02 janeiro, 2011
01 janeiro, 2011
28 dezembro, 2010
Futuro
27 dezembro, 2010
26 dezembro, 2010
Marcelo no seu melhor
O Senhor professor disse, durante a sua as suas opiniões do cenário político para 2011, o seguinte a seguinte maravilha sobre o Primeiro Ministro.
"Sócrates não vai embora, já o disse.
É daqueles que fila a cadela e não a larga."
Bento XVI
"O papa Bento XVI manifestou hoje "grande tristeza" pelos atentados ocorridos este Natal contra cristãos nas Filipinas e na Nigéria, fazendo várias vítimas, e após lamentar a violência contra os seguidores de Cristo, apelou à paz, contra o ódio"
Forte do Areeiro – Santo Amaro de Oeiras
Ainda há por aí muitos imóveis para alienar.
Para que serve a Escola de Electromecânica de Paço de Arcos?
Com aquela área toda e as instações não serviria a outra finaldade mais produtiva?
Agora mesmo acabou de ser construído dentro das suas instalações um enorme pavilhão.
Pergunta-se: será que não serviam as anteriores instalações já existentes'?
"O governo autorizou a venda do Forte do Areeiro, em Santo Amaro de Oeiras. O negócio será feito por ajuste directo com uma empresa imobiliária pública, a Estamo, que é controlada pela Parpública. O preço foi fixado em 1,273 milhões de euros."
D Juan Carlos I
""No hemos llegado hasta aquí para dejarnos vencer por las dificultades, para renunciar a nuestras ambiciones de construir un país cada vez mejor". Esta es una de las reflexiones del Rey en un discurso en el que rezuma el deseo de imbuir ánimo, elevar la autoestima y estimular el espíritu de unidad. "Debemos desterrar el desánimo, levantar la cabeza, aunar esfuerzos y continuar la faena, conscientes de lo que somos, de lo que ya tenemos y de lo que podemos avanzar"."
25 dezembro, 2010
Pobreza
" Dá que pensar quando o Presidente da República oferece o seu patrocínio à distribuição de sobras de restaurantes e, ao mesmo tempo, o país discute o aumento do salário mínimo para 500 euros, tolera ataques demagógicos aos "malandros do rendimento mínimo" ou confunde massificação da escola pública com facilitismo. No fundo, permanecemos no exato lugar em que estávamos quando Ruy Belo escreveu: "é tão suave ter bons sentimentos/consola tanto a alma de quem os tem/que as boas ações são inesquecíveis momentos/e é um prazer fazer bem". "
Passos Coelho - O desgraçadinho
Propomos fazer um peditório para, pelos Reis, oferecer uma prenda às filhas de Passos Coelho.
""Só há prenda para a mais nova, as outras já não são crianças. Os adultos este ano não têm presentes porque não há meios para isso", revelou o líder do PSD à margem do lançamento do livro de Luísa Castel-Branco, ‘Para Ti'.
"Não me vou endividar para estimular a economia. Cada um deve gastar aquilo que pode e eu não gosto de gastar aquilo que não posso", confidenciou, revelando ainda que o Natal deverá ser passado na casa dos sogros. "
Natal dos “pobrezinhos”
"Os pobrezinhos
tão engraçados
fazem fortunas
com mil cuidados"
Há um Pai Natal, o qual, alegre e caridosamente, anda por aí a distribuir presentes, benesses, ofertas, privilégios, oferendas, lembranças, eu sei lá.
À falta de outro nome melhor, chamemos-lhe Estado. Estado Português.
Já lá vão os tempos em que eram os ricos que davam esmolas aos pobres. Hoje não, é ao contrário. Parafraseando o Ary, o Natal dos ricos é sempre quando eles quiserem. Não podendo ser mais, são apenas 365 dias por ano. E é uma alegria quando chegam os bissextos…
Os nossos ricos pobrezinhos merecem tudo. Por exemplo, os sem-abrigo da GALP. Quando, em 2008, o petróleo chegou aos 147 dólares por barril, a gasolina custava 300 escudos (um euro e meio). Hoje, com o petróleo a 91 dólares (menos 40%) a gasolina é vendida ao mesmo preço de há dois anos. Quem se der ao trabalho de fazer uma simples regra de três simples chegará à conclusão de que a gasolina devia ser vendida, não a um euro e meio, mas a 92,5 cêntimos! Isto é, a menos 115 escudos por litro. Quando um espoliado e exaurido cidadão enche o depósito do carro, está a oferecer a mais à GALP 34,5 euros (quase 7 mil escudos)! Para a nossa querida gasolineira, aqui vão as Boas Festas e um Feliz e Santo Natal.
Outra divina dádiva do nosso (ou deles?) Banco de Portugal foi a de subir para 33% o juro dos créditos, por exemplo, em supermercados como o Pingo Doce. Quem, para o futuro, comprar fiado um frango ou um detergente neste filantrópico espaço, prepare-se para pagar esta brutalidade: 33%. Esquecendo a demagogia populista das linhas anteriores, a verdade é que os donos do Pingo Doce até tiveram um terrível ano de 2010 e merecem todo o nosso apoio, compreensão e solidariedade natalícia. Senão, reparem: as acções na bolsa subiram só 70,9 %; e, com os lucros, foi um autêntico descalabro: apenas 200 milhões de euros. Perante tão trágica hecatombe, como é que a Jerónimo Martins não havia de antecipar a distribuição de dividendos fugindo aos impostos de 2011? Que tenha um doce Natal sem um pingo de chuva. E uma feliz consoada.
O Pai Natal também não se esqueceu de fazer uma solidária visita aos "off-shores" da Madeira, por onde passaram este ano à volta de 20mil milhões de euros sem pagar às nossas finanças um único cêntimo de impostos. Patrioticamente, a EDP – e mais uma vez a GALP – foram as primeiras a recorrer à caridadezinha madeirense. Mister Off-Shore: Feliz Natal e Melhor Ano Novo. Ou, como dizia o outro: "Yes, they can"!
Mais um exemplo de infinita caridade natalícia – que aliás, e aparentemente, passou despercebido ao senhor Presidente, embora lá tenha velhos e grandes amigos – foi o facto de, pelo menos, 20 ex-administradores e ex-directores do BPN continuarem a receber os seus chorudos ordenados em vez de estarem a ver o sol aos quadradinhos. Se isto não é o Natal, onde é que está o Natal? E, já agora, onde estão também os 2 mil milhões de euros a que esses senhores ilusionistas deram descaminho?
Também neste Natal único e inesquecível os nossos partidos políticos se ofereceram a si próprios prendas de Natal nunca vistas antes. Que belo e exemplar exemplo deram aos Portugueses que, uma vez mais, vão pagar a factura: mais cartazes coloridos, mais "outdoors", mais esferográficas, mais bandeiras, mais sacos de plástico, mais balões, mais autocolantes, mais camionetas, mais calendários, mais "pins", mais febras com batatas fritas, mais tempos de antena spielberguianos, mais agências de comunicação, mais Quins Barreiros, mais cachecóis, uff!
Como um bem nunca vem só, é chegada a hora de acender as velas da árvore natalícia da PT – P, de Portugal, entenda-se – que não tendo cofres suficientemente grandes para guardar os 7 mil milhões do negócio dos telemóveis do Brasil, resolveu transformá-los em dividendos natalícios. E, tal como os supermercados do Pingo Doce, ou a Portucel, ou a Semapa, fintou os impostos. Patrioticamente. À Ronaldo.
Mas, vendo bem as coisas, a que propósito é que o Estado havia de receber prendas de Natal
"Quando ouço um ex-administrador da Fomentivest, líder de uma instituição onde ganha o ordenado do primeiro-ministro e professor universitário vir armado em parvo falar de prendas de natal como se ganhasse o ordenado mínimo desculpem-me os leitores pela linguagem, mas só me apetece mandá-lo à merda. Que faça política tudo bem, mas é demais que nos faça a todos de parvos armado em neto do Salazar, ele que gasta mais em cabeleireiro do que a maioria dos portugueses vai gastar em prendas de Natal para os filhos.
«Para Pedro Passos Coelho a crise está instalada e há que poupar, principalmente na hora de comprar presentes de Natal. O líder do Partido Social Democrata confessa que este ano se viu obrigado a fazer "uma poupança forçada" e reduziu a sua lista de presentes à filha mais nova, Júlia, de três anos, e aos sobrinhos.
As suas outras duas filhas, Catarina, de 18 anos, e Joana, de 23, assim com a filha da sua mulher Laura, Teresa, de 15, não terão nada para desembrulhar à meia-noite de dia 24 de Dezembro. "Só há prenda para a mais nova, as outras já não são crianças. Os adultos este ano não têm presentes porque não há meios para isso", revelou o líder do PSD à margem do lançamento do livro de Luísa Castel-Branco, 'Para Ti'.
"Não me vou endividar para estimular a economia. Cada um deve gastar aquilo que pode e eu não gosto de gastar aquilo que não posso", confidenciou, revelando ainda que o Natal deverá ser passado na casa dos sogros. » [CM]