29 novembro, 2012
Passos Coelho queimado pelo mundo virtual e não só
Passos Coelho - o Governo não está em crise
Orçamento de 2013 - há gente para tudo
Cá dentro o Governo faz um Orçamento de Estado que agrava a recessão e agrava a desigualdade. Ganhou eleições zurzindo contra uma crise induzida pelo governo anterior e contra o agravamento de impostos.
E depois piorou a crise e o desemprego, bateu recordes de impostos e delapidou os serviços públicos, tenta vender activos ao desbarato (TAP, Águas de Portugal, RTP, etc.) e sucede em que colocar os seus 'brokers' de influência nas grandes empresas de grande lastro nacional (Catroga na EDP, Nogueira Leite na CGD, Borges na Galp). Esta coligação fez exactamente o oposto do que prometeu: pessoalizou cargos, confundiu interesses políticos com nacionais, substituiu os interesses do país pelos da Europa central.
E no meio de tudo isto lembramo-nos dos homens da luta: "E o Presidente, pá?!"
O Presidende da República não conseguirá evitar presidir. Este Orçamento tem de ser analisado como merece. O desastre é certo se ele passar." ( economico )
28 novembro, 2012
Pedro, não és meu irmão
Vou para a rua amanhã, feliz, contente, a vida neste país afinal é um mar de rosas, o caminho da esperança, não precisa de mais tempo, nem de mendos juros para sair da crise. Que ele e o Gaspar são os reis da confiança e da certeza no futuro.
Não posso, não quero acreditar que vou aturar este espantalho de político por mais uns anos e com a sua mão no meu bolso, roubando-me parte pensão até não sei quando.
Ditosa pátria amada que... filhos destes tens.
Pátria não tens culpa, mas sendo eu "irmão" e filho da mesma pátria que aquele, tenho que o lamentar profundamente.
E meu irmão, tu não passas de um enteado da nossa mãe pátria, não pertences, nem tens o mesmo sangue da maioria dos meus irmãos, dos teus, de alguns dos teus irmãos, talvez tenhas, mas és mesmo de "outra" linhagem.
Mesmo sendo meu meio irmão, tenho que o dizer: quero ver-te pelas costas, muito, mas muito rapidamente
Alvaro - não sejas mau para mim
FMI - Portugal tem "optimas" condições?
Adoro esta gente
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João Salgueiro. "Seria positivo" Portugal ter mais tempo para pagar empréstimo da troika
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Faria de Oliveira: alargamento do prazo de financiamento seria "muito positivo" para Portugal
Só agora falam assim?
E não tem vergonha de o fazer!!!
Só agora falam assim?
E não tem vergonha de o fazer!!!
Bagão Félix sobre o OE2013
Tudo isto por causa de uma falaciosamente denominada "contribuição extraordinária de solidariedade" (CES), que começa em 3,5% e pode chegar aos 50%. Um tributo que incidirá exclusivamente sobre as pensões. Da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Públicas e privadas. Obrigatórias ou resultantes de poupanças voluntárias. De base contributiva ou não, tratando-se por igual as que resultam de muitos e longos descontos e as que, sem esse esforço contributivo, advêm de bónus ou remunerações indirectas e diferidas.
Nas pensões, o Governo resolveu que tudo o que mexe leva! Indiscriminadamente. Mesmo - como é o caso - que não esteja previsto no memorando da troika.Esta obsessão pelos reformados assume, nalguns casos, situações grotescas, para não lhes chamar outra coisa. Por exemplo, há poucos anos, a Segurança Social disponibilizou a oferta dos chamados "certificados de reforma" que dão origem a pensões complementares públicas para quem livremente tenha optado por descontar mais 2% ou 4% do seu salário. Com a CES, o Governo decide fazer incidir mais impostos sobre esta poupança do que sobre outra qualquer opção de aforro que as pessoas pudessem fazer com o mesmo valor... Ou seja, o Estado incentiva a procura de um regime público de capitalização (sublinho, público) e logo a seguir dá-lhe o golpe mortal. Noutros casos, trata-se - não há outra maneira de o dizer - de um desvio de fundos através de uma lei: refiro-me às prestações que resultam de planos de pensões contributivos em que já estão actuarialmente assegurados os activos que caucionam as responsabilidades com os beneficiários. Neste caso, o que se está a tributar é um valor que já pertence ao beneficiário, embora este o esteja a receber diferidamente ao longo da sua vida restante. Ora, o que vai acontecer é o desplante legal de parte desses valores serem transferidos (desviados), através da dita CES, para a Caixa Geral de Aposentações ou para o Instituto de Gestão Financeira da S. Social! O curioso é que, nos planos de pensões com a opção pelo pagamento da totalidade do montante capitalizado em vez de uma renda ou pensão ao longo do tempo, quem resolveu confiar recebendo prudente e mensalmente o valor a que tem direito verá a sua escolha ser penalizada. Um castigo acrescido para quem poupa.
Haverá casos em que a soma de todos os tributos numa cascata sem decoro (IRS com novos escalões, sobretaxa de 3,5%, taxa adicional de solidariedade de 2,5% em IRS, contribuição extraordinária de solidariedade (CES), suspensão de 9/10 de um dos subsídios que começa gradualmente por ser aplicado a partir de 600 euros de pensão mensal!) poderá representar uma taxa marginal de impostos de cerca de 80%! Um cataclismo tributário que só atinge reformados e não rendimentos de trabalho, de capital ou de outra qualquer natureza! Sendo confiscatório, é também claramente inconstitucional. Aliás, a própria CES não é uma contribuição. É pura e simplesmente um imposto. Chamar-lhe contribuição é um ardil mentiroso. Uma contribuição ou taxa pressupõe uma contrapartida, tem uma natureza sinalagmática ou comutativa. Por isso, está ferida de uma outra inconstitucionalidade. É que o já citado art.º 104.º da CRP diz que o imposto sobre o rendimento pessoal é único.Estranhamente, os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.
Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do Estado social (como se tudo o resto fosse auto-sustentável...). Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados, os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes... os que não têm voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser corajoso com quem não se pode defender.Foi lamentável que os deputados da maioria (na qual votei) tenham deixado passar normas fiscais deste jaez mais próprias de um socialismo fiscal absoluto e produto de obsessão fundamentalista, insensibilidade, descontextualização social e estrita visão de curto prazo do ministro das Finanças. E pena é que também o ministro da Segurança Social não tenha dito uma palavra sobre tudo isto, permitindo a consagração de uma medida que prejudica seriamente uma visão estratégica para o futuro da Segurança Social. Quem vai a partir de agora acreditar na bondade de regimes complementares ou da introdução do "plafonamento", depois de ter sido ferida de morte a confiança como sua base indissociável? Confiança que agora é violada grosseiramente por ditames fiscais aos ziguezagues sem consistência, alterando pelo abuso do poder as regras de jogo e defraudando irreversivelmente expectativas legitimamente construídas com esforço e renúncia ao consumo.Depois da abortada tentativa de destruir o contributivismo com o aumento da TSU em 7%, eis nova tentativa de o fazer por via desta nova avalanche fiscal. E logo agora, num tempo em que o Governo diz querer "refundar" o Estado Social, certamente pensando (?) numa cultura previdencial de partilha de riscos que complemente a protecção pública. Não há rumo, tudo é medido pela única bitola de mais e mais impostos de um Estado insaciável.
Há ainda outro efeito colateral que não pode ser ignorado, antes deve ser prevenido: é que foram oferecidos poderosos argumentos para "legitimar" a evasão contributiva no financiamento das pensões. "Afinal, contribuir para quê?", dirão os mais afoitos e atentos.
Este é mais um resultado de uma política de receitas "custe o que custar" e não de uma política fiscal com pés e cabeça. Um abuso de poder sobre pessoas quase tratadas como párias e que, na sua larga maioria, já não têm qualquer possibilidade de reverter a situação. Uma vergonha imprópria de um Estado de Direito. Um grosseiro conjunto de inconstitucionalidades que pode e deve ser endereçado ao Tribunal Constitucional.
PS1: Com a antecipação em "cima da hora" da passagem da idade de aposentação dos 64 para os 65 anos na função pública já em 2013 (até agora prevista para 2014), o Governo evidencia uma enorme falta de respeito pela vida das pessoas. Basta imaginar alguém que completa 64 anos em Janeiro do próximo ano e que preparou a sua vida pessoal e familiar para se aposentar nessa altura. No dia 31 de Dezembro, o Estado, através do OE, vai dizer-lhe que, afinal, não pode aposentar-se. Ou melhor, em alguns casos até poderá fazê-lo, só que com penalização, que é, de facto, o que cinicamente se pretende com a alteração da lei. Uma esperteza que fica mal a um Governo que se quer dar ao respeito.PS2: Noutro ponto, não posso deixar de relevar uma anedota fiscal para 2013: uma larga maioria das famílias da classe média tornadas fiscalmente ricas pelos novos escalões do IRS não poderá deduzir um cêntimo que seja de despesas com saúde (que não escolhem, evidentemente). Mas, por estimada consideração fiscal, poderão deduzir uns míseros euros pelo IVA relativo à saúde... dos seus automóveis pago às oficinas e à saúde... capilar nos cabeleireiros.
Portugues a dormir os outros a fugir
No DN, 1ª página ao fundo, lado esquerdo, podia ler-se (faço algumas "colorações" para salientar a notícia) :
tiram grade
da janela
e fogem
da cadeia
Porto Dois espanhóis
e um venezuelano fu-
giram pela janela da
cela na prisão anexa à
PJ. Um quarto recluso,
português, estava a
dormir. PAÍS PÁG. 19
GASPAR e o Orçamento
27 novembro, 2012
Palavras
- Foram estes deputados que aprovaram hoje o OE-2013 e virão amanhã dizer que o Estado Social não é sustentável ( corporacoes)
- "Reduz-se o SNS a pensos rápidos, cobram-se propinas na primária, despedem-se metade dos funcionários públicos e o país deixa de cobrar IRC e IRS aos escalões mais elevados, o Estado passa a poder subsidiar os negócios e vai haver muito mais dinheiro do que nos tempos cavaquistas do Fundo Social Europeu. Agora é uma questão de enganar a populaça, pedir ao pessoal da troika para fazerem umas ameaças na comunicação social e arregaçar as mangas antes que alguém perceba o golpe." ( O Jumento )
- Agora não temos nada, só Passos e Gaspar até morrermos de estupidez (os que não morrerem de fome).
Foram estes deputados que aprovaram hoje o OE-2013 e virão amanhã dizer que o Estado Social não é sustentável ( corporacoes)
- Eles sabem que a sua hora vai chegar e tudo querem fazer para nos destruir, mas não há governo, por mais polícias que tenha e por mais violência que tente gerar, que possa travar um povo quando ele resolva exigir a mudança. É que a história de que todos os porcos são iguais mas uns são mais iguais que os outros já pertence à história e na nova história que vai ser escrita os porcos não passarão de simples porcos. ( wehavekaosinthegarden )
26 novembro, 2012
APRE - deslocação de Lisboa a Coimbra
Partida dia 1 /12 Concentração 10H30 Saida de Coimbra após fim da Assembleia Geral.
A viagens durarão cerca de 3 horas com paragem em área de serviço da auto-estrada
Preço: Total dos Encargos com o Aluguer a dividir por todos (estimamos entre os 10Euros e no máximo 15Euros, dependendo dos participantes)
Pagamento : No local
PSD -deputados sem vergonha
BANCO DA FOME ENGORDA A IGREJA CATÓLICA
Os politicos que acordem e deixemo - nos de esmolas.
BANCO ALIMENTAR A ENGORDA DA IGREJA CATÓLICA
De onde vieram os produtos? dos próprios contribuintes. Boa malha.
Chama-se isto "auto-abastecimento" para ser distribuído pelas "capelas".
Porque não recorreu o Banco Alimentar aos dividendos dos accionistas dos bancos, aos chorudos lucros dos capitalistas para "ajudar" quem passa fome?
É o Banco uma instituição idónea, independente? Não.
Os três directores executivos para o triénio de 2012-2014, são Isabel Jonet, José Manuel Simões de Almeida e Sérgio Augusto Sawaya, que foi até, há alguns anos atrás, administrador do Banco BPI (que curiosamente tem como principal accionista a catalã La Caixa, ligada à Opus Dei).
Todos se afirmam católicos e praticantes.
O iniciador do Banco, segundo a sua história oficial, teria sido o comandante José Vaz Pinto, mas a sombra tutelar foi o destacado membro da Companhia de Jesus padre António Vaz Pinto, tido como co-fundador com o engenheiro Manuel Lencastre.
Foi criada - acrescenta-se - uma Comissão Instaladora constituida pelo comandante José Vaz Pinto, pelo snr. eng. Manuel Ferrão de Lencastre e pelo sr. Padre António Vaz Pinto".
Tudo dito e reafirmado, para que conste.
É, portanto, necessário, dizemo-lo com todas as letras: Pertence à Igreja Católica e os benefícios reais vão direitos para essa super-estrutura do actual sistema capitalista, de que ela é uma das principais traves-mestras nos negócios obscuros, como fugas de capitais, e, consequentemente, na responsabilidade directa do despoletar da crise financeira especulativa.
O Vaticano - e as suas sucursais em cada país - é, na actualidade, um dos "pilares" mais influentes do capitalismo financeiro internacional, em perfeita parceria e união, com Wall Street e a City Londrina.
(O Banco Central Europeu tem, como seus accionistas, alguns dos principais grandes bancos ligados ao IOR, ou seja, o principal banco da Santa Sé).
Iremos, mais tarde, ao fundo da questão.
2 - Convém explicar, até com pormenor, qual a razão prática da inutilidade destes Bancos "moralistas", que são, apenas, instituições privadas, que não produzem riqueza, nem fomentam o emprego produtivo, nem educam as massas populares para exigirem os seus direitos, que são deles próprios, porque fazem descontos, logo, pagam impostos.
É função do Estado - e não de qualquer empresa privada, apelidada de de "solidariedade", ou de "caridade" - de prover o bem-estar dos seus súbditos.
A chamadas Instituições de Solidariedade Social - na sua esmagadora, imensamente esmagadora - estão sob controlo financeiro, político e social da Igreja Católica portuguesa. O dinheiro não provem da sua acção.
É o Estado que transfere os dinheiros públicos para os homens-fortes dessas instituições (IPSS, Misericórdias, e outras) os hierarcas religiosos, que dependem dos bispos.
E a dotação orçamental do Estado (OE), repito do Estado ultrapassou em 2011 os 1,2 milhões de euros.
Além do mais os utentes, nos casos dos lares, entreguem ainda até 80 por cento das suas reformas. Um duplo ganho para os cofres da Igreja Católica.
Do ponto de vista do progresso humano, da evolução societária, não podemos ser cúmplices das falsificações dos tipos de solidariedade colectiva social e das próprias relações sociais que atravessam todo o sistema da actividade humana.
Tudo isto nasce, de uma situação de favor, crismada por um documento leonino para o Vaticano que se chama Concordata.
Por muitas incompreensões que possam surgir, estes factos tem de ser denunciados.
As saudações dessa gentalha tem o seu quê de balofo, de hipócrita, de metamorfoses das verdadeiras, das reais intenções que enquadram toda a panóplia que está por detrás do Banco Alimentar contra a Fome, que é, nem mais nem menos, do que, em Portugal a Igreja Católica portuguesa, e, no Mundo, o Vaticano.
É natural que numa situação de empobrecimento real da população, que busca, em primeiro lugar, a sobrevivência, as pessoas - e são em número elevado - pensem na sua "barriga" e na alimentação, ainda que mínima, e dos seus próximos.
Naturalmente, os apaniguados da caridade, como reacção, lançar-se-ão, como leões esfaimados, contra aqueles que denunciam os manipuladores da miséria, os hipócritas do bem fazer, encobertos com a perfídia de evitar que os instigadores do empobrecimento do povo, sejam apontados e severamente castigados.
2 - O Banco Alimentar contra a Fome (BACF) é "uma grande empresa e tem de ser gerido como uma grande empresa", confessa à revista da CIA norte-americana "Selecções Reader`s Digest", numa entrevista conduzida por uma senhora chamada Anabela Mota Ribeiro à Presidente da Direcção da citada entidade, Isabel Jonet.
Ora, uma empresa em gestão capitalista tem de dar lucro, pois, caso contrário, deixará de existir.
Ela referencia, aliás, o seu papel: "o de gestora eficiente e quase implacável".
E a empresa tem recursos?
Ela responde, que sim: "temos recursos que nos são confiadas por pessoas e empresas que acreditam em nós".
E a recolha de produtos é canalizada para quem? Isabel Jonet cita, na entrevista: "1.554 instituições".
Consultado o relatório do BACF de 2010, verifica-se que o grosso da distribuição de produtos se espalha, essencialmente, por "conferências vicentinas", "centros paroquiais", "centros sociais" e "associações", umbilicalmente, ligadas à Igreja Católica portuguesa.
Naturalmente, o BACF tem, ao seu serviço, muitos voluntários, mas igualmente trabalha com "profissionalismo", ou seja há um sector que recebe dos "donativos" para seu favor. Como sempre, em instituições da Igreja Católica, os valores monetários são "enrolados", obscurecidos, como por encanto.
Vamos referir e enquadrar a parte a que isso diz respeito no relatório de actividades de 2010, que tem a assinatura principal de Isabel Jonet.
Circulam, portanto, produtos, mas também dinheiro - não sabemos quanto, porque o relatório não o divulga.
"Em 2010, registou-se um grande acréscimo (19,7%) no total de produtos angariados relativamente ao ano anterior, resultante sobretudo da dotação orçamental extraordinária aprovada pelo Conselho de Ministros da UE para o Programa Comunitário de Ajuda a Carenciados (excedentes da União Europeia), em resposta à crise vivida na União Europeia e à qual Portugal não escapou", assinala o Relatório, ou seja a UE deu dinheiro ao Banco.
No mesmo relatório, pag. 12, são explanadas, em traços, largos, as contas, em dinheiro, repito, em dinheiro, que são "movimentadas", não sabemos como!!!, com os títulos gerais "Custos" e "Proveitos". Os primeiros, no total, ascendem, em 2010, a 17.500.303,38 euros, e os "Proveitos" somam 17.510.470,89 euros.
Dos custos, retiramos que foram "gastos", nesse ano, 16.585.250,47 euros em bens alimentares doados distribuídos, e entregues 278.197,70 em "renumerações e respectivos em encargos".
Foram gastos ainda 117.322,24 euros em "transportes e combustíveis", bem como cerca de 20 mil euros "deslocações e despesas com voluntários".
Além de que nesta rubrica geral, há uma sub-rubrica chamada "provisões", não explicitada, com o valor de 101.069,19 euros.
Dos produtos, doados pelas grandes empresas, como Pingo Doce, SONAE, entre outras, recebem os "restos", bem como do MARL, ao fim do dia, ou seja quando se encontram, provavelmente, em fase de degradação.
Estamos perante uma domesticação grosseira das necessidades das pessoas carenciadas.
Roubam-se salários, roubam-se pensões, lançam no desemprego milhões de pessoas, e depois entregam o dinheiro a uns "seres morais" que, privadamente, com o dinheiro público e as doações populações, servem as refeições aos esfomeados.
O desprezo mais repugnante pela condição, a hipocrisia do falso moralizador que, hipocritamente, se intitula em salvador e em benfeitor.
3 -O Vaticano - sejamos precisos, a Igreja Católica Apostólica Romana - com sede em Roma é hoje o maior Estado capitalista mundial, cujos tentáculos empresariais e negociais se estendem por todo o Mundo: Desde a União Europeia até aos Estados Unidos, passando pela China, Ásia e África.
É o Estado mais pequeno, mais também o mais autocrático. É regido, sem qualquer repartição de poder, por um único homem, que se intitula Papa, que movimenta biliões e biliões de euros, sem prestar contas a ninguém, nem sequer torna conhecido o seu Orçamento.
Controla bancos, grandes empresas industriais, redes de transportes ferroviários, rodoviários e marítimos, sistema inteiros privados e públicos de saúde, enquadra redes transnacionais de comércio e, acima de tudo, trafica em tudo o que é ilegal, desde branqueamento de capitais, dinheiro do tráfico de droga e humanos, negócios mais escabrosos do armamento.
A Igreja Católica somente teve um papel preponderante, ao longo da História, quando teve acesso ao controlo de dinheiro. Assim ocorreu na Idade Média e no Renascimento e, assim, veio a suceder, na primeira metade do século XX, quando se aliou aos fascistas italianos em troca de uma quantidade enorme de dinheiro.
Quando perdeu poder - e isso aconteceu em plena fase da independência italiana, com a perda dos chamados Estados Papais - a Santa Sé ficou reduzida à sua insignificância.
Vamos, então finalmente, ao fundo da questão, tal como atrás apontávamos.
Em 1927, através de um Tratado que se chamou de Latrão, a Santa Sé, do falecido Papa Pio XI, em troca do apoio ao sistema fascista italiano, em todas as vertentes, recebeu das mãos de Benito Mussolini um valor de cerca de 100 milhões de dólares, que os financeiros do Vaticano aplicaram em negócios em todo o Mundo. Primeiro, em Itália, depois, na Inglaterra e Nos Estados Unidos.
Esse dinheiro foi aplicado em investimentos rentáveis imediatos e títulos de Tesouro (uma parte substancial do Tesouro inglês pertence ao Papado). O Banco do Vaticano, o Istituto per la Opere de la Religione (IOR), tornou-se um banco sem controlo, com completa imunidade nas transacções, de acordo com o Tratado citado.
O Tratado estipulava ainda que três alíneas (29, 30 e 31) que isentavam de impostos as chamadas "instituições eclesiásticas", incluindo o IOR, ou seja as nossos Instituições de Solidariedade Social e Misericórdias, entre outras, bem como o pagamento de salários aos padres
Com a permissão de Mussolini, o Papado começou a tomar conta de grandes empresas, principalmente das que ficavam sob a alçada do IRI - Istituto di Reconstruzioni Industriale, entidade criada para gerir os fundos estatais destinados a salvar empresas e bancos.
As empresas de águas das principais cidades saltaram para as mãos do Vaticano, bem como as redes de gás e grande parte da indústria automóvel e petrolífera e praticamente de mais de 3/5 do sistema bancário.
A Santa Sé interligou com a finança judia internacional, especialmente norte-americana, e hoje tem uma quota-parte significatica do investimento de Wall Street e da City Londrina (J.P.Morgan, General Electrics, Hambros Bank, Chase Manhattan, First National Bank, etc etc. Não falando já no Barclays Bank, o Santander, O Crédit Suisse,
O Vaticano tem uma supremacia acentuada, em parceria estratégica com o capital judeu (Rotschild/Rockfeller), no Banco Central Europeu.
Domina, praticamente, o Banco Central Italiano ( com bancos accionistas como as Cassa de Risparmio, Intesa saoPaolo, Unicredit, Assicucurazioni General e Unibanca), para não falar em bancos dispersos por outros países que são accionistas do BCE: como o grupo Allianz, Deutschbank, Commerzbank, Abn Amro, Barclays Bank, BNP Parisbás, grupo Santander, Royal Bank of Scotland e Bankia.
REFORMADOS - Mal enterrados
Mais um subsídio literário para nosso reconforto
Por Joaquim Letria
A REDUÇÃO das reformas e pensões são as piores, mais cruéis, e
moralmente mais criminosas, das medidas de austeridade a que, sem
culpa nem julgamento, fomos condenados pelo directório tecnocrático
que governa o protectorado a que os nossos políticos reduziram
Portugal.
Para os reformados e pensionistas, o ano de 2013 vai ser ainda pior do
que este 2012. Os cortes vão manter-se ou crescer e, com o brutal
aumento de impostos, a subida dos preços dos combustíveis, do gás e da
electricidade, e o encarecimento de muitos bens essenciais, o
rendimento disponível dos idosos será ainda menor.
Os aposentados são indefesos. Com a existência organizada em função
dum determinado rendimento, para o qual se prepararam toda a vida,
entregando ao Estado o estipulado para este fazer render e pagar-lhes
agora o respectivo retorno, os reformados não têm defesa. São agora
espoliados e, não tendo condições para procurar outras fontes de
rendimento, apenas lhes resta, face à nova realidade que lhes criaram,
não honrar os seus compromissos, passar frio, fome e acumular dívidas.
No resto da Europa, os velhos viram as suas reformas não serem
atingidas e, em alguns casos, como sucedeu, por exemplo, em Espanha,
serem até ligeiramente aumentadas. Portugal não é país para velhos. Os
políticos devem pensar que os nossos velhos já estão mortos e que, no
fim de contas, estamos todos mal enterrados...
(12.11.12)
-
25 novembro, 2012
Paulo Portas - Paulino das Feiras em Grande Reclamação
SLB - ganhou e bem
Conceição deve estar a recordar-se quando jogava no FCP - só havia penalties para um lado. Futebol não é Rugby ou Luta Livre - agradeça antes ao seu gurda redes não ter encaixado mais 2 ou 3 golos.