21 abril, 2011

Hora da verdade

Por: José Niza

1. Em poucos segundos um terramoto destrói uma cidade. E depois são cinquenta anos para a reconstruir. Se houver dinheiro.

Com os seus dois discursos da noite das eleições presidenciais e, depois, com o que proferiu na tomada de posse, Cavaco Silva abriu caminho para o acto mais irresponsável e mais irreparável que, em democracia, foi cometido em Portugal desde o 25 de Abril.

“Tivemos presidentes extraordinários e de grande capacidade para criar entendimenos, para chamar os diferentes partidos à razão no passado. Não o temos agora. É uma pena que tenhamos este Presidente neste momento”. Quem o disse ao DN foi o Professor Catedrático Boaventura Sousa Santos, doutorado em Yale e professor na Universidade de Coimbra e noutras universidades em França, Estados Unidos e Brasil.

2. Quando tudo se encaminhava para uma solução de ajuda da União Europeia a Portugal, quando todas as instituições e todos os líderes europeus elogiavam a forma como José Sócrates e Teixeira dos Santos tinham conduzido o processo, quando todos os países da UE se comprometiam a garantir a ajuda de que Portugal desesperadamente precisava, quando o Banco Central Europeu ia passar o cheque, todos os partidos da oposição – com especialíssimas responsabilidades para o PSD – tiraram o tapete ao Governo forçando Sócrates a pedir a demissão.

As terríveis consequências deste hara-kiri parlamentar na praça pública europeia, em directo e ao vivo, foram imediatas. As instituições internacionais, que acreditavam no compromisso de Sócrates, não eram capazes de entender esta irresponsável atracção pelo abismo revelada pelos partidos da oposição. A credibilidade política que Portugal foi conquistando junto da comunidade internacional por líderes como Mário Soares, Jorge Sampaio, António Guterres e José Sócrates, esvaíu-se num instante. Os juros da dívida dispararam para valores cada vez mais impensáveis e insuportáveis. E continuam a subir. E as agências de rating ficaram ainda mais livres para – sem decência, nem complacência – fazerem o upgrade do lucro para a usura.

Tudo isto podia ter sido evitado se os partidos da oposição – e o próprio Presidente da República – tivessem pensado duas vezes e tivessem colocado os interesses do País acima das suas vinganças contra PS.

Mas cometeram um erro de cálculo fatal: em vez de acertarem no PS, quase destruíam Portugal.

“Quem não sabe ser responsável na oposição, como poderá sê-lo um dia no governo?” (António Costa).

3. O que para trás ficou escrito não são palpites, nem opiniões: são factos. Irrefutáveis. Indesmentíveis. E contra factos não há argumentos.

Uma coisa é certa: as medidas do PEC 4 que a oposição chumbou, se comparadas com as do PEC que aí vem pela mão do FMI, são como a diferença que vai de uma dose pediátrica a um tratamento de choque.

E, por exclusiva culpa da oposição, Portugal não quis comprar por cem o que vai ser obrigado a pagar por mil.

4. Portugal tem agora perante si – e num prazo muito curto – dois momentos decisivos para o seu futuro: as negociações com a União Europeia e o FMI e as eleições de 5 de Junho.

Quanto à “ajuda externa” – que é a designação diplomática para não se falar de um empréstimo com juros altos – nem está ainda quantificada, nem se sabe o grau da sua violência.

Quanto às eleições, os Portugueses – sobretudo os que se assumem “de esquerda” – têm agora a última oportunidade de assegurar a continuidade do Serviço Nacional de Saúde, da Caixa Geral de Depósitos, do ensino público, da RTP, dos despedimentos só com justa causa.

E, ou percebem isto antes das eleições, ou, depois, já será tarde.

Em 1985, se Álvaro Cunhal não tivesse aconselhado o voto em Mário Soares, quem tinha sido presidente era Freitas do Amaral. Lembram-se?

PS - sobe nas intenções de voto



Cada qual tem o que merece

Ora dizes, ora não dizes





Está já por aí um desmentido de Passos Coelho a estas afirmações de Leite Campos

20 abril, 2011

In “O Jumento”


Irão reabrir a materniade de Elvas?


Neste tempo de todas as crises, crise de dinheiro, crise de competitividade, crise de dignidade, crise de coerência, crise de valores, crise de orgulho nacional, crise institucional, apetece-me perguntar se vão reabrir a velha maternidade de Elvas. As vantagens são muitas, a cidade tem mais um serviço, útil num tempo em que se fala em "fechar" municípios, os portugueses deixam de ser espanhóis disfarçados, tudo fica mais barato e as mães não só têm de atravessar a rua para poderem parir.


Faço esta pergunta porque esta foi uma das muitas lutas emblemáticas dos últimos anos, mas poderia perguntar se vão recolher os Magalhães e vendê-los em segunda-mão em África, reabrir os velhos centros de saúde por cuja manutenção se bateram muitas manifestações populares, reabrir as escolinhas com meia-dúzia de alunos, criar SCUTS onde estas são reivindicadas por autarcas, regressar ao tempo em que não havia avaliação nas escolas e estas eram geridas por conselhos directivos "democraticamente" eleitos.


Em trinta anos de democracia só em dois pequenos períodos este país governou adoptando medidas consideradas necessárias e todos se calaram, bem, não foram todos, os irredutíveis do PCP sempre pensaram que era possível recorrer à alquimia e transformar o granito da Serra da Estrela para financiar o paraíso terrestre que sempre prometeram. Por duas vezes o FMI veio pôr ordem na casa, acordaram-nos do sonho e explicaram-nos que a realidade é um pesadelo. O mesmo vai voltar a suceder.


Se o FMI mandar fechar maternidades inúteis serão fechadas, se mandarem os trabalhadores do METRO deixar de fazerem greve dia sim, dia não estes trabalham, se exigir avaliação dos professores estes serão avaliados, se exigir a extinção de municípios estes serão extintos, se impuserem o fim das SCUT os autarcas meterão o rabo entre as pernas. O Mário Nogueira não vai organizar manifestações espontâneas para chamar nomes aos homens da troika e ainda lhes vai servir o chazinho na reunião com a CGTP, a av 24 de Julho não vai ficar atulhada de autocarros das câmaras municipais que carregaram os manifestantes que vieram a Lisboa convocados pela CGTP.


Falavam em asfixia democrática mas agora até descobriram que um governo em gestão podia negociar um acordo em que nem os limites constitucionais serão considerados, criticavam todos os orçamentos por não promoverem o crescimento mas agora aceitam as vantagens da recessão, defendiam a desbunda municipal com o argumento da proximidade das populações mas agora descobrem que há municípios a mais. Isto é, tudo o que os governos faziam estava mal, mas tudo o que a troika decidir é para engolir como se fosse uma aspirina.


A reforma da saúde ia no bom caminho mas não se podia fechar um serviço, a avaliação era necessária mas tinha muita burocracia, a reforma da segurança social foi positiva mas insuficiente, nada estava bem porque ao mau cagador até as calças empatam. Agora vêm cá quatro fulanos que ninguém conhece, reúnem com meia dúzia de poderosos do governo, das empresas e dos sindicatos e decidem o que bem entendem.


Parece que o lema de muitos dos nossos políticos é antes governar a mando do FMI e sem perguntar a vontade dos portugueses do que ser oposição construtiva. Até aqui o lema era mandar tudo abaixo, agora vai ser fazer tudo o que eles mandam.

Nobre



Nobre povo, nação valente









Percebemos que o país endoideceu de vez quando passa 15 dias seguidos a falar do dr. Nobre, Percebemos que o país endoideceu de vez quando passa 15 dias seguidos a falar do dr. Nobre, provavelmente a maior nulidade política que a democracia foi capaz de gerar.




provavelmente a maior nulidade política que a democracia foi capaz de gerar.





18 abril, 2011

PSD - programa de Governo


Passos Coelho

CRIL – obra inacabada de Cavaco Silva

Finalmente

"Vinte anos depois do início da construção da CRIL, o último troço da estrada abre hoje ao trânsito, estabelecendo um novo percurso de 3,6 quilómetros entre a Buraca (Amadora) e a Pontinha (Odivelas)."

Marcelo, avisa o PSD

O Professor critica e avisa

"Fernando Nobre [na entrevista à RTP] quis corrigir a mão. Foi isso que ele foi fazer. As declarações ao "Expresso" criaram problemas desnecessários. Criaram problemas no partido», disse.

Pinheiro de Azevedo também o dizia, e bem…

"Os finlandeses que entraram na UE uns anos depois de Portugal e que durante décadas viram a sua segurança assegurada pelos países que integravam a NATO, entre os quais estavam em Portugal dão agora mostras de uma arrogância desmedida. Recorde-se que quando foi necessário ajudar a Irlanda e a Grécia o nosso país participou, mesmo atravessando as dificuldades que todos conhecem. Além disso os juros praticados, acima dos 5%, estão longe daquilo que pode ser considerado uma ajuda, dificilmente as poupanças dos finlandeses conseguem tal rentabilidade no mercado.
 Há limites para a arrogância e o que os finlandeses estão a pedir é um boicote aos seus produtos, começando pela NOKIA; talvez assim percebam que as comunidades assentam no princípio da solidariedade, não havendo espaço para declarações ofensivas da dignidade dos estados.
  Já agora, o engraçadinho que usou as palavras de um extremista finlandês para denegrir ainda mais a imagem do país e assim obter ganhos políticos também devia ir à merda."

Passos e Nobre mentem?

"Segundo o Diário Económico, Pedro Passos Coelho declarou, hoje, que Fernando Nobre não colocou «qualquer condição» para aceitar encabeçar a lista de candidatos a deputados pelo PSD no círculo de Lisboa. Usando uma linguagem que se tornou banal (e que acaba inevitavelmente por se virar contra os seus utilizadores), alguém está a mentir. Tendo em atenção a entrevista ao Expresso do candidato a deputado pelo PSD, alguém mente. Ou mente Passos Coelho ou mente Fernando Nobre. Os próximos dias vão esclarecer esta questão. Depois, o líder do PSD disse que a atitude de Fernando Nobre significa «desapego» do poder. É evidente que é exactamente o contrário. Trata-se de uma fuga para a frente. De olhos fechados. Finalmente, Passos Coelho disse: «Se Fernando Nobre tivesse aceitado um convite do Bloco de Esquerda
ou do PS, que os teve, era uma categoria, mas como foi candidato pelo PSD é uma vergonha». Isto significa que Passos Coelho percebeu bem que
Nobre, na sua ânsia de poder e notoriedade, esteve à venda. E ofereceu o preço mais alto: a presidência do Parlamento, preço que nenhum outro partido esteve disponível para cobrir."

Fernando Nobre “Cambalhota”

"Primeiro dizia identificar-se com as ideias do Bloco de Esquerda e agora encabeça a lista por Lisboa do PSD, um partido que, ideologicamente, é o oposto do Bloco. Depois, como candidato presidencial, garantia ser um anti-político que nunca aceitaria cargos de nomeação político-partidária e agora, ao primeiro convite de um partido, aceita-o de imediato. Disse acreditar nas soluções de Passos Coelho, apesar de, como o próprio admitiu, não conhecer o programa de governo deste. Dizia, ainda, que apenas se candidatava para ser Presidente da AR e nunca ficaria como deputado, mas hoje, em entrevista na RTP, já admitiu cumprir o mandato no Parlamento.


 

Depois de todas estas tontarias e disparates, contradições e ziguezagues, resta apenas uma solução para a integridade de Nobre e a réstia de esperança do PSD ir ao pote: Nobre fazer um retiro espiritual e desaparecer por uns tempos."

17 abril, 2011

Socrates – deixou que Passos Coelho tivesse mentido

O silêncio de Sócrates perante a mentira

Passos Coelho repetiu por diversas vezes que apenas tinha recebido, na véspera da apresentação do PEC IV, um telefonema do Primeiro Ministro a avisá-lo sucintamente do que se iria passar no dia seguinte. 

Na entrevista a Judite de Sousa, Passos Coelho desmentiu-se a ele próprio e revelou a reunião em S. Bento para discutir o assunto. Ouvindo esta mentira, Sócrates conteve-se e não abdicou da discrição que deve ser dada a assuntos de Estado.

Aplaudamos, pois, o sentido de Estado de Sócrates. 

O Grande mentiroso

"Nas semanas que se seguiram ao chumbo do PEC no Parlamento, vimos e ouvimos Passos Coelho e outros responsáveis do PSD jurarem perante o país que o governo não informara este partido do conteúdo das medidas que negociara em Bruxelas. Essa era a razão porque o PSD votara contra, apesar de essas medidas terem sido entretanto aceites e elogiadas pelos parceiros europeus e pelo BCE...


 

Sabe-se hoje, que isto não passou duma grande mentira. O próprio Passos Coelho se descaiu em directo, na entrevista a Judite de Sousa. Agora é Pacheco Pereira a dar uma ajuda para se perceber como a trama foi montada."

O Jumento escreve assim


E bem…



PSD: vá lá, aceitem a minha ajuda!




Como bom português que sou e sendo um português medianamente informado deverei ser, segundo os padrões dos actuais dirigentes do PSD, um português ingénuo, idiota, mal informado e sem capacidade de raciocínio suficiente para perceber as suas manobras políticas, sinto-me na obrigação de dar o meu contributo àquele partido, até porque é um partido necessário ao funcionamento da democracia, enfim, se não for este será outro, quanto mais não seja o CDS, oportunidade que Paulo Portas há muito espreita.


Sinto-me na obrigação de retribuir ao PSD a generosidade que tem revelado nos últimos tempos, com a maioria dos seus dirigentes tão preocupados com a sobrevivência do PS que não se cansam de apelar à substituição de José Sócrates. Infelizmente os militantes daquele partido são tão idiotas quanto eu, não têm o brilhantismo intelectual como o de Manuel Maria Carrilho (só este nome "Manuel Maria" sugere alguém inteligente e cheio de feromonas irresistíveis para as beldades da praça), não sabem tanto da coisa como o eng. Neto e não estão tão zangados quanto o Narciso Miranda. Mas se os militantes do PS são uns ingratos, ainda por cima não vão arriscar a deixar de ser boys antes do tempo até porque sabem que candidatos ao estatuto no PSD deverão ser mais pelas mães.


Já que os militantes do PS são uns pobre e mal agradecidos e já que a necessidade aguça o engenho talvez os militantes do PSD ouçam com mais atenção a minha modesta sugestão: mudem o líder do PSD enquanto é tempo. Se com uma crise financeira internacional, uma recessão económica na sequência dessa crise, com todas as televisões, todos os semanários, todos os jornais diários, uma boa parte dos jornalistas, magistrados, a família Moniz, o Francisco Louçã, o Manuel Maria Carrilho, o Medina Carreira, aquele ex-juiz do TC que parece ter fugido do Júlio de Matos, o João Duque, o hiper-merceeiro do pingo Doce, a Dona Maria, o filho do Jaime Gama e mais sua Excelência e andam a açambarcar fraldas para incontinente com receio de perder as legislativas, é porque o líder do PSD é, como escreveu a Felícia Cabrita, um homem invulgar. Aliás, se eu fosse militante do PSD e visse a Felícia Cabrita dedicar um livro ao líder do partido ia logo desfiliar-me, pensava cá com os meus botões que a senhor só escreve sobre pesedofilia.


Então o PSD tem um líder que até escreveu um livro, mas que se esquece das reuniões, que teve um projecto de revisão constitucional porque alguém o escreveu, está à espera que lhe façam o programa de governo, que pediu ajuda de emergência à AMI para ter um líder da lista de candidatos a deputado por Lisboa e só arranjou um candidato a líder parlamentar, que se não fosse terem acabado com a Feira Popular diria que em matéria de sondagens é um viciado em montanha russa, que cada vez que abre a boca tem, de vir o Relvas explicar aos portugueses que ele queria dizer outra coisa mas ninguém percebeu, que em Portugal vota contra mais austeridade e nas entrevista à Reuters diz que era pouca austeridade, e estão tão preocupados com a derrota eleitoral do PS nas próximas legislativas que até suplicam para que aquele partido mude de líder a fim de evitar uma maioria absoluta da direita e ser possível uma coligação mas sem o Sócrates?


Não sei se é a influência de Fernando Nobre que já se fazia sentir no PSD mas este apelo à substituição do PS devia ser remetido para o largo do Rato num caixote de ajuda alimentar, mas em vez de um autocolante dizendo "ajuda dos USA" diria "ajuda do PSD", até poderia ser transportado usando os recursos logísticos da AMI. Aliás, antes de enviarem o caixote para o Largo do Rato até poderiam mandar o Fernando Nobre avaliar antecipadamente a realidade do PS no terreno.



Aceitem a minha ajuda desinteressada e substituam Pedro Passos Coelho, até porque isto é como a vinda do FMI, mais tarde ou mais cedo vão ter de aceitar a minha ajuda, não aceitam agora e vão acabar por a aceitar quando já não tiverem nada para negociar, porque depois de perderem as eleições nem o Cavaco vos salva, pior ainda, ou estarei muito enganado ou depois de ver derrotado o PSD e perdido o cargo de segunda figura do Estado, o eng. Fernando Nobre abandona o parlamento e vai para assessor humanitário do Palácio de Belém. O ideal seria existir o cargo de vice-presidente mas como isso não consta na constituição não restará a Fernando Nobre outra alternativa senão ir para os jardins do palácio tratar dos feridos no combate eleitoral das legilativas.

14 abril, 2011

PSD quer fazer maratona, mas com adversários coxos

Noticiava uma das rádios, que, pela voz dum tal Dr Relvas, se ficava a saber que o PSD pode fazer acordos com o PS mas, não com Sócrates, apenas com A" B" ou "C".

Sem mais comentários, só apetece dizer que o PSD só correria uma maratona se os seus adversários fossem coxos.

Como dizia o outro: e esta heim!!

FMI? Está lá?

""Hotel Tivoli? Daqui, do aeroporto, é um tiro... Então o amigo é o camone que vem mandar nisto? A gente bem precisa. Uma cambada de gatunos, sabe? E não é só estes que caíram agora. É tudo igual, querem é tacho. Tá a ver o que é? Tacho, pilim, dólares. Ainda bem que vossemecê vem cá dizer alto e pára o baile... O nome da ponte? Vasco da Gama. A gente chega ao outro lado, vira à direita, outra ponte, e estamos no hotel. Mas, como eu tava a dizer, isto precisa é de um gajo com pulso. Já tivemos um FMI, sabe? Chamava-se Salazar. Nessa altura não era esta pouca-vergonha, todos a mamar. E havia respeito... Ouvi na rádio que amanhã o amigo já está no Ministério a bombar. Se chega cedo, arrisca-se a não encontrar ninguém. É uma corja que não quer fazer nenhum. Se fosse comigo era tudo prà rua. Gente nova é qu'a gente precisa. O meu filho, por exemplo, não é por ser meu filho, mas ele andou em Relações Internacionais e eu gostava de o encaixar. A si dava-lhe um jeitaço, ele sabe inglês e tudo, passa os dias a ver filmes. A minha mais velha também precisa de emprego, tirou Psicologia, mas vou ser sincero consigo: em Junho ela tem as férias marcadas em Punta Cana, com o namorado. Se me deixar o contacto depois ela fala consigo, ai fala, fala, que sou eu que lhe pago as prestações do carro... Bom, cá estamos. Um tirinho, como lhe disse. O quê, factura? Oh diabo, esgotaram-se-me há bocadinho. "" (DN)


 

13 abril, 2011

Sondagem

Nunca ninguem nos tinha feito uma sondagem sobre eleições. Desta vez, um telefonema simples - em que partido vai votar nas próximas eleições?. Depois da resposta, outra e última pergunta: Que idade tem?

Carrilho

Longe vão estes tempos Que enorme pedra tem no sapato...