paulo Portas - escondido com rabo de fora

Pires de Lima tem aproveitado estes últimos tempos para aparecer nas primeiras filas de tudo o que é notícia sobre o Governo.
As televisões, os jornais e rádio tem-lhe dado esse privilégio.
Paulo Portas, como sempre, nos momentos em que a "guerra" tende a aquecer,  como bom medroso que é, com uma frieza que tem cultivado e aumentado desde sempre, esconde-se, foge dos palcos da guerra e da guerrilha.
Aproveita estas ocasiões, para mandar um "adjunto" político exercer as funções que ele próprio deveria desempenhar.
Ele que pretende ser um herói, no momento mais quente da batalha, deserta, foge de assumir as suas responsabilidades.
Temos visto assim a cerveja bem relacionada com a política.
Há tempo para tudo!!!

24 março, 2013

Correio da Manhã - um complot completo

O regresso de Sócrates afiou as garras num tipo de jornalismo que desde há muito está presente nas redações dos media

"Até no jornalismo em alguns murais parecia o regresso às noites do Jornal Nacional de 6.ª, da TVI, e das manchetes do Correio da Manhã. Sobre este último jornal, veja-se este post do director de informação da RTP, Paulo Ferreira, impotente para conseguir o desmentido de uma notícia falsa."

Marques Mendes, Socrates e os incompetentes jornalistas

Estes jornalistas são umas nódoas
 
Marques Mendes, cuspiu para o ar, mas estes "jornalistas",  nem sabem questionar que diz tamanha bacorada.
 
"Perante a afirmação de Mendes, de que Sócrates não vai “mudar de vida” nem pretende ser comentador político mas apenas usar a televisão como instrumento para realizar o seu objectivo que é limpar a sua imagem, “reabilitar-se para daqui a ano e meio, dois anos ser candidato a Presidente da República”, a jornalista que contracena com ele não fez a pergunta que se impunha, isto é, perguntar a Marques Mendes o que é que ele próprio pretende com a sua presença na televisão – primeiro na TVI24 e agora na SIC- se não estará também, como Marcelo, Santana e outros, a usar e a televisão como instrumento de influência para objectivos próprios, incluindo uma candidatura à Presidência da República." (Vaievem)

Escolas Militares - o descalabro

Estas escolas, nos moldes em que funcionam, não tem razão de ser.
Bolas para esta gente, que paguem o que devem pelo funcionamento das escolas ou que sejam fechadas.
 
"As três escolas militares custam 15 milhões de euros por ano ao Estado. Em 2011, o Colégio Militar (CM), o Instituto de Odivelas (IO) e o Instituto dos Pupilos do Exército (IPE) tiveram uma despesa na ordem dos 18 milhões de euros, tendo conseguido 3,6 milhões em receitas. O governo vai apresentar na segunda-feira o plano de reestruturação, mas as contas já estão feitas: os três estabelecimentos de ensino apresentaram um défice de cerca de 14,4 milhões de euros. “Um valor incomportável para o Estado”, segundo um estudo de uma comissão técnica coordenada pelo ex-ministro da Educação Marçal Grilo, concluído em Maio do ano passado, que recomenda mudanças profundas nas escolas militares.
A começar logo pela gestão financeira: o grupo de trabalho chegou à conclusão de que, enquanto um aluno do ensino público não militar custa cerca de 5700 euros ao Estado, cada aluno do Colégio Militar custou, no ano lectivo de 2010/2011, três vezes mais: um total de 15 959 euros. Já o valor médio por cada aluna no Instituto de Odivelas é de 10 371 euros. Nos Pupilos do Exército, o custo é ainda maior: 35 649 euros.
A par do problema da sustentabilidade financeira, o relatório, a que o i teve acesso, aponta outros problemas. As três escolas não têm “conseguido despertar vocações para a carreira militar”, a descida “preocupante” do número de alunos ao longo da última década e a diferenciação de sexos no CM e no IO, que se tornou um conceito “ultrapassado”.
Foi com base nestas conclusões que Marçal Grilo elaborou uma série de recomendações ao governo para diminuir o défice das escolas. A primeira passa por fundir o Instituto de Odivelas com o Colégio Militar (que passariam a ser escolas mistas), transformando-se o IPE - que entretanto teria de mudar de nome - numa escola profissional “de excelência”. Esta é, segundo o relatório, “a solução mais óbvia e imediata” para o ensino militar, passando as três escolas a ter uma gestão integrada - até porque, sublinha Marçal Grilo, “a oferta concorrencial” dos três estabelecimentos “não tem justificação”, servindo apenas para acentuar a diminuição do número de alunos que se verifica nos últimos anos. No ano lectivo de 2011/2012, o Colégio Militar teve 356 alunos. No ano anterior eram 369 e, em 2006/2007, foram 386. No Instituto de Odivelas havia, no último ano lectivo, 257 alunas - menos 70 que no ano anterior - e em 2006/2007 eram 273. O IPE, contudo, parece contrariar a tendência: em 2011/2012 havia 140, mais três que em 2010/2011, sendo 134 cinco anos antes.
O relatório sublinha, por outro lado, o facto de o rácio de professores/alunos ser “baixo”. Em média, nas três escolas havia, em 2011, um professor para cada quatro alunos. Já o rácio de funcionários/aluno é classificado, no documento, de “chocante”. No Colégio Militar há um funcionário para cada dois alunos e, no IPE, para cada estudante há um funcionário. O relatório recomenda, por isso, “uma redução drástica do pessoal não docente”.
Educação diferenciada A equipa coordenada pelo antigo ministro da Educação critica, por outro lado, a “discriminação de género” nas escolas do Exército. “Não há motivos institucionais, pedagógicos ou sociológicos para que o Estado, através da instituição militar, patrocine um projecto educativo assente na diferenciação por género”, lê-se no documento. Assim sendo, o Colégio Militar, segundo a proposta de Marçal Grilo, passaria a integrar todos os ciclos de ensino até ao 12.º ano em regime de externato misto. No 3.º ciclo manter-se-ia o regime de internato, feminino e masculino.
No IPE seriam ministrados cursos profissionais de ensino secundário, capazes de atrair alunos portugueses e do estrangeiro, nomeadamente de países lusófonos como Angola. A comissão admite que seria necessárias fazer obras no Colégio Militar e rentabilizar as instalações do Instituto de Odivelas, entretanto desocupadas - sem que seja apontada, no entanto, uma alternativa.
a Proposta do exército Do relatório consta uma segunda proposta ao governo que defende a manutenção das três escolas e apresenta um conjunto de medidas para atingir a sustentabilidade financeira. Da comissão liderada por Marçal Grilo fazia parte o director de Educação do Comando da Instrução e Doutrina do Exército, o major-general Rosas Leitão - que discordou das conclusões dos restantes membros da comissão, defendendo a manutenção dos três projectos educativos.
A proposta do Exército prevê que a gestão estratégica das escolas seja assumida, de forma integrada, pela Direcção de Educação do Exército. De maneira a garantir mais receitas, seria introduzido no CM e no IO uma novidade: o 1.º ciclo em regime de externato misto, mantendo-se a possibilidade de internato a partir do 2.º ciclo nas duas escolas. Os custos com pessoal seriam cortados, os professores passariam a ser comuns às três escolas - que iriam também partilhar serviços, como a lavandaria, transportes e actividades. A proposta alerta, por outro lado, para a necessidade de uma aposta em campanhas de divulgação das escolas e admite cortes no número de militares presentes nos estabelecimentos de ensino. Seriam ainda introduzidas turmas mistas no Colégio Militar e no Instituto de Odivelas, nas disciplinas do ensino secundário em que existem menos alunos.
“Estas escolas não podem ser encaradas como estabelecimentos com uma lógica comercial, como as escolas privadas ou corporativas”, adverte a proposta do Exército, que defende que o Estado deve assumir apenas “uma parte da despesa com o custo do aluno, semelhante ao valor do custo por aluno numa escola pública”. E deixa um aviso: “Uma mudança de elevado risco estratégico e na gestão organizacional, encerrando escolas ou contribuindo para a sua extinção a prazo, poderá destruir irremediavelmente as virtudes do modelo existente. Criar uma nova escola sem o apoio das comunidades educativas leva à instabilidade emocional nos estabelecimentos e o sucesso será uma incógnita.”
pais ameaçam retirar filhos Caso a proposta de fusão do CM e do IO avance, a maior parte dos pais vai tirar os filhos das duas escolas, o que só servirá para agravar a situação financeira, avisa Paulo Amaral, presidente da Associação de Pais do Colégio Militar. “A ideia é cortar nos custos, mas a fusão vai ter um efeito perverso, conduzindo à perda de alunos e ao fecho inevitável das escolas”, defende.
É que, se para a comissão de Marçal Grilo a separação por géneros é um conceito “ultrapassado”, para os pais é um “modelo diferenciador” face a outras escolas. “O que pode tornar estes estabelecimentos atractivos”, considera Paulo Pereira, da Associação de Pais do Instituto de Odivelas, que classifica o trabalho da comissão liderada por Marçal Grilo de “insuficiente e superficial”. As associações de pais criticam, desde logo, as contas apresentadas no relatório. “O custo por aluno não bate certo com os valores que constam do relatório elaborado em 2011 pelo Tribunal de Contas”, garante Paulo Pereira. Mais: o custo por aluno no IPE é três vezes superior ao do CM e do IO “porque foram incluídas nas contas os custos com os cursos de sargentos” que são ministrados nos Pupilos do Exército.
As três associações de pais também apresentaram uma proposta à tutela “porque concordamos que a gestão pode ser melhorada e há muito por onde cortar”, admite Paulo Amaral. “Por isso, é precipitado partir para a fusão e extinção de escolas, quando ainda há muitas alternativas que podem ser implementadas e podem tornar as escolas sustentáveis”, concorda Paulo Pereira. De maneira a aumentar as receitas, os pais dizem-se disponíveis para participar na gestão dos estabelecimentos e propõem o ensino do pré-escolar e do 1.º ciclo em Odivelas. O Colégio Militar serviria para introduzir apenas o 1.º ciclo.
Outra das alternativas passaria por abrir uma residência universitária nas instalações do IO. As associações admitem ainda racionalizar e partilhar serviços e professores. “Conseguiríamos cortar nos gastos em mais de 20% e subir o número de alunos para o dobro, sem que fosse preciso mais investimento”, garante Paulo Pereira, rematando: “Fechar não é saber gerir.” " ( in IOnline)

S Pedro do Estoril


       S Pedro do Estoril

Sócrates o Culpado

... A direita portuguesa que tanto tem usado Sócrates para bombo da festa parece não querer ter a oportunidade de o ter mais perto para melhor o culpar dos erros de previsão de Gaspar, aliás o ex-primeiro-ministro é culpado de tudo o que tem sucedido com este governo excepto a gravidez da Assunção Cristas.  In "O Jumento"

04 março, 2013

Teresa Caeiro

Não sei se é loira, mas tem genes!

Este senhora bem merecia algo diferente de apenas uma recriminação.
O que se transcreve é uma vergonha.

«Não vou e nunca iria a uma manifestação como a que se prepara para o dia 2 de Março de 2013. Citando Paulo Portas, “ninguém são de juízo dirá que tudo está bem”. É evidente que as coisas não estão bem: uma taxa de desemprego acima dos 17% é uma calamidade; a deterioração das condições económicas maior do que se previu; a consolidação orçamental está a ser mais lenta do que se pretendia; a crise é mais profunda do que esperado e a carga fiscal atingiu o limite do suportável pela classe média. Precisamos de mais tempo para diminuir o défice, de um período mais alargado para uma redução estrutural da despesa corrente e de maior tolerância para cumprir o programa que nos devolverá a soberania plena. Precisamos de aceleradores da economia sem entrar no despesismo que nos obrigou ao pedido de resgate. Temos de ter a lucidez de compreender que o Memorando de Entendimento deve ser ajustado às realidades com que nos vamos confrontando. E há que ter noção de que não é possível exigir o esforço tremendo pedido aos portugueses sem um mínimo de compreensão da população.
Dito isto, os “lixem-se” não representam a população portuguesa e não encontro no slogan simplista “que se lixe a troika” e no entoar do “Grândola” em todas as esquinas qualquer vislumbre de pensamento ou de propostas alternativas. Aposto que a maioria dos que se reúnem hoje não lutaram pela liberdade e pela democracia: receberam-na de bandeja e beneficiam - felizmente - dessas conquistas. Tomam-na como garantida, para sempre. Mas esquecem que a liberdade implica responsabilidade, nomeadamente o dever de contribuir de forma construtiva para que ela se perdure. E a democracia exerce-se nos actos eleitorais, de quatro em quatro anos. Seria interessante saber quantos dos que se “indignam” e mandam a troika lixar--se, exerceram este direito/dever nas últimas eleições.
A contestação faz parte da democracia, e ainda bem. Mas contestar por contestar não contribui para a solução dos problemas, nem dignifica a liberdade. As grandes concentrações de 15 de Setembro, transversais a toda a sociedade e faixas etárias, tinham uma mensagem precisa e concreta: não aceitamos uma redução dos nossos vencimentos para uma medida sem retorno perceptível. E tinham razão.
Já os que querem que “a troika se lixe” não apresentam uma única ideia. A não ser, claro… que se lixe tudo. E da pouca substância que se retira das forças políticas que os apoiam não há uma medida que não levasse o país à ruína, a uma desvalorização de mais de 80% do nosso PIB (leia-se das posses de cada um de nós) e a tornarmo-nos uns párias internacionais durante gerações e gerações.
Deixo umas perguntas, às senhoras e senhores que hoje estão num afã a pintar cartazes e a afinar as vozes: a um ano e meio do fim do programa de resgate é altura de romper tudo ou tentar cumprir a nossa parte para recuperar a nossa soberania? E preferem, hoje, estar em Portugal ou na Grécia? E preferem que se lixe a troika ou que se lixe Portugal?» [i]



2 de Março

Pouco importa o que se diga das muitas centenas de milhares que estiveram em Lisboa, Porto, Coimbra ou em todas as outras cidades que se associaram à manifestação de repúdio contra este Governo de incompetentes, mentirosos e medrosos.
Na verdade, que esteve lá sabe que  todos estavam contra o governo, empunhando cartazes, cantando a Grandola, indo de bicicleta, levando o seu cão consigo ou igualmente levando de passeio nos seus carrinhos os bébés.
Foram e viram muitos que estavam nas bermas dos passeios e que os aplaudiam pela actitude que decidiram tomar - estar presentes.
O Governo, pode até ironizar, disfarçar e olhar para o lado, mas, terá ficado consciente de que, a bem ou mal este Governo vai cair.  E quando cair, não vai ser fácil, mesmo fora do Governo, estes ministros andarem pelas ruas deste pais.
Vou continuar pela vida fora a ouvir das boas, deste povo que esqueceram a quem mentiram e a quem continuam a roubar o pão nosso e cada dia.
Espremos pelo Amen!!!

Justiça rápida

Há por aí alguem que diga que a justiça aqui no nosso burgo não  anda nos limites?
Aqui temos um bom exemplo da celeridade da "nossa" justiça:

"Supremo Tribunal de Justiça confirma reintegração de quatro trabalhadores da Novartis despedidos há sete anos"