Não tenho duvida alguma em como este homem é um escritor de renome, que um dia confundiu um concelho limítrofe de Lisboa, com menos habitantes mas muito maior em área, com um jogo do tipo “monopólio” onde o dinheiro sai a rodos e as falências não são preocupantes.
A história que escreveu teve bons e maus momentos, ditados pela sua forma de ser e estar, que engana todos aqueles que com ele pouco convivem e pela forma de estar do grupo ou grupos de trabalho, que ao longo do tempo com ele conviveram.
Estes grupos, bastante heterogéneos, acrescentaram algo de si a esta passagem, sendo certo que uns eram mais assertivos e outros não, uns eram mais resistentes e outros não e todos foram tratados de forma diferente.
Vereadores, Diretores de Departamento, Arquitetos, Engenheiros, etc., foram enaltecidos quando só faziam asneira, e outros que tudo fizeram para enaltecer a cidade e concelho foram postos na “linha”.
Rodeado de recém-licenciados com experiência zero, quer na licenciatura que defendiam, quer nas coisas da vida, aplicou conhecimentos que não tinha, ofendeu alguns opositores, amigos e funcionários, sempre com palavras brandas, sempre com um sorriso prá TV, local onde como se sabe terá passado bastantes horas destes seus dois mandatos e onde conquistou a audiência que por cá ia faltando.
Funcionários colocados na “prateleira” para não dizer na cave ou sótão de alguns edifícios, foram alguns, não que não soubessem fazer o seu trabalho, mas porque apenas não eram da cor ou porque se atreviam a dizer não quando lhes era pedido sim mesmo que fosse o não a palavra certa.
Também os fornecedores sempre foram tratados com desprezo, em especial quando reivindicavam alguns pagamentos, isto para não falar da politica do 7/2, com a qual era brindada a oposição nas reuniões de Câmara, relembrando a esses “pacóvios da oposição” que agora nós somos sete (7) e vocês dois (2). Manda quem pode.
Infelizmente para este amigo de Santarém, como se apelida, as coisas não correram bem e as dividas que prometia pagar em “sem dias” aumentaram exponencialmente, fruto da má gestão que foi feita, que permitiu chegarmos onde estamos. Nem mesmo as manobras financeiras que fez utilizando o património dos SMS, entretanto passados a empresa municipal, conseguiram tirar o município do rol das autarquias mais endividadas, e isto acreditem só está a contabilizar o que se sabe, não o que irá surgir após a saída do herói.
Felizmente, em termos pessoais, pouco ou nada me relacionei com este Sr., que ideologicamente nada de novo trouxe, mas que me surpreendeu pela insensatez de querer fazer obra sem olhar a custos e qualidade, deixando algumas empresas em muito maus lençóis, apenas para poder dizer quando sair que fez, mesmo que já tivesse sido feito anteriormente
Valha-te Deus
( José Araújo - comentário)