14 março, 2012

BPN - PSD

Prometeram nas eleiçoes o que não cumpriram quando Governo e agora pretendem enterrar vivos e desenterrar mortos.

Paço de Arcos


Antonio Costa

Há políticos e políticos.

Correio da Manhã

Uma maneira muito engraça de fazer jornalismo

Juizes vingativos

"Vingança" e "atitude persecutória" são algumas das expressões utilizadas por socialistas para classificar a decisão da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) de enviar ao Ministério Público um conjunto de documentos que levantam suspeitas de que os ex-ministros de José Sócrates utilizaram dinheiros públicos para despesas pessoais.
Os socialistas relacionam a iniciativa dos juízes com o facto de algumas medidas dos governos de José Sócrates terem atingido os privilégios dos magistrados judiciais. "Parece-me que há uma espécie de vingança e uma atitude persecutória da parte da associação", diz ao i o deputado socialista Vitalino Canas, lamentando que os juízes tenham avançado com esta iniciativa (que remonta a Outubro de 2010) "quando se sentiram atingidos por algumas medidas".
As férias judiciais ou as alterações ao estatuto dos magistrados judiciais foram algumas das guerras que os juízes travaram com os governos de Sócrates e não falta quem no PS acuse os juízes de quererem "fazer a judicialização da política".
O ex-ministro da Agricultura e agora deputado do PS António Serrano – que pertenceu ao último governo socialista – admite que "é um direito" dos juízes levantarem esta questão, mas classifica-o como "um direito quase folclórico". O ex--ministro de Sócrates lembra que os governos do PS "tocaram nos interesses dos juízes" e defende que "a justiça tem problemas mais importantes com que se preocupar".
Uma crítica partilhada pelo deputado José Lello, que aconselha os juízes "a terem juízo e a contribuírem para que o país tenha uma justiça melhor". "O problema é que não têm juízo", acrescenta Lello, defendendo que "é absolutamente controverso" que os juízes possam ter uma associação sindical, já que "são um órgão de soberania".
O presidente da ASJP nega qualquer tentativa de vingança em relação aos governos de Sócrates. "Tudo para esses tipos é uma cabala", diz ao i António Martins, em resposta às críticas dos socialistas.
JUÍZES CONTRA JUÍZES A iniciativa está longe de ser pacífica e o presidente da Associação de Juízes pela Cidadania, Rui Rangel, diz tratar-se de "uma aberração e um desprestígio para toda a classe".
Em declarações ao i, Rangel considera "lamentável" e "um tiro nos pés dos juízes" a decisão da ASJP. "Excede manifestamente a legitimidade que lhes é conferida pelo voto", acrescenta o juiz desembargador, avisando que "a associação não se livra" de ser acusada de estar a ter "uma atitude persecutória".
Este processo foi iniciado em 2010, quando a ASJP pediu aos ministérios e secretarias de Estado – no âmbito da discussão sobre o Orçamento do Estado para 2011 – informações sobre a utilização dos cartões de crédito de uso pessoal dos governantes, bem como sobre os documentos de "processamento e pagamento das despesas de representação". António Martins diz que, nessa altura, os juízes foram confrontados com "uma atitude de opacidade" e com "desculpas tolas".
Os juízes, perante a resistência dos governantes em fornecer a documentação, recorreram para tribunal e conseguiram que quase todos os ministérios lhes respondessem. A excepção terá sido o Ministério da Defesa, embora – de acordo com um comunicado da ASJP – só dois o tenham feito "integralmente".
Depois de terem acesso à documentação, os juízes decidiram avançar para o Ministério Público perante indícios de que "alguns membros do anterior governo – não obstante terem recebido despesas de representação por inteiro durante todo o período de exercício de funções – utilizaram cartões de crédito e telefones de uso pessoal pagos pelo Orçamento sem regulamentação e enquadramento legal ou violando o enquadramento legal". "Tínhamos a obrigação de o fazer", diz ao i António Martins.

Cavaco Silva no seu pior

Mas algum presidente foi pior que este?

Cavaco Silva em desgraça

Só Cavaco Silva
Quando um Presidente passa por uma destas vergonhas, é lamentável.

Salazar - marca registada

Muito gosta esta gente de mexer na "trampa"
Os que foram coontra o "ALLgarve" que vão dizer?

"Santa Comba Dão vai lançar a marca «Salazar» para dinamizar a economia do concelho, onde nasceu o ditador. A iniciativa já foi contestada pela União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP).

O antigo presidente do Conselho, que nasceu a 28 de abril de 1889 no Vimieiro, vai servir de base para potenciar a economia local. O objetivo do vinho «Memórias de Salazar» está relacionad com a curiosidade que desperta nos visitantes da região.

Embora este projeto não reclame qualquer ideia de saudosismo a António de Oliveira Salazar - mas apenas a abordagem de uma figura da história nacional -, a URAP já se mostrou crítica, por considerar que a iniciativa evoca lembranças do Estado Novo."  ( abola )

Desemprego, sobe, sobe, sobe

Gaspar, já está a errar muitas previsões. Para quem dizia muito mal do anterior Ministro do tempo de Sócrates, por este andar, este vai ganhar-lhe aos pontos e, rapidamente.
 
"O ministro das Finanças admitiu hoje que o agravamento do desemprego foi "significativamente superior" ao que estava previsto.

Numa audiência perante a comissão parlamentar para o acompanhamento das medidas do programa de assistência financeira da 'troika', Vítor Gaspar disse que a evolução da economia em 2011 (uma queda de 1,6 por cento do PIB) representou uma "contração da atividade económica inferior ao previsto inicialmente".

O mesmo não ocorreu com o emprego, disse o ministro. "Verificou-se um agravamento do desemprego significativamente superior ao esperado", admitiu Gaspar.

Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, a taxa de desemprego atingiu os 14% no último trimestre de 2011 - um valor já mais elevado que o inicialmente previsto pelo Governo para este ano. No mês passado, Vítor Gaspar reviu a previsão do Governo para 14,5%" (  economico)

Governo fragilizado? Nãããooooo

Governo e "gente rira" de braço dado

EDP e "associadas" ganham batalha

Mas que grande trapalhada. Mais uma.

Universidades - Propinas vão aumentar

Quem diria. Mundam os tempos, mudam as vontades.

Gandas vigaristas

Como dizia o saudoso Raulo Solnado: Gandas vigaristas!

Correio da Manhã

Esquecimento?  Não há Sócrates na primeira página

Oslo

Uma beleza de esculturas, com um especial significado.

Secretários e Estado - bons e maus

Este Governo  é um sem fundo de curiosidades.
Um Secretário de Estado para a dobrar uma avultadíssima verba que não deveria ter sido paga, prejudicando o erário público, os contribuintes e nada. Continua no poleiro para fazer outras asneiras semelhantes ou piores.
Um Secretário de Estado que pretendia defender os interesses do Estado, foi "corrido" do Governo de imediato.
Vamos lá compreender como estas "vergonhas" passam por este Governo.

Cavaco Silva - Passos Coelho - eu tambem não

...mas tenho que os aturar
 
Foto do (O Jumento)

13 março, 2012

Governo despudorado

Este Secretário de Estado que abandonou o Governo por se sentir incapaz de lutar contra os grandes beneficiários das industrias de energia e por não ter colhido o apoio do Primeiro Ministro e do Governo, deixa atrás de si um enorme rol de preocupações.
Este Governo já nem mostra vergonha de apoior publicamente e abertamente os mais favorecidos e deixar para trás os mais pobres e desfavorecidos.

Juizes, os que temos

O recente congresso do sindicato do Ministério Público, realizado num hotel de cinco estrelas de Vilamoura, no Algarve, mostra bem a degenerescência moral que atingiu esta magistratura ou, pelo menos, a sua fação hegemónica. Para realizar o sinédrio, os magistrados dirigentes sindicais não hesitaram em pedir dinheiro a várias empresas, incluindo bancos outrora indiciados de envolvimento em atividades ilícitas. Com efeito, o congresso contou com o «alto patrocínio» do Banco Espírito Santo e do Montepio, dois bancos envolvidos na célebre «Operação Furacão» - o primeiro diretamente e o segundo porque comprou um banco envolvido, o Finibanco. Além disso, o congresso teve também o «alto patrocínio» da companhia de seguros Império Bonança, bem como o patrocínio oficial da Caixa Geral de Depósitos e da Coimbra Editora e ainda o patrocínio do BPI e dos Cafés Delta, entre outros.

Os procuradores sindicalistas reuniram assim um vasto conjunto de apoios financeiros que lhes permitiram não só realizar o congresso mas sobretudo oferecer um luxuoso programa social para acompanhantes e congressistas que incluiu um cruzeiro pela costa algarvia, almoços e jantares em hotéis de cinco estrelas, passeios diversos e provas de produtos regionais e, por fim, dar as sobras dessa abastança a uma instituição privada sem fins lucrativos como é a Fundação António Aleixo. Eles não hesitaram em pedir dinheiro a entidades suspeitas de crimes económicos graves para agradar aos convidados entre os quais diretores de órgãos de informação que permanentemente violam o segredo de justiça. Como é possível pedir dinheiro para pagar um programa social principesco, manifestamente fora do alcance económico dos seus organizadores, concebido para aliciar colegas e convidados a participarem no evento?

A propósito destes patrocínios, Vital Moreira interrogava, recentemente, no seu blogue «Causa Nossa»: «Não restará nestes sindicalistas judiciais um mínimo de sentido deontológico sobre a incompatibilidade entre a sua função e o financiamento alheio dos seus eventos sindicais? Não se deram conta de que se amanhã um dos seus generosos financiadores deixar de ser investigado ou acusado de alguma infração penal que lhe seja assacada, tal pode lançar a dúvida sobre a sua isenção»?

Com que cara é que magistrados do MP vão pedir dinheiro a um banco envolvido na «Operação Furacão» e ainda suspeito de corromper políticos no caso do abate de sobreiros da Herdade da Vargem, em Benavente, e indiciado por ter feito desaparecer nas suas filiais internacionais o rasto de cerca de 30 milhões de euros, alegadamente pagos como comissões pela compra, pelo Estado português, de dois submarinos a um consórcio alemão?

Diz o artigo 373º n.oº 2 do Código Penal que comete o crime de corrupção passiva para ato lícito quem «por si, ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou não patrimonial de pessoa que perante ele tenha tido, tenha ou venha a ter qualquer pretensão dependente do exercício das suas funções públicas». Será que esta norma só não se aplica a magistrados? Será que nenhum dos patrocinadores teve no passado alguma pretensão dependente do exercício das funções dos magistrados do MP? Claro que sim. E houve até situações, no âmbito da «Operação Furacão», em que o procurador titular do processo defendeu teses mais favoráveis aos arguidos do que a do próprio juiz de instrução.

Sublinhe-se que o MP perseguiu criminalmente alguns médicos a quem acusou de terem solicitado e aceite patrocínios da indústria farmacêutica, alguns deles para poderem participar em congressos. Então os magistrados do MP podem fazer o mesmo sem quaisquer consequências?

Seja como for, os procuradores que estiveram no congresso, no mínimo, não deverão no futuro intervir em processos em que sejam partes quaisquer das empresas patrocinadoras do evento, pois tal constituirá «motivo, sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade», nos termos dos artigos 43º n.oº 1 e 4 e 54, n.oº 1 do Código de Processo Penal.

Não há dúvidas de que este congresso vai ficar na história. (Marinho Pinto  )

12 março, 2012

Cavaco de mal a pior

Para um primeiro magistardo da nação, nada mal.

...Cavaco Silva revela ressentimento, mesquinhez e espírito vingativo

""O ex-porta-voz do PS Vitalino Canas e o eurodeputado socialista Vital Moreira consideram que o Presidente da República fez nesta segunda-feira uma interpretação errada da Constituição sobre os deveres de informação do primeiro-ministro ao chefe de Estado.

Numa nota publicada no blogue "Causa Nossa", o constitucionalista Vital Moreira acusa mesmo Cavaco Silva de revelar "ressentimento, mesquinhez e espírito vingativo", enquanto Vitalino Canas, em declarações à agência Lusa, entende que o Presidente da República, ao invocar para se defender o artigo 201 da Constituição, "está agora a tentar encontrar justificações que não colhem" para o ataque "incompreensível" que fez ao ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Hoje, à margem de uma vista ao navio-escola Sagres, Cavaco Silva invocou a Constituição da República para justificar as suas críticas à "falta de lealdade institucional" de José Sócrates, designadamente no processo formal de informação e consulta sobre o PEC IV (Programa de Estabilidade e Crescimento) apresentado pelo anterior Governo em Bruxelas no ano passado.

Cavaco Silva recomendou então a leitura do artigo 201 da Constituição, onde, disse, é referido que "o primeiro-ministro tem que informar o Presidente da República de todos os assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do país".

Tanto Vital Moreira, como Vitalino Canas, referem que o artigo 201 da Constituição da República não tem o sentido que foi atribuído por Cavaco Silva e salientam que esse mesmo artigo não vincula o primeiro-ministro a uma obrigação no tempo e no modo e a uma pormenorização da informação a prestar ao Presidente da República.

"Este preceito constitucional deixa ao primeiro-ministro uma margem muito ampla de decisão sobre o modo, o tempo e o grau de pormenor desse dever de informação ao Presidente da República. Não resulta desse preceito constitucional - até porque tal seria impossível - que o primeiro-ministro seja obrigado a informar o Presidente da República sobre todas as tomadas de posição da governação", sustenta Vitalino Canas.

Para o deputado do PS, Cavaco Silva "está agora a tentar encontrar justificação para o que escreveu e que causou danos no espectro político, mas invocar o artigo 201 da Constituição não colhe".

Na mesma linha, o eurodeputado socialista Vital Moreira entende que o Presidente da República está a "tentar sair airosamente do buraco em que se meteu ao acusar Sócrates de deslealdade institucional qualificada, mas a emenda não é melhor do que o soneto".

"Primeiro, o incumprimento de um dever de informação não equivale necessariamente a uma deslealdade institucional, que pressupõe má fé e vontade de desconsiderar o Presidente; como em tudo, é preciso proporcionalidade nas acusações. Segundo, Cavaco Silva não tem o direito de passados tantos meses vir qualificar como deslealdade agravada o que na altura própria nem sequer assinalou como falta institucional, muito menos como agravo qualificado", aponta o constitucionalista da Universidade de Coimbra.

Ainda na perspectiva de Vital Moreira, "se Cavaco Silva considera tão grave a conduta de Sócrates, em termos de lhe atribuir dimensão histórica, não se compreende que na altura própria não tenha exigido uma explicação pública ao primeiro-ministro, para não falar na possibilidade de o demitir por delito de lesa-majestade".

"Cavaco Silva continua por explicar por que é que considera legítimos todos os agravos públicos com que ele próprio mimoseou Sócrates, numa atitude de 'deslealdade institucional continuada' (para não falar na frequente ingerência na esfera governativa em deliberado desafio ao Governo) e acha intolerável e merecedora de pelourinho a única falta que aponta ao antigo primeiro-ministro", aponta o eurodeputado socialista.

Vital Moreira considera depois que "não fica bem a um Presidente da República em funções fazer justiça em causa própria, para mais numa publicação oficial, em matéria de conflitos com um ex-primeiro-ministro, de que só a história pode ser bom juiz".

"O poder moderador que incumbe ao Presidente não pode dar mostras de imoderação incontida. Em vez do distanciamento e da 'majestade' que engrandecem o cargo de Presidente da República, Cavaco Silva revela ressentimento, mesquinhez e espírito vingativo. Infelizmente não é caso isolado na actuação presidencial", acrescenta o eurodeputado eleito pelo PS.""  ( diariodigital  )