Sem dó nem piedade… ou pagam ou…
"Fisco: devedores podem ver carros apreendidos
Novo sistema electrónico tem como fim agilizar a apreensão e eventual venda de veículos penhorados a portugueses com dívidas ao Fisco "
Sem dó nem piedade… ou pagam ou…
"Fisco: devedores podem ver carros apreendidos
Novo sistema electrónico tem como fim agilizar a apreensão e eventual venda de veículos penhorados a portugueses com dívidas ao Fisco "
A dor de corno, esteve meia escondida, até um dia.
A Senhora ainda não descobriu que me nada já conta neste país?
"A confusão e a ignorância fervilham na cabeça de Ana Benavente e o resultado é este arrazoado de disparates sem nexo nem fundamento."
Á muitos "papagaios" neste país.
Curioso é que uma boa parte dos portugueses gostam desse tipo de conversa de "escárnio e maldizer"
«Eu vejo para aí um discurso político absolutamente lamentável. Todos os países enfrentam um momento de governação de grande dificuldade», afirmou José Sócrates na abertura do Congresso das Exportações, que decorre em Santa Maria da Feira."
Foi fomentado o emprego para gente que não sabia ou não queria fazer nada, indicando-lhes e inventado a profissão de professor para disciplinas que em nada contribuem para o saber e a cultura dos alunos.
Hoje, demonstrada que está a necessidade de acabar com tal situação, toda a gente tem medo do desemprego. Esquecem-se que na sua grande maioria, podem dar-se por felizes, por terem todos estes anos "emprego" dando aulas que se constatou que não serviam para nada.
Muitos desses ditos professores, tem que seguir outra vida, a mama começa a secar.
Estes militares dão vontade de rir.
Seria bom que se indicassem os números na utilização dos hospitais e serviços médicos militares.
Qual será a proporção entre os militares e os civis que utilizam as instalações hospitalares militares.
Uma vergonha esta "guerra" dos militares sobre mais umas mordomias que os senhores da guerra pretendem continuar a gozar.
Por:
José Niza
Na noite das eleições V.Ex.ª proclamou-se como o "Presidente de todos os Portugueses, sem excepção".
Não obstante ter sido professor de economia e finanças – e portanto especialista em números – permita-me a ousadia de humildemente chamar a Vossa atenção para umas contas que fiz.
Nos cadernos eleitorais estavam inscritos 9,6 milhões de Portugueses, dos quais mais de 5 milhões não quiseram votar. Dos restantes 4,5 milhões, votaram em V.Ex.ª exactamente dois milhões e duzentos e trinta mil eleitores. Isto é, apenas 23% dos quase 10 milhões. Feitas as contas – e por mais desagradável que isto possa significar para V.Ex.ª – 77 % dos Portugueses não votaram em si. 77 % !!! É muita gente.
Não quer isto dizer que o Senhor Presidente não tenha sido democraticamene eleito, aliás até com larga vantagem sobre todos os seus adversários. Mas daí a autodenominar-se o "Presidente de todos os Portugueses" vai uma grande distância: exactamente a de sete milhões e quatrocentos e nove mil compatriotas nossos que se recusaram a votar em si.
V.Ex.ª é portanto, e legitimamente, o Presidente da República Portuguesa. Mas está muito longe de ser o "Presidente de todos os Portugueses, sem excepção". É que há mais de sete milhões de excepções. E eu, convictamente, sou uma delas.
É preciso recuar até Américo Tomás para encontrar um Presidente com as características que V.Ex.ª revela e exibe. Depois de Mário Soares, de Jorge Sampaio, e até de Ramalho Eanes, é difícil imaginar que no Palácio de Belém – e por mais cinco anos – se albergue um inquilino tão inculto, tão rancoroso e tão bota de elástico.
Politicamente falando – que questões como as do BPN ou casas de praia não são por ora para aqui chamadas – o primeiro mandato de V.Ex.ª ficou conspurcado pela inapagável maquinação das inventadas "escutas" à Presidência por parte do Governo. Por Vossa iniciativa – ou com a Vossa complacência, o que vai dar no mesmo – V.Ex.ª permitiu que um seu assessor, Fernando Lima, levasse até ao jornal Público essa reles, ignóbil e bombástica inventona, a qual, aliás, foi imediatamente desmentida e desmontada pelo Diário de Notícias com provas documentais incontestáveis.
Quando um Presidente da República se envolve, ou se deixa envolver, numa operação tão suja como a que foi montada contra o Primeiro Ministro – ainda por cima em período eleitoral – está a cometer o maior crime de lesa lealdade institucional que pode ocorrer entre órgãos de soberania. E está a descer às profundezas mais profundas da ignomínia torpe e da "vil baixeza".
Durante a campanha eleitoral V.Ex.ª foi confrontado – legítima e democraticamente, como acontece em qualquer democracia digna desse nome – com factos e situações da sua vida privada que envolveram negócios, dinheiros, casas de praia, etc. Solicitado a esclarecê-los V.Ex.ª optou pelo silêncio. E, pior ainda, pelo insulto da paranóia política.
É público e notório que, por mais voltas que se dêem a essas trapalhadas, todos os caminhos vão sempre dar ao BPN, aos seus amigos do BPN, aos seus ex-ministros e secretários de Estado do BPN. E o País fica sem saber se, afinal, foi V.Ex.ª quem os chamou, ou se são eles que o perseguem.
Mas, o que é incontestável é que o gangue de malfeitores do BPN que provocou nas finanças portuguesas o maior rombo da sua história (fala-se em 5 mil milhões de euros!), é constituído por pessoas que V.Ex.ª foi buscar aos "bas-fonds" do anonimato para as levar para os seus governos, para o Conselho de Estado e, até, para a Comissão de Honra da sua candidatura. Até hoje, embora já acusados pela Justiça, V.Ex.ª ainda não teve uma única palavra de condenação desses seus amigos. Porquê? É um mistério que o País gostaria de ver desvendado.
E, já agora, uma última pergunta: se esses seus ex-governantes fizeram o que fizeram no BPN, o que não terão feito em dez anos nos governos de V.Ex.ª?
***
A tudo isto – ao longo de toda a campanha, e até nos seus lamentáveis discursos da noite das eleições – V.Ex.ª tem chamado de "campanhas sujas" e de "vil baixeza".
Uma vez que qualquer resposta minha mereceria sempre a sua suspeição, recorro às palavras do Bispo D. Januário Torgal Ferreira – numa entrevista à TSF, transcrita no Jornal de Notícias de 25 de Janeiro – sobre o comportamento de V.Ex.ª: – "Sejamos limpos. Tenhamos a língua também limpa, não só as mãos, na versão jurídica italiana, tenhamos também a consciência limpa e depois a língua limpa…" " … Eu, como cidadão, escutei o silêncio."(O Ribatejo)
Ou muito nos enganamos, ou a "tampa" que recebeu do PSD sobre o seu interesse no noivado do PP com o PSD, terá da parte deste, razão bastante para não ser considerada uma leviandade.
Sócrates não desiste. Ficou provado como o modo com que se tem aguentado depois de todos os ataques, armadilhas e emboscadas com que tem sido confrontado.
Tem demonstrado que o seu governo, quando voltar a votos tem história e muito de positivo.
A última sondagem, em momento de crise da divida soberana, veio demonstrar mais uma vez que o PS mantém a sua capacidade de convencer os portugueses que neste país, muito mais de positivo se tem feito com ele do que sem ele.
Uma campanha eleitoral, irá demonstrar as incongruências do PSD e do seu líder Passos Coelho.
Pode aceitar-se que o PS não descerá mais em futuras sondagens. Terá tendência para subir e o PSD a descer.
A partir dai, com a dispersão de votos, Portas tem pedra de arremesso a Passos Coelho
Há décadas que andam a roubar os contribuintes.
As escolas privadas são negócio paticular.
O desleixo ou os interesses vários deixaram que tal tivesse acontecido. Hoje em momento de crise, quando se pretende racionalizar os gastos do estado, as sanguessugas não só não querem dar o seu contributo, como ainda pretendem continuar a receber o que não tem direito, moral e material.
O Plano de Operações foi montado e está a ser posto em prática pelas " Escolas Privadas".
A teta da vaca está a secar. As vacas estão magras e há que apertar o cinto.
As sanguessugas do sistema de ensino privado, tudo estão a fazer +para manter os seus privilégios, benefícios e lucros com pouco trabalho e talves até de má qualidade.
Há tempo para tudo.
Uma vergonha. Melhor, uma pouca e infame vergonha
As nossas estações de televisão, pagam fortunas a artistas de telenovelas, a apresentadores pacóvios e intelectualmente limitados, para encherem os seus tempos de programação e fazerem a respectiva colheita de publicidade para lhes pagar essas fortunas.
Não lhes falta no entanto, alguns outros artistas, e são muitos, os que se propõem "trabalhar" de borla para as televisões.
Por dá cá aquela palha, levanta-se uma enorme celeuma em que os artistas são convidados, de borla a fazerem o seu papel. Infelizmente, não são poucas as vezes que fazem o habitual papel de "parvo"
Pelas eleições, como pouco havia que noticiar, para além daqueles já habituais boicotes que nunca levam a lado nenhum e sobre os quais o Zé Povinho já, desde há muitos, deixou de achar graça, surgiu em cena a peça: cartão de Cidadão, Cartão de Eleitor.
Uma parte do português pensa que o Estado é como aquele antigo empregado de mesa de café, que para alem de trazer a bica e o jornal (de borla), ainda chama o engraxador para lhe polir os sapatos.
Vai daí, não se preocupa de saber onde vai votar e como o tem que fazer se tiver o novo instrumento de identificação e ou se mudar de residência.
Claro que no dia das ditas eleições, todos reclamam e querem ser atendidos nas juntas de freguesia ao mesmo tempo.
Por outro lado, as Juntas de Freguesia, descuraram, e estas teriam a obrigação de publicitar as referidas mudanças com a antecedência devida. Para isso servem os velhinhos e ainda usados editais.
Assim, surgiram pelas televisões, os mais diversos artistas a fazerem o seu papel – encherem os ecrãs com argumentos tantas vezes descabidos e até falaciosos.
Bem disse um dos presidentes de Junta de Freguesia lá para os lados dês Castelo Branco, pois que atempadamente, porque ao que parece, não se limita a receber o soldo pelos exercício das suas funções, publicou diversas listas com as alterações produzidas nos cadernos eleitorais, em resultado da aquisição de Cartão de Cidadão pelos seus diversos fregueses.
Há artistas e artistas e televisões e jornalistas. Como tudo na vida, Bom e mau.
Um conceito limitado de Democracia, tem Cavaco Silva
Mário Soares, hoje no DN (sem link):
"'Terminado o acto eleitoral, devo felicitar o candidato, como fiz, aliás, há cinco anos, como candidato derrotado. Trata-se de um ritual democrático, que deve ser respeitado, porque em democracia, os políticos, dos diversos partidos e os independentes, não se consideram inimigos, mas tão-só adversários ocasionais.
Estranho e lamento que o candidato Cavaco Silva não o tenha feito, no passado domingo, em relação aos seus adversários. Como aliás lamento os dois discursos que proferiu no momento da vitória. Em lugar de ser generoso e magnânimo para com os vencidos, foi rancoroso. O que, além de lhe ficar mal, quanto a mim, representa um erro político grave que divide Portugal precisamente quando mais o devia unir.
A verdade é que as últimas eleições mostram que o nosso país está mais dividido do que nunca. E, além disso, desorientado. Por isso, o Presidente ora reeleito deveria ter feito um discurso positivo, voltado para o futuro, e não um discurso que divide mais os portugueses, com a agravante de que, feitas bem as contas ao volume da abstenção, a metade que votou nele está longe de ser maioritária...'"